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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ENFERMAGEM
 
 
CUIDADOS A SAÚDE EM ATENDIMENTO NA ENFERMAGEM
Diferentes aspectos e situações
Araguaina
2021
ALINE BATISTA DOS SANTOS
ANNY CAROLLINY DA SILVA MELO
MARIA DO DISTEVO LEMOS RODRIGUES
 
CUIDADOS A SAÚDE EM ATENDIMENTO NA ENFERMAGEM
Diferentes aspectos e situações
Trabalho apresentado ao Curso Enfermagem da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Urgência e Emergência; Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente; Saúde do Trabalhador e Enfermagem na Saúde do Idoso.
Orientador: Prof. Wiquicileide Ferreira.
Araguaína
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 									 3
DESENVOLVIMENTO								 4
DESAFÍO 1									 4
DESAFÍO 2									 6
DESAFÍO 3									 7
DESAFÍO 4									 8
CONSIDERAÇÕES FINAIS								 9
REFERENCIAS
1 INTRODUÇÃO
A situação problema solicitada para Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG), envolve diferentes ocasiões que estabelece outras situações, necessitando da atenção e sabedoria, do profissão de enfermagem, frente a casos que possam ser interligados, prevenindo e garantindo confiança máxima de um paciente ao profissional que o atende. Desta forma, a presente proposta garante aprendizado interdisciplinar desenvolvidos durante o semestre, à frente de disciplinas ministradas pelos docentes, relacionando, concepções levantadas diante o progresso das disciplinas ponderadas no presente semestre.
A situação problema está dividida em quatro desafios, que podem comumente serem vistas ou vivenciadas cotidianamente por todo país. O Desafio 1, refere-se ao atendimento de enfermagem em disposição do público infantil e adolecente, levando em consideração o atendimento diferenciado para diferentes públicos, ou seja, diante uma situação de acidente doméstico, geralmente o paciente chega agitado, desta maneira, cabe ao profissional de saúde passar confiança, tranquilizando tanto o paciente quando o acompanhante, caso tenha.
O seguinte desafios, utilizando como base a situação encarada disposta na Situação Geradora de Aprendizagem (SGA), está centrada na Enfermagem quanto a saúde do idoso, que assim como o desafio anterior necessita de sabedoria do profissional, agregada com bastante atenção ao mínimos detalhes que podem ser apresentadas. Podendo desta maneira, aprimorar a visão do enfermeiro quanto a reações do paciente, e assim tomar frente para que a vida não seja afetada.
O terceiro desafio, está vinculada ao anterior, onde através do olhar aprimorado do enfermeiro, a necessidade de emergências serão atendidas, prevenindo a vida do paciente e o aprendizado do profissional. Já no último, e grandemente importante, o quarto desafio aborda acerca dos cuidados em serviço, para que não comprometa o desempenho.
Diante disso, observamos a importância do pré-contato com estas situações, para que quando profissional sirva de exemplo diante situações encontradas no ambiente clínico ou hospitalar, evitando falhas, para melhor servir a saúde.
2 DESENVOLVIMENTO
As situações cotidianas na relação do profissional de enfermagem e ambiente hospitalar, são constantemente diversas, e adquire uma ampla diversificação das faixas de idade, ou seja, o profissional tem a obrigatoriedade de tomar decisões e atuar com eficácia frente às divergentes circunstâncias. Sendo assim, um profissional da saúde deve ampliar sua visão além do embasamento teórico obtido durante a sua formação, visto que, o conhecimento e reconhecimento pessoal, por base de suas vivências e experiências marcadas no convívio profissional, são pontos importantes para qualificar o enfermeiro á frente de fatos específicos, exigindo de atenção e capacidade no que conduz.
A Enfermagem, enquanto ciência em consolidação, necessita da fixação de uma estrutura de conhecimentos próprios, bem como de uma nomenclatura específica que possa nortear os fundamentos do saber-fazer em seu cotidiano de práticas e, consequentemente, guiar o seu processo de trabalho com elementos que representem de forma exclusiva a sua identidade profissional.(Fernandes MC, Silva LMS, Silva MRF, Torres RAM, Dias MSA, Moreira TMMM, et al.)
