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Resumo - Alimentação regional, alimentos orgânicos e transgênicos

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Res󰉉󰈚󰈢 - Ali󰈚󰈩󰈞t󰇽ção re󰈇󰈎󰈢󰈞al, al󰈎󰈚󰇵󰈞to󰈻
or󰈇â󰈞󰈎c󰈢󰈻 e 󰉄r󰈀󰈝󰈼gê󰈝󰈏󰇸os.
Ali󰈚󰈩󰈞t󰇽ção 󰈩 c󰈢󰈚󰈦os󰈎çã󰈢 󰇷o󰈼 󰈀l󰈏󰈚e󰈞t󰈡󰈻
Ali���t�ção R�g�o���
▪ A história brasileira, desde o início da
colonização, traz em sua memória relatos
da cultura alimentar: sua cor, seu aroma e
seu sabor.
▪ A culinária do país incorpora a cultura
original de populações indígenas, assim
como a africana, portuguesa, espanhola,
italiana, alemã, polonesa, francesa,
holandesa, libanesa, japonesa, entre outras.
▪ Muitos alimentos típicos da nossa terra
são bem conhecidos, como a mandioca e a
goiaba.
▪ O patrimônio culinário expresso nos
pratos, nas receitas tradicionais, faz parte
da memória afetiva, do registro, da
transmissão oral de nossa herança cultural
que convive com a modernidade.
▪ No entanto, existem muitos outros
alimentos nutritivos e saborosos que eram
apreciados e faziam parte das refeições
familiares, mas que foram, aos poucos,
sendo esquecidos ou desvalorizados.
▪ Entre as principais razões do abandono
gradual desses alimentos estão as
transformações oriundas da urbanização,
da industrialização, do desenvolvimento de
tecnologias, da expansão da indústria de
alimentos, da difusão da mídia e do
discurso científico, que afetam de forma
diferenciada os grupos sociais de acordo
com sua história e aprendizagem.
▪ Mudanças no padrão de vida e consumo
da população brasileira, tais como redução
da atividade física, diminuição do tempo
destinado ao lazer e modificações de
hábitos alimentares, têm sido associadas
ao aumento de incidência de doenças
crônicas não transmissíveis (DCNT).
▪ Ao mesmo tempo, as DCNTs convivem
com altas prevalências de deficiências
nutricionais, principalmente a anemia e a
hipovitaminose.
▪ De acordo com a PNAN, a alimentação
saudável deve estar em acordo com as
necessidades de cada fase do curso da vida
e com as necessidades alimentares
especiais; referenciada pela cultura
alimentar e pelas dimensões de gênero,
raça e etnia; acessível do ponto de vista
físico e financeiro; harmônica em
quantidade e qualidade; baseada em
práticas produtivas adequadas e
sustentáveis, com quantidades mínimas de
contaminantes físicos, químicos e
biológicos.
▪ Promover a alimentação saudável
envolve mais que a escolha de alimentos
adequados, relacionando-se com a defesa
da biodiversidade de espécies, o
reconhecimento da herança cultural e o
valor histórico do alimento, além do
estímulo à cozinha típica regional,
contribuindo, assim, para o resgate das
tradições e o prazer da alimentação.
▪ Valorizar uma agricultura mais
sustentável, mantendo o equilíbrio do
ambiente e respeitando o conhecimento
local, é fundamental para se entender a
importância da origem dos alimentos e
melhorar a qualidade da alimentação.
Características do nordeste
▪ A história da cozinha típica do Nordeste
se confunde, em parte, com a da própria
culinária brasileira, afinal, foi no nordeste
que começaram a chegar os navios com
colonizadores e escravos, cuja cultura se
misturou rapidamente à nossa.
▪ Os hábitos alimentares dessa região são
determinados por diversos fatores; entre
eles está o fato de todos os seus estados
serem banhados pelo mar, o que estimula o
consumo de peixes, camarões, lagostas,
lulas e mariscos na região litorânea.
