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Anatomia e Biomecânica Pelve e Quadril Revisão SBOT 2019 Desenvolvimento pré-natal Ílio/ísquio/púbis Massas em forma de disco Centro de ossificação 4-7 mês intra-útero e progridem para cartilagem trirradiada Fusão: 13-16a mulheres e 15-18a homens Fêmur 11 sem. → Cabeça esférica 16 sem → Ossificação diáfise até trocanter menor Osso inominado Ílio Ísquio Púbis Articulações Pélvicas Sacro-coccígea Anfiartrose Convexa sacro Côncavo cóccix Sacro-ilíaca Superior: sindesmose Inferior: sinovial Posição Ereta Cobertura inadequada cabeça do Fêmur (parte anterosuperior) Eixo acetábulo ǂ eixo do colo Postura Quadrúpede Posição fisiológica do quadril Coincidência superfícies articulares Origem Superfícies Articulares Enartrose → Articulação coxofemoral Diartrose esferóide Bola-soquete Função: Orientar o MI → todas as direções Eixo Transversal XOX → Plano Frontal Flexo-Extensão Eixo ântero-posterior YOY → Sagital Abdução e Adução Eixo Vertical OZ → Longitudinal Rot Interna e Externa O Quadril O Quadril é uma enartrose (sistema esfera-encaixe), formado pela articulação coxofemoral A função do quadril é orientar o membro inferior em todas as direções do espaço, por isso possui três eixos e três graus de liberdade. um eixo transversal XOX', situado no plano frontal, ao redor do qual se executam os movimentos de fiexão-extensão; - um eixo ântero-posterior YOY', situado no plano sagital, que passa pelo centro da articulação, ao redor do qual se realizam os movimentos de abdução-adução; - um eixo vertical OZ, que se confunde com o eixo longitudinal OR do membro inferior quando o quadril está numa posição de alinhamento. Este eixo longitudinal permite os movimentos de rotação externa e rotação interna. Características: Menor amplitude movimento (ǂ ombro) ↑ estabilidade; mais dificil de luxar Suporte do peso e locomoção O Quadril Algumas caracteristicas da articulação do quadril, é a menor amplitude de movimento, como quando comparado ao ombro, porém tendo uma maior estabilidade, dando a caracteristica de ser a articulação mais dificil de luxar, qualidades essas necessarias para o suporte do peso e locomoção O Fêmur Curva anterior e lateral Anteversão de 15˚ colo Ângulo colo-diáfise 125˚ > = coxa valga < = coxa vara Cabeça do fêmur 2/3 de esfera 40 a 50mm de diâmetro Colo Femoral Sustentação da cabeça Eixo: Oblíquo, superior, anterior Ângulo de Inclinação: 125º (eixo diafisário) Ângulo de anteversão: 10 a 30º Formato de âmbos → Variável Orientação da cabeça do Fêmur Tipos Morfológicos Extremos de Paul Belluge: Longilíneo (A +C): Cabeça > 2/3 de esfera e ângulos cervicodiafisários máximos; Corpo Fêmur pequeno; Pelve Pequena e alta Grande amplitude → corrida de velocidade Brevelíneo (B +D): Cabeça → meia esfera; ângulos cervicodiafisários diminuidos, corpo femur e pelve alargados. Ganho de resistência → Força Orientação da cabeça do Fêmur O Acetábulo Ligamento Transverso Pulvinar Labrum Diminui pressão Aumenta Superfície → maior estabilidade Aumenta 25% área Anel periacetabular – artérias glútea superior e inferior Partes Capsular – conjuntivo colágeno I e III Transição Articular - fibrocartilagem Fóvea Ligamento Redondo ‹#› Lábio Acetabular Anel fibrocartilaginoso → limbo Profundidade + preenchimento irregularidades do limbo Triangular Face Medial → Inserido no ligamento transverso Face Central → voltada para articulação Periférica → cápsula articular na região interna Lábio do Acetábulo Ligamento da cabeça do fêmur/Redondo Fibroso; achatado; de 30 a 35mm de comprimento Resistência de 45kg; Vascularização da cabeça do fêmur (ramo acetabular) Fossa acetábulo → Fóvea da cabeça do fêmur