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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 1 DATA: 09__/04_2022_ VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 1: Bacteriologia Clínica DADOS DO(A) ALUNO(A): Rafaela Santos Adorno da Silva NOME: Rafaela Santos Adorno da Silva MATRÍCULA: 01450349 CURSO: Biomedicina POLO: Pituba PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Aurora Brito TEMA DE AULA: SEMEIO, ANTIBIOGRAMA E COLORAÇÃO DE GRAM TÉCNICAS DE SEMEIO Técnicas de semeio são métodos de transferência de inóculos bacterianos de um material a ser analisado. Tem o objetivo de realizar diversos tipos de semeios utilizados para isolamento e repique de bactérias de interesse clínico. Materiais para realização das técnicas: Swab estéreis Placas de Ágar EMB Alça bacteriológica Placas de ágar MacConkey Estante para tubos de ensaio Placas de ágar Muller-Hinton Água destilada e Lamparina Técnica de semeio em estrias: Nesta técnica espalhamos o material com o a alça bacteriológica, fazendo estrias em zig-zag. Passo a passo: A. Remover com a alça bacteriológica a amostra do tubo ou da placa recém-semeada; B. Semear o inóculo bacteriano na placa de petri de meio limpa, desenhando estrias múltiplas ou estria única no centro da placa. C. Incubar as placas de petri em estufa bacteriológica por 18 a 24h a 37º C. Técnica de semeio em tapete: Nesta técnica espalhamos o material com auxílio de um swab, por toda a meio da placa de petri. O ideal é fazer em três direções distintas. Passo a passo: A. Utilizar um tubo de ensaio com água destilada esterilizada e adicionar uma a duas colônias da bactéria e fazer uma suspensão bacteriana. B. Depois embeber o swab na suspensão bacteriana, retirando o excesso do líquido nas paredes internas do tubo. C. Depois, semear a amostra em três giros no intuito de obter um tapete bacteriano; D. Por fim, incubar as placas na estufa bacteriológica por 18 a 24h a 37º C. Técnica de semeio por esgotamento: Neste espalhamos o material com auxílio de uma alça bacteriológica, fazendo estrias múltiplas. Estriar em metade da placa, com movimentos de zigzag. Quando atingir a metade, girar a placa 90° e estriar até a metade (1/4 da placa), girar mais 90°e estriar o meio restante. Com cuidado para não perfurar o meio e não voltar a alça sobre a estria. Passo a passo: A. Remover com a alça bacteriológica a amostra bacteriana de tubo ou placa recém-semeada; B. Semear o inóculo em placa de meio limpa, desenhando estrias que se iniciam em uma parte da placa e são continuadas até o esgotamento do material no intuito de obter colônias isoladas. C. Incubar as placas em estufa bacteriológica por 18 a 24h a 37º C Técnica de semeio em rede: Neste arrastamos a gota na vertical e realizamos o semeio em zigzag de uma extremidade a outra da placa. Passo a passo: A. Tomar um tubo de ensaio com água destilada esterilizada e adicionar uma a duas colônias da bactéria e fazer uma suspensão bacteriana. B. Em seguida, com alça bacteriológica pegar uma alíquota da suspensão e colocar na placa com meio de cultura. C. Deve-se inicialmente arrastar a gota na vertical, posteriormente realizar o semeio em zig-zag de uma extremidade a outra da placa. D. Incubar as placas em estufa bacteriológica por 18 a 24h a 37º C Fotos tiradas durante aula prática. TESTE DE DIFUSÃO EM DISCO DE PAPEL-ANTIBIOGRAMA Essa técnica é importante para verificar a suscetibilidade de diversos antibióticos diante bactérias de interesse clínico. Vantagens: Fácil execução; Reprodutibilidade; Resultados de fácil interpretação clínica; Flexibilidade quanto à escolha dos antimicrobianos; Não requer utilização de equipamentos especiais. Desvantagens: Falta de mecanização ou automação para realização deste teste; Este método pode não ser adequado para a detecção de mecanismos de resistência resultantes da produção de beta-lactamases. Materiais necessários: Tubos de ensaio Placas de Petri Água destilada Placa de ágar Muller Hilton Discos de antibiograma Pinça, alça bacteriológica Swabs, régua e lamparina Passo a passo: A. Apartir de culturas recentes dos microorganismos- teste, preparar suspensões em água destilada esterilizada, padronizada de acordo com a escala de Macfarland; B. Com o swab, semear a suspensão microbiana sobre a superfície do meio sólido Mueller Hilton; C. Com o auxílio de uma pinça flambada, colocar os discos dos antibióticos, sobre os semeios, obedecendo a mesma distância e a uma distância de aproximadamente 15 mm da borda da placa. D. Incubar a 37ºC durante 18-24 Hrs E. Observar os resultados, mensurando os diâmetros dos halos com auxílio de uma régua; Fotos tiradas durante a aula prática. Observações: O antibiograma reflete basicamente duas variáveis: Droga – eficaz ou não eficaz. Bactéria – resistente, sensível, moderadamente sensível; COLORAÇÃO DE GRAM Este passo é muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias. Esse método permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, pois sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura. Material necessário: Lâminas microscópicas Lamínulas Alça de platina Bico de Bunsen Água esterilizada, corante: cristal violeta Fucsina, Lugol, Álcool etílico a 95% Passo a passo da coloração de gram: A.Produção do esfregaço bacteriano B.Coloração primária, onde cobrimos o esfregaço com cristal violeta - 1 minuto C.Mordente, onde colocamos o lugol (solução iodo iodetada) -1 minuto. (O cristal violeta é fixado à célula pelo mordente) D. Descoloração, onde lavamos com álcool etílico a 95% (tempo delicado) E.Contraste, onde cobrimos o esfregaço com fucsina 30 segundos a 1 minuto. F. Lavar em água corrente, secar e observar no microscópio. Observações: Na primeira etapa todas as estruturas celulares coram em roxo: pelo cristal violeta; Com a adição do lugol ocorre a formação do complexo iodo pararosanilina; Quando se aplica um agente descolorante: rápido e lento; A safranina cora as estruturas que foram descoradas; Fonte de imagem: https://kasvi.com.br/bacteria-gram-positiva-gram-negativa/
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