▪ Cidades próximas a mangues, rios e
lagoas desfrutam da fartura de
caranguejos, pitus e sururus.
▪ Já no interior nordestino,
tradicionalmente, há o costume de se
consumir carne de bode, de carneiro e de
boi, sendo esta última, em especial, sob a
forma de carne-de-sol ou carne seca, as
quais são diferenciadas de acordo com o
teor de sal que apresentam.
▪ Da agricultura, de modo geral, obtém-se
em abundância: coco de dendê, jerimum,
macaxeira, milho e frutas, como abacaxi,
acerola, cajá, caju, carambola, seriguela,
coco, goiaba, graviola, jaca, manga,
mangaba, maracujá,pitanga, sapoti.
Características do norte
▪ Cerca de 80% da região é ocupada pelo
bioma Amazônia e pela maior bacia
hidrográfica do planeta. Parte da
população vive às margens dos rios, sendo
assim, peixes de rio têm presença marcante
na mesa do cidadão nortista.
▪ A cultura indígena mesclada com a
imigração europeia diferencia a
gastronomia da região Norte de qualquer
outra encontrada no país. Essa culinária é
considerada a cozinha mais típica do
Brasil, haja vista a quantidade de
produções indígenas ou até mesmo os
nomes dos ingredientes e das técnicas.
Características do centro-oeste
▪ A doceria goiana tem influência
portuguesa, com adocicado bastante
presente e muita técnica, como as mini
esculturas, fruto de um trabalho árduo e
passado de geração a geração.
▪ A culinária goiana é bastante parecida
com a de Minas Gerais, por ter sido parte
também da rota dos bandeirantes, cuja
influência está presente em todas as
cidades do trajeto. Em Goiás, são
apreciados o pão de queijo, o tutu de
feijão, os guisados de porco e o leitão à
pururuca. Outros representantes mineiros
são o arroz com suã e a galinhada.
Características do sul
▪ A cultura alimentar paranaense recebeu
influência principalmente dos povos
europeus, negros e indígenas que
habitavam a região.
▪ No século XIX, com a chegada de
alemães, italianos, poloneses, ucranianos e
russos, essa experiência se tornou ainda
mais rica. As influências gastronômicas
geradas pela migração de outras correntes,
como a paulista, a mineira, a nordestina e a
gaúcha, também contribuíram para o
enriquecimento dessa história, tendo
participação direta do tropeirismo e dos
porcadeiros (tropeiros que levavam porcos
para outras regiões).
▪ Por ser um estado localizado na região
Sul do país, há predominância de pratos
quentes e, entre eles, o que tem maior
destaque na culinária paranaense é o
barreado, que pode ser encontrado em
festas típicas há mais de 300 anos.
Características do sudeste
▪ A cozinha do sudeste está separada em
três regiões bem distintas: o interior, as
metrópoles e o litoral. É no campo que a
culinária regional se desenvolveu, com a
ajuda de indígenas e portugueses, que, no
Brasil recém-descoberto, já misturavam
numa só panela receitas europeias e
ingredientes nativos, a exemplo do
palmito, da mandioca, do milho, do
amendoim, das variadas frutas.
Ali���t�� o�gâni���
▪ Foi na década de 1970 que chegaram ao
mercado europeu os primeiros produtos
orgânicos.
▪ No Brasil, as primeiras iniciativas de
certificação de produtos orgânicos datam
da década de 1980, quando algumas
cooperativas se organizaram para buscar
formas de credenciamento das
propriedades que adotavam sistemas de
produção orgânica, culminando com a
criação do “Selo Produto Orgânico Brasil”
em 2009.
• Geralmente mãe, mas podendo ser o pai,
na faixa dos 30 anos, que, a partir do
primeiro filho(a), não querendo que seu
primogênito coma alimentos contendo
resíduos de agrotóxicos, investe em
alimentos orgânicos.
