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Quarta a Oitava Semana do Desenvolvimento - Embriologia - Super Material - SanarFlix

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EMBRIOLOGIA DA QUARTA 
A OITAVA SEMANA
SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................... 3
2. Quarta semana ........................................................... 9
3. Quinta semana ..........................................................15
4. Sexta semana ............................................................16
5. Sétima semana .........................................................19
6. Oitava semana ..........................................................20
7. Estimativa da idade do embrião .........................24
Referencias Bibliograficas .........................................24
3EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
1. INTRODUÇÃO
Todas as principais estruturas inter-
nas e externas são estabelecidas du-
rante a quarta à oitava semana. Ao 
final desse período embrionário, os 
principais sistemas de órgãos inicia-
ram seu desenvolvimento. Os tecidos 
e órgãos se formam, a forma do em-
brião muda e ao final desse período, o 
embrião possui uma aparência niti-
damente humana. 
Uma vez que os tecidos e órgãos es-
tão rapidamente se diferenciando, a 
exposição dos embriões a terató-
genos durante esse período pode 
causar grandes anomalias con-
gênitas. Teratógenos são agentes, 
como algumas drogas e vírus, que 
produzem ou aumentam a incidência 
de anomalias congênitas. 
O desenvolvimento humano é dividi-
do em três fases que, de certa forma, 
estão relacionadas: 
• A primeira fase é a de crescimen-
to, que envolve divisão celular e a 
elaboração de produtos celulares. 
• A segunda fase é a morfogênese, 
desenvolvimento da forma, tama-
nho e outras características de um 
órgão em particular ou parte de 
todo o corpo. A morfogênese é um 
processo molecular complexo con-
trolado pela expressão e regulação 
de genes específicos em uma se-
quência ordenada. Mudanças no 
destino celular, na forma da célula 
e no movimento celular permitem 
que as células interajam uma com 
as outras durante a formação dos 
tecidos e dos órgãos. 
• A terceira fase é a diferenciação, 
durante a qual as células são or-
ganizadas em um padrão preciso 
de tecidos e de órgãos capazes de 
executar funções especializadas. 
O desenvolvimento embrionário re-
sulta dos planos genéticos dos cro-
mossomos. A maioria dos processos 
de desenvolvimento dependem de 
uma interação coordenada precisa 
de fatores genéticos e ambientais. 
Diversos mecanismos de contro-
le guiam a diferenciação e garantem 
um desenvolvimento sincronizado, 
tais como as interações teciduais, a 
regulação da migração celular e das 
colônias de células, a proliferação 
controlada e a morte celular progra-
mada (apoptose). Cada sistema do 
corpo possui o seu próprio padrão 
de desenvolvimento. 
O desenvolvimento embrionário é es-
sencialmente um processo de cresci-
mento e aumento na complexidade 
das estruturas e da função. O cres-
cimento é alcançado por mitoses 
junto com a produção de matrizes 
extracelulares, enquanto a comple-
xidade é alcançada por meio da 
morfogênese e da diferenciação. 
As células que compõem os tecidos 
de um embrião em estágio bem inicial 
4EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
são pluripotentes, isto é, elas pos-
suem a capacidade de transformar-
-se em mais de um órgão ou tecido, 
que em diferentes circunstâncias são 
capazes de seguir mais de uma via 
de desenvolvimento. Esse amplo po-
tencial de desenvolvimento torna-se 
progressivamente restrito à medida 
que os tecidos adquirem caracterís-
ticas especializadas necessárias ao 
aumento de sua sofisticação estrutu-
ral e funcional. Tal restrição presume 
que as escolhas devem ser feitas para 
que se alcance uma diversificação te-
cidual. Evidências indicam que tal fato 
ocorra devido às induções.
CONCEITO! Induções são interações 
que levam a uma alteração no curso do 
desenvolvimento de pelo menos uma 
das estruturas que interagem entre si.
Numerosas demonstrações de tais 
interações indutivas podem ser en-
contradas, por exemplo, durante o 
desenvolvimento dos olhos, a vesí-
cula óptica induz o desenvolvimento 
do cristalino a partir do ectoderma da 
superfície da cabeça. Quando a ve-
sícula óptica está ausente, os olhos 
falham em se desenvolver. Além dis-
so, se a vesícula óptica for removida 
e colocada em associação com o ec-
toderma de superfície que não está 
normalmente envolvido com o de-
senvolvimento dos olhos, é possível 
induzir a formação do cristalino. 
É evidente, portanto, que o desenvol-
vimento do cristalino é dependente da 
associação que o ectoderma adquire 
com um segundo tecido. Na presen-
ça do neuroectoderma da vesícula 
óptica, o ectoderma de superfície da 
cabeça adota uma via de desenvol-
vimento que de outro modo, não te-
ria tomado. De modo similar, muitos 
dos movimentos morfogenéticos 
dos tecidos que possuem papéis im-
portantes na formação do embrião 
também provém das mudanças nas 
associações teciduais que são funda-
mentais para as interações teciduais 
indutivas. O fato de um tecido poder 
influenciar a via de desenvolvimen-
to adotada por outro tecido presume 
a passagem de sinal entre os dois 
interagentes. 
