Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Histórico de doenças de plantas FITO PATO LOGIA planta doença estudo Requeima da batata → causada por Phytophthora infestans, dizimou os campos da Irlanda e de outros países do norte europeu na metade do século XIX. Causou um tremendo impacto econômico e social em 1840, e foi em 1858 onde ocorreu a publicação do primeiro livro texto reconhecido pela maioria dos historiadores como o momento que a fitopatologia nasceu. Ferrugem do chá → O ceilão produzia café em cerca de 200mil/há em 1870, onde praticamente toda a produção era exportada para a Inglaterra, na época conhecidos como nação bebedora de café. Em 1869 foi visto uma ferrugem no cafeeiro, cujo agente causal foi batizado com o nome de Hemileia vastatrix. Em 20 anos a produção foi de 50mil toneladas para 0, transformando os ingleses de bebedores de café para bebedores de chá. O objetivo prático da fitopatologia é fazer o controle reduzindo a perda e dano. Perda Financeiro Dano Qualidade/Quantidade Dificuldades ➢ Estabelecer limites entre normal ou sadio e o que é anormal ou doente. ➢ Separar doença de uma simples injúria física ou química. ➢ Como distinguir doença de praga ou de outros fatores que afetam negativamente o desenvolvimento das plantas. ➢ Aceitar que os fatores do ambiente, como falta d’água possam causar doença. Características básicas ➢ Fenômeno biológico ➢ Interferência em processos fisiológicos ➢ Interferência prejudicial à planta ➢ Processo contínuo Deficiências ou desequilíbrios nutricionais desencadeados por solos de baixa fertilidade, os distúrbios fisiológicos causados por deficiência hídrica ou excesso de umidade, altas ou baixas temperaturas, que levam a uma irritação celular contínua, pode ser enquadrados, dentro do conceito biológico de doença. Sinais Relacionado ao patógeno Sintomas Relacionado a planta Sintomas É qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo pode ser considerada sintoma. Podem ser: Necróticos ou que antecedem a necrose. Amarelecimento → causada pela destruição da clorofila ou de cloroplastos, comum nas folhas, observado em muitas doenças com intensidade variada. Encharcamento → Também conhecido por anasarca, é identificado pelo aspecto translúcido do tecido encharcado devido à liberação de água das células para os espaços intercelulares. É a primeira manifestação de muitas doenças que apresentam sintomas necróticos, especialmente daquelas provocadas por bactérias. Murcha → Estado flácido das folhas ou brotos, devido à falta de água. As células perdem a turgescência, resultando em definhamento do tecido ou órgão. Pode ser permanente ou temporário. É um sintoma específico de algumas doenças causadas por patógenos vasculares. Cancro → Caracterizado por lesões necróticas, deprimidas, mais frequentes nos tecidos corticais de caules, raízes e tubérculos. Observado em folhas e frutos. Crestamento → Também denominado requeima, é necrose repentina que ocorre em órgãos aéreos. Normalmente a necrose se inicia pelos bordos, podendo progredir por toda a extensão dos órgãos atacados. “Damping-off” → Caracterizado pelo tombamento de plântulas, resultando da podridão de tecidos tenros da base do caulículo. Se a podridão ocorrer antes da emergência da planta, houve damping-off de pré-emergência. Escaldadura → caracterizado por mudança na coloração da superfície de órgãos aéreos, principalmente folhas. Visualmente lembra o órgão escaldado por água fervente. Estria → Também conhecida por listra, lesão alongada, estreita, paralela à nervura das folhas de gramíneas. Mancha → Morte dos tecidos foliares, causando manchas que variam a forma de acordo com o tipo do patógeno envolvido, podendo ser circular, angular delimitada pelos feixes vasculares, irregulares ou pronunciadas em zonas concêntricas. Podridões → aparece quando o tecido necrosado encontra-se em fase adiantada de desintegração. Podemos especificá-la de acordo com o aspecto como podridão mole, dura, negra, branca, etc. Clorose → Esmaecimento (perda de cor) do verde em órgãos clorofilados. Obs: difere do mosaico pois ocorre em todo o órgão. Mosaico → Áreas cloróticas intercaladas com áreas sadias nos órgãos clorofilados. Sintoma típico de algumas viroses. Tipos de patógenos Fungos → As doenças fúngicas são as mais incidentes no Brasil, podem penetrar nas plantas pelas 3 vias de penetração (direta, aberturas naturais e ferimentos), ou seja, conseguem penetrar plantas sadias. Bactérias → As bactérias são incapazes de penetrar na planta pela via direta, o que significa que não penetram tecidos sadios. Vírus → Os vírus necessitam de um vetor e/ou ferimento. Nematóides → São capazes de penetrar nas raízes de plantas sadias.
Compartilhar