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Testes unificado METAF (2)-1

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TESTES CERVICAL 
Teste de compressão foramidal 
Posição do paciente: Sentado em uma cadeira com o tronco reto e olhar fixo no horizonte. 
Descrição do teste: O Teste de Compressão de Apley ou simplesmente teste de Apley serve 
para evidenciar a presença de uma possível compressão radicular por hérnia discal, 
geralmente afetando as raízes de C5-C6-C7. O profissional deverá estar atrás do paciente com 
os dedos da mão entrelaçados e exercer uma força contínua para baixo e perguntar ao paciente 
se ele está sentindo algum desconforto. 
Sinais e sintomas: O paciente poderá relatar, no momento do teste, uma dor que irradia para 
algum membro ou a dor poderá estar situada na região central da nuca. No primeiro caso, há 
um indício de positividade para o quadro de compressão radicular, com irradiação para o 
dermátomo correspondente. No segundo caso a dor poderá ser uma manifestação de 
compressão dos processos uncinados (artrose), sendo relatado pelo paciente como uma dor do 
tipo “fincada”. Sempre deveremos levar em consideração a idade do paciente nesse caso e a 
anamnese completa. 
 
 
Teste de Maigne 
Procedimento: Com o paciente sentado, instruí-lo a estender e rodar a cabeça e manter essa 
posição por 15 a 40 segundos. Repetir o teste com a cabeça do paciente rodada para o lado 
aposto. 
Explicação: A rotação e a extensão da cabeça ocasionam uma compressão induzida pelo 
movimento na artéria vertebral oposta ao lado da rotação da cabeça. Vertigem, tonturas, visão 
borrada, náuseas, fraqueza e nistagmo são sinais de um teste positivo. Esse teste indica 
estenose ou compressão da artéria vertebral, basilar ou carótida. 
 
Teste de Dekleyn 
Com o paciente em supino e com a cabeça fora da mesa de exames, instruí-lo a hiper- 
estender e rodar a cabeça e manter na posição por 15 a 40 segundos. Repetir com a cabeça 
rodada para o lado oposto. 
Explicação: A rotação e hiperextensão da cabeça ocasionam uma compressão induzida pelo 
movimento na artéria vertebral oposta ao lado da rotação da cabeça. Vertigem, tonturas, visão 
borrada, náuseas, fraqueza e nistagmo são sinais de um teste positivo. Esse teste indica 
estenose ou compressão da artéria vertebral, basilar ou carótida. 
 
 
 
Teste de Hautant 
Procedimento: Com o paciente sentado e com os olhos fechados, instruí-lo a estender os 
braços para frente, com as palmas para cima. Orientar o paciente a estender e rodar a cabeça 
para um dos lados. Repetir com a cabeça rodada e estendida para o lado oposto. 
Explicação: Um paciente com estenose ou compressão das artérias vertebral, basilar ou 
subclávia sem circulação colateral suficiente tenderá a perder equilíbrio, baixar os braços e 
pronar as mãos. Se isso ocorrer, suspeitar de estenose ou compressão da artéria vertebral, 
basilar ou carótida. 
 
 
Teste de Underbug 
Procedimento: Com o paciente em pé, instrua-o a fechar os olhos e busque dificuldades no 
equilíbrio. A seguir instrua o paciente a estender os braços a frente e supinar as mãos. Buscar 
dificuldades no equilíbrio e oscilação ou pronação dos braços. Então instrua o paciente a 
marchar no mesmo lugar. Repetir com a cabeça do paciente estendida e rodada para o lado 
oposto. 
Explicação: A marcha estacionária aumenta a frequência cardíaca, que aumenta a velocidade 
do fluxo sanguíneo por meio dos vasos suspeitados. A extensão e rotação da cabeça 
ocasionam uma compressão induzida pelo movimento nas artérias vertebrais no lado oposto 
ao da rotação da cabeça. Vertigem, tonturas, visão borrada, náuseas, fraqueza, nistagmo são 
sinais de teste positivo. Este teste indica estenose ou compressão da artéria vertebral, basilar 
ou carótida. 
 
 
 
TESTES TORÁCICO 
Teste de aproximação escapular passiva 
Procedimentos: Com o paciente em pé, segurar os ombros do paciente. Aproximar 
passivamente as escápulas, empurrando os ombros para trás. 
Explicação: A aproximação passiva das escápulas faz uma tração induzida pelo movimento 
sobre as raízes nervosas de T1 e T2. A dor na área escapular indica uma compressão ou 
irritação da raiz nervosa de T1 e/ou T2. 
 
