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Combate ao Trafico de Drogas

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I. INTRODUÇÃO
O tema tratado nesta dissertação, possui o objetivo de relatar e demonstrar
informações sobre causas, consequências e possíveis mudanças positivas que podem ser
usados no combate destas ações. A situação encontrada é considerada, tanto no âmbito
internacional e nacional, como um dos maiores problemas da gestão de segurança pública: o
tráfico de drogas, onde é considerado pela lei um ato ilegal a ser cometido por qualquer
indivíduo.
Os caminhos que levam as pessoas à chegarem neste ponto podem ser diversos,
como: falta de oportunidade de ensino, moradia, trabalho, entre tantos outros motivos
importantes na formação pessoal. As escolhas realizadas são devidas as circunstância vividas
no seu cotidiano, sendo assim, escolherem entre fazer o que é considerado correto ou o que
irá ajudar a si e a sua família, mesmo sabendo dos riscos que poderá lhe causar.
II. PREVISÃO LEGAL
A Lei 11.343/2006 ou Lei das Drogas, institui políticas públicas sobre drogas no
Brasil - SISNAD, onde estabeleceu normas de repreensão para a produção não autorizada e
ao tráfico ilícito de drogas - previsto no Título IV da Lei . Também apresentou Atividades de
Prevenção do uso Indevido, Atenção e Reinserção Social de Usuários e Dependentes de
Drogas, previsto no Título III.
Em Araçatuba, foi elaborado uma Lei para criação do Conselho Municipal
Antidrogas de Araçatuba, denominado como COMAD. A Lei 6151, promulgada em 2002. O
regimento interno do Conselho foi aprovado pelo Decreto 10.884/2003.
III. CONSIDERAÇÕES SOBRE DROGAS E O DISCURSO DE “COMBATE”
Droga, vem da origem holandesa (droog) ou francesa (drougue).
Inicialmente, a palavra era apenas utilizada para referir-se às folhas secas
utilizadas para fazer uso de tratamento médico. Com o passar do tempo, esse termo começou
a ser usado de maneira ampla para substâncias sintéticas e semissintéticas, que, muitas vezes,
podem ser consumidas de forma recreativa.
O uso de substâncias entorpecentes está muito ligado a cultura e a historicidade
de um povo. No Brasil, o primeiro contato com as drogas, foram com os índios, os quais,
através da contraposição de culturas - com a chegada dos portugueses e outros europeus -
interpôs um nova estrutura social, que, ao decorrer de estudos, condenaria o uso explícito de
muitas delas por causa dos seus efeitos.
A “maconha” uma das drogas mais usadas no Brasil e uma das mais conhecidas
em nossa sociedade, fora trazida pelos escravos negros. Segundo documento oficial do
governo brasileiro:
"A planta teria sido introduzida em nosso país, a partir de 1549, pelos negros
escravos, como alude Pedro Corrêa, e as sementes de cânhamo eram trazidas em bonecas de
pano, amarradas nas pontas das tangas." (ROSADO, Pedro. Documento Oficial do Ministério
das Relações Exteriores, 1959).
Com relação aos combates das drogas, em teor, o início decorre sempre primeiro
na esfera científica e sociológica - sendo mais a segunda do que a primeira - para depois
encaminhar para a esfera jurídica. Ora, a origem da palavra combate vem de combattuare,
que significa uma “série de lutas”. É um discurso, proveniente de questionamentos, uma luta
sobre suprimir uma doença, não apenas que fere a saúde física e mental de um indivíduo, mas
também sobre uma luta cultural de uma nação. “Aquele que vive de combater um inimigo
tem interesse em o deixar com vida” (NIETZSCHE, Friedrich)
Esse combate as drogas dentro do judiciário, iniciou-se em 1830, durante as
Ordenações Filipinas e posteriormente no Código Penal de 1890, porém, o nome utilizado era
venenosas e era o mais próximo que tínhamos sobre o tema, na época.
