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APS - MDD III - 2022 2 - JULIANA SILVA DE OLIVEIRA

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NOME JULIANA SILVA DE OLIVEIRA TURMA 4B 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
Mecanismos de Defesa e Doença III 
Implantação 
20191 
 
 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS 
1. Relacionar os conceitos apresentados em sala de aula com 
temáticas que contemplem a integração dos assuntos que 
compõe a disciplina. 
I; II; III; VI 
 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
 
Atividade 1: O aluno deverá ler o artigo “Análise do liquido cefalorraquidiano: revisão de literatura”. 
(Segue anexado). 
 
Atividade 2: Será apresentado um relato de caso sobre meningite infecciosa com questões direcionadas 
que deverão ser respondidas e postadas pelo Ulife. 
 
Relato de Caso 
J.B.S., 51 anos, masculino, casado, pardo, caminhoneiro, residente e procedente de Ji-Paraná/RO. 
Procurou atendimento apresentando cefaleia, febre, tosse, queda do estado geral e com antecedente 
de sinusite e etilismo crônico. O Raio-X e TC de tórax evidenciaram pneumonia com derrame pleural, 
sendo tratado adequadamente evoluindo com melhora clínica. Cerca de 48 horas após a alta hospitalar 
evoluiu com cefaleia frontal intensa, contínua de início súbito, associada a tosse, dispnéia, febre (38 °C), 
perda ponderal e leucocitose. Recebeu tratamento para meningite viral e bacteriana com aciclovir, 
meropenem e ceftriaxona, porém sem resposta. Transferido para centro especializado no 5º dia de 
doença, e na admissão encontrava-se mau estado geral, sonolento, desidratado, pupilas fotorreagentes 
e expansibilidade pulmonar diminuída bilateralmente. A TC de crânio evidenciou sinais de apagamento 
de sulcos e giros. Sorologias para HIV e VDRL não reagentes. Punção suboccipital mostrou LCR de 
aspecto turvo e a microscopia, com tinta da china, revelou presença de microrganismos encapsulados. 
Foi iniciada nova estratégia terapêutica, mas o paciente evoluiu com piora clínica e coma. Transferido 
para UTI onde evoluiu para desfecho letal no 6º dia após a admissão. 
 
(a) Foi detectada a presença de micro-organismos encapsulados no LCR do paciente, por meio de 
coloração específica. Explique qual possível patógeno poderia ter sido observado na amostra do 
paciente. 
O possível patógeno observado na amostra do paciente é um fungo levedura encapsulada da 
espécie Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii, vez que, o aspecto do líquor está turvo, ao 
utilizar a coloração com tinta nanquim (tinta da china). 
 
(b) De acordo com os sinais e sintomas relatados, explique qual poderia ser a infecção que acometeu o 
paciente. É importante traçar um raciocínio desde o surgimento das manifestações clínicas pulmonares 
até o acometimento do sistema nervoso central. 
Em conformidade com os sinais e sintomas apresentados, a principal hipótese é a criptococose 
causada por Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii, que se desenvolvem em pessoas com um 
sistema imunológico normal, mas principalmente em pessoas imunodeprimidos. 
A criptococose é uma doença, classificada como micose sistêmica, no qual há a infecção área dos 
fungos Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii, afetando primeiramente os pulmões, podendo 
ter lesões leves ou graves, e posteriormente evoluir para lesões no SNC. Já a meningite criptocóccica pode 
ser acompanhada ou não de lesão pulmonar evidente. A hipertensão intracraniana é a principal 
complicação apresentada e contribui significativamente para a elevada mortalidade da doença. 
De acordo com o caso relato, o paciente apresentava pneumonia com derrame pleural, 
apresentando os seguintes sintomas: cefaleia, febre, tosse e queda do estado geral. Após o tratamento, 
verifica-se que evoluiu com cefaleia frontal intensa, contínua de início súbito, associada a tosse, 
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dispnéia, febre (38 °C), perda ponderal e leucocitose. Recebeu tratamento para meningite viral 
e bacteriana com aciclovir, meropenem e ceftriaxona, entretanto não houve melhora e o 
paciente evoluiu com mau estado geral, sonolento, desidratado, pupilas fotorreagentes e 
expansibilidade pulmonar diminuída bilateralmente. 
Destaca-se que é um paciente com 51 anos de idade, etilista e que apresentava outros 
distúrbios pulmonares, ambos fatores de riscos que contribuem para o diagnóstico de 
criptococose causada por Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii, que também 
acometem pessoas imunocompetentes. 
 
AVALIAÇÃO 
A avaliação das APS será baseada em um padrão de correção conhecido como rubrica, que confere 
transparência às expectativas em relação à performance do estudante. São esses padrões que o professor 
utilizará ao corrigir sua APS (peso 1) que, é um dos instrumentos avaliativos que compõem a N2.

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