 
Teste de compressão esternal 
Procedimento: Com o paciente em supino, empurrar o esterno para baixo. 
Explicação: A pressão no esterno comprime as bordas laterais das costelas. Se houver um 
fratura na ou próxima á borda lateral das costelas, a pressão no esterno fará a fratura ficar 
mais pronunciada, produzindo ou exacerbando a dor na área. 
 
 
 
 
Teste do deslizamento de Mackenzie 
Procedimento: Com o paciente em pé, ficar ao lado do paciente. Com o seu ombro bloquear a 
coluna torácica. Usando ambas as mãos, segurar a pelve do paciente e puxá-la em sua direção; 
manter essa posição por 10 a 15 segundos. Repetir esse teste do lado oposto. Caso o paciente 
tenha escoliose evidente, começar pelo lado que a coluna faz a curva. 
Explicação: Esse teste é realizado em pacientes com escoliose sintomática. O bloqueio pelo 
ombro e a movimentação da pelve causa estresse na área da escoliose. Se os sintomas 
aumentarem no lado afetado, a escoliose está contribuindo para os sintomas do paciente. 
 
 
Teste Adam's de inclinação anterior 
Procedimento: Com o paciente em pé, ficar diretamente atrás do paciente, inspecionando e 
palpando toda a estensão da coluna, buscando por escoliose, hipercifose ou cifoescoliose. A 
seguir, instruir o paciente a flexionar os quadris para a frente. Novamente, inspecionar e 
palpar na busca de escoliose, cifose ou cifoescoliose. 
Explicação: Se escoliose, cifose ou cifoescoliose estiver presente com o paciente em pé e se o 
ângulo reduzir com flexão, a escoliose é uma adaptação funcional da coluna e das estruturas 
de tecidos moles circundadentes. Pode ser causada por má postura, superdesenvolvimento 
unilateral de vértebra e/ ou musculatura da estremidade superior, comprometimento da raiz 
nervosa, deficiência no comprimento das pernas, ou contratura do quadril. Esse tipo de 
escoliose é habitualmente leve a moderado, medindo menos do que 25º. 
Se escoliose, cifose ou cifoescoliose estiver presente com o paciente em pé, e se o ângulo não 
se reduzir com a flexão, suspeitar de deformidade estrutural, como uma hemivértebra, uma 
fratura de compressão de corpo vertebral ou escoliose idiopática. 
 
TESTES LOMBAR 
Teste da elevação da perna reta 
Procedimento: Com o paciente em supino, posicionar e zerar um inclinômetro na tuberosidade 
da tíbia e levar a perna do paciente até o ponto de dor. 
Explicação: Esse teste tensiona primariamente o nervo isquiático e as raízes nervosas 
vertebrais nos níveis L5, S1 e S2. Entre 0 E 35° de flexão de quadril, não existe nenhum 
movimento dural, e o nervo isquiático está relativamente frouxo. Lesões espásticas do 
piriforme. Entre 35 e 70° suspeitar de irritação intervertebral ou por uma lesão intradural. 70 a 
90°, suspeitar de dor articular lombar. 
 
 
Teste de instabilidade lombar 
Procedimento: Colocar o paciente em prono, com as pernas sobre a mesa de exames e os pés 
sobre o solo. Pressionar a coluna lombar. A seguir,instruir o paciente a erguer as pernas do 
chão, e novamente pressionar a coluna lombar. 
Explicação: Quando o paciente erguer as pernas do chão, o músculo paravertebral lombar 
retesa-se, causando defesa muscular na coluna lombar. O teste é positivose for produzida dor 
durante a aplicação de pressão na coluna lombar com os pés no chão e a dor desaparecer 
quando os pés estiverem suspenso e os músculos paravertebrais estiverem retesados. A 
elevação dos pés do chão permite uma defesa muscular mecânica para proteger a istabilidade 
lombar subjancente, como a espondilolistese. 
 