“No início do século XX o aumento do consumo de ópio e haxixe, sobretudo nos
círculos intelectuais e na aristocracia urbana, incentiva a edição de novos
regulamentos sobre o uso e a venda de substâncias psicotrópicas”
(CARVALHO,Salo de)
Em âmbito internacional, começou um grande questionamento sobre Drogas a
partir de 1900, com grandes peculiaridades entre Grã-Bretanha e EUA, que como
consequência, começou a fazer Convenções para discutir o tema. Em Março de 1912, o Brasil
fora convidado pelo governo Holandês a participar das Convenções Internacionais do Ópio .1
o Decreto no 11.481 de 10 de Fevereiro de 1915 após a incorporação do protocolo
suplementar no ordenamento jurídico através do Decreto no 2.961 de 1914.
O decreto tratava do “abuso crescente do ópio, da morfina e seus derivados, bem
como da cocaína”.
Segundo Nilo Batista, a política de drogas brasileira começou neste momento a
obter um formato mais definido, na direção do “modelo sanitário”, o qual prevalecería até a
década de 50.
Desde então, as políticas sanitárias foram estabelecidas em nosso Estado,
chegando a Lei de Drogas que atualmente temos.
IV. O TRÁFICO DE DROGAS NO BRASIL E EM ARAÇATUBA
O tráfico de drogas - art. 33 da Lei - 11.343/06 - é um dos grandes problemas do
Brasil pelo fator de ir contra as leis imposta pelo governo, sendo o crime mais cometido no
país.
Além disso, este delito, contribui para o aumento do consumo de entorpecentes
diretamente e indiretamente, já que a maioria dos infratores são usuários ou, anteriormente a
conduta de traficante, fez uso de alguma droga ilícita e adentrou neste “mundo ilegal” para
pagamento de dívidas com superiores da hierarquia criminal.
Também, o tráfico, em toda sua plenitude legislativa, principalmente com relação
aos usuários, encontra-se como o causador de numerosas infrações penais subsequentes, que
são crimes como: roubo, furto, receptação, até mesmo homicídios.
Esse delito é cometido especialmente por homens, entretanto, de acordo com a
Agência Brasil. Entre os anos de 2005 e 2016 ocorreu uma ampliação no percentual de
mulheres presas por tráfico, de 49% para 62% e também um grande aumento do
encarceramento feminino, onde cresceu 698% no país em 16 anos e, conforme uma entrevista
realizada com uma mulher que praticou o ato criminoso, ela afirma que o comete por
necessidade, pela falta de emprego e entre outras diversas condições sociais.
1 mistura de alcaloides extraídos da papoula ( Papaver somniferum ), de ação analgésica, narcótica e hipnótica,
us. tb. na produção de morfina, codeína, heroína etc.
Segundo a Infopen 2017, o país apresentava 176.691 presos por conta do tráfico
de drogas, onde a maior parte era representada pelos homens com 88.2% (155.669 homens) e
a minoria as mulheres com 11.8% (21.022 mulheres).
Este mesmo caso ocorre em Araçatuba, que conta com um grande posto de tráfico
de drogas, tendo esta violação como um dos principais crimes ocorridos no município. De
acordo a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), em 2019, Araçatuba obteve
672 ocorrências de tráfico de entorpecentes e 76 casos de porte de drogas, na qual somente
nos quatros primeiros meses deste ano, foram apreendidas mais de cinco toneladas de drogas
nas rodovias da região, e também, no final de 2019, no mês de novembro, uma mulher foi
presa com mais de 30 quilos de maconha em ônibus de Araçatuba. Em 2020, similar ao ano
anterior, segundo a SSP, a cidade já contabiliza 128 casos de tráfico de drogas e 12
acontecidos de porte de entorpecentes, onde em janeiro, um menor foi apreendido pela oitava
vez, na qual cinco foram por tráfico de drogas e em outro caso, no mês de março, uma mulher
foi presa por conta do tráfico de drogas e corrupção de menores, na qual foi encontrada com
aproximadamente 34 quilos de maconha. Diante dessas notícias, é notório que a cidade já
apresenta um grande número de crimes relacionado a entorpecentes. O município possui
apenas um Centro de Ressocialização, somente para homens, e para a região de Araçatuba
com capacidades para 142 indivíduos, porém atualmente encontra-se com uma população
carcerária de 121 sujeitos. No ano passado (2019), o CR implementou um clube de leitura em
parceria com a Escola Senai “Duque de Caxias” de Araçatuba e a Funap, com o propósito de
instigar a leitura.
