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Princípios Físicos da Energia Térmica para Agentes Físicos

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POR: DÉBORA STHER | @STHERDEBORA | 5° PERÍODO FISIOTERAPIA
2/7/22
Recursos físicos em fisioterapia – PRINCÍPIOS Físicos da Energia Térmica
Princípios Físicos da Energia Térmica
Agentes de calor superficial: aumento da temperatura de pele e tecidos subcutâneos - 2 a 3 cm
Agentes de calor profundo: aumento de temperatura em tecidos mais profundos, incluindo grandes músculos e as estruturas periarticulares - 5cm 
Conceitos importantes
Calor = é uma fonte de energia, podendo ser fornecida ou retirada (J ou W).
Temperatura = medida da energia cinética de um corpo (celsius, Kelvin e Fahrenheit)
Calor específico = é a quantidade de energia necessária para aumentar a temperatura de uma dada substância em certo número de graus. O calor específico varia para cada material e tecido. Quanto maior o calor específico, mais energia é necessária para aumentar a temperatura do material.
Os recursos físicos oferecem ou retiram energia: 
· Agentes de aquecimento -> fornecem calor
· Agentes de resfriamento -> retiram calor
TIPOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
A transferência de calor pode ocorrer por diversos mecanismos diferentes, sendo eles:
· Condução: troca de calor pela colisão direta entre as moléculas de dois materiais com temperaturas diferentes quando estão em contato direto. 
1. O sentido dessa troca é sempre do corpo com temperatura maior para o corpo com temperatura menor. 
2. Quanto maior a diferença de temperatura entre os corpos, mais rápido será a taxa de transferência de calor (condutividade térmica).
Ex.: um agente com temperatura muito diferente pode ocasionar uma transferência tão rápida que pode queimar o paciente.
3. Materiais com alta condutividade térmica transferem calor mais rápido. Portanto, materiais com baixa condutividade térmica podem ser utilizados como isolantes para limitar a taxa de transferência. 
Ex.: adicionar camadas de tecidos entre o agente e o paciente limitam a taxa de condução de calor, evitando queimaduras e desconfortos.
O tecido adiposo também é uma forma de isolante para tecidos mais profundos.
Objetos metálicos devem ser retirados por terem alta condutividade térmica possibilitando queimaduras.
O gelo tem maior condutividade térmica do que a água, por isso um resfriamento mais rápido. 
4. Quanto maior for a superfície de contato entre o agente e o paciente, maior a transferência total de calor
Ex.: a transferência de calor é maior quando o agente está em total contato com a pele do paciente. 
5. A velocidade do aumento de temperatura diminui em proporção à espessura do tecido
Ex.: quanto mais profundo o tecido, menos a temperatura irá variar.
· Convecção: A transferência de calor ocorre como resultado do contato direto entre um meio circulante e o paciente, assim, novas partes do agente mantidas à temperatura inicial são postas em contato com o paciente. 
Ex.: Quanto mais rápido for o movimento da água na banheira, maior será a velocidade de transferência de calor. 
· Conversão: transformação de uma forma de energia não térmica (como energia mecânica, elétrica ou química) em calor. 
1. A transferência de calor não é afetada pela temperatura do agente térmico.
2. A taxa de transferência depende da potência da fonte de energia.
3. Para que ocorra a transferência, não é preciso contato direto entre o agente e o corpo. É preciso a interposição de um bom transmissor desse tipo de energia. 
Ex.: Ultrassom (é uma forma de energia mecânica convertida em calor ao ser aplicado no tecido que absorve as ondas de ultrassom) e todas as outras formas de diatermia.
· Radiação: Consiste na transferência direta de energia de um material com temperatura mais alta para outro com temperatura mais baixa, sem a necessidade de um meio interveniente (água ou gel) ou de contato entre eles.
· Evaporação: absorção de energia (calor) por um material líquido para que esse se converta em gás ou vapor, podendo ser originário do próprio material ou de outro adjacente, ocasionando em queda de temperatura. 
Ex.: sprays congelantes e suor.
EFEITOS DO FRIO
Efeitos hemodinâmicos:
· Diminuição do fluxo sanguíneo: a vasoconstrição persiste se a aplicação não for maior que 20 min. 
· O resfriamento diminui a produção de mediadores inflamatórios (histamina e prostaglandina), diminuição da velocidade de circulação sanguíneo pelo aumento de viscosidade do sangue (↑ resistência ao fluxo)
Crioterapia máxima = 20 min + 10 min de descanso + 20 min em dois intervalos
· Aumento posterior do fluxo sanguíneo: em períodos prolongados ou com temperatura abaixo de 10° do tecido, pode ocorrer vasodilatação reflexa, sendo mais comum em regiões de extremidades. Nessas áreas, o tempo recomendado é de no máximo 15 min.