A análise de defeitos moleculares em 
cepas mutantes mostra que as inte-
rações teciduais anormais ocorrem 
durante o desenvolvimento embrio-
nário e estudos do desenvolvimento 
de embriões com mutações em ge-
nes-alvos começaram a revelar os 
mecanismos moleculares de indução. 
O mecanismo de transferência de 
sinal parece variar de acordo com os 
tecidos específicos envolvidos. Em 
alguns casos, o sinal parece assumir 
a forma de uma molécula difusível 
que passa do tecido indutor para o 
tecido-alvo. Em outros, a mensagem 
parece ser mediada através da ma-
triz extracelular não difusível, que é 
secretada pelo indutor e com a qual 
5EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
o tecido-alvo entra em contato. Ainda 
em outros casos, o sinal parece reque-
rer que o contato físico ocorra entre 
os tecidos indutores e os tecidos al-
vos. Independente do mecanismo de 
transferência intercelular envolvido, o 
sinal é traduzido como uma mensa-
gem intracelular que influencia a ati-
vidade genética das células-alvo.
Qualquer que seja o mecanismo de 
sinal empregado, os sistemas induti-
vos parecem ter como característica 
comum a íntima proximidade entre 
os tecidos que interagem. Evidên-
cias experimentais têm demonstrado 
que as interações podem falhar caso 
os interagentes estejam amplamente 
separados. Consequentemente, os 
processos indutivos parecem ser li-
mitados em espaço, assim como no 
tempo. Como a indução tecidual de-
sempenha tal papel fundamental em 
assegurar a formação ordenada de 
estruturas precisas, pode-se esperar 
que falhas nas interações levem a 
consequências drásticas no desen-
volvimento, por exemplo, anomalias 
congênitas, tais como a ausência do 
cristalino. 
6EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
É um processo de 
crescimento e aumento 
na complexidade 
das estruturas e de 
suas funções
DESENVOLVIMENTO 
HUMANODEFINIÇÃO
CONTROLE
3 FASES
Mitoses
Produção de matrizes 
extracelulares
Desenvolvimento da forma, 
tamanho e outras características
Organização das células 
em um padrão preciso
Crescimento
Morfogênese
Diferenciação
Fatores ambientais
Planos genéticos 
dos cromossomos 
Interações teciduais 
indutivas
Moléculas difusíveis
Matriz não difusível
Contato celular
MAPA MENTAL: INTRODUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO HUMANO
7EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
Crânio 
Tecido conjuntivo 
da cabeça
Dentina
Embrioblasto
Partes epiteliais 
de Traqueia
Brônquios 
Pulmões
Epitélio do trato 
gastrointestinal, fígado, 
pâncreas, bexiga e úraco
Partes epiteliais de
Faringe
Tireoide 
Cavidade timpânica
Tonsilas 
Glândulas paratireoides
Epiblasto
Disco embrionário 
trilaminar
MESODERMA ECTODERMAENDODERMA
Gânglios e nervos 
cranianos e sensitivos
Medula da glândula da 
suprarrenal
Células pigmentares
Cartilagens dos arcos faríngeos
Mesênquima e tecido 
conjuntivo da cabeça
Cristas bulbares e 
canaisdo coração
Sistema nervoso central
Retina
Pineal
Parte posterior da hipófise
Crista neural Tubo neural
NEUROECTODERMA
Epiderme, cabelo, unhas, glândulas 
cutâneas e glândulas mamárias
Parte anterior da hipófise. Esmalte dos 
dentes. Orelha interna. Cristalino
ECTODERMA DE SUPERFÍCIE
Músculos da cabeça, músculo 
estriado esquelético, esqueleto 
exceto crânio, derme da 
 pele e tecido conjuntivo
Sistema urogenital, 
incluindo gônadas, ductos 
e glândulas acessórias
Tecido conjuntivo e músculo das vísceras
Membranas serosas de pleura, pericárdio e peritônio
Coração primitivo
Sangue e células linfoides
Baço
Córtex da suprarrenal (adrenal)
CABEÇA MESODERMA PARAXIAL MESODERMA INTERMEDIÁRIO MESODERMA LATERAL
MAPA MENTAL: ESQUEMA ILUSTRANDO OS DERIVADOS DAS TRÊS CAMADAS GERMINATIVAS, ECTODERMA, ENDODERMA E MESODERMA.
8EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
HORA DA REVISÃO!
