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59. Órteses para membros inferiores

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30/03/2015
1
ÓRTESES PARA MEMBROS 
INFERIORES
Profa. Dra. Poliana Penasso Bezerra
Fisioterapia
Indicação Geral
• Pacientes portadores de sequelas
neurológicas e ortopédicas.
30/03/2015
2
Objetivos Gerais
• Otimizar ou normalizar o padrão da marcha
• Prevenir deformidades
• Corrigir deformidades flexíveis
• Reduzir o gasto energético
• Auxiliar o posicionamento postural
• Aumentar a base de suporte
• Melhorar o equilíbrio
• Fixar, restringir ou assistir os movimentos 
nas articulações
Classificação
• Órteses curtas (AFO)
• Órteses longas (KAFOs e HKAFOs)
• Órteses de reciprocação (RGOs)
30/03/2015
3
Articulações de Tornozelo
• Localização: sobre a borda inferior do
maléolo medial com eixo de rotação
localizado entre os dois maléolos.
RÍGIDAS:
• Órteses longas: até 10° de dorsiflexão
• Órteses curtas: em posição neutra
Articulações de Tornozelo
LIVRES:
• Indicação: pacientes que apresentam
controle motor sobre a articulação de
tornozelo.
COM ADM LIMITADA:
• Amplitude de movimento com a flexão
plantar menor que a dorsiflexão.
• Indicação: pacientes que não apresentam
controle sobre a articulação de tornozelo
unilateralmente.
30/03/2015
4
Articulações de Tornozelo
COM MOVIMENTO ASSISTIDO:
• Realizam movimento assistido de
dorsiflexão.
• Flexão plantar livre.
Órteses de pé e tornozelo 
(AFOs)
• Utilizadas para manter em posição funcional 
as articulações tibiotársicas e subtalar.
• Indicação: Sequelas neuromusculares de 
origem central ou periférica.
• Material: Termoplástico ou metal
30/03/2015
5
Características das AFOs
termoplásticas:
• Borda superior aproximadamente 3,0cm
abaixo da cabeça da fíbula
• Antepé flexível
• Alívio em áreas de saliências ósseas
• Velcros para fixação
• Tirantes antevaro / antevalgo em tira em “T”
Classificação funcional das 
AFOs termoplásticas
• Submaleolares
• Supramaleolares
• Dinâmicas
• Semi-rígidas
• Rígidas
• Articuladas
• Redutora de tônus
• Para pés adutos
• De reação ao solo
• Com estimulação elétrica 
funcional
• Metálicas
30/03/2015
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Submaleolares (SUBMO-
Sub Malleolar Orthose)
• Sob medida
• Promove estabilidade
mediolateral do retro e
médio pé
• Estabilidade de calcâneo
• ADM de tornozelo livre
• Recorte superior distal aos
maléolos medial e lateral
Indicação: pacientes hipotônicos, PC com pés
pronados
Supramaleolares (SMO –
Supra Malleolar Orthose)
• Sob medida
• Articulação do tornozelo
livre
• Recorte proximal aos
maléolos medial e lateral
• Indicação: pacientes com
instabilidade e grandes
desvios em inversão e
eversão
30/03/2015
7
Dinâmicas
• Pré-fabricadas ou sob medida
• Afunilamento posterior na região
do calcâneo passando atrás dos
maléolos
• Em termoplástico, em fibra de
carbono, Mola de Codivilla
• Indicação: lesões periféricas ou
paralisias flácidas – fraqueza da
musculatura dorsiflexora e
inversora (lesão do nervo fibular,
distrofia muscular)
Semirrígida
• Menor controle do que a rígida
• Região dos maléolos mais
envolvente para maior controle
do pé e tornozelo
• Indicações: lesões periféricas
com grandes desvios
rotacionais, lesões centrais com
espasticidade leve ou moderada
(pé equino ou equinovaro)
30/03/2015
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Rígida
• Não permitem movimentos na
articulação do tornozelo
• Devem ter flexibilidade na
região do antepé
• Tira antivaro ou em “T”
• Indicação: espasticidade
grave, deformidades
instaladas em equino ou
equinovaro
Articulada
• Movimentos controlados de flexão
plantar e dorsal
• Pacientes que não deambulam não
estão indicadas
• Articulações monocêntricas livres,
com limitação de ADM (flexão
plantar) ou com movimentos
assistidos.
