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Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata Av. Loja Maçônica Renovadora 68 Nº 100 – Bairro América Barretos - São Paulo – CEP 14785-000 Unidade Curricular – Sistema Digestório – Abril - Maio de 2020 Questões Complementares Facilitação 5 1- Considerando os fatores etiológicos da Pancreatite Aguda (Mecânicos, Metabólicos, Vasculares e Infecciosos), dê exemplos de situações relacionadas a cada um destes fatores. MECÂNICOS: litíase/microlitíase/barro biliar: cálculos, no caso da microlitíase, menores que 3mm de diâmetro que obstruem transitoriamente a papila METABÓLICOS: hipertrigliceridemia, álcool, hiperparatireoidismo (hipercalcemia),medicamentos, (antirretrovirais,antimicrobianos, diuréticos, AINES, imunossupressores, quimioterápicos, entre outros VASCULAR: isquemia glandular. INFECCIOSO: HIV, infecções oportunistas como pneumocistose e microbacteriose atípica. 2- Descreva os sintomas e sinais clínicos mais frequentes da Pancreatite Aguda. O sintoma mais relevante é a dor abdominal de forte intensidade - região epigástrica, irradia-se para o dorso ou flancos, tórax, ombros e abdômen inferior. Náusea e vômitos; Febre; Taquicardia; Hipotensão; manifestações neurológicas (por distúrbios hidroeletrolíticos, hipotensão, síndrome de abstinência alcoólica ou toxemia); e sinais cutâneos como Grey-Turner, Cullen, por exemplo. 3- A) Qual a complicação pulmonar mais comumente decorrente da Pancreatite Aguda? É o derrame pleural. B) Explique a fisiopatologia desta complicação. Pode ser explicado pela existência de plexos linfáticos comunicando a cavidade abdominal com as áreas subpleural e mediastinal, e que conduziriam liquido rico em enzimas e citocinas para o interior daqueles espaços serosos torácicos. E também pode ter relação com as lesões pulmonares difusas determinado o desenvolvimento da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), levando a hipoxemia com alterações do surfactante, talvez por ação da fosfolipase A. 4- O quadro abaixo se refere ao índice de alterações morfológicas observadas à tomografia computadorizada de pacientes em Pancreatite Aguda. A) Qual a denominação deste índice? Índice de Balthazar. B) Qual a importância deste indicador para o tratamento do paciente com esta doença? Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata Av. Loja Maçônica Renovadora 68 Nº 100 – Bairro América Barretos - São Paulo – CEP 14785-000 Demostra as alterações estruturais do parênquima pancreático, seu comprometimento devido a instalação do processo desde desenvolvimento de edema até a intensidade dos aspectos necro-hemorrágicos. Ou seja, ajuda a definir as medidas terapêuticas. 5- Em relação ao Escore de BISAP, responda: A) O que é; e em qual momento deve ser aplicado o Escore de BISAP? Se refere a Índice de Gravidade na Pancreatite Aguda a abeira do leito, podendo ser aplicado em vários momentos durante a internação. (B) Blood urea (ureia sérica) - (I) Impaired Mental Status ou “alteração do estado mental” - (S) SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica) - (A) Age ou “idade” > 60 anos - (P) Derrame Pleural. B) Quais os parâmetros utilizados para quantificar o Escore de BISAP? (B) Blood urea (ureia sérica) - (I) Impaired Mental Status ou “alteração do estado mental” - (S) SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica) - (A) Age ou “idade” > 60 anos - (P) Derrame Pleural. 6- Qual o propósito da indicação de cirurgia na Pancreatite Aguda? As cirurgias na pancreatite aguda são indicadas para casos graves, principalmente envolvendo necrose, com objetivo de retirada da porção de necrose e drenagem do liquido peripancreático para evitar a infecção sistêmica e falência de órgãos. Nos casos de etiologia por cálculos biliares a colecistectomia é indicada após a estabilização e tratamento da pancreatite a fim de evitar sintomas como dor e icterícia e nova inflamação pancreática. 7- Diferencie Pancreatite Aguda e Pancreatite Crônica – apresente situações clínicas, laboratoriais e de imagem, além de abordagem terapêutica que são diferentes nestas duas enfermidades. (Pode-se realizar esta diferenciação por meio de uma tabela, se preferir). AGUDA CRÔNICA CRISES AGUDAS RAROS CLÁSSICOS ALTERAÇÕES PARENQUIMATOSAS PROCESSO INFLAMATÓRIO AGUDO LESÕES CRÔNICAS FIBROSE NÃO SIM DILATAÇÃO E OBSTRUÇÃO DUCTAIS RAROS COMUNS CALCIFICAÇÕES NUNCA PODEM OCORRER DIGESTÃO PERIPANCREÁTICA SIM NÃO INSUFICIENCIA ENDOCRINA DEPENDENTE DE LESÃO FREQUENTE DISFUNÇÃO EXÓCRINA DEPENDENTE DE LESÃO COMUM ETIOLOGIA CÁLCULOS BILIARES/OBSTRUÇÃO ALCOOL PSEUDOCISTO INCOMUM FREQUENTES INFECÇÃO SECUNDÁRIA COMUM OCASIONAIS ELEVAÇÃO AMILASE MAIOR MENOR PROPÓSITO DA CIRURGIA DESBRIDAMENTO DE TECIDO NECRÓTICO DRENAGEM DO PSEUDOCISTO
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