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1. Seguridade Social
É o conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos destinadas a assegurar os direitos à saúde, à
previdência e à assistência social (CF/88, art. 194).
Previdência social (art. 201 da Constituição Federal): Sistema pelo qual, mediante contribuição, as pessoas
vinculadas a algum tipo de atividade laborativa e seus dependentes ficam resguardadas quanto a eventos de
infortunística (morte, doença, invalidez) ou outros que a lei reputa exigirem um amparo financeiro ao indivíduo
(maternidade, aposentadoria, reclusão), mediante prestações pecuniárias (benefícios previdenciários) ou
serviços.
Assistência social (Lei 8.742/93 e arts. 203 e 204 da CF/88) É política de seguridade social não-contributiva,
que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da
sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. Segundo a Constituição, a assistência social
será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por
objetivos a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e
adolescentes carentes; a promoção da integração ao mercado de trabalho; a habilitação e reabilitação das
pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária.
Saúde (Lei 8.080/90 e arts. 196 a 200 da CF/88) É direito fundamental do ser humano e dever do Estado
mediante formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e
de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e
aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. A saúde é administrada pelo Sistema Único de
Saúde – SUS, vinculado ao Ministério da Saúde e não guarda qualquer relação com o INSS.
Unidade I: Introdução à seguridade social, princípios e legislação
Unidade I: Introdução à seguridade social, princípios e legislação 
2. Princípios específicos da seguridade social
• Solidarismo
Pelo princípio do solidarismo, o contribuinte deve verter parte de seu patrimônio para sustentar o regime
protetivo, ainda que nunca tenha a oportunidade de usufruir dos benefícios oferecidos.
•Universalidade
Todos os residentes no país farão jus aos benefícios da Seguridade Social, sem distinção. Pode-se falar em
universalidade da cobertura e em universalidade do atendimento, sendo que a universalidade da cobertura (ou
objetiva) significa que todos os riscos sociais, todas as contingências, devem ser cobertas pelo sistema, desde
que previstas em lei e a universalidade do atendimento (subjetiva) quer dizer que todos devem estar cobertos
pela proteção social. É chamada subjetiva, pois se refere ao sujeito da relação jurídica previdenciária, isto é, o
segurado ou o dependente.
•Seletividade e distributividade na prestação de benefícios e serviços.
Implica na escolha das necessidades que o sistema poderá proporcionar às pessoas, selecionando-as para
poder distribuir. A seletividade implica em que as prestações dos benefícios e serviços sejam fornecidas a quem
necessitar, desde que se enquadre nas situações que a lei definir. A distributividade informa que os recursos
captados, de acordo com a capacidade econômica dos contribuintes, são distribuídos para quem precise da
proteção previdenciária.
•Irredutibilidade do valor dos benefícios
Os benefícios não poderão ser reduzidos.
• Equidade na forma de participação no custeio
É um desdobramento do princípio da igualdade. Quer dizer que aqueles que estiverem em iguais condições
contributivas terão de contribuir da mesma forma.
•Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços à populações urbanas e rurais
A Constituição igualou os direitos das populações urbana e rural, dando fim a inaceitável distinção que havia no
passado. Vale frisar, no entanto, que a uniformidade diz respeito aos aspectos objetivos, às contingências que
serão cobertas. A equivalência tem por base o aspecto pecuniário ou do atendimento dos serviços, que não
serão iguais, necessariamente, mas equivalentes, consoante o tempo de contribuição, sexo, idade, etc.
• Caráter democrático e descentralizado da administração
Informa este princípio da gestão democrática e descentralizada que a administração dos negócios referentes à
Seguridade Social, em todos os níveis, desde a fase de planejamento orçamentário, passando pela aplicação
destes recursos, chegando até o acompanhamento dos programas, deve contar com a efetiva participação dos
empregados, empregadores, aposentados e governo
•Precedência da fonte de custeio
Está prevista no § 5° do art. 195 da Constituição, que estabelece que nenhum benefício ou serviço poderá ser
criado ou majorado ou estendido sem a respectiva fonte de custeio total.
