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Direito Romano - Co-propriedade - Marchi

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Co-propriedade = comunhão
I - Conceito
II - Espécies quanto a causa
III - Estrutura
Contraditio in terminus1-
Partes (porções) ideais2-
Disponibilidade jurídica3-
Ius adcrescendi4-
Ius prohibendi5-
IV - extinção
-voluntária
-judicial
A parte principal do Direito Romano e tudo mais é a parte de obrigações e contratos. 
I - Condomínio pro indiviso (não dividido). Por exemplo, três pessoas que são donas de um mesmo caso. 
Domínio vem de "senhor". O dono de algo. Em português jurídico "propriedade = domínio = dono". A 
co-propriedade se caracteriza pelo fato de uma mesma coisa, por exemplo, uma caneta (apartamento, 
carro), pertencer, a título de propriedade, a mais de uma pessoa.
II - O que gera a co-propriedade? Ela pode ser voluntária ou incidental. A voluntária é aquela que se 
constitui por vontade das partes. Por exemplo, supondo que todos os colegas da sala não possam 
comprar uma casa na Baleia. Todos se unem e compram a casa.
A co-propriedade incidental se constitui independente da vontade das partes: sucessão hereditária é um 
exemplo. Três filhos nascem no interior e vem para São Paulo. Os pais morrem e os filhos passam a ser 
co-proprietários da casa.
III - (1) Estrutura: a co-propriedade é uma contraditio in terminus (contradição em palavras). É um 
conceito que, em termos de palavras, é inconcebível. Se a propriedade é um direito exclusivo, como 
conceber três proprietários de uma mesma coisa? Os romanos perceberam que as pessoas juntas as 
vezes poderiam adquirir algo que uma sozinha não iria conseguir. É um conceito teórico defeituoso que 
gera problemas no dia a dia de nossas vidas até hoje. (Diziam já os juristas medievais que a co-
propriedade é a mãe das rixas). Todos os co-proprietários se acham proprietários plenos (lembrar de 
brigas em apartamentos por causa de barulho, bagunça etc.). 
(2) Co-propriedade não significa vários direitos de propriedades sobre a mesma coisa. Também não é 
um único direito de propriedade dividido em partes concretas, de maneira que alguém seria dono de 
uma roda do carro, outro do banco etc.. O direito de co-propriedade é um único direito de propriedade 
dividido em partes ideais. 
(3)Disponibilidade Jurídica - dispor significa alienar. 
(4) Direito de acréscimo. Se um dos co-proprietários renunciar a parte ideal os outros tem direito de 
acréscimo a sua parte. A porção ideal acresce proporcionalmente aos outros.
(5) Todo co-proprietário tem o direito de vetar o uso do bem por outro proprietário. Ou os co-
proprietários revezam ou extinguem a co-propriedade.
A propriedade é um direito absoluto e exclusivo sobre coisas.Co-propriedade
terça-feira, 10 de maio de 2011
10:09
 Marchi Page 1 
Parte geral e direitos reais - exames orais. Thomas Marky
Em junho semana de provas - prova de testes - livro da propriedade horizontal
A expressão jurídica em português para definir apartamento é propriedade horizontal. Juridicamente, a 
palavra horizontal está relacionado a apartamento. Sinônimo: condomínio em edificações. 
Os romanos adquiriram ou não a propriedade horizontal. O apartamento espacialmente separado é 
impossível de acordo com Savigny. 
Pode ou não haver a propriedade ser separada por planos horizontais.
Princípio: "superfícies solo cedit" - a superfície acede o solo. Acessório segue o principal. A consequência 
é que, se alguém lançar sementes em solo alheio, será dono da plantação o dono do solo. Se alguém 
construir em solo alheio, o dono do solo será dono da construção. Se houver boa-fé na construção o 
dono poderá ter o reembolso. 
Com base nesse princípio, a doutrina dominante diz: acham que nunca os romanos teriam admitido a 
propriedade horizontal. Se alguém construísse um prédio em Roma, haveria um só dono, com diversas 
locações. 