• Indicação: pacientes deambuladores
com sequelas espásticas ou flácidas
que apresentem dorsiflexão passiva.
30/03/2015
9
Redutora de tônus (TRAFO-Tone
Reducing Ankle Foot Orthose)
• Apoio posterior à cabeça dos metatarsos 
• Imobilização estática do retropé
• Envolvimento dorsal no mediopé
• Indicação: pacientes com hipertonicidade
Reação ao Solo
• Rígidas no antepé
• Tornozelo em posição neutra
• Apoio na região anterior do
joelho no tendão patelar
• Indicação: pacientes com
fraqueza dos músculos sóleo e
gastrocnêmio (diplégicos com
PC: flexão de joelhos +
dorsiflexão + calcâneos valgos +
pés planos)
30/03/2015
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Metatarso aduto
• Aba medial mais alta para contenção dos
metatarsos e falanges desviados
• Substitui imobilização gessada, mantém o pé
em posição neutra
• 1° ano de vida, uso contínuo, reduzindo
gradativamente
• Indicação: pé torto congênito
Palmilha Eletrônica
• Sensor de contato no calcâneo
• Estimulador eletrônico (FES)
• Eletrodos de superfície
(localizados nos músculos
dorsiflexores)
• Indicação: paralisias flácidas
ou espasticidade muito leve.
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Metálica
• Estribo sólido
• Articulação monocêntrica de
tornozelo
• 2 hastes laterais
• Aro posterior - fixação em velcro
• Pesada e antiestética
• Indicação: pacientes obesos,
alérgicos a termoplásticos, grandes
deformidades irredutíveis
Articulações de joelho
• Localização: 2,0cm acima da interlinha
articular e no diâmetro nos 2/3 antero-
posterior.
LIVRE:
• Para genu recurvatum, valgo ou varo
30/03/2015
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Articulações de joelho
TRAVA EM ANEL:
• Argola ou anel que envolve as extremidades
das hastes metálicas acima da articulação.
Desbloqueio manual elevando o anel.
• Indicação: paralisia unilateral ou bilateral.
Articulações de joelho
TRAVA SUIÇA:
• Aro posterior que faz a união
das articulações do joelho.
• Desbloqueio manual ou
automático.
• Indicação: paralisia unilateral
ou bilateral.
30/03/2015
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Articulações de joelho
TRAVA EM GATILHO:
• Cabo de nylon que une a
articulação do joelho a
dispositivo que desbloqueia a
articulação.
• Desbloqueio manual próximo a
borda superior da órtese.
Órtese mecânica convencional (KAFO)
Tutores longos ou órteses cruropodálicas
30/03/2015
14
Órtese mecânica convencional (KAFO)
Tutores longos ou órteses cruropodálicas
CARACTERÍSTICAS:
• Em termoplástico com articulações metálicas
• Totalmente metálicas
• Articulações do joelho rígida ou articulada
• Fixações em couro ou velcro
INDICAÇÃO:
• pacientes hemiplégicos ou paraplégicos com
controle pélvico
Órtese mecânica convencional com 
cinto pélvico (HKAFO)
Tutores longos com cinto pélvico ou órteses
inguinopodálicas
30/03/2015
15
Órtese mecânica convencional com 
cinto pélvico (HKAFO)
Tutores longos com cinto pélvico ou órteses
inguinopodálicas
CARACTERÍSTICAS:
• Banda pélvica fixa as articulações de quadril
• Recorte posterior a nível sacral
• Localização da articulação do quadril
aproximadamente 2,5cm acima e 1,0cm posterior
à borda superior do grande trocânter
• Indicação: pacientes sem controle sobre as
articulações do quadril, joelho e tornozelo; mau
resultado com órteses sem cinto pélvico
Órtese mecânica convencional com 
cinto pélvico (HKAFO)
Tutores longos com cinto pélvico ou órteses
inguinopodálicas
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL LIVRE:
• Indicação: pacientes com controle pélvico parcial;
realizam marcha de 4 pontos.
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL COM TRAVA
• Mais utilizada é a trava em anel
• Indicação: pacientes que não apresentam controle pélvico.