Feixes: Posterior Isquiático; anterior púbico e médio Ligamento Redondo Formato de Meia Esfera Periferia → Limbo Central → Fossa do acetábulo (ø contato com a cabeça) Orientação: lateral, anterior e inferiormente Inferior: 30 a 40º (ângulo de wiberg) → Maior pressão no teto do acetábulo (↑ cartilagem) Anterior : 30 a 40º Orientação do Acetábulo Amplitude de Movimento ADM normal Flex 120˚ Ext 30˚ Abd 45-50˚ Ad 20-30˚ RI 35˚ RE 45˚ ADM para andar Flex 30˚ Ext 10˚ Abd 5˚ Ad 5˚ RI 5˚ RE 5˚ Amplitude de Flexão Ativa x Passiva Joelho Flexionado x Estendido Relaxamento Isquiotibiais Flexão >120º Em Relação à Flexão do Joelho, a sua amplitude varia muito conforme ao tipo de movimento. Por exemplo, a flexão ativa não é tão ampla quanto à passiva, e em relação ao movimento com o joelho flexionado, este também é mais amplo graças ao relaxamento dos isquitibiais. A flexão média ativa com o joelho estendido não ultrapassa 90º, já com o joelho flexionado atinge ou ultrapassa 120º. A flexão passiva geralmente passa os 120º, sempre maior com o joelho fletido, chegando ate 140º Amplitude de Extensão Menor que a flexão Ligamento ileo-femoral Extensão Ativa < Passiva ADM Ativa Flexão < Extensão Perda eficácia isquitibiais Extensão >120º Máxima: 45º Impacto colo fêmur → rebordo acetabular Simetria: 90º Treinamento (Bailarinas) → 180º passiva Báscula anterior pelve + hiperlordose Abdução A abdução máxima de 1 quadril se dá em torno de 45º, justamente pela limitação do impacto do colo do femur com o rebordo acetabular, e como os quadris apresentam uma simetri, um ângulo de 90º é formado nessa abdução. Com o treinamento preciso, como nas bailarinas, pode-se chegar a uma abdução de até 180º passiva, porém, com uma báscula anterior da pelve e hiperlordose para compensar. Máxima: ~ 30º Pura: ø Adução + Flexão Extensão Abdução (Membro contralateral) Flexão e Rotação Externa = Posição + Instável Adução A adução máxima gira em torno de 30 graus, porém não existe o movimento de adução pura, já que o outro membro impede este movimento. Os movimentos são adução + flexão ou extensão do membro ipsilateral ou abdução do membro contralateral e Adução + flexao e rotação externa do mesmo membro, posição esta que deixa o quadril mais instável de todas Interna x Externa Posição de referência →Decubito Ventral Sentado sobre a mesa: Rotação externa ↑ ( Relaxa Ligamentos iliofemoral e pubofemoral) Inclinação “para fora” → Interna: +- 30 a 40º Inclinação “para dentro” → Externa: até 60º Anteversão Colo → ↑ Rotação Interna Autolimitada → Crescimento Orientações hábito sentar Figuras Rotação Longitudinal O que pode modificar a amplitude das rotações é a anteversão no colo femoral, que pode aumentar a rotação interna do quadril, quadro esse comum em crianças, pela posição fetal, sendo autolimitada, melhorando com o crescimento. Algumas criancas possuem um aumento exagerado dessa rotação, justamente pela posição de sentar, sendo orientado a correção do habiyo de sentar para correção Interna x Externa Posição de referência →Decubito Ventral Sentado sobre a mesa: Rotação externa ↑ ( Relaxa Ligamentos iliofemoral e pubofemoral) Inclinação “para fora” → Interna: +- 30 a 40º Inclinação “para dentro” → Externa: até 60º Anteversão Colo → ↑ Rotação Interna Autolimitada → Crescimento Orientações hábito sentar Figuras Rotação Longitudinal O que pode modificar a amplitude das rotações é a anteversão no colo femoral, que pode aumentar a rotação interna do quadril, quadro esse comum em crianças, pela posição fetal, sendo autolimitada, melhorando com o crescimento. Algumas criancas possuem um aumento exagerado dessa rotação, justamente pela posição de sentar, sendo orientado