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Aula codigo defesa consumidor atualizado

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CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Prof. Fábio André Nass
Aprendizagem Profissional e Comercial em 
Serviços de Vendas
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Os princípios da defesa do consumidor, da livre iniciativa e da livre concorrência devem ser interpretados de forma harmoniosa buscando uma interpretação sistemática do contexto constitucional, sendo insustentável qualquer tipo de antinomia, haja vista não existir hierarquia entre os princípios
Livre iniciativa, livre concorrência e Consumidor
Dentre os temas mais atuais no estudo do Direito, a atividade empresarial e a proteção do consumidor merecem fundamental relevância na Constituição da República Federativa de 1988
Atividade empresarial e consumo
Atualmente, o consumo é uma das principais fontes de referência de identidade do homem contemporâneo na realidade econômica
não é apenas o destinatário dos bens e serviços ofertados no mercado econômico, mas um dos participantes deste mercado e que ocupa condição vulnerável na relação jurídica de consumo. 
CONSUMIDOR
O ato de consumir está vinculado ao funcionamento do mercado.
O consumo no estágio atual capitalista, condiciona e organiza a vida das pessoas.
A ideia de consumo não se limita apenas ao ato de consumir, mas coloca em movimento o sistema de mercado.
Conjunto de transações realizadas entre fornecedores e consumidores de um bem ou serviço.
Espaço no qual agentes econômicos atuam como concorrentes na dinâmica da oferta e da procura.
Mercado
As características do mercado de consumo são balizadas pelas necessidades e pelos gostos dos consumidores.
Na sociedade de consumo, as relações sociais são pautadas em valores econômicos.
 Transformação do ambiente urbano (produção, distribuição, troca, consumo e relações sociais).
 Fusões de empresas – atualmente se apresentam como a melhor alternativa de sobrevivência num ambiente concorrencial.
O mercado e a sociedade de consumo
A questão acerca da atuação das empresas no mercado bem como a preocupação quanto aos prejuízos resultantes da conduta destas empresas justifica a intervenção indireta do Estado na economia por meio da edição da Lei 8.078/90 e da Lei 12.529.11. 
Os princípios esposados na Constituição da República conferem a ampla possibilidade do Estado intervir na economia.
A ação interventiva se volta basicamente ao abuso do poder econômico que vise à dominação de mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. (art. 173, § 4º, CF)
O surgimento no século XX do Código de Defesa do Consumidor e da Lei de Proteção e Defesa da Concorrência, causaram grande impacto na economia globalizada e possuem vários pontos de contato.
Análise da legislação no mercado de consumo
Estas duas legislações devem ser interpretadas de forma conjunta, notadamente na análise da atuação dos agentes econômicos e das possíveis consequências aos consumidores.
Consumidor como agente econômico do mercado
A intervenção estatal em defesa do consumidor estimula a concorrência
Livre concorrência entre as empresas = melhoria da qualidade de produtos e serviços + desenvolvimento tecnológico na fabricação melhores opções ao consumidor.
Economia de mercado
Aumento dos preços dos produtos e serviços.
Queda na qualidade de produtos e serviços.
Redução de opções de escolhas ao consumidor.
Estagnação tecnológica.
E se não houver garantia da livre concorrência?
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C.D.C.
	É a Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990, de ordem pública e interesse social, oriunda dos direitos e deveres individuais e coletivos - direitos e garantias fundamentais, com substrato no artigo 5º, XXXII, da Constituição Federal, que contém normas codificadas determinantes dos direitos e obrigações de consumidores e fornecedores, com a finalidade de evitar que os consumidores tenham qualquer tipo de prejuízo.
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C.D.C.
	Uma Lei de ordem pública, não pode ser contrariada nem por acordo entre as partes. Sua
	abreviatura é CDC.
	Por exemplo, você sabia que, numa compra que você faz por telefone, pela internet, pelo reembolso postal (ou seja fora do estabelecimento comercial do vendedor) você tem 07 (sete) dias para devolver o produto, se o mesmo não for aquilo que você pensava que fosse, sem qualquer despesa?
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C.D.C.
	E se você já pagou?
	Terá direito de receber, integralmente, todo o seu dinheiro de volta.
	A lei é boa, mas você precisa conhecê-la!
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C.D.C.
	Qual o prazo para reclamações?
	O prazo para reclamar de um defeito em produto comprado é de 30 dias, se o bem não for durável (bens de pouca durabilidade; ex.: alimentos), e de 90 dias, se o bem for durável, (eletrodomésticos, por ex.), se o defeito for aparente.
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C.D.C.
	Se você só percebeu o defeito depois de certo tempo, diz-se que o defeito estava oculto. O prazo para reclamação será também de 90 dias, contado a partir da data em que o defeito for encontrado e
	reclamado, para os bens duráveis, e, de 30 dias, para os bens não duráveis.
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C.D.C.
	Se um bem causar dano ao seu comprador, este tem o prazo de 5 anos para ajuizar a ação de indenização ou reparação de danos, contado da data da compra.
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C.D.C.
	O que é Orçamento Prévio?
	O orçamento solicitado tem validade de preço e condições num período de 10 dias. Este orçamento tem o nome de prévio, é gratuito e você só o pagará se concordar com o contrato feito pelo comerciante, e vale para fornecimento de bens e de serviços.
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C.D.C.
	Como se faz um contrato?
	Em letras em tamanho que facilite a leitura e a interpretação. Se você tiver assinado um contrato que Ihe proíba o direito de reclamar, se for preciso, deverá fazê-lo.
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C.D.C.
	Dívida
	Se você deixar de pagar uma dívida, uma prestação no prazo estipulado, a multa não poderá ser superior a 2%.
	Se um estabelecimento comercial faz propagandas, prometendo "mundos e fundos", deverá cumpri-los, desde que você apresente documentos, papéis, jornais, folhetos onde constem as referidas propagandas.
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C.D.C.
	Recibo
	