• Utilizadas mais para ortostatismo do que para
deambulação
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Órteses longas com controle 
na fase de apoio
• Controle na fase de apoio e liberação da articulação do
joelho na fase de balanço – permite marcha mais natural
e com menor gasto energético.
• Diversos modelos com diferentes características
biomecânicas:
• Free Walk
• Full Stride
• Safely Stride
• Load Response
• GX-Knee• E-Mag Active
• E-Knee
• Rehab E-Knee
• C-Brace
Órtese Free Walk
• Trava a articulação do joelho
durante a fase de apoio e a
libera automaticamente durante
a fase de balanço.
• Pode destravar articulação do
joelho manualmente.
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C-Brace
• Sistema mecatrônico, controle
nas fases de apoio e balanço.
Órteses de Reciprocação
• Conhecidas como RGO (Reciprocation Gait
Orthosis)
• Indicadas para pacientes com lesão medular
que não apresentam controle sobre os MMII,
pelve e tronco.
• Objetivo: permitir marcha de 4 apoios com
menor gasto energético.
30/03/2015
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Órteses de Reciprocação
PRINCIPAIS TIPOS:
• PARAWALKER
• WALKABOUT
• ARGO
• LSU
• IRGO
Parawalker
• Lesão medular entre os níveis T1 e L2
• Proporcionar independência funcional:
• Facilidades para colocação e remoção
• Transferências sentado / em pé
• Possibilidade de manter-se em pé sem
apoio dos MMSS
• Marcha recíproca – faz pequena
inclinação lateral e o pé do membro
contrário se desprende do solo e com
movimento pendular se desloca para
frente.
30/03/2015
19
Parawalker
Walkabout
• Lesão medular entre T12 e L3
(paraplegia baixa)
• Composta por 2 KAFOs unidas
medialmente por uma unidade
de reciprocação (que pode ser
removida)
• Deambulação: usar muletas
canadenses, realiza inclinação
lateral para permitir
desprendimento do MI
contralateral que é projetado
para frente.
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ARGO
• ARGO (Advanced Reciprocating
Gith Ortenoses)
• Único cabo de reciprocação que
permite movimentos alternados
de flexão e extensão do quadril
com ADM limitada
• Ponto negativo: estrutura lateral
pode deformar, dificultando o
desprendimento do MI
contralateral
LSU
• LSU (Louisiana State University)
• Dois cabos de reciprocação que
permite movimentos alternados
de flexão e extensão do quadril
• Ponto negativo: não apresenta
grande rigidez em sua estrutura,
podendo deformar e dificultar o
balanço do MI contralateral
30/03/2015
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IRGO
• IRGO (Isocentric
Reciprocating Gait Orthosis)
• Articulação isocêntrica
centralizada na região
posterior do cinto pélvico, a
qual é responsável pelos
movimentos alternados de
flexão e extensão do quadril
• Grande rigidez lateral
IRGO
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Órteses Híbridas
• ReWalk
• Rex Bionics
• eLegs
• Órtese de auxílio para marcha – HONDA
• Órtese de locomoção vertical – Swivel-Walker
ReWalk
• Exoesqueleto motorizado forte,
compacto e leve
• Sensores de movimento e uma
pulseira com comandos
comunicam-se via bluetooth e
detectam e detectam pequenas
mudanças no centro de gravidade,
informando ao exoesqueleto
quando a passada precisa ser
executada.
• Uso de muletas canadenses
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Rex Bionics
• Pernas robóticas
• Joystick – possível subir e
descrer escadas, sentar e
levantar, caminhar para
frente, para trás e para os
lados com grande estabilidade.
• Mãos livres
Honda
• Órtese de auxílio para
atividades como
caminhar, agachar e
subir escadas.
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Swivel-Walker
• Órtese de locomoção vertical
• Terrenos planos e regulares
• Movimento da cintura escapular
e MMSS faz deslocamento
lateral, provocando o contato
total do prato giratório com o
solo e um desprendimento do
prato contralateral, que é
projetado anteriormente
através da barra telescópica,
permitindo locomoção vertical.
Contato
E-mail: poliana.bezerra@ufsc.br
Telefone: 37216252 (NUPEDS)

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