As três camadas germinativas, ectoderma, mesoderma e endoderma, formadas du-
rante a gastrulação dão origem aos primórdios de todos os tecidos e órgãos. A especi-
ficidade das camadas germinativas, entretanto, não está rigidamente fixa. As células de 
cada camada germinativa se dividem, migram, se agregam e se diferenciam em padrões 
e, assim, formam os diversos sistemas de órgãos. Os principais derivados das camadas 
germinativas são os seguintes:
• O ectoderma dá origem ao sistema nervoso central; ao sistema nervoso periférico, ao 
epitélio sensorial dos olhos, das orelhas e do nariz; à epiderme e seus anexos (cabelos 
e unhas); às glândulas mamárias; à hipófise; às glândulas subcutâneas e ao esmalte 
dos dentes. As células da crista neural, derivadas do neuroectoderma, a região central 
do ectoderma inicial, originam ou participam da formação de muitos tipos celulares e 
órgãos, incluindo as células da medula espinhal, dos nervos cranianos (V, VII, IX e X) 
e dos gânglios autônomos; as células mielinizantes do sistema nervoso periférico; as 
células pigmentares da derme; os músculos, os tecidos conjuntivos e os ossos origi-
nados dos arcos faríngeos; a medula da suprarrenal e as meninges (membranas) do 
encéfalo e da medula espinhal. 
• O mesoderma dá origem ao tecido conjuntivo, à cartilagem, ao osso, aos músculos 
liso e estriado, ao coração, ao sangue e aos vasos linfáticos; aos rins; aos ovários; aos 
testículos; aos ductos genitais; às membranas serosas de revestimento das cavidades 
corporais (pericárdio, pleura e membrana peritoneal); ao baço e ao córtex das glându-
las suprarrenais.
• O endoderma dá origem ao revestimento epitelial dos tratos digestório e respiratório; 
ao parênquima (tecido conjuntivo de sustentação) das tonsilas; às glândulas tireoide 
e paratireoide; ao timo; ao fígado e ao pâncreas; ao epitélio de revestimento da bexiga 
e da maior parte da uretra e ao epitélio de revestimento da cavidade timpânica, antro 
do tímpano e tuba faringotimpânica. 
Após a formação dos três folhetos 
germinativos primários (ectoderma, 
mesoderma e endoderma), ocorrem 
alterações regionais em cada um de-
les. Uma dessas alterações é o do-
bramento de parte do ectoderma 
para formar o tubo neural (ver mais 
no Super Material – Quarta sema-
na do desenvolvimento). Tais altera-
ções estabelecem os primórdios dos 
órgãos. Com a conclusão da formação 
do plano corporal e a formação dos 
primórdios de órgãos, falta ocorrer a 
última fase da embriologia humana, a 
fase da organogênese. 
Durante a organogênese, os primór-
dios dos órgãos sofrem crescimento 
e diferenciação para formar os órgãos 
e sistemas de órgãos. Com o cresci-
mento e a diferenciação contínuos, 
esses órgãos e sistemas de órgãos 
começam a funcionar durante a vida 
intrauterina. Alguns órgãos que co-
meçam a funcionar no feto precisam 
se adaptar rapidamente para outra 
função no momento do nascimento. 
9EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
Por exemplo, quando o feto muda 
de um ambiente aquoso na vida in-
trauterina para a respiração do ar, o 
funcionamento dos pulmões (e do 
sistema cardiovascular) precisa ser 
rapidamente alterado. 
2. QUARTA SEMANA
As principais mudanças na for-
ma do embrião ocorrem durante 
a quarta semana. No início, o em-
brião é quase reto e possui de 4 a 
12 somitos que produzem elevações 
visíveis na superfície. O tubo neural é 
formado em frente aos somitos, mas 
é amplamente aberto nos neuropo-
ros rostral e caudal. Com 24 dias, os 
primeiros arcos faríngeos estão vi-
síveis. O primeiro arco faríngeo, arco 
mandibular, está nítido. A maior parte 
do primeiro arco origina a mandíbula 
e a extensão rostral do arco, a proe-
minência maxilar, contribui para a for-
mação da maxila (maxilar superior). O 
embrião está agora levemente cur-
vado em função das pregas cefálica 
e caudal. O coração forma uma gran-
de proeminência cardíaca ventral 
e bombeia sangue e o neuroporo 
rostral está se fechando.
CONCEITO! Os somitos são estruturas 
epiteliais transitórias que se formam nas 
primeiras etapas do desenvolvimento 
embrionário dos vertebrados. A sua for-
mação cuidadosamente controlada no 
espaço e no tempo é fundamental para 
a correta formação da coluna vertebral, 
dos músculos esqueléticos do corpo e 
da organização segmentar do sistema 
nervoso periférico. Somito são corpos 
cubóides formados pela divisão do me-
soderma paraxial que foi formado pela 
transição epitélio mesênquima realizada 
pelo epiblasto.
10EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
Figura 1. Legenda: A: Vista dorsal de um embrião de cinco somitos no estágio Carnegie 10, aproximadamente com 
22 dias. Observe as pregas neurais e um profundo sulco neural. As pregas neurais na região cranial se espessam para 
formar o primórdio do encéfalo. B: Desenho das estruturas mostradas em A. A maior parte do saco amniótico e do 
saco coriônico foi retirada para expor o embrião. C: Vista dorsal de um embrião mais desenvolvido de oito somitos no 
estágio Carnegie 10. O tubo neural se comunica abertamente com a cavidade amniótica pela extremidade cranial e 
caudal através dos neuroporos rostral e caudal, respectivamente. D: Diagrama das estruturas mostradas em C. As pre-
gas neurais se fusionaram próximo aos somitos para formar o tubo neural (primórdio da medula espinhal nessa região)
Fonte: Moore Embriologia clínica 
11EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
SE LIGA! Estágios Carnegie é um siste-
ma padronizado de 23 estágios usados 
para unificar a cronologia do desenvol-
vimento do embrião de vertebrado. Os 
estágios são delimitados através do de-
senvolvimento de estruturas, não pelo 
número de dias de desenvolvimento, 
portanto, a cronologia pode variar entre 
as espécies, e até mesmo para alguns 
tipos de embriões. No ser humano, so-
mente os primeiros 60 dias são conside-
rados nesses estágios, até o momento 
que ele passa a ser considerado um feto.
Três pares de arcos faríngeos são 
visíveis com 26 dias e o neuroporo 
rostral está fechado. O prosencéfalo 
produz uma elevação proeminente na 
cabeça e o dobramento do embrião 
lhe causa uma curvatura em forma de 
C. Os brotos dos membros supe-
riores são reconhecíveis no dia 26 
ou 27 como uma pequena dilata-
ção na parede ventrolateral do cor-
po. As fossetas óticas (primórdio das 
orelhas internas) também estão visí-
veis. Espessamentos ectodérmicos 
Figura 2. Legenda: A: Vista dorsal de um embrião de 13 somitos no estágio Carnegie 11, aproximadamente com 24 
dias. O neuroporo rostral está fechando, mas o neuroporo caudal está amplamente aberto. B: Ilustração das estruturas 
mostradas em A. O embrião está ligeiramente curvado por causa do dobramento das extremidades cranial e caudal. 
Fonte: Moore Embriologia clínica 
12EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
(placoides do cristalino), que indicam 
o primórdio dos futuros cristalinos dos 
olhos estão visíveis nas laterais da 
cabeça. O quarto par de arcos farín-
geos e os brotos dos membros infe-
riores estão visíveis ao final da quar-
ta semana. Uma longa eminência 
caudal, como uma cauda, é também 
uma característica típica. Rudimentosde muitos sistemas de órgãos, espe-
cialmente o sistema cardiovascular. 
Ao final da quarta semana, o neu-
roporo caudal está normalmente 
fechado.
Embrião de 26 dias = 4,0 mm
Local do 
placoide do 
cristalino
Estomodeu 
(boca primitiva)
Proeminência cardíaca
Local da fosseta ótica (primórdio da orelha interna)
1º, 2º e 3º arcos faríngeos
Somitos
Eminência caudal
Prosencéfalo
Figura 3. Legenda: A: Vista lateral de um embrião de 27 somitos no estágio Carnegie 12, 
aproximadamente com 26 dias. O embrião está curvado, especialmente sua eminência cau-
dal, semelhante a uma cauda. Observe o placoide do cristalino (primórdio do cristalino) e a 
fosseta ótica, indicando o desenvolvimento inicial da orelha interna. B: Ilustração das estrutu-
ras mostradas em A. O neuroporo rostral está fechado e três pares de arcos faríngeos estão 
presentes Fonte: Moore Embriologia clínica 
13EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
Embrião de 28 dias = 5,0 mm
Crista 
mesonéfrica
Somitos
Broto do 
membro 
superior
Proeminência 
atrial esquerda 
do coração
1º, 2º e 3º arcos faríngeos
Proeminência 
ventricular esquerda 
do coração
Cordão umbilical
Eminência 
caudal
Broto do 
membro 
inferior
Local do 
placoide nasal
Local do 
mesencéfalo
Local do 
placoide 
cristalino
Figura 4. Legenda: A: Vista lateral de um embrião no estágio Carnegie 13, aproximadamente com 28 dias. O coração 
primitivo é grande e dividido em átrio e ventrículo primitivo. Os neuroporos rostral e caudal estão fechados. B: Desenho 
indicando as estruturas mostradas em A. O embrião possui uma curvatura em C característica, quatro arcos faríngeos 
e brotos dos membros superiores e inferiores. Fonte: Moore Embriologia clínica 
14EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
Desenvolvimento inicial 
do placoide do cristalino
QUARTA 
SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO 
HUMANO
Prega caudal
Prega cefálica
Primórdio dos futuros cristalinos 
dos olhos estão visíveis
Presença do primórdio do 
coração e do estômago
O neuroporo 
caudal está fechado
As fossetas óticas estão visíveis
Desenvolvimento 
inicial da fosseta ótica
 (orelha interna)
Semana na qual as 
principais mudanças na 
forma do embrião ocorrem
Formação de 
mais de 20 somitos
 Coração surge como 
uma grande proeminência 
cardíaca ventral
Neuroporo rostral fechando
Primeiros arcos faríngeos 
começam a estar visíveis
Neuroporo caudal 
amplamente aberto
FINAL DA 
QUARTA SEMANA
Inicio do dobramento 
do embrião
Formação do quarto 
par de arcos faríngeos 
Brotos dos membros superiores
Broto dos membros inferiores
MAPA MENTAL: FLUXOGRAMA DA 4ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
15EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
3. QUINTA SEMANA
As mudanças na forma do corpo do 
embrião são pequenas na quinta se-
mana quando comparadas àquelas 
ocorridas durante a quarta semana, 
mas o crescimento da cabeça ex-
cede o de outras regiões. O alarga-
mento da cabeça resulta principal-
mente do rápido desenvolvimento 
do encéfalo e das proeminências 
faciais. A face logo faz contato com a 
proeminência cardíaca. O rápido cres-
cimento do segundo arco faríngeo se 
sobrepõe aos terceiro e quarto arcos, 
formando uma depressão lateral de 
cada lado, o seio cervical. As cristas 
mesonéfricas indicam o local do de-
senvolvimento dos rins mesonéfricos, 
que em humanos, são órgãos excre-
tores provisórios.
