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Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC/Palmas Sistemas Orgânicos Integrados IV – 4º período MED Sarah Lima Campos Cólera 1. Quando suspeitar clinicamente que o paciente possa apresentar cólera? A maior parte das pessoas infectadas pela cólera não apresenta sintomas e, em muitos casos, nem percebe que contraiu a doença. No entanto, mesmo nesses casos, a pessoa pode transmitir a bactéria e infectar outras pessoas, que podem ter reações distintas. Os sintomas mais frequentes e comuns da cólera são diarreia e vômitos, com diferentes graus de intensidade, o que acaba sendo confundido com sinais de outras doenças. Também pode ocorrer dor abdominal e, nas formas severas, cãibras, desidratação e choque. Febre não é uma manifestação comum. Nos casos graves, mais típicos, o início é súbito, com diarreia aquosa, abundante, de difícil controle e com inúmeros episódios diários. Nesses casos, a diarreia e os vômitos determinam uma extraordinária perda de líquidos, que pode ser da ordem de 1 a 2 litros por hora. Tal quadro leva rapidamente à desidratação intensa e deve ser tratado precoce e adequadamente, para evitar a ocorrência de complicações e até mesmo da morte. Os principais sinais e sintomas da cólera são: Diarreia. Náuseas e vômitos. A desidratação em decorrência da perda de líquidos pode levar a outros sintomas, como por exemplo: Irritabilidade. Letargia. Olhos encovados. Boca seca. Sede excessiva. Pele seca e enrugada. Pouca ou nenhuma produção de urina. Pressão arterial baixa. Arritmia cardíaca. Desequilíbrio eletrolítico (perda de minerais do sangue) Essa perda de minerais no sangue ainda desencadeia uma série de outros sintomas, como: Cãibras musculares. Choque. 2. Qual a diferença das outras enterocolites bacterianas? Cólera: provocada pelo Vibrio cholerae, causa diarreias esbranquiçadas devido à liberação de toxinas no intestino delgado, provocando a liberação de água e sais minerais pelas células ali presentes. Pode provocar a morte por insuficiência renal, aproximadamente um dia após o surgimento dos sintomas, caso não seja feito o tratamento adequado. A infecção se dá pela ingestão de água e alimentos contaminados pelas fezes de pessoas acometidas. Coqueluche: a Bordetella pertussis é a responsável pelas tosses intensas. Deixam o indivíduo sem respirar até que cessem, fazendo com que, ao retomar o fôlego, reproduza um som de guincho, bem característico. Esta bactéria é transmitida pela inalação de gotículas de saliva contendo o agente transmissor, geralmente eliminadas na fala, tosse ou espirro de pessoas contaminadas. Difteria: acometendo principalmente crianças, é transmitida pela inalação de secreções respiratórias contendo a bactéria Corynebacterium diphteriae. Graças à toxina que libera, o paciente tem órgãos do sistema respiratório, como as tonsilas e faringe, afetados. Por esse motivo, pode causar a morte por asfixia. Febre e dificuldade de falar e engolir - principalmente devido a uma membrana que surge na garganta - são manifestações características. Disenteria bacilar: causada por bactérias do gênero Shigella, provoca diarreias aquosas e severas devido à ação de suas toxinas, liberadas no intestino delgado. Sua infecção se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes de pessoas doentes. Pode causar desidratação e, em casos mais severos, convulsões. Referência Cólera, coqueluche, difteria e disenteria bacilar"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/coleracoqueluche-difteria-disenteria- bacilar.htm. Ministério da saúde. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a- z/colera
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