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Aula 6 Órteses para MMII

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Órteses para MMII
Disciplina Prótese e órtese- 2019.1
Prof. Alain Oliveira
Órteses de pé e tornozelo- AFO
 Utilizadas para manutenção das articulações tibiotársica e subtalar em posição 
funcional.
 Indicadas para sequelas neuromusculares de origem central ou periférica.
 Materiais de confecção: fibra de carbono, termoplásticos ou metálicos.
 Não é possível confeccionar uma órtese corretamente apenas com cirtometria.
 Devem ser feitos molde negativo (sobre o membro do paciente) e molde positivo 
(molde maciço a partir do molde negativo).
 Molde positivo permite ajustes com alívio de em regiões ósseas e pressão em áreas 
destinadas a apoio.
 Após o ajuste é feita uma modelagem a vácuo, principalmente e o material for 
polipropileno ou polietileno ( termoplásticos de alta temperatura).
Características das AFO termoplásticas
 Borda superior 2-3 cm abaixo da cabeça da fíbula: a fim de não limitar a flexão do 
joelho ou causar escoriações na cabeça da fíbula.
 AFO antiequinas: região do antepé deve ser flexível: permite marcha mais 
harmônica na fase do pré-balanço.
 AFO de uso noturno, para cadeirantes ou de reação ao solo: antepé rígido.
 Alívio das saliências ósseas: maléolos, inserção do tendão calcâneo, navicular , 
primeiro e quinto metatarsianos.
Classificação quanto a função
 Submaleolares
 Supramaleolares
 Dinâmicas
 Semirrígidas
 Articuladas
 Rígidas
 Redutoras de tônus
 De reação ao solo
 AFO com estimulação elétrica funcional
AFO submaleolar
 Também conhecida como subMO
 Indicada para pés neurológicos planos valgos ou hiperpronados
visando promover a estabilidade mediolateral do retro, médio e 
antepé, assegurando a estabilidade do calcâneo na posição 
vertical e a manutenção dos arcos plantares.
 Para pacientes hipotônicos e portadores de PC com pés 
pronados.
 Mantém livre a amplitude do tornozelo nos planos frontal e 
sagital.
 Melhora o equilíbrio postural e a marcha.
AFO supramaleolar
 Também chamada SMO
 Indicada para pacientes com instabilidade e desvios 
importantes em eversão, como pés neurológicos 
hiperpronados.
 Recorte das bordas superiores da órtese proximal aos 
maléolos medial e lateral aumenta a estabilidade do 
complexo pé tornozelo.
 Não controla dorsoflexão ou flexão plantar. Quando houver 
necessidade dessas correções SMO não é indicada.
AFO- UCBL (do University of Califórnia Biomechamics Lab)
 Desenvolvida em 1967 é confeccionada em termoplástico, com a 
mesma indicação das órteses subMo e SMO.
 Controla dos desvios do retropé, principalmente em deformidades em 
pés planos flexíveis.
 Possui uma borda superior abaixo dos maléolos, não aparecendo dentro 
dos calçados durante o uso.
 Menor controle sobre retro e antepé em relação a SMO. 
AFO termoplástica dinâmica
 Indicada para pacientes portadores de lesões periféricas com paralisias flácidas 
com alterações na marcha causadas por fraqueza da musculatura dorsiflexora e 
inversora . Ex lesão do nervo fibular, distrofia muscular, doença de Charcot- Marrie-
Tooth.
 “Pé-caído: contato inicial com antepé, apoio total e médio com tornozelo pronado, 
aumento da flexão do joelho e quadril durante a fase de balanço, para evitar q os 
artelhos toquem no chão. Aumento do gasto energético.
 Órtese promove uma dorsiflexão passiva e limitação da flexão plantar.
 Podem ser pré-fabricadas ou sob medida.
 As confeccionadas em fibras de carbono (walk on) permitem maior resposta 
dinâmica devido ao armazenamento de energia durante o contato inicial.
 Devem ser utilizadas dentro o calçado ( número maior). Mais largo na frente ou 
sandália. Não pode ser de salto.