· Diminuição da velocidade de condução nervosa: a velocidade de condução decresce em proporção ao grau e duração da variação da temperatura. Ocorre mais em fibras mielinizadas e pequenas (A - delta).
· Aumento do limiar de dor: a diminuição da sensação dolorosa ocorre por teoria das comportas, diminuição da condução nervosa, diminuição da reação inflamatória aguda e pelo controle de edema.
· Alteração da força muscular: após 30 min de crioterapia há diminuição da força que se restaura e atinge níveis mais altos do que antes durante 3h (em isometria). Essa diminuição de força ocorre pela redução do fluxo sanguíneo para os músculos, lenta condução nervosa motora, aumento da viscosidade muscular e aumento da rigidez das articulações e tecidos moles.
· Diminuição da velocidade de metabolismo: O resfriamento diminui a velocidade de todas as reações metabólicas, incluindo as inflamações e processos de cura. Recomenda-se crioterapia em artrose e artrite, pois enzimas degradadoras de cartilagens são inibidas com diminuição da temperatura. 
· Diminuição de espasmo
- Agentes Crioterápicos - 
1. Compressas frias ou bolsas de gelo 
2. Picolé de gelo
3. Spray
4. Toalhas congeladas
5. Imersão em água congelada
6. Hidromassagem fria
7. Unidades de compreensão de frio congeladas
8. Banhos de contraste
EFEITOS DO CALOR
· Vasodilatação: pode ocorrer por meio da ativação reflexa direta da musculatura lisa dos vasos sanguíneos ou pelo aumento da liberação de mediadores químicos da inflamação.
Como resultado há aumento do fluxo sanguíneo.
· Variações da condução nervosa e velocidade de disparo: há aumento da condução nervosa, o que contribui para o aumento da taxa metabólica, do fluxo sanguíneo, da energia, da produção de ATP e também de trocas iônicas. Por outro lado, há redução na velocidade de disparo de neurônios motores alfa (pela ação da vasodilatação no fuso).
· Aumento do limiar de dor: a redução da dor ocorre pela teoria das comportas, pela vasodilatação que pode reduzir dores causadas por isquemias e por também acelerar o processo de cura. 
· Variações na força muscular: há redução da força e resistência muscular durante os primeiros 30 min de aplicação que se recuperam em até 2h.
· Aumento do metabolismo: o calor aumenta a velocidade das reações químicas endotérmicas e das atividades enzimáticas. Por isso, o calor pode aumentar o consumo de oxigênio e acelerar a recuperação ou aumentar a velocidade de processos destrutivos. 
A termoterapia deve ser utilizada com cautela em pacientes portadores de distúrbios inflamatórios agudos (ex.artrite reumatóide)
· Aumento da extensibilidade do colágeno: o aumento da temperatura torna enfraquece os Cross Links (pontes de hidrogênio) tornando o colágeno mais maleável. 
- Agentes Termoterápicos -
· Compressas quentes
· Banho de parafina
· Fluidoterapia
· Lâmpada infravermelha de aquecimento (desuso)
· Turbilhão de água quente
- Indicações Clínicas -
· Aquecimento pós trauma = pró-inflamatório
Aumento do metabolismo, fluxo sanguíneo, alteração de permeabilidade favorece os sinais e sintomas inflamatórios
Aquecimento é contra indicado no momento que o edema está em formação
Aquecimento é indicado para auxiliar a reabsorção do edema instalado
· O resfriamento controla os sinais e sintomas inflamatórios.
Frio não reduz edema, por isso é não é indicado para edema instaladoO frio evita a formação, o aumento e manutenção da redução
Em edema crônico (viscoso), o aumento da temperatura diminui a viscosidade e aumenta a permeabilidade da membrana, por isso o calor pode favorecer a redução do edema (associado a técnicas).
- Indicações para o aquecimento - 
· Controle da dor
· Controle da transmissão da dor
· Diminuição do espasmo
· Diminuição da isquemia
· Não indicada para redução de dor devido a inflamação aguda
· Aumento da ADM e diminuição da rigidez
· Aumento da extensibilidade do tecido mole
· Temperaturas de 40 a 44ºC
· Alongamento durante ou imediatamente após a aplicação da compressa de aquecimento
· Relaxamento muscular
· Reparo tecidual
· Aumento da circulação, da atividade enzimática, da oferta de oxigênio, de nutrientes e fluxo sanguíneo
- Indicações para o resfriamento -
· Controle de inflamações e edemas agudos (bons resultados quando aplicado até 48h pós-lesão)
Redução do calor associado a inflamação
Controle do sangramento e edema
Redução do espasmo

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