Aplicado este breve discernimento, é considerável ressaltar a relevância de discutir seguintes casos em que o profissional será embarcado a refinar o seu olhar ao paciente e suas influências, para assim, seguir a dimensão de circunspecção refletida como principal objetivo do trabalho.
2.1 DESAFÍO 1
O primeiro desafio ofertado na Produção Textual Interdisciplinar é a "Enfermagem na saúde da criança e adolescente”, instigando ao profissional o posicionamento quando o paciente que necessita de atendimento é criança ou adolescente.
No desafio em questão é apresentando uma situação problema na qual uma criança de 5 anos de idade sofre um acidente doméstico, que resultou de uma lesão com queimadura, que possui aspecto de comprometimento da derme e epiderme juntamente com flictenas, ou bolas que formam na pele após uma queimadura.
Ao realizar uma análise clínica visual da lesão causada por uma queimadura, inicialmente observa-se o estado da pele, ou seja, a cor da superfície, se houve profundidade, se tem a existência de bolhas ou a sensibilidade. Sendo assim, é possível classificar o grau e a extensão da queimadura, por exemplo, no caso da criança é existente a formação de flictenas sobre a pele, logo considera-se está queimadura de espessura parcial-superficial e profunda, ou seja, de segundo grau. A lesão ocorreu em seu Membro Superior Direito (MSD), ou seja, no braço, antebraço e mão, desta maneira a classificação da extensão provocada pela queimadura, é de 27%.
O grau de queimadura alcançado faz com que a criança em situação sinta bastante dor, sendo assim, cabe ao profissional de enfermagem liderar medidas para amenizar a dor do paciente, contudo, a cada faixa de idade tem-se um papel importante ao realizar esta ação. Na ocasião, o profissional necessita instalar acesso intravenoso para que assim utilize medicação como forma de tratar a dor. Para crianças, adotasse o uso da dipirona, de 15 a 25mg/kg em EV, ou a morfina, 10mg diluída em 9 ml de SF a 0,9%, considerando-se que cada 1 ml é igual a 1 mg. Tendo ciência da quantidade necessária de acordo com o peso do paciente.
De acordo com o ministério da saúde, em “CARTILHA PARA TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA DAS QUEIMADURAS”, em maioria dos casos de queimaduras, mais da metade ocorrem em residências envolvendo a participação de crianças, representando agravo significativo a saúde pública. (Ministério da Saúde, 2015, p. 3). Estes índices aumentam a cada ano, e isto ocorre devido a inobservância de alguns pais ou responsáveis em casa, logo, como profissional que atua em preocupação de dar melhoras ou de rever prevenção, o enfermeiro deve condutas que auxiliem o acompanhante do paciente em tomar medidas que dificultem estes ocorridos. Como por exemplo, aconselhar o paciente e o acompanhante em tomar maior cuidado ao aproximar de locais que estabeleçam incêndio, de observar sempre onde a criança esteja e assim não deixa-la sozinha, de reeducar a criança auxiliando que não tente pegar panelas do fogão, para assim, diminuir o índice de crianças que sofre graves queimaduras.
2.2 DESAFÍO 2
O segundo desafio ofertado na Produção Textual Interdisciplinar, diferentemente da primeira, aborda a "Enfermagem na saúde do idoso”, que de acordo com a situação embarcada, demonstra a relevância de se ter bastante atenção tanto ao paciente quanto a quem o acompanha.
Neste caso, trata-se de uma mulher de 66 anos de idade na qual estava acompanhando a criança que sofreu queimadura, porém, a equipe médica observou alguns sintomas em dona Angela, como disartria, desvio de rima e alteração na marcha, destacando então indicativos de um possível diagnóstico de Acidente Vascular Encefálico (AVE).