 
Teste de Slump 
Procedimento: Instruir o paciente a sentar na mesa, por as mãos para trás. Inclinar-se 
anteriormente, enquanto o queixo é nivelado. Aplicar uma forte pressão para que o paciente 
mantenha a flexão da coluna e instruir ao paciente para que flexione a coluna cervical. Instruir 
ao paciente que estenda uma perna e realize a dorsiflexão. Retorne devagar a posição ereta e 
repetir do lado oposto. 
Explicação: Cada fase desse teste induz a uma tração no trato meníngeo espinal. A dor 
durante alguma fase pode indicar irritação no trato meníngeo. Se o paciente não puder 
estender o joelho ou sentir dor ao movimento ou na dorsiflexão o teste é positivo. 
 
 
Teste de Bechterew 
Procedimento: Sentar o paciente em uma mesa, com as pernas pendentes. Instruir que o 
mesmo eleve uma perna de cada vez. Caso não tenha resposta positiva, instruir ao paciente 
que eleve ambas. 
Explicação: Com o paciente sentado e a perna flexionada , o nervo isquiático fica frouxo, A 
extensão da perna coloca tração sobre o nervo isquiático. Caso o paciente não consiga realizar 
ou se inclinar posteriormente é sinal de compressão intradural ou extradural no nervo 
isquiático ou nas raízes nervosas lombares. Geralmente é positivo em protusão discal. 
 
 
 
TESTES DE QUADRIL 
Teste de Craig 
Posição do paciente: Decúbito ventral. 
Descrição do teste: Paciente deitado em prono com o joelho flexionado a 90º. O 
Fisioterapeuta roda o quadril através de amplitudes totais de rotação interna e externa, 
enquanto palpa o trocanter maior e determina o ponto de amplitude no qual o trocanter maior 
é mais proeminente lateralmente. Se o ângulo for maior do que 8 a 15ª na direção da rotação 
interna, quando medido do eixo vertical e do eixo longo da tíbia. 
 
 
Teste de FABER (Patrick) 
Posição do paciente: Deitado em decúbito dorsal. 
Descrição do teste: O fisioterapeuta coloca o pé do membro testado no topo do joelho da 
perna oposta . O fisioterapeuta abaixa lentamente a perna testade em abduçã, na direção da 
mesa de exame. 
Sinais e sintomas: o teste se positivo resula em dor e/ou perda de movimento quando 
comparado com o lado não eonvolvido. 
 
 
Sinal de Lasègue 
Procedimento: Com o paciente em supino, flexionar o quadril do paciente com a perna 
flexionada. Mantendo o quadril flexionado, estender a perna. 
Explicação: Esse teste é positivo para radiculopatia isquiática nos casos em que: 
a) Nenhuma dor for produzida quando o quadril ou a perna forem flexioandos; ou 
b) A dor está presente quando o quadril é flexionado e a perna é estendida. 
Quando tanto o quadril quanto a perna são flexionados, não existe qualquer tensão no nervo 
isquiático. Quando o quadril é flexionado e a perna é estendida, o nervo isquiático é 
tensionado e, se irritado, causará dor ou exacerbará a dor existente na perna. 
 
 
Teste de Trendelenburg 
O sinal de Trendelenburg é dito positivo se, quando o quadril de um paciente que está de pé 
sustentado por somente uma perna, cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente 
no lado da perna em contato com o chão. 
O corpo não é capaz de manter o centro de gravidade no lado da perna que está no chão. 
Normalmente, quando a manobra não é realizada, o corpo desvia seu peso para a perna que 
permanece no chão durante a manobra, permitindo a mudança do centro de gravidade e 
consequentemente estabilizando ou equilibrando o corpo. Entretanto, durante a manobra, 
quando o paciente levanta a perna oposta, a mudança não é criada e o paciente não é capaz de 
manter o equilíbrio. 
 
 
Teste de Thomas 
O teste de Thomas objetiva determinar a presença e o grau da contratura em flexão do quadril 
e para avaliar retrações anteriores ou laterais da cápsula articular da coxofemoral ou 
contratura dos flexores da anca. 
 
O paciente é colocado em decúbito dorsal e realiza-se a flexão máxima dos quadris; com isto, 
desfaz-se a inclinação pélvica e a lordose lombar que normalmente acabam por mascarar estas 
contraturas em flexão. Em seguida, mantemos um quadril fletido e estendemos aquele que 
desejamos testar: quando há contratura em flexão, o quadril não estende completamente e o 
ângulo formado entre a face posterior da coxa e a mesa de exame corresponde à contratura em 
flexão existente são exemplos de patologias que podem levar à contratura em flexão do 
quadril a psoíte , a artrose e a artrite séptica. 
 
