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Trabalho de saúde da criança e do adolescente.1(1)

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Participantes: 
1- Criança de 4 anos foi admitido na emergência com quadro de febre baixa, 
cansaço, chiado no peito e dificuldade respiratória. A mãe informa que iniciou 
com um resfriado há 5 dias e notou piora da tosse e surgimento de cansaço 
deixando a criança com os lábios arroxeados e com dificuldade para mamar. 
Ao exame físico apresenta-se gemente, com batimento de asa de nariz, 
acianótico, estertores grosseiros e sibilos expiratórios disseminados. FR: 66 
irpm, FC: 145 bpm e T:37,3° C e SaO2=90%. Peso:6kg. O que podemos 
suspeitar? Justifique sua resposta. 
Reposta: Bronquiolite. Devido aos sinais e sintomas começando com um 
resfriado comum, evoluindo para tosse, chiado no peito, cansaço, febre, 
perda de apetite e dificuldade respiratória. Apresentando no momento 
taquipneia, taquicardia, febre baixa e desnutrição. 
 
2- Alguns testes são obrigatórios a serem realizados no RN antes da saída da 
Maternidade. O teste do coraçãozinho é um exemplo. Em relação ao teste do 
coraçãozinho, qual o objetivo? Como é feito? Quais possíveis resultados e 
condutas? Resposta: Objetivo é o diagnóstico precoce de cardiopatias 
congênita. 
É feito por um profissional treinado utilizando um oxímetro de pulso para 
medir a saturação de oxigênio pré ductal (na mão direita) e pós ductal (em 
qualquer pé), simultaneamente ou consecutivamente, deve ser realizado a 
partir de 24 horas de vida (para aumentar a especificidade), o mais 
precoce possível, em até 48 hora. (Caso seja perdido o momento 
oportuno, deverá ser realizado mesmo que após as 48horas). Resultado 
normal é saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as medidas 
(membro superior direito e membro inferior) e diferença menor que 3% 
entre as medidas do membro superior direito e membro inferior. 
Resultado anormal caso qualquer medida de spo2 seja menor que 95% ou 
houver uma diferença igual ou maior que 3% entre as medidas do 
membro superior direito e membro inferior, uma nova aferição deverá ser 
realizado após uma hora. Caso o resultado se confirme, deverá ser 
realizado um ecocardiograma dentro das 24 horas seguintes. 
 
3- Quais os critérios para admissão e alta da criança na UTI? 
Resposta: 1 Paciente grave com potencial de recuperação, cujo 
tratamento e monitorização não podem ser realizados fora da UTI. São 
pacientes com falência de órgãos vitais, com necessidade de ventilação 
mecânica e monitorização invasiva Prioridade. 
2 Pacientes com condições potencialmente graves que requerem 
monitorização intensiva para identificar, de modo precoce, complicação 
que podem ameaçar a vida Prioridade. 
 3 Pacientes que precisam de intervenções específicas d UTI para aliviar 
ou reverter situações agudas, mas que estão internados no hospital por 
doenças que tornam o prognóstico desfavorável a curto e médio prazos. 
Exemplos incluem pacientes com câncer metastático complicado por 
infecção, sepse, disfunção miocárdica e insuficiência respiratória 
Prioridade. 
 4 Paciente que, a princípio, não têm indicação de UTI, exceto em 
circunstâncias particulares. Fazem parte deste grupo aqueles com 
cuidados paliativos de doença irreversível nos quais a morte é iminente. 
Por exemplo: danos cerebrais graves e irreversíveis, câncer metastático 
que não responde a quimioterapia e radioterapia, pacientes em estado 
vegetativo persistente, entre outros. 
 
Critérios de alta: 
1. Parâmetros hemodinâmicos estáveis; 
2. Estado respiratório estável (paciente extubado com gasometria arterial 
estável) e vias aéreas pérvias; 
3. Requisitos mínimos de oxigênio que não excedam diretrizes da unidade 
de cuidados do paciente; 
4. Inotrópicos, vasodilatadores e antiarrítmicos, não são mais 
necessários, ou, quando em baixas doses, p0dem ser administrados com 
segurança na enfermaria. 
 5. Arritmias cardíacas controladas; 
 6. Monitorização da pressão intracraniana removida; 
 7. Estabilidade neurológica com controle de convulsões; 
 8. Remoção dos cateteres de monitorização hemodinâmica; 
 9. Pacientes cronicamente ventilados, cuja doença crítica foi resolvida 
(alta para uma unidade de cuidados intermediários ou semi-intensivos ou 
para atenção domiciliar ¨Home care”. 
 10. Rotina de diálise peritoneal ou hemodiálise com resolução de doença 
grave. 
 11. Pacientes com vias aéreas artificiais (traqueostomia), que já não 
necessitam de aspiração excessiva; 
 12. A equipe de cuidados de saúde da família do paciente, após 
cuidadosa avaliação, determinar que não existe nenhum benefício em 
manter a criança na UCI pediátrica ou que o curso do tratamento é 
medicamente inútil. 
 
