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1A língua portuguesa, bem como sabemos, é língua oficial no Brasil. Isso não quer dizer, no entanto, que ela seja homogênea. Pelo contrário, há várias formas assumidas pelos brasileiros como língua portuguesa. Leia o texto, excerto de uma música tradicional do Sul do Brasil, e analise as sentenças a seguir: Bombachudo, Tradicionalismo Gaúcho Bombachudo vá chegando é dia de marcação Solte o pingo lá no pasto vê se chegue pro galpão Aqui tem cachaça buena tem churrasco e chimarrão Boa prosa e cordeona e violão I- Podemos dizer que a música apresenta uma variedade do Sul do Brasil como reflexo da cultura e história de uma comunidade de fala. II- Na música, podemos encontrar a representação de língua nacional brasileira na forma legitimada como padrão. III- A partir da música "Bombachudo", podemos analisar aspectos da variação diatópica, relacionada com as diferenças linguísticas por região. IV- Diferentemente da língua, o dialeto não é constituído por uma gramática, apenas por um léxico, logo, a música precisa ser escrita em língua portuguesa. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE: https://www.letras.com.br/grupo-rodeio/bombachudo. Acesso em: 13 jan. 2020.
A
Somente a sentença I está correta.
B
As sentenças I e III estão corretas.
C
As sentenças II e III estão corretas.
D
As sentenças I, III e IV estão corretas.
2A diversidade linguística é motivada por inúmeros fatores externos, que são: gênero/sexo, idade, escolaridade, contexto de interação social, dentre outros. Nesse sentido, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Os fatores externos à língua dizem respeito à organização sociocultural da comunidade de fala. ( ) Estudos sociolinguísticos mostram que o fator gênero/sexo é o único que não pode influenciar na variedade usada pelo falante. ( ) Os efeitos da escolarização nas variáveis linguísticas serão aqueles que procuram preservar as formas de prestígio e a padronização da língua. ( ) O fator que influencia na escolha da variedade adequada para cada situação de fala é o contexto social de interação. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - V - F - V.
B
F - V - V - F.
C
V - F - V - V.
D
F - F - F - F.
3
Quando estudamos a língua oral, podemos observar suas particularidades com relação à língua escrita. No que tange ao nível da variação linguística fonético-fonológica, muitas são as mudanças que podem ocorrer. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) No nível de variação fonético-fonológica, pode ocorrer variação do L nos encontros consonantais, isto é, o som de L pode ser pronunciado como um R (exemplo: flauta - frauta).
(    ) No nível de variação morfofonológica, pode ocorrer o apagamento do som do R em final de palavra (exemplo: mulher - mulhé).
(    ) No nível de variação fonético-fonológica, analisa-se o fato de uma comunidade falar boniteza enquanto outra fala beleza, duas pronúncias para um só termo.
Assinale alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - V - F.
B
F - V - F.
C
F - F - V.
D
V - F - V.
4Bagno (2007) faz uma distinção dos traços usados pelos falantes do português brasileiro, que representam uma série de regras variáveis da língua. São eles: os traços graduais e os traços descontínuos. Com base no exposto, analise as sentenças a seguir: I- Os traços descontínuos são frequentemente alvos de preconceito, por serem estigmatizados. II- Os traços descontínuos são característicos de classes sociais altas, que são escolarizadas e geralmente pertencem a zonas urbanas. III- Os traços graduais estão presentes na fala de todos os brasileiros, mesmo de origem social, regional distintas. Assinale a alternativa CORRETA: FONTE: BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola, 2007.
A
Somente a sentença II está correta.
B
As sentenças I e III estão corretas.
C
As sentenças I e II estão corretas.
D
Somente a sentença I está correta.
5Sempre que, em uma sociedade, as pessoas utilizarem uma variedade em comum, dizemos que esta é uma comunidade linguística. Com relação à ideia de comunidade linguística ou de comunidade de fala, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) A comunidade de fala é o grupo de pessoas que utilizam o mesmo conjunto de regras de uma língua. ( ) A comunidade de fala não precisa necessariamente falar a mesma língua. ( ) Os indivíduos de uma comunidade de fala NÃO utilizam todas as variantes em comum. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - V - V.
B
V - F - V.
C
F - V - F.
D
V - F - F.