Proeminência mandibular 
do primeiro arco faríngeo
Estomodeu
Proeminência maxilar do 
primeiro arco faríngeo
Faringe
Tubo neural 
Terceiro arco 
faríngeo
Segundo 
arco faríngeo
Placoide do 
cristalino (olhos em 
desenvolvimento)
Figura 5. Legenda: A: Micrografia eletrônica de varredura da região craniofacial de um embrião humano com aproxi-
madamente 32 dias (estágio Carnegie 14, 6,8 mm). Três pares de arcos faríngeos estão presentes. As proeminências 
maxilares e mandibulares do primeiro arco estão visivelmente delimitadas. Observe um grande estomodeu (boca) 
localizado entre as proeminências maxilar e as proeminências mandibulares fusionadas. B: Desenho da micrografia 
eletrônica de varredura ilustrando as estruturas mostradas em A. Fonte: Moore Embriologia clínica 
16EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
4. SEXTA SEMANA
Embriões na sexta semana mos-
tram movimentos espontâneos, tais 
como, contrações no tronco e nos 
membros em desenvolvimento. Tem 
sido relatado que embriões nesse es-
tágio apresentam respostas reflexas 
ao toque. Os membros superiores 
começam a mostrar uma diferencia-
ção regional, tais como o desenvol-
vimento do cotovelo e das grandes 
placas nas mãos. Os primórdios dos 
dígitos (dedos), ou raios digitais, ini-
ciam seu desenvolvimento nas placas 
das mãos.
Cordão 
umbilical
Eminência 
caudal
Broto do 
membro inferior
Placoide 
nasal
Mesencéfalo
4º ventrículo 
do encéfalo
1º sulco faríngeo
1º, 2º, 3º arcos 
faríngeos
Seio cervical
Proeminência 
cardíaca
Broto do membro 
superior
Crista 
mesonéfrica
Somitos
Embrião de 32 dias = 6,0 mm
Figura 6. Legenda: A: Vista lateral de um embrião no estágio Carnegie 14, aproximadamente com 32 dias. O segundo 
arco faríngeo cresceu sobre o terceiro arco, formando o seio cervical. As cristas mesonéfricas indicam o local do rim 
mesonéfrico, um rim transitório. B: Ilustração das estruturas mostradas em A.Fonte: Moore Embriologia clínica 
17EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
O desenvolvimento dos membros in-
feriores ocorre durante a sexta sema-
na, 4 a 5 dias após o desenvolvimen-
to dos membros superiores. Várias 
pequenas intumescências, as saliên-
cias auriculares, se desenvolvem ao 
redor do sulco ou fenda faríngea en-
tre os primeiros dois arcos faríngeos. 
Esse sulco torna-se o meato acústi-
co externo (canal da orelha externa). 
As saliências auriculares contribuem 
para a formação da aurícula (pavi-
lhão), a parte em forma de concha da 
orelha externa. Os olhos são agora 
notáveis, em grande parte pela for-
mação do pigmento da retina. Por 
causa do surgimento dos precurso-
res dos ouvidos, olhos e palmas das 
mãos essa semana é muito relaciona-
da aos sentidos.
A cabeça é agora relativamente muito 
maior do que o tronco e está dobra-
da sobre a proeminência cardíaca. A 
posição da cabeça resulta da flexão 
da região cervical (pescoço). O tron-
co e o pescoço começam a endireitar-
-se e o intestino penetra no celoma 
extraembrionário na parte proximal 
do cordão umbilical. Essa herniação 
umbilical é um evento normal. Ocorre 
porque a cavidade abdominal é muito 
pequena nesta idade para acomodar 
o rápido crescimento do intestino.
