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Resumo sobre Hemostasia

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Juliana Rodrigues - Odontologia 
Conferência de Sistemas Reguladores 
Hemostasia 
Sistema cardiovascular 
 Ele é composto por uma série de tubos: os 
vasos sanguíneos, artérias e veias. 
 É preenchido por um fluido que é o 
sangue. 
 E é conectado a uma bomba que é o 
coração. 
Sangue 
 É composto por hemácias, plasma, 
plaquetas e leucócitos. 
 Tem função de transporte de O2, remoção 
de CO2 e excreções, transporte de 
hormônios e defesa contra agentes 
estranhos. 
Hemostasia 
 É o conjunto de mecanismos fisiológicos 
que tem como função garantir a 
permanência do sangue nos vasos 
sanguíneos sem interferir na sua fluidez. 
 Para manter a fluidez sanguínea é 
necessário anti-cogulantes, caso tenha pró 
coagulante acontece a coagulação. 
Processos coagulantes de hemostasia 
Espasmo vascular 
 É quando artérias ou arteríolas são 
danificadas, e o músculo liso arranjado de 
forma circular em suas paredes contrai-se 
de imediato. 
 Ele reduz a perda de sangue. 
 Provavelmente é causado pelo dano 
causado ao músculo liso, por substâncias 
liberadas de plaquetas ativadas. 
 É um evento transitório. 
 Fatores promotores: reflexos neurais, 
tromboxano A2, serotonina e endotelina. 
 O protetor do endotélio é a Prostaciclina, e 
ela produz a vasodilatação e inibe a 
agregação de plaquetas no endotélio não 
lesionado. 
 
Formação do tampão plaquetário 
 Eficaz na prevenção da perda de sangue. 
 Sua formação se dá em três etapas: adesão 
plaquetária, reação de liberação das 
plaquetas e agregação plaquetária. 
 A formação do tampão plaquetário ocorre 
quando as plaquetas são ativadas por 
citocinas e pelo contato com colágeno, 
dessa forma, elas se tornam mais 
pegajosas e atraem mais plaquetas. 
 O revestimento de glicoproteínas da 
superfície controla as interações com o 
endotélio vascular. 
 Os receptores de glicoproteínas na 
membrana se ligam ao fibrinogênio e 
unem as plaquetas. 
 
Tampão Plaquetário 
Juliana Rodrigues - Odontologia 
Conferência de Sistemas Reguladores 
 Fatores de coagulação: ADP, ATP, Ca2+ e 
serotonina. 
 Tromboxano A2, uma prostaglandina, 
fator estabilizador de fibrina. 
 PDGF é um fator de crescimento derivado 
das plaquetas. 
 Ele é um hormônio que promove a 
proliferação de células endoteliais 
vasculares, fibras de músculo liso vascular 
e fibroblastos com o objetivo de ajudar no 
reparo das paredes danificadas dos vasos 
sanguíneos. 
 
Coagulação sanguínea 
 É uma série de reações químicas que 
culmina na formação de filamentos de 
fibrina. 
 Trombose: é quando o sangue coagula 
com muita facilidade, ou seja, ocorre a 
coagulação em um vaso não danificado. 
 Se o sangue demora muito para coagular, 
ocorre a hemorragia. 
 É como se fosse uma cascata complexa de 
reações enzimáticas. 
 Pode ser dividida em: via extrínseca, 
intrínseca e via comum. 
 Os fatores de coagulação são enzimas que 
envolvidas no processo. 
 Para que ocorra a retração do coágulo, é 
necessário que a actina e a miosina nas 
plaquetas presas ao coagulo comecem a se 
contrair de modo semelhante a uma 
contração muscular, fazendo com que as 
cadeias de fibrina dos coágulos sejam 
puxadas em direção às plaquetas, 
espremendo um soro (plasma sem 
fibrinogênio) do coágulo. 
 É um processo por etapas, que resulta na 
conversão de fibrinogênio (proteína 
plasmática solúvel) em fibrina (insolúvel). 
 As cadeias insolúveis de fibrina vão criar 
uma malha que cimenta as plaquetas e os 
outros componentes do sangue para 
formar o coágulo. 
 É um processo controlado pelos Pró-
coagulantes que executam uma etapa 
específica no processo de coagulação e 
pelos fatores inibidores da coagulação 
(fatores anticoagulantes). 
 
Revendo o processo 
1. Lesão rompe o vaso. As células endoteliais 
danificadas liberam sinais químicos. 
 
 
 
 
Juliana Rodrigues - Odontologia 
Conferência de Sistemas Reguladores 
2. Vasocosntrição: a musculatura lisa se 
contrai provocando a constrição do lúmen 
do lúmen do vaso. 
 
3. Formação do tampão de plaquetas: as 
plaquetas são ativadas por citocinas e pelo 
contato com o colágeno. Tornam-se 
pegajosas e atraem mais plaquetas. 
 
4. Coagulação: o fibrinogênio é convertido 
em fibrina, que forma um coágulo com 
plaquetas e hemácias, o que vai gerar uma 
interrupção do sangramento. 
 
Dissolução de coágulo: 
 Se inicia com a ativação de plasminogênio, 
um percursor inativo da plasmina, uma 
enzima proteolítica. 
 Quando se forma um coágulo, grandes 
quantidades de plasminogênio são 
retiradas do local. 
 A liberação lenta de um ativador muito 
poderoso chamado ativador de 
plasminogênio tissular (t-PA) feita pelos 
tecidos lesionados e pelo endotélio 
vascular converte o plasminogênio em 
plasmina, que digere as cadeias de fibrina 
e dissolve o coágulo. 
Fatores determinantes da hemostasia: 
 Parede vascular: endotélio e moléculas. 
 Plaquetas. 
 Sistema de coagulação. 
 Sistemas anticoagulantes. 
Se a hemostasia falhar... 
 Pode acontecer hemorragia causada por 
hemofilia (doença do sangue que afeta a 
coagulação sanguínea) ou por uma falha 
na fibrinólise (é a terceira etapa da 
hemostasia e é o processo de destruição do 
tampão hemostático, de forma gradual, 
para restaurar o fluxo sanguíneo normal). 
 Ou pode acontecer uma trombose causada 
por distúrbios no fluxo, um aumento nos 
fatores de coagulação e por uma lesão 
endotelial. 
Fatores determinantes para a formação do 
trombo: 
 Lesão endotelial. 
 Hipercoagulação. 
 Alteração no fluxo sanguíneo. 
Tamanho 
original do 
lúmen 
Músculo 
liso 
contraíd
Tampão 
plaquetário 
Fibrina 
Fibrinogênio

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