•Diversidade da base de financiamento
Quer dizer que o financiamento da seguridade social deve ser diversificado e não dependente de um exclusivo
setor da economia.
3. Base Legislativa:
Constituição Federal ; Lei n° 8.080/90 – Lei Orgânica da Saúde; Lei n° 8.212/91 – Plano de Custeio da 
Seguridade Social ; Lei n° 8.213/91 – Plano de Benefícios da Seguridade Social; Lei n° 8.742/93 – Lei Orgânica 
da Assistência Social ; Lei Complementar n° 108, de 29/05/01 – Entidades fechadas de previdência 
complementar e Lei Complementar n° 109, de 29/05/01 – Regime de previdência complementar. 
Unidade I: Introdução à seguridade social, princípios e legislação 
Unidade II: Previdência. Fontes de custeio. Segurados.
1. Previdência social
A Previdência Social compreende: o Regime Geral de Previdência Social e os Regimes Próprios
de Previdência Social dos Servidores Públicos e dos Militares. (art. 6º do Dec. 3.048/99).
2. Fontes de custeio da previdência social
Fontes de custeio são os meios econômicos e financeiros obtidos e destinados a concessão e
manutenção das prestações da Previdência Social. São fontes de custeio as seguintes
contribuições sociais cuja criação é de competência da União: (i) dos empregadores, da
empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e
demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados a qualquer título, à pessoa física que lhe
preste serviços, mesmo sem vínculo empregatício, o faturamento ou a receita e o lucro; (ii) do
trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre
aposentadoria e pensões concedidas pelo Regime Geral da Previdência Social; (iii) sobre a
receita de concursos de prognósticos; (iv) do importador de bens ou serviços do exterior, ou de
quem a lei a ele equiparar.
Além das anteriormente citadas, poderão ser instituídas outras, com base na competência
residual prevista no § 4º do art. 195, para a manutenção ou expansão do sistema, desde que a
nova fonte de custeio seja instituída por lei complementar.
3. Segurados do RGPS
Segurado é a pessoa física que exerce, já exerceu ou não exerce atividade remunerada, efetiva ou eventual, com ou
sem vínculo empregatício, bem como o que não exerce remunerada, porém contribui para a Previdência Social.
Para adquirir a condição de Segurado, a pessoa deve estar filiada ao Regime Geral da Previdência Social e deve ser
maior de dezesseis anos, ou de quatorze anos, se aprendiz. (art. 7º, XXXIII). Não há idade máxima para a filiação,
que pode ocorrer a qualquer tempo.
Filiação é o vínculo que se estabelece entre a previdência social e as pessoas que para ela contribuem, do qual
decorrem direitos e obrigações.
Podemos dividir os Segurados em quatro grupos:
a) segurados obrigatórios comuns (empregado, empregado doméstico e o trabalhador avulso)
Empregado: É a pessoa física que presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter não eventual e
subordinada as ordens de um empregador.
Empregado doméstico: É aquele que presta serviço de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa
ou à família no âmbito residencial destas.
Trabalhador Avulso: É aquele que, sindicalizado ounão, presta serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo
empregatício, a diversas empresas, com intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou órgão gestor de
mão-de-obra.
Unidade II: Previdência. Fontes de custeio. Segurados.
b) contribuintes individuais
É a pessoa física que recolhe individualmente suas contribuições. Estão previstos no art. 12, V da Lei nº 8.212/91
dentre os quais: autônomos, eventuais e empresários.
Autônomo: é a pessoa física que exerce por conta própria atividade econômica remunerada de natureza urbana,
com fins lucrativos ou não. (alínea ‘h’ do inciso V do art. 12 da Lei nº 8.212).
Empresário: é o segurado contribuinte individual que, em empresa urbana ou rural, exerce a atividade de gestão
ou administração. Integra o rol de contribuintes individuais sendo, portanto, segurado obrigatório.