Teste de FAIR 
Procedimento: Paciente em decúbito lateral, com o lado não afetado em contato com a maca. 
O terapeuta segura o joelho do lado afetado. Após, conduzir a extremidade em flexão, adução 
e rotação interna do quadril. 
Explicação: A flexão, adução e rotação interna do quadril estressam o músculo piriforme. A 
dor na área ou no músculo piriforme e/ou a dor radicular indicam a síndrome do piriforme. 
 
 
 
Teste de Flamingo 
Procedimento: Instruir o paciente a fica em pé sobre uma perna de cada vez. Orientá-lo a 
pular, o que aumenta o estresse na articulação. 
Explicação: Esse teste aumenta a pressão no quadril, na articulação sacroilíaca e na 
articulação da sínfise púbica. O aumento da dor em quaisquer dessas articulações pode indicar 
um processo inflamatório no lado da perna apoiada. A dor após um trauma pode indicar 
fratura na articulação suspeitada. A dor na articulação do quadril também pode indicar bursite 
trocantérica. 
 
 
 
Teste de Flexão Resistida do Quadril de Stinchfield 
Manobra: A partir de uma posição supina com o joelho estendido, o paciente é solicitado para 
elevar a perna ativamente, enquanto é adicionada resistência manual suave pelo examinador. 
 Resposta normal: O paciente não refere nenhuma dor e pode usar força total para elevar a 
perna. 
Resposta positiva: Reprodução de dor típica em um padrão relacionado com a inervação 
sensorial do quadril (coxa, virilha, nádega ou do joelho), por vezes associada à fraqueza 
rendimento. O padrão de referência de dor no quadril ocorre por meio de irradiação para as 
porções de distribuição sensorial dos nervos obturador, femoral e ciático. 
 
 
 
 
 
Teste de Ober 
Este teste serve para verificar se o paciente tem encurtamento dos músculos do trato liotibial. 
Como é realizado o teste: Paciente em Decúbito lateral, com o quadril fletido, fisioterapeuta 
faz a abdução e uma extensão do quadril depois solta a perna, se o paciente manter a perna 
elevada o teste é positivo para encurtamento dos músculos do trato liotibial. 
 
Teste de Hibb 
Procedimento: Com o paciente em prono, flexionar a perna até o glúteo e mover a perna para 
fora rodando internamente o quadril. 
Explicação: Esse procedimento causa uma rotação interna em estresse da cabeça femoral para 
dentro da cavidade acetabular e causa leve distração na articulação sacroilíaca. Esse teste é 
principalmente um teste da articulação do quadril. Porém, em virtudes da distração articular 
sacroilíaca, pode ajudar a avaliar as lesões nessa articulação. A dorarticular sacroilíaca indica 
uma lesão croilíaca, como processo inflamatório ou abscesso ou entorse dos ligamentos 
socroilíacos. A dor na articulação do quadril indica lesão no quadril. 
 
 
 
Teste de Gaenslen 
Procedimento: Com o paciente em supino e o lado afetado próximo à borda da maca, instruir 
o paciente a aproximar o joelho até o tórax no lado não afetado. Após, colocar uma pressão 
para baixo sobre a coxa afetada, até que fique mais baixa do que a borda maca. 
Explicação: A extensão da perna estressa os ligamentos sacroilíacos e os ligamentos 
anteriores da articulação sacroilíaca no lado da extensão da perna. A dor naquele lado indica 
lesão sacroilíaca geral, ou seja, entorse do ligamento sacroilíaco anterior (iliofemural, 
isquiofemural) ou processo inflamatório na articulação sacroilíaca. 
 
 
Teste de Yeoman 
Enfatiza a articulação sacro-ilíaca, 
Procedimento: Estendendo a perna e girar o ílio. Um teste positivo produz dor na parte de trás 
da articulação sacro-ilíaca. 
 
 
Teste de Ely 
O teste de Ely permite identificar a presença de encurtamento da parte retofemoral do 
quadríceps. A manobra consiste na realização passiva da flexão do joelho com o paciente em 
decúbito ventral. 
Haverá encurtamento do músculo, se durante a manobra ocorrer flexão do quadril com 
elevação da pelve. 
 
