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TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Pode- se fazer o tratamento de duas maneiras: • Direcionado para reverter a causa base • Suporte de oxigênio e ventilatório OXIGENOTERAPIA É a suplementação de O2 por um concentrador (fluxo pequeno) ou reservatório específico (cilindros) de O2. A fração inspirada de O2 (FIO2), é a porcentagem de o2 que o paciente está inalando. INDICAÇÕES: • Cenários de gravidade extrema (iniciar em fluxo máximo e ir reduzindo) - PCR - Trauma grave - Afogamento - Anafilaxia grave - Estado de mal epilético - Intoxicação por co2 - Choque • Hipoxemia – maior que 92% • Alvo terapêutico DPOC: 88 – 92% Crise asmática: 93 a 95% COVID: abordagem inicial: maior que 92% Sequencial: menor ou igual a 90% EFEITOS ADVERSOS • Carbonacrose (reter CO2) • Hiperóxia ( aumento do O2 causando lesão pulmonar por radicais livres) • Microatelectasias por desitrogenização (colapso dos alvéolos) • Ressecamento e hemorragia das vias aéreas MONITORAR A SATURAÇÃO: • Pacientes em sala de emergência ou em UTI • Síndrome coronariana aguda • Risco de aspiração (anestesia geral e paciente com baixo nível de consciência) • Pneumopatias agudas • Emergências obstétricas Não fazer oxigenoterapia em paciente que está com saturação normal DISPOSITIVOS: • Cateter nasal Indicado para baixos fluxos e é um sistema aberto, ou seja, o paciente respira o ar do cateter e do ambiente. É possível umidificar de maneira opcional. Cada 1L = 3% Fi Fluxo máximo -= 5 a 6L/min. • Máscara facial simples O paciente consegue espirar (pelos furinhos) o que evita hipercapnia. Sendo assim um sistema aberto que atua um fluxo maior contendo umidificação. Fluxo entre 5 a 15L Fi entre 35-60% • Máscara de Venturi Fi mais titulavel, podendo chegar até 50% • Máscara facial não-reinalante Utilizadas em pacientes mais graves. Duas vias de oxigênio, da bolsa e do reservatório. Possui uma válvula unidirecional para liberar CO2.(indicado principalmente para afogamento) Fluxo de 6 a 15L Fi entre 50-100% • Bolsa-máscara-válvula (AMBU) Possui 2 reservatórios de oxigênio e duas válvulas bidirecionais. • Cateter nasal de alto fluxo Mais acoplado e ajuda na ventilação Fi totalmente titulavel Fluxo de ar até 60L/min. PEEP (pressão positiva no final da expiração) discreta • Ventilação não invasiva Foco na ventilação com ar pressurizado. Repouso da musculatura respiratória com melhor fluxo pulmonar. INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL INDICAÇÃO: • Insuficiência respiratória refratária (falhou as outras medidas) • Glasgow menor que 9 (perda da proteção da via aérea) – bloqueia secreções • Anestesia geral • PCR (não obrigatória) indicação: quando não ventilar bem com ambu • Obstrução da via aérea CONTRAINDICAÇÕES: • Transecção parcial da traqueia (traqueostomia) • Instabilidade coluna cervical (evitar movimento) COMPLICAÇÕES: • Hipotensão (desencadeado por medicamentos) • Hipoxemia • Laringo e broncoespasmo (erro na sedação) • Intubação esofágica • Trauma (via aérea, dentes, epiglote) • Laceração de traqueia ETAPAS 1. PREPARO: Analisar a via aérea e separar os materiais (sempre em 2 tubos + aspirador + 2 acessos periféricos) Posicionar o paciente (coxim) 2. Pré-oxigenação Oferecer O2 em Fi 100% até a laringoscopia (ambu, cateter nasal de alto fluxo, ventilação não invasiva ou máscara nasal não-reinalante). Entre 3 a 10 minutos. (utilizar um dos citados acima + cateter nasal simples) 3. Pré-indução Melhora a condição de sedação e diminui as chances de complicações. 4. Indução Precisa ser uma escolhe que leva em conta: • Condição hemodinâmica • Condição respiratória • Indicação para intubação orotraqueal • Contraindicações 5. Bloqueio neuromuscular SUCCINILCOLINA – despolarizante com efeito inicial visível (FASCICULAÇÕES/abalos musculares) Tem início de 45 segundos e dura entre 6 a 10 minutos. Não possui efeito sedativo ou analgésico. 6. Via aérea difícil Pode-se usar fio guia, videolaringoscopia e traqueostomia de urgência. FENTANIL - opioide (promovendo analgesia) potente com tempo de ação curto (30 a 60 minutos) e a ação dele começa após 2-3 minutos. Pode causar hipotensão e rigidez torácica. LIDOCAINA – anestesio por via endovenosa. Indicado para inibir tosse e broncodilatação inicia sua ação após 2 minutos e dura entre 20 a 30 minutos AGENTES ADRENERGICOS – indicação: pacientes hipotenso ou com risco. Início de ação imediata. ADRENALINA, EPINEFRIA,FENILEFRINA,EFEDRINA. ETOMIDATO – tempo de ação em menos de 1 minuto e dura 3 e 12 minutos. Não tem efeito analgésico. É hemodinamicamente estável e reduz a atividade cerebral. MIDAZOLAM - tempo de ação em menos de 1 minuto e dura 15 a 30 minutos. Não tem efeito analgésico. Reversão de quadros convulsivos e sedação sequencial. Causa frequentemente casos de hipotensão. (EVITAR AO MAXIMO) QUETAMINA – agente dissociativo, paciente sem consciência. Sedação, analgésica e adrenérgica. tempo de ação em menos de 1 minuto e dura 10 a 20 minutos. PROPOFOL - tempo de ação em menos de 45 segundos e dura 5 a 10 minutos. Duração curta com redução de metabolismo cerebral. (reação alérgica ao ovo) - Todos tem estímulo da via GABAérgica induzindo coma
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