Trabalhador eventual: é a pessoa física que presta serviços de natureza urbana ou rural em caráter esporádico a
uma ou mais empresas, sem relação de emprego. (alínea ‘g’ do inciso V do art. 12 da Lei nº 8.212).
c) segurados especiais
Considera-se segurado especial o produtor, o meeiro e o arrendatário rurais, o pescador artesanal e seus
assemelhados, que exercem atividades individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem auxílio
eventual de terceiros, mas sem empregados permanentes, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros
e filhos maiores de 16 anos de idade ou a eles equiparados, desde que trabalhem comprovadamente com o grupo
familiar respectivo.
d) segurado facultativo
É a pessoa física que, não estando em nenhuma das situações que a lei considera como segurado obrigatório,
deseja contribuir para a Seguridade Social, desde que maior de 14 anos, segundo a doutrina, ou de 16 anos
(segundo Decreto nº 3.048/99). Conforme o art. 11 do Decreto nº 3.048 segurados facultativos, entre outros: a
dona de casa; o síndico de condomínio não remunerado; o estudante;
Unidade II: Previdência. Fontes de custeio. Segurados.
UNIDADE III: Contribuintes, contribuições, isenções, responsabilidade solidária e 
dependentes.
1. Contribuintes
Contribuinte é o sujeito passivo da obrigação tributária, podendo ser pessoa física ou
jurídica, sendo assim considerada a pessoa que, por determinação legal, está sujeita ao
pagamento de tributo. O sujeito passivo da obrigação principal pode assumir a condição
de contribuinte ou responsável. Será contribuinte se tiver relação pessoal e direta com a
situação que se constitua em fato gerador. Será responsável se, não sendo contribuinte,
sua obrigação decorra da lei.
2. Contribuições
Conceito de salário-de-contribuição: é o valor que serve de base de incidência das alíquotas das contribuições
previdenciárias. É a base de cálculo da contribuição previdenciária devida pelos trabalhadores.
Para o empregado e o trabalhador avulso, o salário-de-contribuição é a remuneração auferida em uma ou mais empresas,
assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título durante o mês, destinados a
retribuir trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidade, os
adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição
do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei, ou do contrato, ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de
trabalho ou sentença normativa.
Para o empregado doméstico, o salário-de-contribuição é a remuneração registrada na Carteira de Trabalho.
Para o contribuinte individual, o salário-de-contribuição corresponde à remuneração auferida em uma ou mais empresas
ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês.
Para o segurado facultativo, o salário-de-contribuição equivale ao valor por ele declarado.
Parcelas que integram o salário-de-contribuição: salário maternidade, gratificação natalina, gratificações, prêmios,
gorjetas, férias, adicionais, planos de saúde e seguro de vida não disponibilizados para a totalidade dos empregados e
dirigentes da empresa, reembolsos que não forem devidamente comprovados e diárias excedentes a 50% da
remuneração mensal do empregado.
Parcelas que não integram o salário-de-contribuição: benefícios previdenciários, indenizações e ajuda de custo.
UNIDADE III: Contribuintes, contribuições, isenções, responsabilidade solidária e 
dependentes.
•Contribuição do empregado, do doméstico e do avulso
O cálculo é feito mediante a aplicação da alíquota correspondente, de forma não-cumulativa sobre o salário-de-
contribuição. O desconto da contribuição sempre se presume feito oportuna e regularmente pela empresa, pelo
empregador doméstico, pelo sindicato e pelo OGMO. Caso seja efetuado, o desconto e o responsável não realizar o
recolhimento ao INSS, haverá o crime de apropriação indébita.
•Contribuição do contribuinte individual
O salário-de-contribuição para o contribuinte individual é a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou
pelo exercício de seu mister. No caso de serviço prestado a empresa, presume-se realizado o desconto, pois esta
retém, do valor do serviço prestado, 11% da remuneração, observado o limite máximo do salário de contribuição,
e efetua o recolhimento até o dia 20 do mês seguinte ao da competência em que foi prestado o serviço.
