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Universidade Federal de Pernambuco CCEN - Departamento de Física Física Experimental 2 – 2020.2 Prática 2 - Parte 1: Experimento Otica Geométrica e Polarização da Luz Turma: Estudante: Wanderson bezerra dos santos Material utilizado: Fonte de luz branca, apontador laser, polarizadores, prendedores de papel, tigela transparente e régua Estudo da polarização da luz Nesta parte nós verificaremos algumas das propriedades da polarização da luz. Para tais estudos utilizaremos filmes polarizadores conforme a Figura 1 abaixo. Estes polarizadores são utilizados em telas LCD de TV/monitores/smartphones e vêm originalmente com duas películas plásticas que protegem as duas faces do polarizador contra riscos e arranhões. Como curiosidade, você pode verificar a polarização (ou não) da luz emitida por algumas destas telas ao seu redor. Tais películas protetivas atrapalham os experimentos que faremos a seguir e devem ser removidas para uma maior eficiência da polarização. Remova as películas protetoras e guarde-as. Figura 1: Películas de filme polarizador (polaróide). Perceba que existe uma orientação relativa tal que a intensidade de luz transmitida é máxima, enquanto ao rodar o ângulo relativo em 90∘ temos um mínimo de luz transmitida. Ângulo de Brewster Utilizando luz natural (não polarizada) e variando a orientação relativa dos polarizadores podemos apenas saber o ângulo relativo entre os eixos de polarização (por exemplo se paralelos ou perpendiculares). No ângulo de Brewster a luz refletida é polarizada, de forma que podemos usar este fenômeno para determinar a orientação absoluta do polarizador e o índice de refração. A figura 2 mostra a reflexão de uma lâmpada em uma interface água-ar. Figura 2: Verificando qualitativamente a polarização da luz na reflexão em uma interface plana ar-água. Percebam que ao rodar a orientação do polarizador (de H para V) a fração de luz transmitida pelo polarizador diminui significativamente. A linha vermelha é uma linha de referência que serve para identificar a orientação do eixo de polarização. O diagrama indica uma visão lateral do experimento. Figura 3: Exemplo para a disposição dos elementos utilizados no experimento para medir o ângulo de Brewster. 1. Procure por uma superfície não metálica que reflete luz razoavelmente (como uma superfície de vidro/água ou piso encerado). Tente ver a reflexão nesta superfície de uma fonte de luz fixa (como uma lâmpada). Veja um exemplo na Figura 2. Não é preciso que haja a formação de uma imagem. Posicione-se de forma que o ângulo de incidência seja em torno de 45 ∘ ou um pouco maior (não se preocupe com o ângulo exato). Veja como a intensidade da luz refletida é modificada ao passar por um polarizador. Veja que há uma orientação do polarizador em que há menos luz refletida e outra em que há mais. Na orientação de maior transmitância faça a marcação de uma linha paralela à superfície refletiva utilizando um objeto metálico (não precisa ser afiado). Exemplo: se a superfície é o piso, então trace uma linha horizontal. Faça a marcação em ambos polarizadores. Verifique que a luz transmitida é mínima quando ambas as linhas marcadas estão perpendiculares. Tais linhas indicam o eixo de polarização da luz transmitida pelo polarizador. Comente como realizou tal experimento e realize um registro similar ao da figura2. Responda abaixo: 2. Repita a montagem utilizada para medir o índice de refração por meio da lei de Snell. Utilize um polarizador com eixo de polarização paralelo à mesa imediatamente após o laser para garantir uma polarização bem definida. Você pode utilizar o prendedor de papel para manter o polarizador na vertical. Para visualizar a intensidade da luz refletida você também pode utilizar um papel branco orientado na vertical com o prendedor de papel. Veja um exemplo na figura 3. Verifique que existe um ângulo de incidência na interface ar-água cuja intensidade da luz refletida é mínima. Encontre o ângulo de incidência cuja