a correção do habiyo de sentar para correção Combinação dos movimentos Cone de circundação Irregular → amplitudes extremas desiguais Circundação do Quadril Conjunto cabeça, colo diáfise fêmur → Falso Apoio Sistema de alavanca Colo Fêmur → braço de força (evita cisalhamento) Colo Fêmur Feixes trabeculares → linhas de força mecânicas Primeiro feixe (1) Feixe Arciformede Gallois e bosquette Cortical lateral diafise → Cortical Inferior da cabeça Segundo feixe (2) Feixe cefálico ou leque de sustentação Cortical medial diáfise → Cortical Superior da cabeça Arquitetura Sistema acessório 3) Feixe trocanterico 4)Cortical externa do trocanter maior Maciço Trocantérico Convergência Feixes 1 e 3 Calcar / Esporão Merkel / Arco Adams Intersecção feixes 1 e 2 Zona extremamente sólida Fx Colo Fêmur Enfraquecimento entre o cálcar e o maciço Arquitetura Gravidade Labrum + Cápsula Retenção Pressão Atmosférica Copo requeijão Ligamentos e Músculos Ligamentos: somente em extensão (tensão) Posição Instabilidade → Flexão + Adução Choque direção femoral (choque contra painel carro)→ Luxação Posterior Fatores de Coaptação Parelelos ao colo → Estabilidade Piriforme; Obturador externo; Glúteo médio e mínimo Longitudinais → tendência: luxar cabeça Adutores Risco maior: displasias acetabulares Fatores Musculares na estabilidade do quadril Orientação do colo do fêmur Ângulo cervicodiafisário aumentado +- 140º (nl 120-125º) Reforça componente de luxação: adutores Estabilização: Abdução (Gesso) Anteversão aumentada +- 40º (nl 20º) Luxação → ↑ área descoberta da articulação Fatores Ósseos na estabilidade do quadril Balança de Pauwels Braço de alavanca do peso corpóreo é aprox. 3 vezes maior que o braço da musculatura abdutora. Para manter o equilíbrio do quadril, a força muscular deve ser aprox. 3X maior que o peso corpóreo. Quando abdutores estão fracos, ou na presença de uma marcha antálgica , o centro de gravidade é deslocado lateralmente em direção ao quadril afetado, diminuindo o braço de alavanca = diminuir carga ‹#› Apoio Bipodal Equilibrio transversal → ação simultânea adutores e abdutores Apoio Monopodal Equilibrio transversal → abdutores do lado apoiado Auxílio da fáscia lata Tendência → báscula contralateral Sinal de Duchene-Tredelemburg Insuficiência glúteo médio Pelve bascule para o lado oposto Tronco se alinha para contra-balancear Equilibrio Transversal da Pelve Báscula da Pelve Cápsula e Ligamentos Sacroilíacos Anterior Posterior superior Sacrotuberal Sacroespinhal Iliolombar Cápsula e Ligamentos Cápsula e Ligamentos Cápsula e Ligamentos Fixa ao longo da linha intertrocantérica anteriormente Posteriormente cobertura parcial Face Anterior Ligamento Iliofemoral (Bertin ou Y de Bigelow) Abaixo EIAI → Linha Intertrocantérica Feixe superior (transversa; ↑ força) x Feixe Inferior Ligamento pubofemoral Eminência Iliopúbica → Porção Anterior trocanter menor Face Posterior Ligamento Isquiofemoral Posterior limbo e labio acetabular → face medial trocanter maior Ligamentos do Quadril Flexo-Extensão Extensão: Tensionam IF, PF e IsF Limita inclinação posterior pelve Flexão: Relaxamento Fator de Instabilidade Rotações Externa: Tensão IF e PF Interna: Tensão IsF Adução/Abdução Adução: Tensiona IF e IsF Abdução: tensiona PF Função dos Ligamentos Cápsula e Ligamentos Resumo Ligamentos Isquiofemoral Fibras espirais Limita extensão Íleofemoral Limita a RE e Extensão Pubofemoral Limita a abdução e extensão Cápsula e Ligamentos Extensão Tensiona ligamentos Articulação fica mais coaptada Flexão → instável Ligamentos distendidos Articulação menos coaptada Maior risco de luxação com FLEXÃO E ADUÇÃO → pernas cruzadas ESTRUTURAS QUE SAEM DO FORAME