•Contribuição do contribuinte facultativo
O facultativo contribui com a alíquota de 20% sobre o salário de contribuição que declarar. O valor não pode ser
inferior ao do salário mínimo nem superior ao teto do salário-de-contribuição. O facultativo é responsável pelo
próprio recolhimento, que deve ocorrer até o dia 15 do mês subsequente àquele que este se refere.
•Contribuição conforme o plano simplificado de Previdência Social.
O contribuinte individual que trabalha por conta própria (autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou
equiparada e o segurado facultativo podem optar pelo Plano Simplificado de Previdência Social – Lei
Complementar nº 123/2006. Plano Simplificado de Previdência é uma forma de inclusão previdenciária com
percentual de contribuição reduzido de 20% para 11%. O valor do salário de contribuição é limitado ao salário
mínimo não podendo pagar mais que esse valor no PSPS. São benefícios oferecidos para o segurado que contribui
com 11% sobre o salário mínimo: aposentadoria por idade; auxílio-doença; salário-maternidade; pensão por
morte; auxílio-reclusão e aposentadoria por invalidez.
UNIDADE III: Contribuintes, contribuições, isenções, 
responsabilidade solidária e dependentes.
•Contribuições da empresa
20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, ao
segurado empregado e trabalhador avulso; 20% sobre o total das remunerações ou retribuições pagas ou creditadas
no decorrer do mês ao segurado contribuinte individual e 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de
prestação de serviços relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de
cooperativas de trabalho. As empresas também contribuem para o Seguro de Acidentes de Trabalho – SAT. Essa
Contribuição adicional incide nos valores pagos ao segurado empregado e ao trabalhador avulso. É destinada ao
financiamento da aposentadoria especial e dos benefícios concedidos em razão do Grau de Incidência da
Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho .
•Contribuições do empregador doméstico
A alíquota de contribuição do empregador doméstico correspnde a 12% do salário-de-contribuição do empregado
(remuneração registrada na CTPS), recolhida até o dia 15 do mês subseqüente à prestação do serviço.
•Contribuições do empregador rural e do segurado especial
A contribuição do produtor rural pessoa física e do segurado especial tem por base de cálculo o total da receita
bruta proveniente da comercialização da produção rural, sobre o qual incide a alíquota de 2%, referente às
contribuições a cargo da empresa sobre folha de pagamento; 0,1% a título de SAT e 0,2% ao SENAR.•Contribuições de terceiros
São exações criadas por lei e destinadas a entidades privadas que estão fora do sistema da Seguridade Social, mas
são arrecadadas por este sistema. A base constitucional está no art. 240 da CF. Não são contribuições sociais, nem
tributos pelo fato da receita arrecada ser repassada diretamente às respectivas entidades: SESC, SENAC, SESI, SENAI,
SENAR, SENAT, SEST, SEBRAE, que tem natureza privada embora prestem servidos considerados de natureza pública.
É, portanto, uma contribuição sui generis.
UNIDADE III: Contribuintes, contribuições, isenções, responsabilidade solidária e 
dependentes.
•Simples
O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno
Porte (SIMPLES) implica no pagamento mensal unificado dos seguintes impostos e contribuições: IRPJ (Imposto de
Renda Pessoa Jurídica), PIS/Pasep; Contribuição Social sobre Lucro; Cofins; IPI e Contribuições para a Seguridade
Social.
3. Isenções
São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social (EBAS) que
atendam às exigências estabelecidas em lei (§ 7º do art. 195 da Constituição).
4. Responsabilidade solidária (cessão de Mão-de-Obra – Lei 9.711/98)
Trata-se, aqui, do recolhimento de contribuições previdenciárias quando ocorrer a prestação de serviços, mediante
cessão de mão-de-obra ou empreitada. A empresa contratante dos serviços executados deverá reter 11% do valor
bruto da nota fiscal, fatura ou recibo e recolher a importância no CNPJ da empresa contratada. O valor retido fica
destacado em nota fiscal, fatura ou recibo da prestação de serviços, sendo compensado pelo estabelecimento da
empresa contratada, quando do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a
folha de pagamento dos segurados.