Embrião de 42 dias = 12,5 mm
Cordão umbilical
Proeminência 
cardíaca Placa do pé
Sulco 
nasolacrimal
Olho pigmentado
Saliências auriculares 
formando a aurícula da 
orelha externa
Meato acústico externo 
(canal da orelha)
Raios digitais da 
placa da mão
Figura 7. Legenda: A: Vista lateral de um embrião no estágio Carnegie 17, aproximadamente com 42 dias. Os raios digi-
tais estão visíveis na placa na mão, indicando o futuro local dos dedos. B: Desenho ilustrando as estruturas mostradas em 
A. Os olhos, as saliências auriculares e o meato acústico externo estão agora evidentes. Fonte: Moore Embriologia clínica
18EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
SAIBA MAIS!
São defeitos do fechamento da parede anterior do abdômen. A diferença básica é que na on-
falocele as vísceras são recobertas por membranas translúcidas (âmnio e peritônio parietal), 
estando o cordão umbilical sempre no ápice do defeito, na gastrosquise o defeito abdominal 
é relativamente pequeno, localizado geralmente à direita do cordão umbilical não havendo 
membranas recobrindo as vísceras. Por volta da quinta semana do desenvolvimento embrio-
nário ocorre abrupto crescimento e alongamento do intestino médio, desproporcional ao cor-
po do embrião, resultando em exteriorização de maior parte do intestino através do umbigo. 
Esta hérnia natural permanece até a décima semana, quando a cavidade abdominal, cres-
cendo de modo suficiente, recebe de volta as vísceras exteriorizadas.A origem da onfalocele 
surge a partir do não retorno das vísceras abdominais que formaram a hérnia fisiológica. No 
entanto, a patogenia gastrosquise ainda é controversa. Acredita tratar-se de uma teratogenia, 
devido a rotura precoce da somatopleuraparaumbilical, ao nível da veia umbilical direita, que 
se encontra atrofiada. Ocorre no local de involução da segunda veia umbilical. Na fase em que 
o intestino primitivo cresce desproporcionalmente ocorre o prolapso deste através do defei-
to paraumbilical. O intestino continua seu desenvolvimento na cavidade amniótica banhado 
pelo líquido amniótico.
Figura 8. Gastrosquise. Fonte: Larsen’s Human Embryology, 4° edição (2008).
Figura 9. Onfalocele. Fonte: Larsen’s Human Embryology, 4° edição (2008).
19EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
5. SÉTIMA SEMANA
Os membros sofrem uma mudança 
considerável durante a sétima sema-
na. Chanfraduras aparecem entre 
os raios digitais, sulcos que sepa-
ram as áreas das placas das mãos 
e dos pés, que indicam claramente 
os dedos. A comunicação entre o in-
testino primitivo e a vesícula umbilical 
está agora reduzida. Nesse momen-
to, pedículo vitelino torna-se o ducto 
onfaloentérico. Ao final da sétima 
semana, a ossificação dos ossos dos 
membros superiores já iniciou.
Embrião possui 
movimentos espontâneos
SEXTA 
SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO 
HUMANOPresença contrações 
no tronco e nos membros 
em desenvolvimento
 Cabeça é agora muito 
maior do que o tronco
Herniação umbilical 
é um evento normal
Primórdios dos dígitos 
iniciam seu desenvolvimento
Membros superiores 
começam a mostrar 
diferenciação regional
Olhos, as saliências 
auriculares e o meato acústico 
externo estão evidentes
 Cabeça está dobrada sobre 
a proeminência cardíaca 
MAPA MENTAL: FLUXOGRAMA DA 6ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
20EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
6. OITAVA SEMANA
No início da última semana do período 
embrionário, os dedos das mãos es-
tão separados, porém unidos por uma 
membrana visível. As chanfraduras 
estão também nitidamente visíveis 
entre os raios digitais dos pés. A emi-
nência caudal ainda está presente, 
mas é curta. O plexo vascular do 
couro cabeludo aparece e forma uma 
faixa característica ao redor da cabe-
ça. Ao final da oitava semana, todas 
as regiões dos membros estão apa-
rentes e os dedos são compridos e 
completamente separados.
