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Abrangência das ações em Saúde

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Abrangência das ações em Saúde 
História da saúde pública no Brasil 
Brasil colonial 
- População buscava fazer tratamentos com curandeiros, negros ou indígenas. Pois os médicos eram caros e tinham medo 
dos tratamentos (purgantes e sangria) 
- VARÍOLA, com o surto da varíola, os médicos começaram a ser reconhecidos, os médicos e curandeiros receitavam o 
afastamento social. Os agentes médicos, criaram uma maneira de prevenir a varíola, fazendo um corte no braço e colocando 
pus da ferida de um doente, o que fez a população ter mais medo. 
- Criação das escolas de medicina (1813 – RIO, 1815 - BAHIA). 
- A varíola, febre amarela e cólera, causaram epidemias e os médicos acreditavam que vinham das embarcações, então foram 
criados a inspetoria de saúde dos portos, onde as embarcações com enfermos ficariam em quarentena. Depois, acreditavam 
que vinham da corte, e a junta de higiene publica, obrigou eles a se vacinarem contra a varíola (criada pelo Edward Jenner 
em 1796). Depois concluíram que eram causadas por miasmas (ar comprimido vindo do mar). 
- Em 1498 foram criadas as Santa Casa de Misericórdia, que socorria os doentes, principalmente os pobres e eram cristãos. 
- Após a Proclamação da República em 1889, a medicina ajudou o Estado na questão sanitária, buscando promover melhorias 
na saúde individual e coletiva, com o objetivo de modernizar o país. 
- Definição da SAÚDE PÚBLICA, núcleo de pesquisas sobre as doenças que atingiam todas (epidemiologia) 
- Entre 1890 e 1900, no Rio, teve o surto de varíola, febre amarela, peste bubônica e febre tifoide. Então os médicos 
higienistas começaram a ocupar cargos no governo para melhorar a questão sanitária. 
- Criação da política social, programa governamental voltado na saúde, educação, alimentação, habilitação, transporte e 
trabalho, foi criado, visto que os trabalhadores precisavam viver “bem” para trabalhar bem. 
República Velha (1889 – 1930) 
- Industrialização, expansão das cidades, aumento da população, criação de grandes portos. 
- Oligarquias buscavam a ciência da higiene, para examinar os ambientes e crias estratégias para melhorar as condições 
sanitárias. Criação dos primeiros laboratórios de pesquisa meidco-epidemiologicas do Brasil. 
- As áreas rurais foram deixadas de lado. 
- 1892, criação do Serviço Sanitário Paulista, faz a prevenção e combate as enfermidades do país. 
- No final dos anos 90, São Paulo investiu a maior quantidade até hoje vista, na área da saúde. E apenas médicos que 
fizeram medicina podiam tratar do enfermos. 
- 1892 criação dos institutos como laboratórios bacteriológicos, vacinogênico, análises clínicas e farmacêuticas. (instituto 
Butantã). 
- Emílio Ribas e Adolfo Lutz, febre amarela – teoria do aedes aegypti. 
- 1899, Instituto Soroterápico de Manguinhos, produzir vacinas. Virou o instituto Oswaldo Cruz, principal centro de 
pesquisa meidco-epidemiologicas do país. 
-1909 – Doença de Chagas 
- 1902 até 1906, durante a presidência de Rodrigues Alves, o Rio de Janeiro passou por reformas urbanistas e sanitárias, 
comandado por Oswaldo Cruz. (expulsão de pessoas das suas próprias casas) EFEITO POSITIVO 
- REVOLTA DA VACINA, a gripe espanhola matou grande parte da população, então Oswaldo cruz instituiu a lei da 
vacina obrigatória e que gerou grande revolta da população. 
- CAPS ( caixas de aposentadoria e pensão) 
Era Vargas (1930-1945) 
- Médicos excluídos das tomadas de decisões. Políticos tinham as decisões sanitaristas 
- Foco nas enfermidades 
- Código deontológico ou de Moral Médica 
- Alterou CAPS em IAPS (instituto de aposentadoria e pensão) depois mudou de IAPS para INPS (instituto nacional de 
previdência social) 
- Lei trabalhista 
Democratização (1945 – 1964) 
-1948, plano salte, melhorar os sistemas de saúde, alimentação, transporte e energia que não foi posto em prática 
- Volta de Getúlio Vargas ao poder e criação do Ministério da Saúde em 1953. 
- Combate a doenças endêmicas do interior (chagas, malária, tracoma e esquistossomose) 
 