6A sociolinguística é uma das áreas de conhecimento da linguística cuja responsabilidade está ligada aos estudos da linguagem sob uma abordagem social. Leia o excerto da entrevista de Pasquale Cipro Neto à Veja: "Veja: Em que lugar do Brasil se fala melhor português? P: Certa vez fui ao Maranhão porque me disseram que lá se falava um português menos contaminado. Pura lenda. Acho que, no cômputo geral, o carioca é o que se expressa melhor sob a ótica da norma culta. Ele não come o "s" quando usa o plural, utiliza os pronomes com mais propriedade, não erra tanto nas concordâncias e tem uma linguagem mais criativa. Veja: E onde se fala o pior? P: São Paulo que fala "dois pastel" e "acabou as ficha" é um horror. Não acredito que o fato de ser uma cidade com grande número de imigrantes seja uma explicação suficiente para esse português esquisito dos paulistanos. Na verdade, é inexplicável". Realizando uma crítica sob o olhar da sociolinguística à entrevista publicada na Veja, assinale a alternativa CORRETA: FONTE: BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. Edições Loyola: São Paulo, 1999, p. 65.
A
A afirmação sobre o "grande número de imigrantes" em São Paulo explica, de acordo com o entrevistado, a ampla variação linguística como um fenômeno constitutivo da língua.
B
O plural em "dois pastel" e "acabou as ficha" é marcado apenas no núcleo do sujeito, caracterizando a fala típica de São Paulo quando incorreta.
C
A afirmação de que "o carioca é o que se expressa melhor" é inadequada porque toda variedade linguística, que parte de um processo histórico e social próprio, atende às necessidades da comunidade que a emprega.
D
A afirmação de que no Maranhão "se falava um português menos contaminado" é adequada, tendo em vista que a região serviu de cenário literário brasileiro, como berço de Gonçalves Dias, Ferreira Gullar e Aluíso Azevedo.
7(ENADE, 2017) Texto 1 O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado. - Aí, Gaúcho! - Fala, Gaúcho! Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua, só com pequenas variações? - Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato. - E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português. O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara. Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera. - O pai atravessou a sinaleira e pechou. - O que? - O pai. Atravessou a sinaleira e pechou. A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo. - O que foi que ele disse, tia? - quis saber o gordo Jorge. - Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou. - E o que é isso? - Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu. - Nós vinha... - Nós vínhamos. - Nós vínhamos de auto, o pai nãoviu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto. A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito. "Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada. - Aí, Pechada! - Fala, Pechada! FONTE: VERÍSSIMO, L. Pechada. Revista Nova Escola, maio 2014. Disponível em: https://novaescola.org.br. Acesso em: 9 jul. 2017. Texto 2 Todos sabem que existe um grande número de variedades linguísticas, mas, ao mesmo tempo em que se reconhece a variação linguística como um fato, observa-se que a nossa sociedade tem uma longa tradição em considerar a variação em uma escala valorativa, às vezes até moral, que leva a tachar os usos característicos de cada variedade como certo ou errado, aceitáveis ou inaceitáveis, pitorescos, cômicos etc. FONTE: TRAVAGLIA, L. C. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez, 2009. Considerando a imagem apresentada, os sentidos estabelecidos pelo texto 1 e a reflexão provocada pelo texto 2, conclui-se que a professora:
A
Identifica o fenômeno de variação diafásica em nível lexical, ao compreender o contexto de uso dos vocábulos "sinaleira" e "auto".
B
Evita, ao abordar as variedades linguísticas do português brasileiro, que o estudante Rodrigo sofra preconceito linguístico.
C
Ignora a possibilidade de discutir o tema do preconceito linguístico com relação ao uso de variações linguísticas diatópicas.
D
Identifica "pechada" como um caso de estrangeirismo na fala de seu aluno, incorporado à língua portuguesa como empréstimo aceitável da língua espanhola.
8A sociolinguística tem por objeto de estudo os padrões de comportamento linguístico observáveis dentro de uma comunidade de fala e os formaliza analiticamente através de um sistema heterogêneo, constituído por unidades e regras variáveis. A sociolinguística variacionista é um ramo da sociolinguística dedicado ao estudo da variação. Com relação à sociolinguística variacionista, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Encontrar no uso social da linguagem as explicações para as variedades inerentes aos sistemas linguísticos não compete à sociolinguística variacionista. ( ) William Labov foi o precursor na sociolinguística variacionista. ( ) A sociolinguística variacionista trabalha a partir de apenas dois conceitos, que são a mudança e a pesquisa. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - F - V.