Tamanho 16,0 mm
Raio digital da placa do pé
Cordão umbilical
Proeminência do 
fígado
Chanfraduras entre os 
raios digitais da mão
Raio digital
Olho
Pálpebra
Meato acústico externo 
(canal da orelha externa)
Flexura cervical
Aurícula da 
orelha externa
Punho
Figura 10. Legenda: A: Vista lateral de um embrião no estágio Carnegie 19, aproximadamente com 48 dias. As au-
rículas e o meato acústico externo estão agora claramente visíveis. Note a posição relativamente baixa da orelha em 
desenvolvimento nesse estágio. Os raios digitais estão agora visíveis na placa do pé. A proeminência no abdome é 
causada principalmente pelo grande tamanho do fígado. B: Desenho indicando as estruturas mostradas em A. Obser-
ve uma grande mão e as chanfraduras entre os raios digitais, que claramente indicam o desenvolvimento dos dedos 
das mãos. Fonte: Moore Embriologia clínica
21EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
Tamanho 23,0 mm
Joelho
Eminência 
caudal
Cotovelo
Aurícula da 
orelha externa
Plexo vascular do 
couro cabeludo
Pálpebra
Olho
Nariz
Dedos 
separados
Hérnia 
umbilical
Chanfraduras 
entre os raios 
digitais do pé
Figura 11. Legenda: A: Vista lateral de um embrião no estágio Carnegie 21, aproximadamente com 52 dias. Note 
que o plexo vascular do couro cabeludo agora forma uma faixa característica em torno da cabeça. O nariz é curto e o 
olho é fortemente pigmentado. B: Ilustração das estruturas mostradas em A. Os dedos das mãos estão separados e 
os dos pés estão começando a se separar. C: Embrião humano no estágio de Carnegie 20, com aproximadamente 50 
dias após a ovulação, imagem por microscopia óptica (esquerda) e microscopia por ressonância magnética (direita). Os 
dados tridimensionais da microscopia por ressonância magnética foram editados para revelar detalhes anatômicos de 
um plano sagital mediano Fonte: Moore Embriologia clínica
22EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
Embrião de 56 dias = 29,0 mm
Dedos 
separados 
dos pés
Cordão umbilical
Boca
Nariz
Pálpebra
Plexo vascular do 
couro cabeludo
Aurícula da 
orelha externa
Mandíbula inferior
Figura 12. Legenda: A: Vista lateral de um embrião no estágio Carnegie 23, aproximadamente, com 56 dias (final do 
período embrionário). O embrião possui uma aparência humana típica. B: Ilustração das estruturas mostradas em A. C: 
Embrião em estágio Carnegie 23, aproximadamente 56 dias após a ovulação, imagem com microscópio óptico (es-
querda) e microscopia por ressonância magnética (direita).Fonte: Moore Embriologia clínica
Os primeiros movimentos voluntá-
rios dos membros ocorrem durante 
a oitava semana. A ossificação pri-
mária inicia-se no fêmur. A emi-
nência caudal desapareceu e tanto 
as mãos como os pés se aproximam 
uns dos outros ventralmente. Ao final 
da oitava semana, o embrião possui 
características humanas distintas, 
entretanto, a cabeça é ainda despro-
porcionalmente grande, constituin-
do quase a metade do embrião. O 
23EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
pescoço está definido e as pálpebras 
estão mais evidentes. As pálpebras 
estão se fechando e ao final da oita-
va semana, elas começam a se unir 
por fusão epitelial. Os intestinos ainda 
estão na porção proximal do cordão 
umbilical. 
SE LIGA! Apesar de existirem diferen-
ças sutis entre os sexos na aparência da 
genitália externa, elas não são distintas 
o suficiente para permitir uma identifica-
ção sexual precisa, contudo já é possível 
realizar genotipagem para diferenciação 
do sexo.
Figura 13. Vista lateral de um embrião e do saco coriônico no estágio Carnegie 23, aproximadamente com 56 dias. 
Observe a aparência humana do embrião. Apesar de aparentar ser do sexo masculino, a estimativa do sexo não é pos-
sível, pois a genitália externa no sexo masculino e feminino são similares nesse estágio do período embrionário. 
Fonte: Moore Embriologia clínica
24EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
7. ESTIMATIVA DA IDADE 
DO EMBRIÃO
A estimativa da idade de embriões 
recuperados após aborto espontâ-
neo, por exemplo, são determinadas a 
partir de suas características externas 
e pela medida de seu comprimento. 
Entretanto, o tamanho, isoladamente, 
pode ser um critério incerto, pois em 
alguns embriões a taxa de crescimen-
to diminuiu progressivamente antes 
da morte. Os embriões de terceira se-
mana e início de quarta semana são 
retilíneos, portanto, sua medida indica 
o maior comprimento. O comprimen-
to cabeça-nádegas (CCN) é mais 
Eminência caudal curta, 
mas ainda está presente
Chanfraduras estão 
nitidamente visíveis entre os 
raios digitais dos pés
Ossificação 
primária no fêmur
 Presença de nariz curto e o 
olho fortemente pigmentado
Diferenças sutis 
entre os sexos na aparência 
da genitália externa
 Primeiros movimentos 
voluntários dos membros
No inicio da semana, os Dedos 
das mãos estão separados, porém 
unidos por uma membrana visível
Final do período 
embrionário
FINAL DA 
OITAVA SEMANA
OITAVA 
SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO 
HUMANO
Todas as regiões dos 
membros estão aparentes
Dedos estão compridos e 
completamente separados
Embrião possui características 
humanas distintas
Cabeça é ainda grande 
e desproporcional
MAPA MENTAL: FLUXOGRAMA DA 8ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
25EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
frequentemente usado em embri-
ões mais velhos (14 a 18 semanas). 