“A iniciativa é extremamente importanteno processo de ressocialização dos
reeducandos custodiados nesta unidade prisional. É certo que a leitura das obras
selecionadas tem o objetivo de transformar os horizontes, possibilitando aos presos
novas perspectivas para a vida em liberdade, já que o potencial transformador da
leitura não tem limites’’, explica Adelmo Pirão, diretor do CR de Araçatuba .
V. PREVENÇÃO E AS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS E A
RESSOCIALIZAÇÃO
No aspecto formal, a prevenção atinge três níveis: primário, secundário e
terciário. A ação primária tem o escopo de evitar o uso ilegal de drogas ou reduzir ao máximo
sua incidência (a lei como imperativo restaurador, em seus aspectos penais e administrativos;
planejamentos educativos e esportivos etc.); no plano secundário, busca-se a detecção e o
tratamento do usuário (cumprimento da pena, assistência médica e terapêutica); o plano
terciário cuida da recuperação ou reinserção do usuário de drogas, com amplo apoio da
sociedade e do Estado, possibilitando verdadeiramente sua ressocialização.
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), há duas
décadas, implementam medidas que refletem as três convenções contra o crime organizado
transnacional e corrupção, na qual tem ajudado a tornar o mundo mais seguro contra as
drogas. O UNODC, tem como objetivo alcançar a saúde, tendo o propósito do bem-estar
sustentável. Ele é baseado em cinco áreas normativas de atividades, em especial: apoio aos
Estados-membros na implementação de uma abordagem equilibrada, abrangente e baseada
em evidências para o problema mundial da droga, que aborda tanto a oferta como a procura.
O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), tem a
finalidade de articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas à prevenção
ao uso indevido, à atenção e à reinserção social de usuários e dependentes de drogas; à
repressão da produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas.
O tráfico de drogas para menores de idade é um ato infracional, o qual há
algumas possibilidade de medida socioeducativas: liberdade assistida, semiliberdade e em
caso de repetição por mais de três vezes sobre o crime de tráfico, a internação. Criado pelo o
ECA, o Conselho Tutelar tem como objetivo "zelar pelos direitos da criança e do adolescente
em cada município." O que chamamos de caráter de acompanhamento, orientação e
encaminhamento. E é o órgão responsável por atender autores de atos infracionais. A
sociedade brasileira passa por dificuldades em integralizar as crianças e os adolescentes em
uma educação plena e adequada para o desenvolvimento e por esta razão, cada dia é mais
comum que estes sejam mais apreciados para o uso e tráfico de drogas, principalmente por
discorrer de uma fina econômica injusta e de uma ausência moral conforme o pleito das
normas do Estado. Atualmente, o tráfico de drogas é um ato infracional, caso cometido por
menores infratores, vulgo crianças e adolescentes.
Para se ter uma ideia da importância do tema aqui tratado, há estatísticas da
Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (9) que informam que o
número de casos de tráfico de drogas cometidos por adolescentes aumentou
gritantemente na última década, demonstrando inclusive que o tráfico já é ato
infracional predileto entre adolescentes. Esses dados demonstram ainda que em
algumas cidades esse número chega a 35%, ou seja, de todos os atos infracionais
noticiados naquela cidade, 35% deles é de tráfico de drogas.