ISQUIATICO MAIOR ACIMA DO PIRIFORME NAV Gluteo Superior PIRIFORME ABAIXO DO PIRIFORME NAV Glúteo inferior NAV Pudendo interno Nervo para o obturador interno Nervo isquiático Nervo femoral cutâneo posterior Nervo para o quadrado femoral Por isso o glúteo médio e mínimo são inervados e irrigados pela superior (surgem antes do piriforme) Glúteo máximo NAV Gluteo Superior PIRIFORME NAV Glúteo inferior NAV Pudendo interno Nervo p/ o obturador interno Nervo isquiático Nervo femoral cutâneo posterior Nervo para o quadrado femoral Situados à frente do plano Frontal Psoas e Ilíaco Fixam ao trocanter menor + Eminência Iliopúbica Mais potentes entre os flexores; + Rot Externa Sartório Flexão + Abdutor-rotador Externo (lança bola) Reto Femoral ↑ flexão joelho ↑ força Atua em conjunto com extensão da perna Tensor da fáscia lata Flexão + Abudção e estabilização da pelve Flexores Secundários: Pectíneo, Adutor Longo, Grácil e glúteo mínimo e médio Flexores do Quadril FLEXORES ILIO-PSOAS RETO FEMORAL SARTÓRIO TENSOR FÁSCIA FLEXORES – ÍLIO-PSOAS Origem: Fossa e crista (I) Ala sacral (I) Lig iliolombar e sacroiliaco (I) Corpo de T12-L5 (P) Discos intervertebrais (P) Inserção: pequeno trocanter FLEXORES – RETO FEMORAL Espinha ilíaca antero-inferior (cabeça do reto) Borda inferior do acetábulo (porção reflexa) Flete quadril e extende o joelho Maior flexor do quadril quando o joelho está fletido FLEXORES - SARTÓRIO Origem: espinha ilíaca antero-superior Inserção: pata de ganso Flete e abduz o quadril Flete o joelho FLEXORES - SARTÓRIO Origem: espinha ilíaca antero-superior Inserção: pata de ganso Flete e abduz o quadril Flete o joelho FLEXORES – TENSOR DA FÁSCIA LATA ORIGEM: crista ilíaca lateral INSERÇÃO: condilo lateral Abduz, RE e flete o quadril FLEXORES – TENSOR DA FÁSCIA LATA ORIGEM: crista ilíaca lateral INSERÇÃO: condilo lateral Abduz, RE e flete o quadril Atrás do Plano frontal Glúteo Máximo ↑ Força do corpo Auxiliado pelos glúteos médio e mínimo + Rotação Lateral Isquiotibiais Bíceps Femoral, semintendíneo e semimembranáceo Biarticulares ↑ força com joelho estendido + Adução: Estabilização da pelve na inclinação anterior Extensores do Quadril 2 grupos Se inserem na porção posterior fêmur Se inserem no joelho Extensores Glúteo Máximo Jarrete – tu isquio ST – pata de ganso SM – condilo medial da tíbia Biceps Femoral – cabeça da fíbula Extensores Glúteo Máximo Origem: sacro, coccix, lig. sacrotuberoso Inserção: trato iliotibial e tuberosidade Extensores Glúteo Máximo Jarrete – tu isquio ST – pata de ganso SM – condilo medial da tíbia Biceps Femoral – cabeça da fíbula Lateralmente ao Plano Sagital Glúteo Máximo Abdutor → Fascículos superiores 1/3 Post Crista Iliaca e Sacral → Trato iliotibial Glúteo Médio Principal (máx eficácia 35°) Glúteo Mínimo Tensor da fácia lata EIAS → T. Iliotibial Piriforme Abdutores do Quadril Abdutores Glúteo Médio Anterior – com flexão e RI Posterior – com extensão e RE N. glúteo superior Glúteo Mínimo Medialmente ao plano sagital Adutor Magno Mais Potente Tuberosidade Isquiática + Ramo Pubico → Linha áspera Adutor curto e Longo Grácil, Semimembranáceo, Semitendíneo, Bíceps femoral, gluteo máximo, quadrado femoral, pectíneo, obturador Interno e Externo Quando atrás do plano frontal → extensors Quando na frente do plano frontal → flexores Adutores do Quadril Adutores Grácil Inserção Proximal: Sínfise púbica e ramo inferior do púbis Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso) Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L3) Ação: Adução da coxa, flexão e rotação medial do joelho Adutores Pectíneo Inserção Proximal: Eminência ílo-pectínea, tubérculo púbico e ramo superior do púbis Inserção