5. Dependente
É a pessoa física ligada ao segurado por laços de parentesco ou afinidade que também faz jus à determinadas
prestações da Previdência. É o beneficiário indireto.
UNIDADE III: Contribuintes, contribuições, isenções, responsabilidade solidária e 
dependentes.
Unidade IV: Prestações da previdência social. 
1. Período de carência
Carência é o período correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o
segurado tenha direito ao benefício. Benefícios com período de carência: - 12 contribuições: auxílio-doença e
aposentadoria por invalidez; - 180 contribuições: aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de
contribuição e aposentadoria especial e -10 contribuições: salário maternidade da contribuinte individual, da
facultativa e da segurada especial não contribuinte.
Independem de carência os seguintes benefícios: pensão por morte; auxílio-reclusão; salário-família; auxílio-
acidente de qualquer natureza; salário-maternidade para as seguradas empregada, empregada doméstica e
trabalhadora avulsa; auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou
causa; aposentadoria por idade ou por invalidez; auxílio-doença, auxílio-reclusão ou pensão por morte aos
segurados especiais que comprovem exercício de atividade rural no período imediatamente anterior ao
requerimento do benefício, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses correspondente à carência
o benefício requerido; reabilitação profissional e serviço social.
2. Salário-de-benefício.
É a base de cálculo para o benefício previdenciário do RGPS. Trata-se da média aritmética de certo número de
contribuições atualizadas utilizadas para o cálculo da renda mensal inicial do benefício. É o valor básico utilizado
para o cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, inclusive os regidos por normas especiais,
exceto o salário-família, o salário-maternidade, a pensão por morte e os demais benefícios de legislação especial. O
valor do salário-de-benefício não será inferior a um salário mínimo nem superior ao limite máximo de salário-de-
contribuição na data do início do benefício.
Cálculo do salário-de-benefício
Para calcular o salário-de-benefício, é mister ter em conta o salário-de-contribuição. Para tanto, o INSS utiliza as
informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) que contem os dados sobre as
remunerações dos segurados, que são cadastrados desde 1994. Integram o salário-de-contribuição os ganhos
habituais do empregado. O salário-de-contribuição é corrigido mês a mês. O índice utilizado é o INPC – índice
nacional de preços ao consumidor, calculado pelo IBGE.
Fator Previdenciário
O fator previdenciário foi instituído pela Lei nº 9.876/99. Toma por base a expectativa de sobrevida no
momento da aposentadoria, o tempo de contribuição até o momento da aposentadoria, e a idade no momento
da aposentadoria. O objetivo do fator previdenciário é estimular os segurados a retardar o pedido de
aposentadoria.
O fundamento do fator previdenciário está no art. 201 da Constituição Federal, que determina a observância
de critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
Unidade IV: Prestações da previdência social. 
3. Renda Mensal de Benefício
A expressão salário-de-benefício pode sugerir a idéia de que seja ele, salário-de-benefício, o próprio valor recebido
pelo beneficiário da Previdência Social. Na verdade salário-de-benefício é a base de cálculo da renda mensal inicial
do benefício a ser recebido, e não o próprio benefício. Renda mensal é o valor recebido pelo segurado ou
dependente. A renda mensal do benefício de prestação continuada será calculada aplicando-se sobre o salário-de-
benefício os seguintes percentuais:
- Auxílio-doença: 91% do salário-de-benefício;
- Aposentadoria por invalidez: 100% do salário-de-benefício
- Aposentadoria por idade: 70% do salário-de-benefício + 1% por grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo
de 30%;
- Aposentadoria por tempo de contribuição:
Mulher -100% do salário-de-benefício aos 30 anos de contribuição;
Homem – 100% do salário-de-benefício aos 35 anos de contribuição;
Professora – 100% do salário-de-benefício aos 25 anos de contribuição;
Professor – 100% do salário-de-benefício aos 30 anos de contribuição;
- Aposentadoria especial 100% do salário-de-benefício;
- Auxílio-acidente: 50% do salário-de-benefício.