AFO dinâmica
AFO termoplástica semirígida
 Indicadas para pacientes com lesões periféricas que apresentam desvios 
rotacionais na fase de apoio e para casos de lesões centrais com 
espasticidade leve ou moderada com pé em equino ou equinovaro
redutível (dorsiflexão passiva).
 Região do tornozelo mais rígida em relação a AFO dinâmica.
 Permitem passivamente alguns graus de dorsiflexão devido a pouca 
resistência do termoplástico e limitam completamente a flexão plantar, 
mantendo articulações do tornozelo e joelho em posição neutra.
 Velcro na posição proximal e região anterior do tornozelo.
 Deve ser colocada na posição sentada a fim de diminuir a ação da 
musculatura plantiflexora e facilitar o posicionamento do tornozelo em 
posição neutra.
AFO termoplástica articulada
 Compostas por eixos localizadas no nível do centro de rotação do tornozelo.
 Permitem movimentos controlados de flexão plantar e dorsal, dependendo do tipo 
de articulação.
 Indicadas para pacientes deambuladores que apresentam movimentos passivos de 
dorsiflexão em sequelas fláscidas ou espásticas.
 Contra-indicações: 
• deformidades fixas ou ausência de dorsiflexão. 
• Pacientes que não deambulam (crianças muito novas, cadeirantes ou acamados).
• Pacientes que farão uso somente noturno.
 Podem limitar a plantiflexão e permitir a dorsiflexão: equinismo.
 Articulação com dorsiflexão assistida, realizam dorsiflexão na fase do balanço: 
indicada para sequelas fláscidas.
AFO articulada
AFO termoplástica rígida
 Indicadas para pacientes com espasticidade grave e deformidades já 
instaladas em equino ou equino varo.
 Não permitem movimentos na articulação do tornozelo.
 Flexibilidade na região do antepé deve preservada para permitir uma 
marcha mais funcional.
AFO rígida
AFO para redução de tônus
 Classificadas como TRAFO ( tone-reducing AFO).
 Órteses neurofisiológicas indicadas para pacientes que apresentam 
hipertonicidade.
 Tenta utilizar o feedback negativo sensorial oferecido pela órtese para alterar ou 
reduzir o tônus muscular.
 Técnicas utilizadas: aspectos biomecânicos, atividade reflexa primitiva, pressão 
sobre tendões musculares, alongamento prolongado.
 Eficácia questionada.
AFO de reação ao solo
 Indicada para pacientes com fraqueza de gastrocnêmio e sóleo.
 Diplégicos portadores de PC com marcha em flexão do joelho, tornozelos 
em flexão dorsal, calcâneos valgos e pés planos associados (marcha 
agachada). 
 Objetivo: extensão do joelho na fase de apoio.
 Fabricadas em diferentes disigns: abertura anterior ou posterior, 
termoplásticos ou fibras de carbono, articuladas ou não. 
 Característica: rigidez na região anterior, tornozelo em posição neutra ou 
pequena flexão plantar, apoio na região anterior do joelho, ao nível do 
tendão patelar.
Órtese de reação ao solo
AFO para metatarso aduzido
 Metatarso aduzido: tratamento cirúrgico ou conservador, 
dependendo da redutibilidade do segmento comprometido.
 AFO pode ser utilizada como órteses seriadas, podendo substituir 
imobilizações gessadas a fim de manter o pé em posição neutra. 
 Possui uma aba medial mais alta para manutenção dos metatarsos 
e falanges desviados em abdução.
 Uso contínuo durante o primeiro ano.
 Após o primeiro ano, redução gradativa.
 Imprescindível o tratamento fisioterapêutico diário para alongar a 
musculatura comprometida.
AFO metálica
 Conhecida como tutor curto. Composta por:
• Estribo, geralmente fixo ao calçado: estrutura metálica em forma de U 
composta por eixo em suas extremidades.
• Articulação monocêntrica do tornozelo.
• Duas hastes laterais.
• Aro posterior com fixação em velcro.
 Indicação: pacientes que não obtiveram sucesso com órteses 
termoplásticas ou pacientes extremamente pesados com intolerância 
aos termoplásticos ou importantes deformidades instaladas.
