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FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Programa Filosofia e Ciência Espíritas Roteiro 16 Livre-arbítrio Correlacionar o conceito de livre-arbítrio ao de ética, moral, vontade, liberdade e determinismo Analisar o significado espírita de livre-arbítrio F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o ÉTICA MORAL VONTADE LIBERDADEDETERMINISMO F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante.* A liberdade de agir está condicionada, portanto, à vontade. ÉTICA MORAL VONTADE LIBERDADEDETERMINISMO * Dicionário Hourais da Língua Portuguesa F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Segundo a Doutrina Espírita: Livre-arbítrio é [...] a liberdade de fazer, ou não fazer, de seguir tal ou tal caminho, para o seu adiantamento, o que é um dos atributos essenciais do Espírito. Obras póstumas, cap. III, Criação, item 16. F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Segundo a Doutrina Espírita: “[...] o desenvolvimento do livre arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos atos.” Livro dos espíritos, questão 780-a. F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Inteligência Moral F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Qual a diferença entre os conceitos “liberdade com ética” e “liberdade com moral” F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o “liberdade com ética” “liberdade com moral” Autonomia de agir em função do que se quer e do que o outro espera que se faça. Agir no BEM. Fazer aos outros o que queríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal. PRINCÍPIOS QUE MOTIVAM BONS COSTUMESF E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Por que o homem tem liberdade relativa F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o O homem tem liberdade relativa porque o limite da manifestação da vontade individual se encerra quando começa a liberdade alheia. F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o O que se entende pelo binômio liberdade-vontade F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o liberdade-vontade Tanto a virtude como o vício dependem da vontade do indivíduo. ... onde estamos em condições de dizer não, podemos também dizer sim. De forma que, se cumprir uma boa ação depende de nós, dependerá também de nós não cumprir uma ação má. Aristóteles (384-322 a.C.) F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Liberdade Capacidade de poder agir por si mesmo, com autodeterminação, independentemente de toda a coerção exterior. Em sentido filosófico: ausência de submissão e de servidão, condição oposta à opressão e à escravidão; autonomia e espontaneidade na manifestação da vontade ou desejos humanos. F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Você concorda com a afirmativa de que ao analisar racionalmente as possibilidade de uma tomada de decisão o indivíduo tem chances de fazer escolhas mais acertadas F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Tem o intelecto prioridade sobre as paixões VONTADE PAIXÃO RAZÃO LIBERDADE F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Vontade: sentimento que incita alguém a atingir o fim proposto por esta faculdade; aspiração; anseio; desejo. Dicionário Aurélio da língua portuguesa. Paixão: “a paixão está no excesso aliado à vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, e pode levá-lo a grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal.” O Livro dos espíritos, questão 907. F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o A pessoa pode perfeitamente, fazer uso do seu livre-arbítrio sem intervenções de outrem, mas o fará com segurança se tiver conhecimento e consciência dos limites de sua liberdade. VONTADE PAIXÃO RAZÃO LIBERDADE Filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o São os atos humanos guiados por um determinismo imposto por Deus F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Determinismo A tese filosófica do determinismo, afirma que tudo o que acontece está predeterminado. O Universo seria comparável a uma imensa máquina em funcionamento automático e infalível. O determinismo foi útil para a Ciência, na definição de leis físicas, químicas e biológicas. F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Você sabe de onde surgiu a ideia de que há um determinismo governando o destino humano F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Moiras Mitologia grega Movimento das esferas celestes – Harmonia do mundo – Sorte dos mortais Cloto (aquele que “fia”) tece os fios dos destinos humanos Láquesis (que significa “sorte”) põe o fio no fuso Átropos (ou seja, “inflexível”) corta impiedosamente o fio que mede a vida de cada mortal Destino F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Seria o conceito de determinismo sinônimo da lei de causa e efeito F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Fatalidade Segundo o Dicionário: Fatal: determinado, marcado, fixado pelo fado ou destino. Fatalidade: qualidade ou caráter de fatal. Sorte inevitável; destino. Acontecimento funesto; infortúnio; desgraça. Dicionário Aurélio da língua portuguesa.F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Segundo a Doutrina Espírita: A fatalidade só existe pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, de sofrer esta ou aquela prova. Ao escolhê-la, elege para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que se achará colocado. Refiro-me às provas físicas, porque, no tocante às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir. O Livro dos espíritos, questão 851. Fatalidade F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Seria a livre escolha uma mera ilusão São os atos humanos simples elos de uma cadeia causal universal F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Livre-arbítrio A questão do livre-arbítrio pode ser resumida assim: O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. O Livro dos espíritos, questão 872. F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Ele pode, como prova ou expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio em que se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas terá sempre a liberdade de agir ou não agir. O Livro dos espíritos, questão 872. Livre-arbítrio F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Assim o livre arbítrio existe na escolha da existência e das provas que o Espírito elegeu no estado de erraticidade e, na condição de encarnado, na faculdade de ceder ou de resistir aos arrastamentos a que todos estamos voluntariamente submetidos. O Livro dos espíritos, questão 872. Livre-arbítrio F E B – E A D E – R o te ir o1 6 – O L iv re -a rb ít ri o A fatalidade, portanto, está nos acontecimentos que se apresentam, por serem consequência da escolha feita pelo Espírito antes de encarnar. Pode deixar de haver fatalidade no resultado de tais acontecimentos, visto depender do homem, pela sua prudência, modificar o curso das coisas. Nunca há fatalidade nos atos da vida moral. O Livro dos espíritos, questão 872. Livre-arbítrio F E B – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o Liberdade é a condição essencial da perfectibilidade humana HUMANIDADEFEB – E A D E – R o te ir o 1 6 – O L iv re -a rb ít ri o
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