• A família com condições financeiras de
viabilizar esta decisão, geralmente faz
parte das classes sociais mais afluentes, ou
seja, classes “A” ou “B”.
• Uma pesquisa da Organis, entidade que
reúne empresas, produtores e fornecedores
brasileiros, engajados na causa dos
orgânicos e que trabalha para o
desenvolvimento contínuo do setor,
realizada em 2019, com mais de 1 mil
entrevistados de todas as regiões do Brasil,
ajuda a traçar uma radiografia do atual
mercado brasileiro de consumo de
orgânicos.
Alguns dos destaques da pesquisa:
• Quase 20% da população brasileira
consome produtos orgânicos pelo menos
uma vez por mês – em 2017, esse número
era de 15%. A região Sul é a que mais
consome, com 23%.
• Entre as principais razões de compra,
84% daqueles que consomem apontam o
benefício percebido para a saúde. Podendo
citar mais de uma razão de forma
espontânea, apenas 9% apontam o
benefício para o meio ambiente como
razão para consumo.
• A experiência de compra se dá,
sobretudo, em feiras (87%) e
supermercados (61%). Por outro lado,
lojas exclusivas de produtos orgânicos
representam apenas 4% e compras online
representam somente 1%.
• A principal barreira é o preço (65%),
seguido pela disponibilidadeou acesso –
“dificuldade de encontrar os produtos”
(27%).
• Ainda é muito pequena a percepção
sobre outros produtos orgânicos, além dos
alimentícios. Apenas 16% dos
entrevistados sabem da existência de
outras categorias de produtos e sabem citar
uma ou mais dessas categorias. Por
exemplo, a existência de roupas
produzidas a partir de algodão orgânico é
percebida por apenas 3% dos
entrevistados.
Ali���t�� �ra��gêni���
▪ Desde a década de 1970, quando
tornou-se possível alterar o DNA de
organismos vivos, a engenharia genética
vem realizando alterações em plantas e
animais, com os objetivos de obter uma
melhor produção agrícola, fazer uso de
menos agrotóxicos e melhorar a qualidade
dos alimentos.
▪ No entanto, ainda é um assunto que gera
muita polêmica no meio científico devido
a possíveis efeitos danosos ao organismo
humano e malefícios à natureza.
▪ Os alimentos geneticamente modificados
ou transgênicos estão nos mais diferentes
produtos disponíveis para compra e
consumo humano.
Processo de transgenia
Os alimentos são geneticamente
modificados, passando a ter em seu DNA
um gene de outra planta ou animal. A
função da inserção de um gene diferente
no DNA da planta é torná-la resistente a
alguma praga, herbicida ou escassez de
água.
Alimentos geneticamente modificados
vendidos no Brasil
Soja, milho, trigo, centeio, óleo de cozinha
extraído da soja, milho e algodão, feijão
(variedade desenvolvida pela Embrapa
para ser resistente ao vírus do mosaico
dourado).
Alimentos geneticamente modificados
ainda não vendidos no Brasil
Mamão papaya, abobrinha, salmão e arroz
(algumas variedades ainda em teste).
Atualmente, o Brasil é o segundo maior
produtor de soja, milho e algodão
transgênico.
Vantagens
- Aumento da produtividade.
- Maior resistência a pragas (insetos,
bactérias, fungos e vírus).
- Diminuição do uso de agrotóxicos.
- Maior resistência e durabilidade no
tempo de estocagem de alimentos.
Desvantagens
- Alteração ambiental, os transgênicos são
mais resistentes a pesticidas, exigindo o
uso de uma maior quantidade.
- Por eliminar pragas prejudiciais à
plantação, podem também eliminar
populações benéficas, como abelhas,
minhocas e outras espécies.
- Plantas com genes manipulados podem
cruzar com plantas nativas, alterando o
meio ambiente.

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