Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Página 1 de 2 NOME JULIANA SILVA DE OLIVEIRA TURMA 4B ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Mecanismos de Defesa e Doença III Implantação 20191 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS 1. Relacionar os conceitos apresentados em sala de aula com temáticas que contemplem a integração dos assuntos que compõe a disciplina. I; II; III; VI ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS Atividade 1: O aluno deverá ler o artigo “Análise do liquido cefalorraquidiano: revisão de literatura”. (Segue anexado). Atividade 2: Será apresentado um relato de caso sobre meningite infecciosa com questões direcionadas que deverão ser respondidas e postadas pelo Ulife. Relato de Caso J.B.S., 51 anos, masculino, casado, pardo, caminhoneiro, residente e procedente de Ji-Paraná/RO. Procurou atendimento apresentando cefaleia, febre, tosse, queda do estado geral e com antecedente de sinusite e etilismo crônico. O Raio-X e TC de tórax evidenciaram pneumonia com derrame pleural, sendo tratado adequadamente evoluindo com melhora clínica. Cerca de 48 horas após a alta hospitalar evoluiu com cefaleia frontal intensa, contínua de início súbito, associada a tosse, dispnéia, febre (38 °C), perda ponderal e leucocitose. Recebeu tratamento para meningite viral e bacteriana com aciclovir, meropenem e ceftriaxona, porém sem resposta. Transferido para centro especializado no 5º dia de doença, e na admissão encontrava-se mau estado geral, sonolento, desidratado, pupilas fotorreagentes e expansibilidade pulmonar diminuída bilateralmente. A TC de crânio evidenciou sinais de apagamento de sulcos e giros. Sorologias para HIV e VDRL não reagentes. Punção suboccipital mostrou LCR de aspecto turvo e a microscopia, com tinta da china, revelou presença de microrganismos encapsulados. Foi iniciada nova estratégia terapêutica, mas o paciente evoluiu com piora clínica e coma. Transferido para UTI onde evoluiu para desfecho letal no 6º dia após a admissão. (a) Foi detectada a presença de micro-organismos encapsulados no LCR do paciente, por meio de coloração específica. Explique qual possível patógeno poderia ter sido observado na amostra do paciente. O possível patógeno observado na amostra do paciente é um fungo levedura encapsulada da espécie Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii, vez que, o aspecto do líquor está turvo, ao utilizar a coloração com tinta nanquim (tinta da china). (b) De acordo com os sinais e sintomas relatados, explique qual poderia ser a infecção que acometeu o paciente. É importante traçar um raciocínio desde o surgimento das manifestações clínicas pulmonares até o acometimento do sistema nervoso central. Em conformidade com os sinais e sintomas apresentados, a principal hipótese é a criptococose causada por Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii, que se desenvolvem em pessoas com um sistema imunológico normal, mas principalmente em pessoas imunodeprimidos. A criptococose é uma doença, classificada como micose sistêmica, no qual há a infecção área dos fungos Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii, afetando primeiramente os pulmões, podendo ter lesões leves ou graves, e posteriormente evoluir para lesões no SNC. Já a meningite criptocóccica pode ser acompanhada ou não de lesão pulmonar evidente. A hipertensão intracraniana é a principal complicação apresentada e contribui significativamente para a elevada mortalidade da doença. De acordo com o caso relato, o paciente apresentava pneumonia com derrame pleural, apresentando os seguintes sintomas: cefaleia, febre, tosse e queda do estado geral. Após o tratamento, verifica-se que evoluiu com cefaleia frontal intensa, contínua de início súbito, associada a tosse, Página 2 de 2 dispnéia, febre (38 °C), perda ponderal e leucocitose. Recebeu tratamento para meningite viral e bacteriana com aciclovir, meropenem e ceftriaxona, entretanto não houve melhora e o paciente evoluiu com mau estado geral, sonolento, desidratado, pupilas fotorreagentes e expansibilidade pulmonar diminuída bilateralmente. Destaca-se que é um paciente com 51 anos de idade, etilista e que apresentava outros distúrbios pulmonares, ambos fatores de riscos que contribuem para o diagnóstico de criptococose causada por Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii, que também acometem pessoas imunocompetentes. AVALIAÇÃO A avaliação das APS será baseada em um padrão de correção conhecido como rubrica, que confere transparência às expectativas em relação à performance do estudante. São esses padrões que o professor utilizará ao corrigir sua APS (peso 1) que, é um dos instrumentos avaliativos que compõem a N2.
Compartilhar