- Ministério da saúde elemento individual 
Anos 70 e 80 
Em 1986, após o fim da ditadura militar, vamos ter a realização da 8 conferência Nacional de Saúde, com grande 
participação social, visto que grande parte da população estava insatisfeita com a saúde. 
Foram abordados 3 temas principais, a saúde como dever do Estado e direito do cidadão, a reformulação do Sistema 
nacional de saúde e o financiamento setorial. 
No fim, teve o consenso da criação de um sistema único de saúde, separado da previdência e com participação social. Esse 
sistema seria bancado pelos impostos. 
Definiram também um conceito abrangente de saúde, que a saúde seria a junção de alimentação, habitação, renda, meio 
ambiente. A saúde não seria só a ausência de doença e sim o bem-estar. 
O sistema único de saúde de acordo com a 8 conferência seria uma “profunda reforma sanitária do país” de acordo com 
o presidente da Fiocruz, pois seria a reformulação da constituição alegando que a saúde é um direito da população e um 
dever do estado, fazendo assim, reformas. É considerado um momento decisivo pois resultaram na criação do SUS 
Sistema único de saúde – Lei 8080 e 8142 
 
A Lei 8080, foi o documento que criou o SUS, que a saúde é um dever do estado e que todos tem o direito. Prega a 
participação popular, universalidade, integralidade, equidade (princípios), regionalização hierarquização, descentralização e 
controle social (diretrizes). Pode ter participação privada, para complementar os serviços, e pode ter também, comissões 
para avaliar as políticas implantadas. 
Lei 8142, instituiu a conferência de saúde, que são feitas de 4 em 4 anos que avalia a situação de saúde, podendo propor 
novas políticas e tem a participação social. Também temos os Conselhos de saúde, que são órgãos permanentes que 
formulam estratégias e controlam a execução das políticas públicas. 
Mortalidade materna 
De acordo com a organização panamericana de saúde, a mortalidade materna ocorre em áreas rurais e comunidades 
pobres, e normalmente acontecem mais quando em adolescentes. 
A morte vai ser resultante de complicações durante ou depois do parto, e a maior parte podem ser tratadas e evitadas. 
As principais causas são: 
• Hipertensão (pré-eclâmpsia e eclampsia) – deve ser tratada antes do início das convulsões, uso de sulfato de magnésio 
em pacientes com pré-eclâmpsia ajuda a evitar o risco de eclampsia. 
• Infecções pós-parto – boa higiene ajuda a evitar e um tratamento precoce 
• Abortos clandestinos – realizar abortos seguros (se for autorizado pela legislação) 
• Hemorragias – mata mulheres saudáveis muito rápido 
• Complicações no parto 
• Malária 
• HIV – uso de contraceptivos 
Alguns fatore que ajudam a dificultar com que as mulheres tenham o atendimento necessário: 
• Pobreza 
• Morar longe de hospitais 
• Falta de informações 
• Serviços inadequados 
• Práticas culturais 
Existem alguns conceitos básicos sobre o assunto: 
• MORTE MATERNA – quando a gestante morre durante ou até 42 dias após o parto, está relacionado aos 
acontecimentos durante ou após a gravidez 
• MORTE MATERNA OBSTETRICA INDIRETA – doenças já existentes durante a gestação 
• MORTE OBSTÉTRICAS DIRETAS – complicações durante a gravidez, por conta de um tratamento errado, por 
negligência ou até mesmo por falta de habilidade. 
• MORTE MATERNA NÃO OBSTÉTRICA – não está relacionado a gravidez 
• MORTE MATERNA TARDIA – após 42 dias e inferior a um ano

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