TESTES DE COTOVELO E GLENOUMERAL 
Teste de Mill 
Procedimento: Com o paciente sentado, orientá- lo a pronar o braço e a flexionar o punho. 
Após, instruí-lo a supinar o antebraço contra a resistência. 
Explicação: O tendão do músculo supinador, que supina o punho, está inserido no epicôndilo 
lateral. Se o côndilo em si ou o tendão do supinador que se insere no côndilo estiver 
inflamado, a resistência à supinação do punho pode reproduzir irritação no epicôndilo lateral e 
nos tendões ali inseridos. Se a dor for produzida no epicôndilo lateral, suspeitar de inflamação 
do epicôndilo lateral(epicondilite). 
 
Teste de Yergason 
Porcedimento: com o paciente sentado e o cotovelo flexionado em 90°, estabilizar o cotovelo 
do paciente com uma das mãos, com a sua mão oposta, segurar o punho do paciente e faze-lo 
rodar externamente o ombro e supinar o braço contra a sua resistência. 
Explicação: A supinação contra a resistência do antebraço e a rotação externa do ombro 
estressam o tendão biciptal e o ligamento umeral transverso. A dor e/ou a sensibilidade 
dolorosa local no tendão bicipital indicam inflamação do tendão do bíceps ou tendinite. Se o 
tendão estalar para fora do sulco intertubercular, suspeitar de um ligamento umeral transverso 
frouxo ou rompido ou de um sulco intertubercular raso congênito, fazendo com que o tendão 
seja subluxado. 
 
 
Teste de Neer 
Objetivo: Identificar lesão excessiva do músculo supra espinal ou do bíceps braquial. 
Manobra: O fisioterapeuta eleva o braço do paciente para flexão, enquanto estabiliza a 
escápula, dado positivo se relatar dor no ombro. 
 
 
Teste de estresse em adução 
Objetivo:​ ​Identificar instabilidade do ligamento lateral radial. 
Manobra​: ​O ​fisioterapeuta vai estabilizar o braço medialmente e colocar pressão de adução 
sobre a parte lateral do antebraço, dado positivo se tiver um espaçamento e dor. 
 
 
Teste de pinça digital 
Objetivo: Identificar compressão do nervo interósseo anterior. 
Manobra: ​Pedir ao paciente para tocar a ponta do indicador com a ponta do polegar, dado 
positivo se não conseguir realizá-lo. 
 
Teste para fossa cubital 
Objetivo:​ ​Identificar uma distensão na junção musculotendinea. 
Manobra: ​Fisioterapeuta com o cotovelo do paciente flexionado e fazendo resistência a 
flexão, irar palpa a fossa cubital com o dedo indicador, dado positivo se sentir dor. 
 
 
Teste para ligamento colateral ulnar 
Objetivo:​ ​Identificar entorse causada por estresse em valgo forçado. 
Manobra: ​Fisioterapeuta vai estender o braço do paciente, com o dedo indicador buscar a 
sensibilidade dolorosa da ulna, dado positivo se relatar dor. 
 
 
Teste de Speed 
Objetivo: Identificar o estresse do tendão do biceps, no sulco intertubercular. 
Manobra: O fisioterapeuta irar colocar os dedos no sulco intertubercular do paciente e com a 
outra mão colocar no punho, orientando o paciente a elevar o braço contra uma resistência. 
 
Teste para olécrano e bolsa 
Objetivo: Identificar bursite de olecrano ou artrite reumatóide. 
Manobra: O fisioterapeuta irar flexionar o antebraço do paciente, palpando o olecrano e a 
bolsa do olecrano, se sentir algo amolecido e espesso positivo para bursite de olecrano, para 
artrite reumatóide verificar o aspecto posterior da borda do olecrano se sentir nódulos positivo 
para artrite. 
 
Teste para o tríceps 
Objetivo: Identificar distensão ou pontos gatilho ativo do músculo tríceps. 
Manobra: Fisioterapeuta com os dedos polegar e indicador irar palpar a extensão do músculo 
até o olecrano, buscando sensibilidade dolorosa ou defeitos secundário ao trauma, se tiver 
uma massa endurecida pode indicar miosite ossificante. 
 
Teste de lippman 
Objetivo: Identificar tendinite bicipital. 
Manobra: Fisioterapeuta vai flexionar o antebraço em 90º, irar mover o tendão no sulco 
intertubercular, positivo se sentir dor. 
 
