Anatomia do Tronco Encefálico MOD2|P3

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Ayall� Thamar�| Medicin�
Anatomi�| MOD2| P3
O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se
ventralmente ao cerebelo.
- Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em
núcleos e fibras nervosas, que se agrupam em feixes denominados de
tractos, fascículos ou lemniscos.
- muito dos núcleos do tronco encefálico recebem ou emitem fibras
nervosas que entram na constituição dos nervos cranianos ( 10 pares
fazem conexão com o tronco encefálico)
Função: controle cardiovascular- respiratório
Divisã� : o bulbo situado caudalmente; o mesencéfalo encontra-se situado
cranialmente e a ponte entre ambos.
Bulb� Raquíde�( medul� oblong�)
- tem a forma de um tronco de cone;
- limite superior: no sulco bulbo-pontino, que corresponde a margem inferior
da ponte.
- limite inferior: a nível do forame magno do osso occipital, em um plano
horizontal que passa imediatamente do filamento radicular mais cranial do
primeiro nervo cervical.
- os sulcos delimitam as áreas anterior, lateral e posterior do bulbo;
- emerge os pares IX, X, XI, XII de nervos cranianos
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Estrutura�
- fissur� median� anterior: termina cranialmente em uma denominação denominada
forame cego;
- pirâmid�: fica ao lado da
fissura mediana anterior; é
constituída por um feixe compacto
de fibras nervosas descendentes
que ligam as áreas motoras do
cérebro aos neurônios motores da
medula;
- decussaçã� da� pirâmide�: fibras
da pirâmide cruzam obliquamente
o plano mediano em feixes
interdigitados que obliteram a
fissura mediana anterior.
- sulc� latera� anterior: emergem
os filamentos radiculares do nervo
hipoglosso ( XII par de NC);
- sulc� latera� p�terior: emergem
os filamentos radiculares que se
unem para formar os nervos
glossofaríngeo (VIII par de NC) e o
nervo vago (X par de NC), além da
raiz craniana do nervo acessório (XI
par de NC) que se une com a raiz
espinal, proveniente da medula;
- oliv�: localizada entre os
sulcos lateral anterior e posterior; é
uma eminência oval formada por
substância cinzenta;
- porçã� fechad� d� bulb�: é a metade caudal do bulbo que é percorrida por um
estreito canal, continuação direta do canal da medula (se abre para formar o
IV ventrículo);
- porçã� abert� d� bulb�: metade rostral do bulbo que forma em parte o assoalho
do IV ventrículo);
- sulc� median� p�terior;
- áre� p�terior d� bulb�: está localizado entre o sulco mediano posterior; é a
continuação do funículo posterior da medula, que está dividido em fascículo
grácil e fascículo cuneiforme;
- tubércul� gráci�: constituído de fibras nervosas ascendentes da medula que
termina cranialmente em núcleo grácil ( determinam a eminência/ tubérculo);
- tubércul� cuneiform�: constituído de fibras nervosas ascendentes da medula que
termina cranialmente em núcleo cuneiforme ( determinam a eminência/
tubérculo)
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- pedúncul� cerebelar inferior: é formado por um feixe de fibras que forma as bordas
laterais da metade caudal do IV ventrículo;
Pont�
É a parte entre o bulbo e o mesencéfalo.
- está situada ventralmente ao cerebelo e repousa sobre a parte basilar do osso
occipital e o dorso da sela túrcica do osso esfenóide;
- a base está situada ventralmente, apresentando estriação transversal,
compostas por fibras;
- a parte ventral da ponte é separada do bulbo pelo sulco bulbo-pontino;
- emergem os pares V, VI, VII e VIII de nervos cranianos
Estrutura�
- pedúncul� cerebelar médi�: convergência das fibras presentes na base da ponte
que se unem para formá-lo.
- ra� aparent� d� V par d� NC: estabelece o limite entre a ponte e o pedúnculo
cerebelar médio; emergência de duas raízes ( sensitiva e motora)
- ra� aparente� d� nerv� cranian� abducent� (VI par), facia� (VII par) � � vestibulococlear
(VIII par): as raízes emergem do sulco bulbo-pontino.
● o VI par emerge entre a ponte e pirâmide do bulbo;
● o VII par emerge medialmente ao VIII par ( entre os dois emerge o nervo
intermédio);
● o VIII emerge lateralmente próximo ao lóbulo flóculo do cerebelo;
A presença de tantas raízes de nervos cranianos em uma área relativamente
pequena, explica a riqueza de sintomas observados nos casos de tumores que
acometem esta área, levando à compressão das raízes e causando a chamada
síndrome do ângulo ponto-cerebelar.