Como não há um marcador anatô-
mico que claramente indique o CCN, 
é considerado que o maior CCN é o 
mais preciso. A altura em pé ou com-
primento cabeça-calcanhar, é algu-
mas vezes medida. O comprimento 
do embrião é apenas um dos critérios 
parao estabelecimento da idade.
Figura 14. Ilustração dos métodos utilizados para mensurar o comprimento do embrião. A: Maior comprimento (MC). 
B, C e D: Comprimento cabeça-nádegas (CCN). D, Fotografia de um embrião com 8 semanas no estágio Carnegie 23. 
Fonte: Moore Embriologia clínica
Por convenção, os obstetras datam 
a gestação presumidamente a partir 
do primeiro dia do último período 
menstrual normal (UPMN). Essa 
idade gestacional na embriologia é 
superficial, pois a gestação não se ini-
cia até que ocorra a fecundação de um 
oócito. A idade do embrião se inicia 
na fecundação, aproximadamente 
2 semanas após o UPMN. A idade 
da fecundação é usada em pacientes 
que passaram por uma fertilização in 
vitro ou inseminação artificial. 
O conhecimento da idade do em-
brião é importante, pois afeta os 
cuidados clínicos, especialmente 
quando são necessários procedi-
mentos invasivos, tais como na cole-
ta das vilosidades coriônicas e na am-
niocentese. Em algumas mulheres, 
a estimativa da idade gestacional a 
partir apenas do seu histórico mens-
trual pode não ser confiável. A proba-
bilidade de erro no estabelecimento 
do UPMN é maior em mulheres que 
engravidam após cessarem o uso de 
contraceptivos orais, pois o intervalo 
entre a interrupção dos hormônios e 
o início da ovulação é altamente va-
riável. Em outras mulheres, um ligeiro 
26EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
sangramento uterino (escape), que 
algumas vezes ocorre durante a im-
plantação do blastocisto, pode ser er-
roneamente interpretado pela mulher 
como uma pequena menstruação.
Outros fatores que contribuem para 
uma estimativa errônea da UPMN 
incluem a oligomenorreia (menstru-
ação escassa), gestação no período 
pós-parto e o uso de dispositivos in-
trauterinos. A despeito de possíveis 
fontes de erro, o UPMN é um crité-
rio confiável na maioria dos casos. 
A avaliação ultrassonográfica do 
tamanho do embrião e da cavidade 
coriônica possibilita aos clínicos ob-
terem uma estimativa precisa da data 
da concepção. 
O dia em que a fecundação ocorre 
é o ponto de referência mais preciso 
para a estimativa da idade, é comu-
mente calculado a partir do momento 
estimado da ovulação, pois o oócito é 
normalmente fecundado em 12 horas 
após a ovulação. As informações so-
bre a idade do embrião devem indicar 
o ponto de referência usados, isto é, 
dias após o UPMN ou após o tempo 
estimado da fecundação.
27EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
Embrião reto com 4 a 12 somjtos
QUARTA A 
OITAVA SEMANA DO 
DESENVOLVIMENTO
QUARTA SEMANA
“Semana dos somitos”
Formação dos 4 arcos faríngeos
Inicio do dobramento do embrião
Fechamento do neuroporo caudal
Desenvolvimento dos rins mesonéfricos
Crescimento da cabeça 
excede o de outras regiões
A face faz contato com a 
proeminência cardíaca
Forma-se uma depressão lateral 
de cada lado, o seio cervical
Presença contrações no 
tronco e nos membros 
Primórdios dos dígitos 
iniciam seu desenvolvimento
Embrião possui movimentos espontâneos
Olhos, as saliências auriculares e o 
meato acústico externo estão evidentes
Chanfraduras aparecem 
entre os raios digitais
Início da ossificação dos 
membros superiores 
Pedículo vitelino torna-se 
o ducto onfaloentérico
Dedos estão compridos e 
completamente separados
Ossificação primária no fêmur
Todas as regiões dos 
membros estão aparentes
Embrião possui características 
humanas distintas
QUINTA SEMANA
“Semana da cabeça”
SEXTA SEMANA
“Semana dos sentidos”
OITAVA SEMANA
“Mini humano”
SÉTIMA SEMANA
“Membros modificados”
MAPA MENTAL: QUARTA A OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
28EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA
REFERENCIAS 
BIBLIOGRAFICAS
Moore, Keith L., T. V. N. Persaud, and M. G. Torchia. “Embriologia clínica. 8ª edição.” Rio de 
Janeiro: Editora Guanabara (1990).
Moore, Keith. Embriologia básica 7a edição. Elsevier Brasil, 2008.
Sadler, T. W. Langman, embriologia médica. 13 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2016. 
Gary C. Schoenwolf ... [et al.]. Larsen embriologia humana. 5 ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 
2016. 
29EMBRIOLOGIA DA QUARTA A OITAVA SEMANA

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