 
Teste de gaveta anterior 
Objetivo: Instabilidade anterior da glenoumeral. 
Manobra: Fisioterapeuta vai estabilizar a escápula e tracionar o úmero anteriormente, positivo 
se sentir dor, ADM anormal ou estalido. 
 
TESTES DAS MÃOS E PÉS 
Teste de elevação da mão 
Tem como objetivo eficaz de detectar a probabilidade de síndrome do túnel do carpo que é 
uma neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do carpo, estrutura 
anatômica que se localiza entre a mão e o antebraço.Através desse túnel rígido, além do nervo 
mediano, passam os tendões flexores que são revestidos pelo tecido sinovial. 
Com relação ao procedimento é orientado que o paciente esteja sentado, e faça à elevação de 
ambas as mãos sobre a cabeça com os punhos flexionados e mantidos naquela posição por 2 
minutos ou até que o paciente sinta parestesia ou dormência na distribuição do nervo 
mediano. 
A elevação dos braços e a flexão dos punhos aumentam a pressão no túnel do carpo. A 
parestesia ou dormência na distribuição do nervo mediano indica um teste positivo para túnel 
do carpo. Esse teste também pode ser positivo em pacientes com síndrome do desfiladeiro 
torácico. 
Ainda que o diagnóstico seja basicamente clínico, podemos recorrer a um exame 
complementar, a eletroneuromiografia, para esclarecer alguns casos. 
 
 
Síndrome do túnel do carpo 
A síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia compressiva do nervo mediano. A 
compressão ocorre sob o retináculo flexor do punho. O estágio da condição da perda sensitiva 
até a perda motora com atrofia se correlaciona diretamente com o grau de compressão e a 
cronicidade dos sintomas. A maioria dos casos se apresenta em um estágio inicial, apenas 
com sintomas sensitivos intermitentes. 
Sinais e Sintomas: Perda da sensibilidade das pontas dos primeiros três dedos, Dor na mão e 
no punho, Empunhadura fraca, Túnel do Carpo. 
Componentes: Ligamento carpal transverso (Retináculo flexor), Tendão do m. flexor longo do 
polegar, 4 tendões dos músculos flexores superficiais dos dedos, 4 tendõesdos músculos 
flexores profundos dos dedos, Nervo mediano. 
 
Teste para ligamento raticulanares tensos. 
 
Este teste tem como objetivo verificar os ligamentos retinaculares e/ou contratura capsular. 
Em relação ao procedimento -a articulação interfalângica proximal na posição neutra, tentar flexionar 
passivamente a articulação interfalângica distal. Repetir o teste com a articulação 
interfalângica proximal na posição flexionada. 
Explicação: O TESTE É POSITIVO QUANDO - Se a articulação interfalângica distal não 
flexionar com a articulação com a articulação interfalângica proximal na posição neutra, os 
ligamentos colaterais ou a cápsula articular estão tensos. Se a articulação interfalângica distal 
flexionar facilmente quando a articulação interfalângica proximal for flexionada, os colaterais 
estão tensos , e a cápsula está normal. 
Sinais e Sintomas: Dor no antebraço , no punho ou na mão, Movimento articular limitado ou 
ausente. 
 
 
 
Teste de compressão carpal 
Este teste tem como objetivo avaliar suspeita de síndrome de túnel do carpo. 
EM RELAÇÃO AO PROCEDIMENTO -Com o braço do paciente estendido e em supinação, pegar o 
punho dele com ambas as mãos e fazer pressão direta com ambos os polegares sobre o nervo 
mediano no túnel do carpo por até 30 seg. 
 
O TESTE É CONSIDERADO POSITIVO -quando há um formigamento na mão ao longo dá 
distribuição do nervo mediano no túnel do carpo por inflamação do retináculo flexor, luxação 
anterior do osso semilunar, alterações artríticas ou tenosinovite dos tendões flexores dos 
dedos. 
 
 
Teste de Fienkelstein ou De Quervain 
Procedimento: Instruir o paciente a fechar a mão com o ploegar flexionado na superfície 
palmar da mão e forçar o punho ou desvio ulnar mediamente. 
Explicação: Fechar a mão e forçar medialmente causa estresse nos tendões do abdutor longo 
do polegar. A dor distal ao procedimento estilóide do rádio indica tenossinovite estenosante 
dos tendões abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar(doença de De Quervain). 
 