 São pesadas e com estética pouco agradável.
 Evitar indicação.
Neuropróteses
 Dispositivos que fornecem estimulação elétrica para contração muscular e 
controle articular durante a realização da marcha.
 Afo com estimulação elétrica:
 Também chamada palmilha eletrônica.
 Estimulador elétrico funcional composto por:
 Sensor de contato: sob o calcâneo. Acionado no momento em que há perda de 
contatocom o solo (pré-balanço ou balanço), simulando o controle fisiológico 
da marcha.
 Estimulador elétrico.
 Eletrodos: nos músculos flexores.
 Os estímulos elétricos são interrompidos ao novo contato do calcâneo ao solo, 
promovendo relaxamento da musculatura estimulada.
 Indicado para lesões de nervos periféricos, principalmente.
Walk Aid
 Dispositivo eletrônico desenvolvido no Canadá com o objetivo de 
melhorar a capacidade de deambulação em pacientes com pé 
equinos por fraqueza ou paraplegia dos dorsiflexores.
 Paralisia do nervo peroneal ou fibular ou lesões do SNC (PC, 
AVE, trauma raquimedular, traumatismo cranioencefálico, 
esclerose múltipla).
 Utiliza estímulos diretos sobre o nervo fibular , resultando em 
movimentos adequados com controle sobre os desvios em 
equinovaro.
 Permite caminhadas mais rápidas é por longas distâncias com 
menor fadiga , resultando em maior mobilidade, funcionalidade 
e independência, em relação a outros dispositivos.
Walk Aid
 Composto por:
• Bateria.
• Estimulador elétrico
• Dois eletrodos.
• Sensor de inclinação
 Não necessita de cabos externos e sensores em superfície plantar.
 Ajuste individual através de um software (walk-analist), busca um padrão de 
marcha individual para cada paciente.
 Principais características:
• Fácil aplicação.
• Leve e estético, com fixação abaixo do joelho.
• Não requer mudança no tipo de calçado.
• Mínimo contato com o usuário, diminuindo desconforto e transpiração.
• Pode melhorar a circulação, reduzir a atrofia e melhorar o controle voluntário.
Walk aid
Walk aid 2
Órtese Mecânica convencional sem cinto 
pélvico- KAFO
 Também conhecidas como tutores longos ou cruropodálicas.
 Indicação: monoplegias, hemiplegias ou paraplegias com controle 
pélvico. Ausência total ou parcial de controle sobre as articulações de 
joelho e tornozelo, dificultando ou impossibilitando o ortostatismo e a 
marcha.
 Material de Confecção: termoplástico com articulações metálicas ou 
estruturas totalmente metálicas (KAFO termoplástica/KAFO metálica).
 Articulada: com articulação do joelho.
 Não articulada: sem articulação do joelho. Mais baratas, mais leves, 
pode ser usada dentro da água, impossibilidade de permanecer na 
posição sentada com os joelhos fletidos.
 Dividida em segmento proximal (quadril), medial (joelho) e distal 
(tornozelo).
Tutor longo- KAFO
Órteses longas com controle na fase de 
apoio
 Controle de apoio e liberação da articulação do joelho na fase de balanço 
permite uma marcha mais natural e com menor gasto energético.
 Existem diversos modelos com diferentes características biomecânicas:
✓ Free walk
✓ Full stride
✓ Safety stride
✓ E-mag active
✓ E-knee
✓ Rehab e-knee
✓ C-Brace
Free walk
 Fabricada pela Ottobock.
 Proporciona mais natural e segura, mais rápida e com menor gasto energético.
 Permite movimento de flexão e extensão do joelho na fase de balanço.
 Possui uma única haste lateral: boa estética, baixo peso, fácil colocação e remoção, 
permite utilização de calçados normais, porém, pode acarretar instabilidade aos 
usuários devido ao sistema unilateral.
 Indicação: sequelas neuromotoras em um único MI. Peso <120kg, força muscular 
(grau3-5) nos flexores/extensores do quadril e extensores do joelho ou joelho em 
hiperextensão, ADM passiva do tornozelo de 10 graus ou mais.