4. Pagamento dos benefícios
Salvo quanto ao valor devido à Previdência Social e ao desconto autorizado pela Lei nº 8.213, ou derivado da
obrigação de prestar alimentos reconhecida em sentença judicial, o benefício concedido ao segurado ou
dependente não pode ser objeto de penhora, arresto ou seqüestro, sendo nulas de pleno direito sua venda ou
cessão, ou a constituição de qualquer ônus sobre ele, bem como a outorga de poderes irrevogáveis ou em causa
própria para seu recebimento.
Unidade IV: Prestações da previdência social. 
UNIDADE V: Benefícios da Previdência Social
1. Aposentadoria por invalidez
É o benefício devido ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para
o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e lhe será
paga enquanto permanecer nessa situação.
2. Aposentadoria por idade
É o benefício previdenciário pago mensalmente ao segurado que completar 65 anos de idade, se homem, 60
anos se trabalhador rural ou mulher e 55 anos para trabalhadora rural.
3. Aposentadoria especial
É devida ao segurado que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
4. Aposentadoria por tempo de contribuição
É o benefício pago aos segurados, homem e mulher, que completarem, respectivamente, 35 e 30 anos de
contribuição para o Regime Geral da Previdência Social.
5. Auxílio-doença.
É o benefício recebido pelo segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para sua atividade habitual
por mais de 15 dias consecutivos.
6.Salário Família
É o benefício pago aos trabalhadores e aposentados de baixa renda, para ajudar na manutenção dos
dependentes menores de 14 anosou inválidos de qualquer idade. É devido mensalmente na proporção do
respectivo número de dependentes. O pagamento é realizado pela empresa ao segurado em atividade; pelo
sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra ao trabalhador avulso em atividade e pelo INSS ao empregado e
trabalhador avulso em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria.
7. Salário maternidade
É o benefício devido à segurada durante 120 dias, destinado ao descanso da mulher trabalhadora, em virtude de
nascimento de seu filho.
8. Auxílio-acidente
É a indenização a que tem direito o segurado quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de
qualquer natureza, resultar seqüela definitiva que implique redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia. Algumas peculiaridades do auxílio acidente: 1) o segurado tem direito à estabilidade no
emprego em que tenha ocorrido o acidente de trabalho; 2) Pelo decreto 6.722/08 passou-se a reconhecer ao
desempregado que tenha qualidade de segurado, direito ao auxílio-acidente, desde que preenchidos os requisitos
da lei; 3) A perda da audição somente dá causa à percepção do benefício se houver nexo causal entre a atividade e
a doença; 4) o benefício é suspenso em caso de concessão ou abertura de auxílio-doença decorrente do mesmo
acidente que lhe tenha dado origem; 5) o benefício cessa no momento da aposentadoria ou morte do segurado.
9. Pensão por morte
É o benefício concedido aos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não. É vedado acumular mais de
uma pensão por morte deixada por cônjuge.
10. Auxílio-reclusão
É o benefício concedido aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão, que não receber
remuneração da empresa nem estiver em gozo de benefício previdenciário.
Unidade IV: Prestações da previdência social. 
Acidente de Trabalho
1.Conceito e natureza jurídica
Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho
dos segurados especiais, provocando lesão corporal, perturbação funcional que cause morte ou perda ou redução,
permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. Para configuração do acidente de trabalho deve haver
uma relação entre o trabalho e o infortúnio. Se a existência de uma contingência decorrente do trabalho (causa)
influir de forma negativa na capacidade de trabalho (efeito), estará configurado o acidente. A natureza jurídica da
prestação de acidente de trabalho é, sem dúvida, uma prestação previdenciária!
2. Espécies de acidente do trabalho
Ao lado do acidente-tipo, originado de um acontecimento súbito, inesperado e violento, há doenças ocupacionais,
que agem aos poucos sobre a saúde do trabalhador, podendo deflagrar morte, perda ou redução da capacidade de
trabalho. Essas doenças são divididas em profissionais e do trabalho. Doença profissional é a entidade mórbida
produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante de relação
elaborada pelo Ministério da Previdência Social (MPS). Doença do trabalho é a adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, segundo relação
elaborada pelo MPS. A doença profissional atinge de modo peculiar determinada atividade ao passo que a doença
do trabalho pode atingir qualquer pessoa, mas somente será considerada acidentária em razão das condições
especiais em que o trabalho é exercido.