Distal: Linha pectínea do fêmur Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4) Ação: Flexão do quadril e adução da coxa Adutores Adutor Curto Inserção Proximal: Ramo inferior do púbis Inserção Distal: Linha áspera Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) Ação: Adução da coxa Adutores Adutor Longo Inserção Proximal: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica Inserção Distal: Linha áspera Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) Ação: Adução da coxa Adutores Adutor Magno Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática, ramo do púbis e do ísquio Inserção Distal: Linha áspera e tubérculo adutório Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) e Nervo Isquiático (L4 à S1) Ação: Adução da coxaCruzam posteriormente o eixo vertical do quadril Piriforme Face Anterior sacro→ Trocanter maior Obturador interno Face Interna Foramen Obturado → Trocanter maior + músculos gêmeos pélvicos Superior e Inferior (Túber Isquiático e espinha isquiática) Obturador externo Face Externa forame obturado → Trocanter maior Rotador externo do quadril fletido + leve flexão Quadrado Femoral Tuber Isquiatico → crista intertrocantérica + Adutor Pectineo, Adutor magno e Glúteos Rotadores Externos do Quadril ROTADORES EXTERNOS PIRIFORME Inserção Medial: Superfície pélvica do sacro e margem da incisura isquiática maior Inserção Lateral: Trocânter maior Inervação: Nervo para o músculo piriforme (S2) Ação: Abdução e rotação lateral da coxa ROTADORES EXTERNOS GEMEO SUPERIOR Inserção Medial: Espinha isquiática Inserção Lateral: Trocânter maior Inervação: Nervo para o músculo gêmeo superior (L5 - S2) Ação: Rotação lateral da coxa ROTADORES EXTERNOS OBTURADOR INTERNO Inserção Medial: Face interna da membrana obturatória e ísquio Inserção Lateral: Trocânter maior e fossa trocantérica do fêmur Inervação: Nervo para o músculo obturatório interno (L5 - S2) Ação: Rotação lateral da coxa ROTADORES EXTERNOS GEMEO INFERIOR Inserção Medial: Tuberosidade isquiática Inserção Lateral: Trocânter maior Inervação: Nervo para o músculo gêmeo inferior e quadrado femural (L4 - S1) Ação: Rotação lateral da coxa ROTADORES EXTERNOS QUADRADO FEMORAL Inserção Medial: Tuberosidade isquiática Inserção Lateral: Crista intertrocantérica Inervação: Nervo para o músculo quadrado femural e gêmeo inferior (L4 - S1) Ação: Rotação lateral e adução da coxa Anterior ao eixo Vertical Menos numerosos e 3x menos potência Glúteo Médio Somente fasciculos anteriores Glúteo Mínimo Tensor da fáscia Lata Função secundária dos músculos: Glúteo médio (fibras anteriores) Glúteo mínimo Tensor da fascia lata Rotadores Internos do Quadril TRÍGONO FEMORAL (DE SCARPA) Conteúdo (lateral → medial) NERVO FEMORAL BAINHA FEMORAL ARTÉRIA FEMORAL VEIA FEMORAL LIMITES: Superior → LIG INGUINAL Lateral → SARTÓRIO Medial → ADUTOR LONGO Vasos Vasos Artéria femoral → continuação da iliaca externa Da a femoral profunda (principal artéria da coxa e entra no hiato dos adutores Profunda da os rramos circunflexos Circunflex medial → principal → nutre cabeça e colo femur ‹#› VASOS ANASTOMOSE CORONA MORTIS → Anastomose Artéria obturadora + artéria epigástrica inferior Ocorre na borda superior do forame obturador. ANASTOMOSE Anastomose Circunflexa Medial (posteriormente) + Lateral (anteriormente) Anel Extracapsular de CHUNG (Cho fica por fora!) Artérias Retinaculares (4 Grupos: + importante lateral da circunflexa medial) Anel Intracapsular (retináculo de WEITBRECHT) Artérias Epifisárias → cervicais ascendentes INERVAÇÃO ‹#› INERVAÇÃO Nervos clúneos superior, médio, inferior → cutâneos ‹#› NERVO FEMORAL Maior ramo do plexo lombar Emerge da borda lateral do psoas