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ARTRITE REUMATÓIDE → Doença autoimune, inflamatória e sistêmica, com evolução crônica e progressiva; → É a poliartrite bilateral crônica de pequenas (ou grandes) articulações; → Tem prevalência mundial de 0,5 a 1%; → É mais comum em mulheres (3:1) entre 30 e 50 anos; QUADRO CLÍNICO → Início insidioso → artralgia que evolui com artrite; → Fadiga, fraqueza, mal estar → inespecíficos; → Poliartrite crônica o Artrite: inflamação das articulações; → Sinais inflamatórios evidentes o Sinais flogísticos: hiperemia (calor), dor, calor e edema; → Grandes e pequenas articulações (mais característico) → atinge todas as periféricas; → Simétrica e aditiva → Poupa esqueleto axial (exceto cervical) → não se sabe o motivo; → Rigidez matinal >1h → por conta do período de repouso prolongado; → Pode cursar com febre e manifestações sistêmicas extrarticulares → Evolução para deformidade e incapacidade funcional; o Artrose: degeneração das articulações; o Nódulos subcutâneos são inespecíficos (comum em doenças inflamatórias sistêmicas); o Dedo em pescoço de cisne; ETIOLOGIA → Base genética → portadores de alelos HLA- DR1 e HLA-DR4; → Fatores ambientais: hormônios sexuais, tabagismo, obesidade e álcool → podem promover citrulinação de autoproteínas; FISIOPATOLOGIA → Quebra de tolerância (pouco explicada) e resposta imune contra antígenos citrulinados da membrana sinovial; → Inicia com inflamação da membrana sinovial articular (sinovite) que causa artrite e posterior destruição das cartilagens e ossos de pequenas e grandes articulações → deposição de colágeno e cálcio; → Ocorre por ação predominante de células (mas também há atuação de anticorpos) com perfil Th1 e Th17; 1. Infiltrado inflamatório → macrófagos, neutrófilos e linfócitos; 2. Citocinas inflamatórias finais → TNFα, IL1, IL6, IL17; a. Células sinoviais e condrocitos → metaloproteinases; b. Hiperplasia de fibroblastos → colágeno; c. Angiogênese; d. Erosão osteoclática sinovial; 3. Pannus: camada de tecido fibrovascular anormal que altera a estrutura e a funcionalidade das articulações a. Massa sinovial edematosa, contendo células inflamatórias, tecido de granulação e fibroblastos, que cresce ao longo da cartilagem articular e causa a sua erosão. 4. Invasão e destruição óssea; A AR pode culminar em anquilose (adesão) das articulações (fibrose que progride pra óssea) DIAGNÓSTICO → Paciente deve contemplar 4 dos 7 critérios: o Clínica (por pelo menos 6 meses): ▪ Rigidez matinal: rigidez articular durando pelo menos 1 h ▪ Artrite de três ou mais áreas ▪ Artrite de articulações das mãos ▪ Artrite simétrica ▪ Nódulo reumatoide; o Anticorpos: ▪ Fator reumatoide (FR) sérico o Rx: ▪ Erosões ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos; ANTICORPOS → Fator reumatóide: anticorpo contra a porção Fc da IgG → se unem para formar complexos imunes que contribuem para causar doenças reumatológicas. o É inespecífico; → anti-CCP: sensibilidade 78% e especificidade de 96%; → FR: sensibilidade de 74% e especificidade de 65%; TRATAMENTO → O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da atividade da doença e para prevenir incapacidade funcional e lesão articular irreversível; → O tratamento contínuo se dá com imunossupressores (agem no ciclo celular); o Metotrexato é a droga de escolha; → AINEs e corticoides tem muitos efeitos adversos em uso crônico e são mais utilizados em casos agudos para controle dos sintomas; → Ações dos AINEs e corticoides: → Drogas modificadoras da doença: → Ação dos agentes biológicos: → Vídeo muito completo: https://www.youtube.com/watch?v=EB5zxd AQGzU
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