Não são consideradas doenças do trabalho: a) a inerente a grupo etário (arteriosclerose, por exemplo); b) a doença
degenerativa; c) doença que não produza incapacidade laborativa; d) doença endêmica adquirida por segurado
que habitante de região em que ela se desenvolve, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do trabalho (ex: febre amarela).
Unidade IV: Prestações da previdência social. 
3. Acidente de trabalho por equiparação
São equiparados a acidente de trabalho: 1) o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa
única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para
o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação. 2) o acidente sofrido pelo
segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de: a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo
praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por
motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro
ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razão; e) desabamento, inundação,
incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior. 3) a doença proveniente de contaminação
acidental do empregado no exercício de sua atividade; 4) o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do
local e horário de trabalho: a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; c)
em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para
melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado; d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer
que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
4. Comunicação do acidente
A empresa é obrigada a comunicar o acidente até o 1º dia útil seguinte ao da sua ocorrência e, em caso de
morte, de imediato, sob pena de multa. A comunicação é feita mediante Comunicação de Acidente de trabalho
(CAT).
Na falta de comunicação pela empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a
entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública.
Unidade IV: Prestações da previdência social. 
5. Beneficiários e prestações em caso de acidente de trabalho
São beneficiários das prestações por acidente do trabalho apenas empregados, trabalhadores avulsos e segurados
especiais (CF/88, art. 7º, XXVIII e XXXIV).
São prestações decorrentes de acidente de trabalho: aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio acidente
e reabilitação profissional. Para os dependentes: pensão por morte.
O abono anual será devido ao segurado que receber durante o ano civil prestações de auxílio-doença acidentário,
auxílio-doença, aposentadoria por invalidez acidentária e pensão por morte decorrente de acidente de trabalho. É
calculado da mesma forma que a gratificação de Natal, tendo por base o valor da renda mensal do benefício de
dezembro.
Independentemente de se tratar de prestação acidentária ou comum, o valor corresponde a 91% do salário-de-
benefício.
Impende destacar, por derradeiro, que o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantido, por 12 meses,
no mínimo, a manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção do auxílio-acidente.
Unidade IV: Prestações da previdência social. 
UNIDADE VI: Seguro-Desemprego. Prescrição e decadência. Crimes contra a Previdência. 
Previdência Complementar.
1.Seguro desemprego
É um benefício que tem por finalidade promover a assistência financeira temporária do trabalhador
desempregado em virtude de ter sido dispensado sem justa causa, inclusive a indireta. Destina-se, ainda, a
auxiliar os trabalhadores na busca de emprego, promovendo ações integradas de orientação, recolocação e
qualificação profissional. O seguro-desemprego é concedido por um período variável de 03 a 05 meses, de
maneira contínua ou alternada, a cada período aquisitivo de 16 meses, da seguinte maneira:
-Entre 6 e 11 meses de vínculo empregatício comprovado – 03 parcelas;
-Entre 12 e 24 meses de vínculo empregatício comprovado – 04 parcelas;
-Mais de 24 meses de vínculo empregatício comprovado – 05 parcelas;Para ter direito ao seguro-desemprego, o trabalhador deverá comprovar possuir todos os seguintes requisitos:
a) Ter recebido salário no período de 6 meses imediatamente anteriores à data da dispensa, de pessoa jurídica
ou física a ela equiparada. O pagamento recebido não precisa ser do mesmo empregador; b) Ter sido
empregado de pessoa jurídica ou a ela equiparada ou ter exercido atividade legalmente reconhecida como
autônoma durante pelo menos 15 dos últimos 24 meses; c) Não estar em gozo de qualquer benefício
previdenciário de prestação continuada, salvo o auxílio-acidente e a pensão por morte; d) Não possuir renda
própria de qualquer natureza, suficiente à sua manutenção e de sua família; e) Não estar em gozo de auxílio-
desemprego.