 
Teste de torniquete de punho 
Este teste possui como objetivo verificar a fragilidade dos vasos capilares do paciente. 
EM RELAÇÃO AO PROCEDIMENTO - Enrole um manguito do esfigmomanômetro em 
torno do punho afetado e o infle logo acima da pressão sistólica do paciente. Segure po 1 a 2 
minutos. 
Explicação: O manguito inflado do esfigmomanômetro induz mecanicamente a um aumento 
de pressão no nervo mediano. O formigamento na mão ao longo da distribuição do nervo 
mediano (polegar, dedo indicador, dedo médio e metade medial do dedo anular) indica 
compressão do nervo mediano no túnel do carpo por inflamação do retináculo flexor, luxação 
anterior do osso semilunar, alterações artríticas ou tenossinovite dos tendões flexores dos 
dedos. 
 
Teste de torniquete de tornozelo 
Procedimento: Enrolar o manguito do esfigmomanômetro em volta do tornozelo afetado e 
inflá-lo logo acima da pressão sistólica do paciente. Segurar por 1 a2 minutos. 
Explicação: A síndrome do túnel do tarso é umacompressão do nervo tibial posterior, debaixo 
do retináculo flexor do tornozelo. A compressão da área pelo manguito acentua o 
estreitamento do túnel, aumentando a dor do paciente. Se a dor for prodizida ou a dor for 
exarcebada, averiguar se há comprometimento do túnel do tarso. 
 
 
Teste de estabilidade lateral 
Este teste apresenta como objetivo verificar instabilidades ligamentares. as estruturas 
envolvidas são ossos calcâneo e tálus, as articulações talocalcânea e talocrural e os 
ligamentos talofibular e calcaneofibular, os músculos tibial( anterior e posterior) e tríceps 
sural. 
EM RELAÇÃO AO PROCEDIMENTO ​- ​o paciente em supino, o fisioterapeuta realiza o 
movimento de inversão do pé, sendo o teste positivo casa haja um deslocamento secundário 
ao trauma, indicando ruptura do ligamento talofibular e /ou calcaneofibular. 
 
 
Teste de estabilidade medial 
Este teste dispõe como objetivo verificar instabilidades ligamentares.As estruturas envolvidas 
são os ossos calcâneo e tálus, as articulações talocalcânea e talocrural e ligamento deltóide( 
que é formado pelos ligamentos tibiofibular posterior, ligamento tibiocalcâneo, ligamento 
tibiotalar anterior e ligamento tibionavicular). 
EM RELAÇÃO AO PROCEDIMENTO - Com o paciente em supino, realizar uma eversão do 
pé, o teste é positivo se houver um deslocamento secundário ao trauma, indicando ruptura do 
ligamento deltóide. 
 
 
Teste de bloco de coleman 
O objetivo deste teste diferencia um retropé varo causado por um antepé valgo de um 
retropévarocausado por um tendão tibial posteriormente encurtado. 
Se o paciente apresentar um retropévaro ao fica de pé, o examinador coloca um bloco debaixo 
do lado lateral do antepé. Se o verismo do retropé ficar corrigido, trata-se de um retropé 
flexível. Neste caso o verismo do retropé é devido ao vegismo do antepé ou a um primeiro 
raio posicionado em flexão. 
O teste é positivo quando não ocorrer uma correção de deformidade, esta é causada por um 
encurtamento do tendão tibial posterior. 
 
 
Teste de compressão dos gémeos ou teste de Thompson 
Procedimento: Instruir o paciente em prono e flexionar o joelho. Apertar os músculos da 
panturrilha contra a tíbia e a fíbula. 
Explicação: Quando os músculos da panturrilha são apertados, os músculos gastrocnêmio e 
sóleo contraem mecanicamente, esses músculos estão inseridos no tendão do calcâneo, que, 
por sua vez, faz a flexão plantar do pé. Se o tendão do calcâneo estiver rompido, a contração 
dos músculos gastrocnêmio e sóleo não fara a flexão dorsal do pé. 
 
 
 
TESTE DE JOELHO 
Teste de flutuação patelar 
Procedimento: Com o paciente em supino, segurar a coxa na bolsa suprapatelar com uma mão 
e segurar a perna logo a baixo da patela com a mão oposta. Apertar para baixo 
alternadamente, primeiro com uma mão e depois com a outra. 
Explicação: Se o flido sinovial estiver presente, você o sentirá flutuar alternadamente sob sua 
mão. Essa flutuação indica derrame articular significativo. 
 