	Quando você assina aquela parte destacável da NOTA FISCAL, comprovando o	recebimento da mercadoria, significa dizer que, se após verificar o produto, constatar que o mesmo se apresenta defeituoso, você continua com o direito de reclamar o conserto ou a sua substituição.
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C.D.C.
	Se você comprou um objeto que deveria ter tais funções e, após adquiri-lo, o mesmo	mostra o contrário, você deve ir à loja onde esse objeto foi comprado, e exigir o conserto. Se não for	possível consertá-lo, exigir um novo objeto.
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C.D.C.
	Onde reclamar?
	No PROCON (Programa de Proteção e Orientação ao Consumidor), que tem a finalidade de prestar informações, orientando e conscientizando o Consumidor sobre seus direitos e deveres, promovendo também o encaminhamento de reivindicações, consultas, reclamações ou sugestões aos organismos competentes.
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C.D.C.
DIREITOS FUNDAMENTAIS DO CONSUMIDOR
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C.D.C.
	Direito à segurança:
	
	Garantia contra produtos ou serviços que possam ser perigosos à vida ou à saúde.
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C.D.C.
	Direito à escolha:
	Opção entre vários produtos ou serviços com qualidade satisfatória e preços competitivos.
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C.D.C.
	Direito a ser ouvido:
	Os interesses dos consumidores devem ser levados em consideração pelos governos, no	planejamento e execução da política econômica.
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C.D.C.
	Direito à indenização:
	
	Reparação financeira por danos causados por produtos ou serviços.
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C.D.C.
	Direito à educação para o consumo:
	
	Meios para o cidadão exercitar conscientemente sua função no mercado.
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C.D.C.
	Direito a um meio ambiente saudável:
	Defesa do equilíbrio ecológico para melhorar a qualidade de vida agora e preservá-la para o futuro.
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C.D.C.
	Direito à informação:
	Conhecimento dos dados indispensáveis sobre produtos ou serviços, para uma decisão	consciente.
ATIVIDADE PRÁTICA
- Juiz e Assistente: (2 Pessoas) responsável pelo andamento do júri, fazendo as intervenções necessárias para que tudo ocorra da forma mais organizada possível. Responsável pelo veredito final.
- Jurados (7 Pessoas): responsáveis por analisar os fatos expostos e, ao final, daro veredicto (Culpado? Inocente? Vencedor?);
- Advogados de defesa (7 Pessoas): como o nome sugere, eles defendem o acusado (réu), com base em argumentos coerentes, provas e apresentação de testemunhas;
- Promotores (7 Pessoas): também chamados de advogados de acusação, buscam condenar o réu, por meio de argumentos coerentes, provas e apresentação de testemunhas;
- Testemunhas de Acusação (3 Pessoas): fornecem argumentos que podem reforçar a suposta responsabilidade no caso em questão;
- Testemunhas de defesa (3 Pessoas): fornecem argumentos que podem reforçar a suposta inocência no caso em questão;

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