Excepcionalmente poderiam vender. A simples venda não transfere propriedade. (Ao comprar um 
apartamento, a pessoa torna-se proprietária? > na compra de imóveis, quem não registra, não é dono. 
Há-se também que fazer o mancipatio. Hoje em dia, a mesma coisa. Deve-se registrar a escritura no 
cartório de imóveis. O registro é a Mancipatio romano. 
O dono vendia em Roma a posse do apartamento.
O sujeito em Roma não transferia a propriedade, mas somente a posse.
Uma corrente minoritária de estudiosos acham que se admitia outra coisa. > Os romanos admitiram a 
propriedade separada. UM (Labeo/ Labeão) jurista clássico teria de modo revolucionário ido contra 
corrente e admite a propriedade separada na parte de cima das edificações, contanto que houvesse 
acesso independente da via pública. 
Na opinião dos estudiosos, na época de Justiniano isto teria sido totalmente liberado.
Direito de propriedade é o direito de fruir, usar a coisa.
superfície
Céu - espaço aéreo
Infero - subsolo
Direito de propriedade
Para atender o direito social de transporte os proprietário deverão limitar seu espaço aéreo. O abuso do 
direito de propriedade sem que isso traga vantagens para o dono é um ato emulativo e não é permitido. 
Em certo sentido o ato emulativo é uma limitação ao direito de propriedade. 
Como pode-se usar fruir e dispor da propriedade. Há, hipoteticamente três proprietários. Pela lógica 
jurídica, o dono do subsolo será o morador do térreo e o dono do espaço aéreo será o morador da 
cobertura.
O apoio entre os apartamentos consiste uma 
servidão predial constituída por lei. O solo e o 
espaço aéreo é de todos os donos por partes ideais. 
Áreas comuns ao edifício necessariamente serão 
todos donos por partes ideais. 
Propriedade horizontal
terça-feira, 24 de maio de 2011
10:14
 Marchi Page 2 
Situação urbanística da Urbs1-
O princípio superfícies solo credit2-
A tese da communius opirius3-
A tese da corrente minoritária4-
Exegese dos fragmentos5-
O problema trazido pelos prédios e apartamentos é o da propriedade. A pessoa é dona do apartamento, 
mas não pode pintar a sacada ou a porta do lado de fora. 
Urbs. A típica moradia são os prédios de apartamentos. Surpreendentemente, parece que eles não 
teriam admitido a propriedade separada. E o princípio diz que o princípio do solo também é dono da 
superfície (2- superficies solo cedit). Se eles tivessem reconhecido a propriedade horizontal, deveria ter 
chegado até nós alguma notícia no Corpus Juris Civilis. (Quem inventou este princípio? Vem dos 
primórdios de Roma e é um costume antigo). 
1-
A communis opiniu diz o seguinte: o direito romano clássico não teria admitido a propriedade separada 
dos apartamentos, nem após Justiniano, repetindo várias vezes o princípio 2 e alegando que não há 
nenhuma prova de divisão dos gastos entre os moradores. Logo, o dono seria o dono do solo. A divisão 
se dava por locação, ou havia compra da posse. Não houve evolução para superar isso? Para superar 
este princípio, os Romanos teriam criado um direito real sobre coisa alheia, chamado direito real de 
superfície. Seria o máximo a que os Romanos teriam chegado. Se alguém fosse dono de um solo, ele 
pode ceder o solo em usufruto. Também pode ceder a superfície para que terceiros a utilizem. Podem 
também vender a superfície ou deixá-la de herança, mas isso não é propriedade? A rigor não seria, pois 
faltariam alguns critérios. Pelo CV de 2002, voltou o direito de superfície. O superficiário pode usar a 
superfície, mas não pode usar o espaço aéreo, que é do proprietário. Os romanos tratavam de um 
direito de propriedade especial. A corrente minoritária diz que não é isso um direito real sobre coisa 
alheia, mas um direito de propriedade especial.
3-
E o tesouro?
Propriedade Horizontal No Direito Romano
terça-feira, 31 de maio de 2011
10:25
 Marchi Page 3

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