O acidente vascular encefálico (AVE) é a que mais acomete o sistema nervoso central, com importante impacto na saúdepública, apresentando-se como a segunda principal causa de morte, e a principal causa de incapacidades físicas e cognitivas em países desenvolvidos e em desenvolvimento (OVANDO, 2009).
O Acidente vascular encefálico (AVE) pode ser classificado de duas maneiras, sendo ela em estado hemorrágico (AVCh), apresentando 15% de ocorrência e isquêmico (AVCi), possuindo 85% de ocorrência sendo então o mais comum.
O AVC isquêmico é ocasionado devido uma obstrução súbita do fluxo arterial encefálico, tendo origem a partir de uma trombótica, na qual o trombo é gerado na própria artéria envolvida no AVC, ou embólica, onde gera contato com outras regiões através da circulação até impactar na artéria cerebral. Em alguns casos não é possível realizar a identificação do AVCi, sendo assim receberá identificação de AVC criptogênico.
Através do fluxo sanguíneo, o trombo circula até a chegada da artéria cerebral de calibre menor, sendo assim, ocorrendo a interrupção do fluxo sanguíneo, leva ao segmento então a privatização dos neurônios, glia e células vasculares do oxigênio e glicose. Portanto, em situações em que não ocorre a restauração prontamente do fluxo sanguíneo, intercorre a morte do tecido cerebral, interiormente do núcleo isquêmico.
A morte celular por AVCi possui variação de acordo com sua gravidade, ou seja, em isquemias leves, ocorre a perda somente de algumas populações neuronais. Na isquemia grave, é transcorre necrose neuronal seletiva, na qual tem-se permanência e preservação das células gliais e vasculares, porém, todos os neurônios morrem. Em isquemia completa, as células em geral são afetadas.
O AVCh é causado devido a ruptura de estruturas vasculares cerebrais, gerando uma interferência, através de vários mecanismos, na função cerebral, podendo levar a destruição ou compressão do tecido cerebral e compressão de estruturas vasculares, logo,concebendo a isquemia secundária e edema.
O AVCh pode ser apresentado de duas maneiras, através de hemorragia Intraparenquimatosa (HIP), quando ocorre ruptura de pequenas artérias perfurantes, ou hemorragia Subaracnóidea (HSA), quando ocorre ruptura de aneurismas e malformações arteriovenosas.
Os principais sinais e sintomas estão associados à tontura, alterações na marcha, cefaleia súbita e intensa, fraqueza ou formigamento (geralmente nas pernas, rosto ou braços), confusão ao falar ou compreender algo, alterações na visão e alteração do equilíbrio ou na coordenação.
2.3 DESAFÍO 3
O terceiro desafio está relacionado especialmente à "Urgência e Emergência em Enfermagem”, apresentando desta forma a postura estabelecida pelo profissional de enfermagem em situações como a de Dona Ângela, da situação geradora de problema, no presente trabalho.
O enfermeiro da urgência e emergência, deve atuar além da escuta, deve se pontuar em aprofundar nos mínimos detalhes, realizando uma junção do escutar e da observação, especialmente em casos delicados que possam comprometer a vida do paciente.
Estar na emergência significa estar no ambiente de atendimento de urgência e emergência e nos colocarmos em um dos mais difíceis e diversificados momentos de situações opostas de saúde e doença com situações de ambiguidades de sentimentos e emoções. O trabalho do enfermeiro passa a envolver todos os aspectos no seu cotidiano, observando cada paciente através de sua convivência, afetividade, integralidade da assistência, proporcionando um clima de confiança, a fim de expressarem muitas vezes suas apreensões e inquietudes, fazendo com que a situação encontrada se torne menos traumática.(Martins, et al, 2009)
O profissional da enfermagem deve tomar medidas importantes na conduta da sala de emergência, como por exemplo, no caso de dona Ângela, foi imprescindível que os enfermeiros obtivessem procedimento do seu caso, após reconhecer a gravidade da situação.