➔ IV ventrícul�
Está situado entre o bulbo e a ponte ventralmente e o cerebelo , dorsalmente.
Continua caudalmente com o canal central do bulbo e cranialmente com o
aqueduto cerebral.
- a cavidade do IV se prolonga de cada lado para formar os recessos
laterais ( situados na superfície dorsal do pedúnculo cerebelar inferior);
- abertura mediana do IV ventrículo: situado no meio da metade caudal
do tecto do ventrículo ( por meio destas cavidades o LCR passa para o
espaço subaracnóideo);
O assoalho do IV ventrículo é formado pela parte da dorsal da ponte e a porção
aberta do bulbo.
- limita-se ínfero-lateralmente pelos pedúnculos cerebelares inferiores e pelos
tubérculos dos núcleos grácil e cuneiforme;
- limita-se súpero-lateralmente pelos pedúnculos cerebelares superiores;
Estrutura�
- sulc� median�: percorre toda extensão do IV ventrículo;
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- sulc� limitant�: separa os núcleos motores , derivados da lâmina basal e situados
medialmente , dos núcleos sensitivos, VI, derivados da lâmina alar;
- fóve� superior � fóve� inferior: formada pelo alargamento do sulco limitante,
constituindo tais depressões, situadas ,respectivamentes , nas metades cranial
e caudal da fossa rombóide;
- colícul� facia�: formado por fibras do nervo facial;
- trígon� d� nerv� hipogl�s�: corresponde ao núcleo do nervo hipoglosso; está
situado na parte cranial da eminência medial de cada lado.
- trígon� d� nerv� vag�: corresponde ao núcleo dorsal do vago; está lateralmente
ao trígono do nervo hipoglosso e caudalmente à fóvea inferior.
- áre� vestibular: corresponde aos núcleos vestibulares do nervo vestibulococlear;
- estrias medulares do IV ventrículo
- locu�-ceruleu�: sua função se relaciona com o mecanismo do sono.
A Metade cranial do tecto do IV ventrículo é constituída pelo véu medular superior
(fina lâmina de substância branca), que se estende entre os dois pedúnculos
cerebelares superiores.
Estrutura�
- nódul� d� cerebel�:
- vé� medular inferior: formação bilateral constituída por uma fina lâmina branca
presa as bordas laterais o nódulo do cerebelo;
- tel� corióid� d� IV ventrícul�: une as duas formações anteriores da metade caudal
do assoalho do IV ventrículo;
- pl�� corióid� d� IV ventrícul�: emissão de projeções irregulares da tela coróide,
muito vascularizadas, que invaginam na cavidade ventricular para então
formar esse plexo.
● Os plexos coróides produzem o LCR , que se acumula na cavidade
ventricular passando para o espaço subaracnóideo por meio das
aberturas laterais e medianas do IV ventrículo.
Mesencéfal�
Interpõe-se entre a ponte e o cérebro.
- É separado por um plano que liga os corpos mamilares.( funciona na
manutenção da memória recente e da memória espacial ligada à localização
de objetos e eventos.)
- emergem os pares III e IV de nervos cranianos
Estrutura�
- aquedut� cerebra�: estreito canal que atravessa ao longo do mesencéfalo unindo
o III ventrículo ao IV;
- tect� d� mesencéfal�: parte do mesencéfalo situada dorsalmente ao aqueduto
cerebral;
- pedúncul� cerebelare�: tegmento ( parte dorsal, predominantemente celular) e a
base do pedúnculo ( parte ventral, formada por fibras longitudinais);
- su�tânci� negr�: formada por neurônios que contêm melanina;
- sulc� latera� d� mesencéfal�;
- sulc� media� d� pedúncul� cerebra�;
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- ra� d� III ( oculomotor) par d� NC: emerge do sulco medial do pedúnculo cerebral;
➔ tect� d� mesencéfal�
- colícul� superiore� � inferiore�: estão separados por dois sulcos
perpendiculares;
- corp� pinea�: pertence ao diencéfalo;
- ra� d� IV ( troclear) par d� NC: emerge caudalmente do colículo inferior;
➔ pedúncul�� cerebrai�
Os pedúnculos cerebraisaparecem como dois grandes feixes de fibras que
surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para penetrar no
cérebro.
- f�s� interpeduncular: possui pequenos orifícios para passagem de vasos
(denomina-se substância perfurada posterior);
- sulc� media� d� pedúncul�: emerge de cada lado no III par de NC.
Sinal de Babinski: reflexo cutâneo plantar em extensão no adulto é indicativo de lesão
neurológica.