 
 
Teste de compressão de Apley 
Procedimento: Paciente em DV, com o joelho flexionado a 90º. Terapeuta deve estabilizar a 
coxa do paciente com o seu joelho, segurar o tornozelo do paciente, e fazer uma pressão para 
baixo enquanto roda internamente e externamente a perna do paciente. 
Resultado positivo: Presença de dor ou crepitação em um dos lados do joelho indicará lesão 
meniscal naquele lado. 
 
 
 
Teste de McMurray 
Procedimento: Paciente em DD com a perna flexionada. Terapeuta deve rodar externamente a 
perna do paciente, à medida que é estendida; após, rodar internamente, conforme estende a 
perna. 
Resultado positivo: Um clique palpável ou audível indica lesão meniscal. 
 
 
 
 
Teste Mediopatelar 
Procedimento:Paciente em DD, com a perna afetada flexionada em 30º sendo segurada pelo 
terapeuta. Com a outra mão, o terapeuta moverá a patela medialmente. 
Resultado positivo: A dor pode indicar que a prega está aderida à patela e inflamada. 
 
 
Teste da prega de Hughston 
Procedimento: Paciente em DD, terapeuta segurando a perna do paciente. Deve-se flexionar e 
rodar medialmente a perna. Com a mão oposta, moverá a patela medialmente, com o 
calcanhar em sua mão, e palpar o côndilo femoral medial com os dedos da mesmamão. 
Deve-se flexionar e estender o joelho, buscando algum estalido na banda da prega sob seus 
dedos. 
Resultado positivo: A presença de estalido sobre os dedos indica que a prega está inserida na 
patela e que pode estar inflamada. 
 
 
Teste de Lachman 
Procedimento: Paciente em DD com o joelho em 30º de flexão, terapeuta deve segurar a coxa 
do paciente com uma mão para estabilizá-la e com a mão oposta, deve segurar a tíbia e 
puxá-la para a frente. 
Resultado positivo: Se houver sensação amolecida e translação anterior da tíbia quando ela é 
movida para a frente, deve-se suspeitar de uma ruptura do ligamento cruzado anterior ou 
oblíquo posterior. 
 
 
 
Teste de Slocum 
Procedimento: Paciente em DD, com o pé na maca em 30º de rotação interna. Terapeuta deve 
estabilizar o pé do paciente com o seu joelho, segurar a tíbia com a sua mão e puxá-la em sua 
direção. 
Resultado positivo: Se houver translação tibial e sensação de final de movimento mole 
quando a tíbia é levada para frente, pode ser considerado instabilidade ou ruptura de um dos 
tendões: Cruzado anterior; Cápsula posterolateral; lig. Colateral fibular; Trato iliotibial. 
 
Teste de atrito patelar 
Procedimento: Paciente em DD, terapeuta moverá a patela medial e lateralmente, enquanto é 
feita uma pressão para baixo. 
Resultado positivo: Presença de dor sobre a patela indica condromalacia patelar, artrite 
retropatelar ou fratura condral, e também pode indicar uma bursite pré-patelar. 
 
 
 
Teste da apreensão patelar 
Procedimento: Com o paciente em DD, deslocar com a mão a patela lateralmente. 
Resultado positivo: Uma contração do músculo quadríceps indicam tendência para luxação 
lateral da patela. A dor também está presente. 
 
 
Teste de compressão 
Procedimento: Paciente em DD, comprimir, deslizando o lado medial da patela em direção à 
bola suprapatelar duas ou três vezes com seus dedos e simultaneamente comprimir, 
deslizando aspecto lateral da patela para baixo com a sua mão oposta. 
Resultado positivo: Presença de fluido sinovial concentrado na borda inferior e medial da 
patela, deixando a área edemaciada. 
 
 
 
Teste de flutuação 
Procedimento: Paciente em DD, terapeuta deve segurar com uma mão a coxa na bolsa 
suprapatelar e com a mão oposta segurar a perna logo abaixo da patela. Deve-se apertar para 
baixo alternadamente, primeiro com uma mão e depois com a outra. 
Resultado positivo: Se for possível sentir o fluido flutuar alternadamente sob a mão, há uma 
indicação de derrame articular significativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: Joseph J. Cipriano; Manual Fotográfico de Testes Ortopédicos e 
Neurológicos; 5º Edição.

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