reflexão da luz polarizada horizontalmente é mínima, 𝜃1 = 𝜃𝐵 , e repita 10 vezes a medição, com o laser incidindo sobre diferentes pontos da tigela. Determine o valor médio de 𝜃𝐵 e o erro padrão associado. Tire uma foto (ou mais) do seu aparato experimental. É necessário que na foto apareça um documento oficial seu com foto. Responda abaixo: 3. Ainda incidindo o laser no ângulo de Brewster, meça o ângulo 𝜃2 formado pelo feixe refratado e a normal. Verifique que 𝜃1 + 𝜃2 = 𝜋 2 no ângulo de Brewster e utilize este fato para determinar o índice de refração da água. Responda abaixo: SABENDO DA RELAÇÃO , N2 SENDO O ÍNDICE DE REFRAÇÃO DA AGUA, N1 SENDO O INDICE DE REFRAÇÃO DO AR QUE É 1,0003 E SABENDO O ÂNGULO DE BREWSTER 52,39°±3,17 (0,914378 rad) CALCULADO ATRAVÉS DO EXPERIMENTO, E VALOR DA SUA TANGENTE,1,298058... BASTA SUBSTITUIR NA EQUAÇÃO E ENCONTRAREMOS: N2=1,298±0,053 Lentes e imagens Nesta seção será estudada a formação de imagens reais com uma lente. O estudante também terá a oportunidade de projetar um microscópico. Formação de imagens com uma lente cilíndrica 1. Vamos explorar um copo com simetria cilíndrica (ou uma garrafa PET) como uma lente cilíndrica. Primeiro, faça o desenho de duas setas, uma na direção horizontal e outra na direção vertical. Posicione o desenho atrás do recipiente e descreva o que é observado ao aproximar ou afastar o papel do copo. Como podemos estimar o foco da lente através dessa montagem? Considere a posição da lente equivalente ao copo como posicionada em seu centro. Responda abaixo: Ocorre uma inversão da imagem devido ao cruzamento dos feiches de luz que passam no sentido horizontal, porém a seta que está na vertical permanece apontando na mesma direção, porque além de ser simétrica e devido ao formato da garrafa que verticalmente não tem concavidade, diferentemente se olhar de forma horizontal na qual irá ocorrer um cruzamento dos feiches de luz. 2. Podemos estudar a formação de imagem por uma lente convergente delgada num anteparo, como descrito na Fig. [Lente_1]. Neste exemplo, a distância objeto-lente é 𝑠, a distância lente-imagem é 𝑠′, e a distância focal 𝐹. Tais distâncias estão relacionadas pela equação da lente. Inspirados nessa montagem, vamos agora determinar a distância focal do seu recipiente com água. Note que ao invés do objeto, incidiremos sobre o nosso recipiente com uma fonte de luz LED branca. Coloque o anteparo e o copo em posições fixas e movendo a fonte de luz na direção do eixo ótico ache a distância em que a imagem nítida é formada. Como sabemos quando de fato é a imagem correta? Anote 𝑠 e 𝑠′ e calcule 𝐹. Tire uma foto (ou mais) do seu aparato experimental. É necessário que na foto apareça um documento oficial seu com foto. Responda abaixo: Figura 4: Montagem para estudar a formação de imagens por uma lente convergente de distância focal F. A distância objeto-lente é 𝑠 e a distância lente-imagem é 𝑠′. NÓS SABEMOS QUE É A DISTANCIA CORRETA NO PONTO EM QUE O FEICHE DE LUZ NA VERTICAL FORMADO NO PAPEL, APÓS A LUZ ATRAVESSAR A LENTE, APRESENTA UMA LINHA BEM FOCALIZADA. 3. Fixando então a posição da fonte de luz e mantendo o anteparo fixo como anteriormente, varie a posição da lente ao longo do eixo ótico e descubra se consegue ver mais uma imagem nítida em outra posição. Anote 𝑠 e 𝑠′ e explique seu resultado. Responda abaixo: AO MOVER A LENTE PARA MAIS PROXIMO DA FONTE DE LUZ, É POSSIVEL OBSERVAR QUE A RETA ANTES FORMADA NO PAPEL, POSSUI PONTO DE FOCO, PORÉM BEM MAIS EXPESSA, E ISSO ESTÁ DIRETAMENTE LECAIONADA COM A RELAÇÃO DE MAGNITUDE, “AMPLIAÇÃO”. 4. Repita o procedimento do item 3 para dez diferentes 𝑠 fixos. Anote as distâncias 𝑠′ correspondentes. Faça um gráfico de 𝑠𝑠′ versus 𝑠 + 𝑠′ e ajuste uma reta para determinar a distância focal da lente. Estime a suaincerteza a partir dos parâmetros de ajuste. Responda abaixo: ANALISANDO (S*S’)/(S+S’)=F, para todos os pares de pontos e calculando a media ± desvio padrão, obtivemos f= 5,75±0,18 cm
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