O enfermeiro, no centro de emergência deve atuar em coletar o histórico do paciente, realizar exame físico, fazer tratamento, aconselhar e ensinar para manutenção da saúde, para assim, possibilitar que o paciente tome continuidade do caso após saída do hospital. No caso de Dona Ângela, podemos observar a importância dos atos e enfermagem tomados pela enfermeira Lúcia, ao observar Dona Angela e solicitar então que a mesma passasse por análise física, e a partir de então tomar as rédeas do caso.
2.4 DESAFÍO 4
Finalizando os desafios, obtendo como emblema no decorrer do desenvolvimento o cuidado à saúde, agora será abordado a “Saúde do Trabalhador". Muitos são os casos de pessoas acidentadas no trabalho, e em todos os casos o enfermeiro tem papel essencial primordialmente, além disso, cuidados são exigidos para que não piore a situação do paciente e que não leve contato de algum vírus do paciente com o enfermeiro ou profissional da saúde.
Existem procedimentos a serem seguidos em caso de acidente em trabalho, estes procedimentos são responsáveis por auxiliar na maior quantidade possível de informações no momento em que o paciente estiver no centro de atendimento hospitalar. Em toda ocasião, se possível, é importante que o paciente esteja acompanhado por alguém que estivesse no momento do acidente, como é afirmado no “PROTOCOLO ACIDENTE TRABALHO" pela EBSERH.
Em casos de acidentes onde tenha exposição, é recomendado que realize cuidado imediato com a área que esteja exposta, podendo então, nos casos de exposições percutâneas ou cutâneas, a lavagem abundante do local em exposição, podendo usar das soluções antissépticas degermante como opção. Já em locais onde tenha exposição da mucosa, é indicado a lavagem abundante com água e solução salina fisiológica.
Após a ocorrência de um acidente de trabalho, é necessário que o mesmo tenha registrado o ocorrido, para isso tem-se a Certificação de Acidente de Trabalho (CAT). Este documento deve ser preenchido pelo dono da empresa em caso de acidente no trabalho, tendo como principal finalidade informar a previdência social sobre o ocorrido.
Sendo assim, a documentação necessária para realizar o registro do ocorrido é Dados da empresa (razão social, CNPJ, CNAE, endereço e contato); Dados do acidentado (nome, nome da mãe, data de nascimento, número da CTPS, identidade, PIS, endereço e informações de contato); Data, hora e tipo da ocorrência (acidente, doença ou acidente de trajeto); Descrição da ocorrência e Atestado médico, se emitido.
Em caso de doença, como tendinite e logo após bursite, ou seja, aquelas que geram devido ao esforço repetitivo são consideradas doenças ocupacionais, sendo assim a empresa é obrigada a informar a existência da doença ocupacional para que o acidentado possa ter seus direitos assegurados.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do trabalho nos permite enxergar de forma teórica um brando enredo de situações que levam ao caminho do pensamento profissional, identificando situações que podem diversificar e assim salvar vidas, pontuando o principal objetivo do profissional na área da saúde.
É perceptível que a confecção do trabalho possibilita o estudo apurado e detalhado, de doenças, casos e quadros que servem de alerta construtivo quando a postura profissional. Sendo assim, de fins conclusivos, detalhasse a necessidade conhecer e reconhecer todos os pontos cabíveis para a melhoria no atendimento e do trabalho de enfermagem.
REFERENCIAS
Andrade LM, Martins EC, Caetano JA, Soares E, Beserra EP. Atendimento humanizado nos serviços de emergência hospitalar na percepção do acompanhante. Rev Eletrônica Enferm 2009;1(1):151-7.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: https://bit.ly/2uZ3iwC. Acesso em 03 fev. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica: saúde da criança / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
OVANDO, A. C. Acidente vascular encefálico: comprometimento motor dos membros inferiores e alterações na marcha. Efdeportes, RevistaDigital, Buenos Aires, Año 14, Nº 132, Mayo de 2009.