 Contra-indicação: deformidades em flexão do joelho, instabilidade ligamentar do 
joelho com valgo ou varo durante a extensão, espasticidade, instabilidade ligamentar 
em tornozelo e alterações cognitivas.
 Controle da marcha conseguido pela combinação das características biomecânicas da 
órtese e do controle muscular do paciente.
Free walk
Full stride
 Confeccionada pela Becker Orthopedic
 Composta por uma articulação mecânica do joelho com controle na 
fase de apoio.
 Indicação: doenças neuromusculares sem controle de quadríceps, 
com um mínimo de 5 graus de ADM passiva no tornozelo e no 
máximo 10 graus de contratura em flexão do joelho.
 Não é necessária força de extensores e flexores do quadril.
 Limite de peso de 100kg.
 Contraindicado para hipertonia.
Full stride
Safety Stride
 Articulação de joelho mecânica com controle na fase de apoio que 
utiliza um sistema de cabos para desbloqueio automático.
 Oferece maior estabilidade na articulação antes do contato do 
calcâneo com o solo.
 Maior estabilidade e segurança durante a marcha para pacientes que 
não alcançam a extensão completa do joelho.
 Limite de peso para 100kg.
 Contraindicado para hipertonia e significativa discrepância de MMII.
E-Mag Active
 Desenvolvida pela Ottobock
 Oferece segurança e estabilidade. 
 Indicação: paralisia ou paresia da musculatura extensora do 
joelho; força muscular graus 3-5 de extensores e flexores do 
quadril; até 15 graus e desvio em valgo ou varo; peso corpóreo até 
100kg.
 Contraindicações: espasticidade; contratura em flexão de joelho 
maior que 15 graus; força muscular com grau menor que 3 em 
flexores e extensores de quadril.
 Possui um dispositivo eletrônico lateral para bloqueio e desbloqueio 
automático do joelho e um sensor de angulação que determina 
flexão e extensão do quadril e controla a articulação do joelho.
E Mag
KAFO tradicional vs E-MAG
C-Brace
 Órtese com sistema mecatrônico que possibilita controle nas fases de 
apoio e balanço.
 Sensores entre o pé e panturrilha transmitem sinais para controlar a 
articulação do joelho e reconhecer cada fase da marcha.
 Possibilita descer rampas e escadas com passos alternados e caminhar 
em superfícies planas e irregulares com total segurança.
 Indicação: paresia ou plegia do quadríceps, impossibilidade de 
estabilizar o joelho em extensão na fase de apoio como trauma 
raquimedular abaixo de T1 e sequelas de poliomielite.
 Contra-indicações: espasticidade moderada ou grave, contraturas em 
flexão do quadril ou joelho superior a 10 graus, valgo maior que 10 graus, 
força dos flexores de quadril menor que 3, peso superior a 120 kg.
KAFO vs C-Brace
Órteses mecânicas convencionais com 
cinto pélvico- HKAFO
 Também conhecidas como tutores longos com cinto pélvico.
 Composta por uma banda pélvica fixa às articulações do quadril que se 
encontram unidas aos prolongamentos das hastes laterais das órteses.
 Deve ter um cinto pélvico com apoio sacral para evitar hiperlordose
compensatória.
 Indicação: pacientes que não apresentam controle sobre as 
articulações do quadril joelho e tornozelo, que não obtiveram sucesso 
com a órtese sem cinto pélvico.
HKAFO com componente torácico
 Indicação: pacientes com lesões altas que perderam o controle do 
tronco e não conseguem sentar sem apoio das mãos.
 HKAFO + TLSO: órtese longa com componente pélvico e torácico.
 Pouca funcionalidade e alto grau de dificuldade faz com que os 
pacientes abandone o uso em 90% dos casos.
 Pode ser usada como leito de posicionamento o leito de polipropileno: 
tem o objetivo de manter as articulações de quadril, joelho, tornozelo e 
pé em posição funcional durante o desenvolvimento de crianças com 
sequelas neurológicas. Prepara para o uso de futuras órteses para 
ortostatismo e deambulação. Reajustado conforme o crescimento.