O seguro desemprego deve ser requerido a partir do 7º até o 120º dia subseqüentes à data da dispensa, na
Delegacia Regional do Trabalho ou entidade autorizada pelo Ministério do Trabalho.
2. Previdência complementar
A concessão de benefício pela previdência complementar independe da concessão de
benefício pelo RGPS. A restituição das parcelas pagas ao plano de previdência privada
deve ser objeto de correção plena, por índice que recomponha a efetiva desvalorização
da moeda. O benefício do segurado pode ser reduzido, porém deve haver anuência
expressa da referida pessoa, pois o regime é contratual.
UNIDADE VI: Seguro-Desemprego. Prescrição e decadência. Crimes contra a 
Previdência. Previdência Complementar.
3. Prescrição e decadência
Prescrição é a perda da ação atribuída a um direito, e de toda a sua capacidade defensiva, em conseqüência do não-
uso delas, durante um determinado espaço de tempo.
No Direito Previdenciário, prescrição é a perda do direito de executar judicialmente o crédito previdenciário já
constituído, em virtude de não tê-lo exercido dentro do prazo definido em lei. E também é a perda do direito, por
parte do segurado/beneficiário, de exigir prestação, restituição ou diferenças devidas pela Previdência Social. O
direito de cobrar os créditos da seguridade social, conforme o entendimento do STF, exarado na Súmula Vinculante nº
8, prescreve em cinco anos após sua constituição definitiva. Ainda, segundo o atual entendimento do STF, a
constituição definitiva do crédito previdenciário ocorre quando do término do processo administrativo (após
eventuais defesas e recursos) do qual a execução fiscal torna-se possível.
Decadência é a extinção do direito pela inércia do titular, quando a eficácia desse direito estava originalmente
subordinada ao exercício dentro de determinado prazo, que se esgotou, sem o respectivo exercício. O tempo age, no
caso de decadência, como um requisito do ato.
Em Direito Previdenciário, é a extinção do direito, pelo INSS, de apurar e constituir o crédito previdenciário, em
decorrência do transcurso de um intervalo de tempo previsto em lei. É, também, a extinção do direito do
beneficiário/segurado para revisão do ato de concessão ou indeferimento do benefício.
O direito da Seguridade Social de apurar e constituir seus créditos extingue conforme o entendimento do STF, exarado
na Súmula Vinculante nº 8, em 05 (cinco) anos a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito
poderia ter sido constituído ou da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, a
constituição de crédito anteriormente efetuado.
É de 10 anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para revisão do
ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou,
quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo.
UNIDADE VI: Seguro-Desemprego. Prescrição e decadência. 
Crimes contra a Previdência. Previdência Complementar.
4. Crimes contra a Previdência Social
Apropriação indébita previdenciária
Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes; deixar de
recolher contribuição ou outra importância destinada à previdência social que tenha sido
descontada de pagamento efetuado a segurados; deixar de recolher contribuição ou outra
importância destinada à previdência social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a
segurados ou deixar de pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já
tiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social.
Falsificação de documento público:
Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro.
Inserção de dados falsos em sistema de informação
A conduta consiste em inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos,
alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da
Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar
dano.
UNIDADE VI: Seguro-Desemprego. Prescrição e decadência. 
Crimes contra a Previdência. Previdência Complementar.
Modificação ou alteração não-autorizada de sistema de informação
Consiste em modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de
informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente.
Estelionato
Consiste em obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio
fraudulento.
Sonegação de contribuição previdenciária
Consiste em suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária, omitindo
informações que deveriam constar da folha de pagamento, deixando de mencionar nos
títulos da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou omitir
receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos
geradores de contribuições sociais previdenciárias.
UNIDADE VI: Seguro-Desemprego. Prescrição e decadência. Crimes contra a 
Previdência. Previdência Complementar.

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