B
F - V - F.
C
F - F - V.
D
V - V - F.
9A sociolinguística é o estudo descritivo do efeito de qualquer e todos os aspectos da sociedade, incluindo as normas culturais, expectativas e contexto, na maneira como a linguagem é usada, e os efeitos do uso da linguagem na sociedade. A sociolinguística tem uma maneira particular de debater o uso do termo dialeto. Com base no exposto, assinale a alternativa CORRETA que apresenta o conceito de dialeto:
A
São línguas menos importantes se comparadas às línguas oficiais.
B
São línguas que não atingiram a autonomia na imaginação popular.
C
São línguas secundárias procedentes da mistura de muitas outras línguas.
D
São línguas menores, mais simples e que não respeitam as normas gramaticais.
10O dialeto, no estudo das variedades linguísticas, é uma variedade de dada comunidade. Com relação ao dialeto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) Para a sociolinguística, somente as variações regionais são dialetos. ( ) Os estudiosos da sociolinguística consideram o dialeto uma língua de menor prestígio. ( ) Para a sociolinguística, a língua ou dialeto não têm distinção de grau de importância. ( ) Os dialetos são idênticos às línguas do ponto de vista sociolinguístico, mas não têm tudo que as línguas têm. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
F - F - V - F.
B
F - V - V - V.
C
F - F - F - V.
D
V - V - F - F.
11(ENADE, 2008) Com relação aos estigmas linguísticos, vários estudiosos contemporâneos julgam que a forma como olhamos o "erro" traz implicações para o ensino de língua. A esse respeito, leia a seguinte passagem, adaptada da fala de uma alfabetizadora de adultos, da zona rural, publicada no texto Lé com Lé, Cré com Cré, da obra O Professor Escreve sua História, de Maria Cristina de Campos. "Apresentei-lhes a família do ti. Ta, te, ti, to, tu. De posse desses fragmentos, pedi-lhes que formassem palavras, combinando-os de forma a encontrar nomes de pessoas ou objetos com significação conhecida. Lá vieram Totó, Tito, tatu e, claro, em meio à grande alegria de pela primeira vez escrever algo, uma das mulheres me exibiu triunfante a palavra teto. Emocionei-me e aplaudi sua conquista e convidei-a a ler para todos. Sem nenhum constrangimento, vitoriosa, anunciou em alto e bom som: "teto é aquela doença ruim que dá quando a gente tem um machucado e não cuida direito". O fenômeno sociolinguístico constituído pela passagem da proparoxítona "tétano" para a paroxítona "teto", na variedade apresentada, é observado também no emprego de:
A
"paia" em lugar de palha, e "fio" em lugar de filho.
B
"mortandela" em lugar de mortadela, e "cunzinha" em vez de cozinha.
C
vende" em lugar de vender, e "cantá" em vez de cantar.
D
"figo" em lugar de fígado, e "arvre" em vez de árvore.
12Dentro dos estudos da linguagem, sabemos que há inúmeros conceitos a serem discutidos, cada um com suas especificidades. As variedades linguísticas podem ser classificadas dentro de socioletos, etnoletos, cronoletos e idioletos. Sobre estes conceitos, associe os itens, utilizando o código a seguir: I- Socioleto. II- Etnoleto. III- Cronoleto. IV- Idioleto. ( ) É a linguagem utilizada por um determinado grupo etário. ( ) É cada uma das variedades de uma língua usada pelos grupos de indivíduos que, tendo características em comum (a profissão, a geração etc.), usam termos técnicos ou gírias que os diferenciam dos demais falantes de sua comunidade. ( ) É o sistema linguístico de uma pessoa num determinado período de sua vida. Este reflete suas características pessoais, os estímulos a que foi submetido, sua biografia etc. ( ) É uma variação de uma linguagem falada por uma etnia ou subgrupo cultural e serve como uma marca diferenciadora de identidade social. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
I - IV - II - III.
B
III - I - IV - II.
C
IV - II - III - I.
D
II - III - I - IV.