Existentes medidas socioeducativas: advertência, liberdade assistida e
semiliberdade e a internação. Sendo a internação: "O ato infracional análogo ao tráfico de
drogas, por si só, não conduz obrigatoriamente à imposição de medida socioeducativa de
internação do adolescente" (STJ, Súmula 492). Por isso existe a obrigatoriedade do crime ser
cometido novamente.
VI. UM DISCURSO DA PSICOLOGIA JURÍDICA
Para a psicologia existem muitas objeções sobre os delinquentes, como:
condições mentais as quais são expostas e tratadas de maneiras diversas - principalmente
negativamente - da sociedade podem ser susceptíveis de escolher modelos de conduta
inadequados com maior facilidade, crianças que vivem em condições precárias e tem como
modelos de aprendizagem o crime.
Uma das grandes objeções é a geografia do crime, que está relacionado a
determinados lugares onde são passíveis de drogas lícitas e ilícitas com circulação
desimpedida e sem a devida fiscalização correta, levando ao ponto de vista neurológico a um
ciclo vicioso, e, consequente ocorrendo um “baque cerebral”: o indivíduo recebe estímulos
que ultrapassam os limiares superiores a percepção, o pensamento organizado torna-se
impossível porque o cérebro se vê forçado a se concentrar na resposta aos estímulos violentos
e por fim a droga psicoativa surge redentora: ratifica o êxtase e conforta emocionalmente,
querendo a sensação novamente, só que de maneira maior.
Outras duas grandes que já foram citadas acima, quanto às crianças: o papel
familiar e o papel da sociedade. Para Lund, há maior probabilidade destas crianças se
tornarem delinquentes se os pais foram delinquentes. Outros doutrinadores da área apontam
três fenômenos para a adolescência a vulnerabilidade, principalmente as mensagens que
induzem ao consumo de drogas e violência, a percepção de falta de espaço no mundo adulto e
o poder do grupo. Vergara diz que para enfrentar tais estágios da vida e fazer com que estes
indivíduos cresçam em estabilidade: há uma grande necessidade de induzir a uma sadia base
familiar e uma educação escolar de qualidade, bem como um olhar mais sensível da
sociedade. Já com relação ao outro problema, o sócio - econômico como grande influenciador
de adolescentes e adultos a entrarem no mundo das drogas, Fiorelli diz que há psicologia é
apenas terapêutica, já que esse fator depende exclusivamente do Estado.
VII. CONCLUSÃO
Diante dos fatos supracitados, para a melhoria da situação atual em que a cidade
de Araçatuba se encontra, é mister que o Estado tome as devidas providências, através de
verbas governamentais, departamento especializados em proporcionar os necessários suportes
para os adequados tratamentos, tais como psicológicos, como físicos, entre outros. Mas
também é um dever concorrente do Município e dos órgãos federativos e estaduais na região
combater o Tráfico de Drogas.
O PLAS ( Plano de Assistência Social do estado de São Paulo) de 2018-2021,
que foi aprovado em Araçatuba, vê como META 21 “ Implementar o Programa Redenção no
quadro das atribuições da política de assistência social”, a fim de promover atenção e
cuidados adequados aos usuários de álcool e outras drogas que fazem uso das ruas para o
consumo, a SMADS atuará em parceria com as Secretarias de Saúde, Governos e
Desenvolvimento e Trabalho, no escopo de suas competências, por meio de serviços de
abordagem, de acolhimento e do referenciamento aos CREAS e Centros Pop. Entretanto, essa
meta ainda não foi cumprida, na qual será necessário uma mobilização social para que isso
ocorra de maneira efetiva.
Instituir e desenvolver o Programa Municipal Antidrogas - Promad, destinado ao
desenvolvimento das ações de redução da demanda de drogas, já que o Decreto do COMAD
prevê, mas atualmente não existe o programa, ou se há, não tem indícios de funcionamento.