Órteses de reciprocação- RGO
 Indicação: pacientes portadores de paraplegia, sem controle de MMII, 
pelve e tronco.
 Desenvolvidas para permitir marcha de quatro pontos com menor gasto 
energético e substituir as órteses mecânicas com cinto pélvico ou 
pelvicotorácico.
 Componentes: tornozelos rígidos, flexão dorsal com angulação de 3-6 
graus, hastes laterais rígidas.
 Importante: as RGO clássicas NÃO possuem sistemas eletrônicos. As 
órteses compostas por sistemas mecânicos e eletrônicos são chamadas 
híbridas ou exoesqueletos.
 RGO encontradas no mercado: ParaWalker, walkabout, ARGO, LSU e IRGO.
Reciprocação
Para Walker
 Indicação: pacientes portadores de traumatismoraquimedular e 
mielodisplasia com lesões entre T4 e L2.
 Objetivo de proporcionar independência funcional: facilidade para 
colocação, transferências para as posições em pé e sentada, manter-se 
em pé sem apoio dos MMSS e marcha recíproca com baixo gasto 
energético.
 Deambulação com uso de bengalas canadenses ou andadores.
 Paciente não faz força para mudar os passos. Somente com os 
movimentos de inclinação e remada, realizados por meio das bengalas, a 
órtese, por conta de sua ação biomecânica, será a responsável pela 
deambulação do paciente, marcha com baixo gasto energético.
Para walk
Walkabout
 Indicação: traumatismo raquimedular (lesão baixa), espinha bífida, esclerose 
múltipla, mielite transversa e outras formas de doenças neuromusculares 
degenerativas.
 Composta por duas KAFO unidas medialmente por uma unidade de reciprocação.
 Pode substituir órteses mecânicas convencionais longas sem cinto (KAFO 
bilaterais), órteses longas com cinto pélvico livre (HKAFO) e órteses de reciprocação
com componentes pelvicotorácicos (em alguns casos).
 Vantagens: redução do gasto energético durante a deambulação, melhora 
estética, direcionamento dos passos evitando movimentos indesejados, o próprio 
paciente pode remover a unidade de reciprocação e transformar em duas KAFO 
independentes.
 Necessário uso de bengalas canadenses para realizar as inclinações laterais e os 
movimentos de remada, permitindo uma marcha recíproca ou de quatro pontos.
Walkabout
ARGO
 Composta por KAFO, componente pélvico com articulações de 
quadril unidas por um único cabo de reciprocação, unidade 
pneumática interligando quadril e joelho e componente 
torácico.
 Apresenta em sua extremidade inferior AFO termoplásticas com 
reforços em carbono da articulação do tornozelo e uma aba 
medial longa com apoio no côndilo femural medial para evitar 
desvio em valgo do joelho.
 Não possui boa estabilidade lateral. Geralmente é necessário o 
uso de andadores.
Órteses Híbridas ou Exoesqueleto
ReWalk
 Desenvolvido em Israel por Amit Goffer um israelita tetraplégico.
 Composto por motores de corrente contínua, baterias 
recarregáveis, sensores que interagem com o sistema de controle e 
uma estrutura externa composta por articulações motorizadas nos 
quadris e joelhos que sustenta os MMII e troncos do usuário.
 Sensores avançados de movimento e uma pulseira com comandos 
específicos comunicam-se via bluetooth, detectam mudanças no 
centro de gravidade, informando ao exoesqueleto quando a 
passada precisa ser executada.
 Disponível para pacientes de 1,60-1,90m, com até 100kg.
 Permite subir degraus com passos alternados.
Órteses Híbridas ou Exoesqueleto 
RexBionics
 Desenvolvido em 2010 por engenheiros da Nova Zelândia.
 Considerado pernas robóticas.
 Exoesqueleto robótico de 38kg que permite por meio de um joystick, subir 
e descer escadas, sentar e levantar, caminhar para frente para trás e para 
os lados com grande estabilidade. 
 Todas as atividades podem ser realizadas com as mãos livres de apoios.
 Não é necessário o uso de bengalas ou similares.
Exoesqueleto 
Exoesqueleto 2

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