Ramos motores acima do lig. Inguinal: sartório, pectíneo e quadríceps Restante musculatura psoas e anterior coxa Ramo cutâneo terminal → nervo safeno NERVO CUTÂNEO-FEMORAL DO PLEXO LOMBAR (L1-L3) ACOMPANHA O PSOAS MERALGIA PARESTÉSICA DE Bernhardt-ROTH Alteração parestésica antero-lateral da coxa mononeuropatia compressiva do ncfl. É mais comum nos homens e se caracteriza freqüentemente por dor em queimação na face ântero-lateral da coxa posição ortostática prolongada ou sentada com as pernas estendidas pode provocar os sintomas, pois a extensão do quadril aumenta a angulação e tensão sobre o ncfl, enquanto a flexão da coxa sobre a pelve melhora estes sintomas por diminuir estas forças. A incidência anual desta condição é estimada em 4/10.000 pessoas, predominando entre 30 e 65 anos de idade tratamento inicial da meralgia parestésica é conservador e os pacientes podem beneficiar-se do uso de analgésicos, antiinflamatórios não-hormonais, uso de roupas folgadas, perda de peso e o uso criterioso de esteróides e anestésicos locais. Na gravidez, o tratamento deve ser conservador, pois a sintomatologia tende a desaparecer após o parto(7). Quando o tratamento conservador falhar, deve-se considerar a cirurgia entretanto não há consenso sobre o melhor procedimento: ressecção ou descompressão do nervo através da retirada da porção lateral do ligamento inguinal. Os casos operados podem apresentam alívio total definitivo ou parcial. Aqueles que inicialmente melhoraram podem, eventualmente, reapresentar a mesma sintomatologia. A literatura é escassa quanto ao seguimento e conduta nestes casos ‹#› NERVO OBTURATÓRIO DO PLEXO LOMBAR – L2-L3-L4 BORDA MEDIAL DO PSOAS CANAL OBTURATÓRIO RAMOS POSTERIORES Obturador externo Adutor magno RAMOS ANTERIORES Adutor longo Adutor curto grácil SENSITIVO PARA O QUADRIL NERVO ISQUIÁTICO PLEXO LOMBOSACRAL (L4-S3) Tibial Jarrete exceto cabeça curta do bíceps Porção extensora do adutor magno Tibial/Fibular Todos os músculos abaixo do joelho Questões TARO 2015 Na lesão do anel pélvico, as artérias do sistema ilíaco interno mais relacionadas à hemorragia são a glútea A) inferior e a pudenda. B) superior e a pudenda. C) inferior e a sacral lateral. D) superior e a sacral lateral. TARO 2015 Na lesão do anel pélvico, as artérias do sistema ilíaco interno mais relacionadas à hemorragia são a glútea A) inferior e a pudenda. B) superior e a pudenda. C) inferior e a sacral lateral. D) superior e a sacral lateral. Resumão Anatomia e Biomecênica Centro de ossificação 4-7 mês intra-útero e progridem para cartilagem trirradiada Fusão: 13-16a mulheres e 15-18a homens Articulação coxofemoral → Diartrose esferóide (menor ADM, maior estabilidade) Anteversão de 15˚ colo Ângulo colo-diáfise 125˚(> = coxa valga; < = coxa vara) Ligamentos → Isquiofemoral (Fibras espirais;Limita extensão) Íleofemoral (Limita a RE e Extensão) Pubofemoral (Limita a abdução e extensão) Maior risco de luxação com FLEXÃO E ADUÇÃO (pernas cruzadas) Estruturas que passam acima e abaixo do piriforme Musculatura glútea e coxa com inserções e inervação nas tabelas Trígono femoral → n. femoral, a. e v. femorais LIMITES → (Superior → LIG INGUINAL; Lateral → SARTÓRIO; Medial → ADUTOR LONGO) CORONA MORTIS → Anastomose A. obturadora + a. epigástrica inferior Anastomose Circunflexa Medial + Lateral →Anel Extracapsular de CHUNG Anel Intracapsular (retináculo de WEITBRECHT) Nervo femoral → Maior ramo do plexo lombar; Ramo cutâneo terminal → nervo safeno Nervo obturatório → MERALGIA PARESTÉSICA DE Bernhardt-ROTH (Alteração parestésica antero-lateral da coxa) Nervo isquiático → mais calibroso do corpo
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