Uma forma de prevenir a introdução das drogas na vida das crianças, seria com a cidade
desenvolvendo atividades para elas como uma forma de educação social, pois segundo José
Osmir Fiorelli e Rosana Cathya Ragazzoni Mangini, livro Psicologia Jurídica, de 2015:
“6.2.4 A escola e a infância - A escola (colegas e professores) tem suficiente
influência para criar valores ou modificar aqueles que a criança traz do ambiente
familiar. Se os pais são omissos ou ausentes, existirão colegas mais próximos que
conquistarão importante lugar como modelos de comportamento. Na adolescência,
poderão desempenhar o papel de heróis da juventude.
E por fim, com o apoiodo Ministério Público realizando operações para combater
o tráfico na cidade. Vale ressaltar que também é de extrema importância as execuções da
Polícia Militar, e da prefeitura pedir ao estado de São Paulo para que aumente e qualifique o
Centro de Ressocialização existente na cidade.
É muito significativo um município ativo da prevenção e no combate de linha de
frente das drogas, pois quanto mais rápido essas medidas forem tomadas, em um curto tempo
poderá ser vista uma melhoria no quadro em que a cidade de Araçatuba se encontra.
Em virtude dos fatos mencionados e como diz a música AmorElo de Emicida,
“Pra que amanhã não seja só um ontem com um novo nome.”
VIII. REFERÊNCIAS
FIORELLI, JOSÉ O.; MANGINI, ROSANA C. R. Psicologia Jurídica. 6ª Edição. Atlas.
2015.
DISCURSOS SEDICIOSOS, crime, direito e sociedade. Vários Autores. Instituto Carioca de
Criminologia. Rio de Janeiro: Revavan; 2002.
FRANCISCO, LUIZ ANTÔNIO. Um estudo sobre a política de combate às drogas sob o
enfoque da criminologia crítica. Biblioteca de Teses e Dissertações UFT. Disponível em
http://hdl.handle.net/11612/407. Acesso em Abril de 2020.
SILVA, CÉSAR D. MARIANO DA. Lei de Drogas Comentada. 2º Edição. Diretoria de
Associação Paulista do Ministério Público do Estado de São Paulo.
DAVID, JULIANA FRANÇA. Breve Histórico e Evolução das Legislações Referente ao
Tráfico de Drogas no Brasil. Disponível em
https://emporiododireito.com.br/leitura/breve-historico-e-evolucao-das-legislacoes-referentes
-a-drogas-no-brasil.
http://hdl.handle.net/11612/407
https://emporiododireito.com.br/leitura/breve-historico-e-evolucao-das-legislacoes-referentes-a-drogas-no-brasil
https://emporiododireito.com.br/leitura/breve-historico-e-evolucao-das-legislacoes-referentes-a-drogas-no-brasil
CARVALHO, SALE DE. A política criminal de drogas no Brasil: estudo criminológico e
dogmático da Lei 11.343/06, 7ª ed. Ver., atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2014.
CABETTE, EDUARDO LUIZ SANTOS. ECA e ato infracional de tráfico - insuficiência
protetiva. 2013. Disponível em
https://eduardocabette.jusbrasil.com.br/artigos/121937597/eca-e-ato-infracional-de-trafico-in
suficiencia-protetiva.
Sites:
G1 <https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/>
SAP <http://www.sap.sp.gov.br/>
PF <http://www.pf.gov.br/>
PREFEITURA DE ARAÇATUBA < https://www.aracatuba.sp.gov.br/>
https://eduardocabette.jusbrasil.com.br/artigos/121937597/eca-e-ato-infracional-de-trafico-insuficiencia-protetiva
https://eduardocabette.jusbrasil.com.br/artigos/121937597/eca-e-ato-infracional-de-trafico-insuficiencia-protetiva
https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/
http://www.sap.sp.gov.br/
http://www.pf.gov.br/
https://www.aracatuba.sp.gov.br/

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