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DILATAÇÃO (EXPANSÃO) TÉRMICA Experimento 5 Expansão Térmica Tf T0 lf l0 Coeficiente linear de expansão térmica lV 3 = Material isotrópico Expansão volumétrica Expansão Térmica – Perspectiva Atômica Causa: aumento da distância interatômica entre átomos (potencial assimétrico) r0: posição de equilíbrio – mínima energia Temperatura (T1, T2, T3, etc) → a energia vibracional → a amplitude média de vibração. Energia potencial Distância Interatômica Potencial de interação típico são assimétricos (anharmônicos) Aumento do valor médio da separação interatômica Distância interatômica file:///C:/Documents and Settings/Cliente/Meus documentos/transparências/apresentações/fermi.html#c1 Ligação atômica (metal, cerâmica e polímero; forte ou fraca) define a profundidade e largura do poço de potencial, portanto define o coeficiente de dilatação térmica. Energia Potencial Potencial de interação simétrico (harmônicos) Valor médio da separação interatômica não muda Distância interatômica Somente a anharmonicidade não explica a dependência do coeficiente de expansão térmica com a temperatura file:///C:/Documents and Settings/Cliente/Meus documentos/transparências/apresentações/fermi.html#c1 Teorias Descobertas empíricas de E. Grüneisen ◼ Eduard Grüneisen publicou em 1908 seu artigo com a descoberta empírica de que a razão entre o coeficiente expansão térmica de um metal e de sua capacidade calorífica é quase independente da temperatura: Retrieved May 25, 2021, from https://chem.libretexts.org/@go/page/151725 Teoria de Debye -Einstein: Calor específico U é a energia vibracional dependente da temperatura e frequência de vibração dos átomos; N é a densidade de átomos, h é a constante de Planck, k é a constante de Boltzmann, T é a temperatura, TD é a temperatura de Debye, é a frequência de vibração dos átomos A temperatura de Debye corresponde à temperatura na qual é atingido um limite finito da frequência e número de vibrações no sólido. (satura) A frequência máxima permitida de fônons é a frequência de Debye υD. Função partição Calor específico vs Temperatura No limite de alta temperatura: T>>TD, x<<1 e a expansão do integrando em série de Taylor resulta em: No limite de baixa temperatura: T<<TD x>>1 e : Calor específico vs Temperatura - final No limite de baixa temperatura: T<<TD Não Metais Metais No limite de temperatura: T>TD Lei de Dulong-Petit Contribuição dos elétrons Coeficiente de expansão térmica vs Temperatura No limite de baixa temperatura: T<<TD Não Metais Metais No limite de temperatura: T>TD Constante Contribuição dos elétrons Potencial de interação interatômica • A expansão térmica → distância interatômica (r) com temperatura (T) • Para determinar o coeficiente de expansão térmica () é necessário conhecer r(T) Sólidos isotrópicos potencial interatômico de um par de átomos (tipo 6-12): No zero absoluto de temperatura, os átomos são "congelados" em sua energia mínima –U0 com distância interatômica r = r0 Coeficiente de expansão térmica - Em nível atômico: l = r V. A. Drebushchak, Journal of Thermal Analysis and Calorimetry (2020) 142:1097–1113 V. A. Drebushchak, Journal of Thermal Analysis and Calorimetry (2020) 142:1097–1113 = v = 3 V. A. Drebushchak, Journal of Thermal Analysis and Calorimetry (2020) 142:1097–1113 No limite de temperatura T>>TD, o comportamento diverge do modelo Debye- Einstein, mas o modelo do potencial de interação atômica pode explicar APARATO EXPERIMENTAL Equipamentos Quais? Multímetro Digital Entrada dos fios que vêm do sensor (PT 1000) Entrada GPIB que vai ao notebook através de uma cabo GPIB/USB Alimentação da rede elétrica Keithley 2000 6 1/2 Digit Multimeter Ponte de Wheatstone https://www.ni.com/pt-br/support/model.ni-9237.html National Instruments modelo NI-9237 Cabo RJ 50 Conector RJ 50 / terminal Cabo USB/USB Notebook extensômetro Notebook para aquisição dos dados Sensores Quais são usados neste experimento? Temperatura - T Termistor PT1000 (resistência conhecida a 0º C = 1000 ) Posicionado muito perto da amostra ◼ Resistência do material do sensor) varia com T. ◼ O multímetro digital é ligado ao termistor e quando T → R. ◼ Computador aquisita R e salva os dados de R vs tempo devido a T . ◼ Tabela de calibração R vs T permite converter R (ou V) em T. platina Deformação - ℓ/ℓ Strain gage ou extensômetro Colado na amostra (superfície plana) ◼ Resistência R (grelha) varia com a deformação T causa deformação no material → deforma igualmente o sensor → R (sensor) A ponte de Wheatstone mede V0. O programa Labview transforma em ℓ/ℓ ; Computador salva dados de ℓ/ℓ vs tempo Resistência conhecida = 350 Substrato Amostra grelha fios Ponte de Wheatstone Qual o princípio de funcionamento? Dois circuitos divisores de tensão paralelos. R1 e R2 compõem um circuito divisor de tensão, e R4 e R3 compõem o segundo circuito divisor de tensão. A tensão de saída é Vo . Vex é a tensão de excitação. Antes de começar a variar a temperatura e começar a medida a ponte deve estar equilibrada. Como é feito? Potenciômetro interno Em R4 estará o extensômetro colado na amostra – 350 (nominal) Potenciômetro se ajusta de forma a atingir a condição R1 /R2 = R4 /R3 O que acontece quando varia a temperatura na amostra? T causa deformação no material → deforma igualmente o extensômetro → R4 R1 /R2 R4 /R3 V0 0 Como relacionar ℓ/ℓ com R4/ R4 e com V0 ? A sensibilidade do extensômetro é chamada de fator gage (GF, é dado pelo fabricante do extensômetro). GF é a razão da mudança fracionária na resistência elétrica para a mudança fracionária no comprimento, ou deformação: A obtenção está relacionada com a geometria do fio que forma a grelha, mas tem a ver com a equação 𝑹 = 𝝆ℓ 𝑨 𝑮𝑭 = 𝚫𝑹/𝑹 𝚫ℓ/ℓ 𝚫ℓ/ℓ = 𝚫𝑹/𝑹 𝑮𝑭 Agora só falta relacionar R4/ R4 e com V0 . Para isto é necessário manipular a equação abaixo. Qual a relação de ℓ/ℓ e V0 e Vex? Lembrando que esta conversão é feita pelo programa LABVIEW associado à ponte NI e é coletado pelo computador. Como é feita a variação da temperatura? No recipiente de isopor é colocada uma folha de cobre na qual é ancorada a amostra, para garantir a homogeneidade da temperatura. O recipiente e preenchido com nitrogênio líquido e é aguardada a temperatura estabilizar (em 77K). Depois durante a evaporação a temperatura é coleta. Após a evaporação total do líquido a temperatura irá subir a partir de 77K e terminamos o experimento para T = 273K. recipiente Chapa de cobre Fios do extensômetro termistor Fios do termistor extensômetro Aparto experimental montado Amostras testadas Cobalto Alumínio Alumina, Titânio, Teflon, Cromo O que eu preciso saber explicar? (Introdução) ◼ - O que é a expansão térmica. Conceitos e comportamentos. ◼ - Como a ponte de Wheatstone mede a deformação. Explicar o funcionamento a partir das dedução das equações. Porque usamos este dispositivo e não somente um multímetro? ◼ ◼ - O que é um termistor? Quais os tipos? Quais são adequados para cada intervalo de temperatura? O que eu preciso calcular no relatório? ◼ Apresentar os gráficos. ◼ O coeficiente linear de expansão térmica () a partir dos gráficos (dados) de ℓ/ℓ vs T – Encontrar regiões lineares nas curvas e determinar o coeficiente para cada trecho. Ou se não for possível calcular ponto a ponto. – OBS: a parte de erros é default! O que eu preciso discutir no relatório? ◼ Quais os problemas de se medir expansão térmica com o extensômetro? – Pensem na forma como ele é fixado na amostra. – Qual o efeito da variação da temperatura no extensômetro? – Processo de equilibrar a ponte. – E o termistor? Que problemas podem ser introduzidos por ele na medidas? ◼ Qual a influência do material nesta configuração do experimento? ◼ Comparar e discutircom resultados da literatura. Lembrar que nosso dados foram obtidos em baixas temperaturas. Cuidado ao comparar com dados em temperatura ambiente.
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