4- Quais os materiais/equipamentos básicos a serem separados para admissão 
de uma criança na UTI? 
Resposta:Cama hospitalar com ajuste de posição, grades laterais e 
rodízios, Equipamento de ressuscitação manual com reservatório de 
oxigênio e máscara facial, Estetoscópio, Conjunto para nebulização, 
Bomba infusora, Fita métrica, Aparelhos com parâmetros básicos de 
monitorização (frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura, 
oximetria de pulso e pressão arterial não invasiva), Sistema de aspiração 
a vácuo, Ventilador mecânico, Podemos acrescentar, conforme o quadro 
clínico do paciente, monitorização (pressão intracraniana, pressão intra-
abdominal, pressão arterial invasiva, pressão venosa central, cateter de 
artéria pulmonar, saturação de bulbo jugular, entre outros. 
 
5- O que é Insuficiência Renal Aguda e suas possíveis causas? 
 
Resposta: É a diminuição abrupta do ritmo de filtração pelos rins, 
determinando aumento, no sangue, de ureia e creatinina e resultando na 
incapacidade do rim em regular homeostase de fluidos, eletrólitos e 
equilíbrio ácido-básico. 
Causas: 
- Diminuição na circulação sanguínea efetiva (IRA pré-renal) 
- Lesão celular renal por insulto isquêmico, tóxico, imunológico ou 
infeccioso (IRA renal) 
- Obstrução do fluxo urinário (IRA pós-renal) 
Pré renal: Redução efetiva do volume arterial circular; Perfusão renal 
inadequada; Taxa de filtração glomerular diminuída; Se a causa for 
prontamente corrigida a função renal retorna ao normal, se não pode 
ocorrer lesão renal parenquimatosa íntriseca. 
Causas mais comum: Desidratação, sepse, hemorragia, hipoalbuminemia 
grave, insuficiência cardíaca 
Renal: Variedade de distúrbios caracterizados por lesão ao parênquima 
renal, incluindo hipoperfusão/isquemia sustentadas. 
Pós renal: Condições como urolitíase e tumores; 
Bexiga neurogênica pode causar em crianças mais velhas e adolescentes. 
 
6- Diferencia a ação da Diálise Peritoneal e a Hemodiálise. 
 
Resposta: A Diálise Peritoneal é uma das formas de tratamento para 
pacientes com falência da função renal, cuja função é remover impurezas 
e excesso de líquido do sangue. 
A hemodiálise remove as toxinas e o excesso de líquidos da circulação 
sanguínea bombeando o sangue da criança para uma máquina de 
hemodiálise e, em seguida, reinfundindo o sangue na criança. 
 
 
7- O que é hidrocefalia e quais os principais tratamentos? 
Resposta: A hidrocefalia é um acúmulo de líquido excedente nos espaços 
normais dentro do cérebro (ventrículos) e/ou entre as camadas de tecido 
interna e média que recobrem o cérebro (o espaço subaracnóideo). Esse 
líquido excedente normalmente causa um aumento do crânio e problemas 
de desenvolvimento. Principais tratamentos é cirúrgico com implante de 
um sistema de dreno que retira o conteúdo de líquor para uma bolsa 
coletora externa (DVE) ou sistema de drenagem de um líquor para outras 
partes do organismo, que geralmente é direcionada a região peritoneal 
(DVP). 
 
8- Defina quimioterapia, suas principais finalidades e cite 5 possíveis efeitos 
colaterais. Resposta: É um tratamento que utiliza medicamentos para 
destruir as células doentes que formam um tumor. Estes medicamentos 
se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, 
destruindo ascélulas doentes que estão formando o tumor e impedindo, 
também, que elas se espalhem pelo corpo. 
Suas finalidades são: 
Curativa: Quando o tratamento sistêmico é o tratamento definitivo para a 
doença. Exemplo: como nos casos de doença de Hodgkin, leucemias 
agudas, carcinomas de testículo, coriocarcinoma gestacional e outros 
tumores. 
Adjuvante – quando o tratamento sistêmico tem o objetivo de aumentar a 
chance de cura após determinado procedimento cirúrgico. Associado ou 
não à radioterapia. Exemplo: câncer de mama, pulmão, colorretal e 
melanoma. 
Neoadjuvante – quando o tratamento sistêmico é realizado antes do 
tratamento curativo, com o objetivo de conseguir menor radicalidade no 
procedimento cirúrgico e ou radioterapia e ao mesmo tempo diminuir o 
risco de doença a distância Exemplo: mama, pulmão, cabeça e pescoço, 
bexiga e estômago. 
Paliativa - não tem finalidade curativa, mas a paliação das consequências 
da doença. Usada com a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida 
do paciente, tratar os sintomas da doença e retardar o surgimento de 
sintomas. Exemplos: tumores metastáticos em geral. 
Efeitos colaterais: Extravasamento, toxicidade hematológica, toxidade 
gastrointestinal, toxidade dermatológica e alterações metabólicas. 
9- Quais são os casos que geram adiamento da administração das vacinas? 
 
Resposta: -Usuários que faz uso de dose imunossupressores de 
corticosteroide, vacinar somente 90 dias após a suspensão da droga. 
-Usuários que necessitam receber imunoglobina, sangue ou derivados, 
não administrar vacinas com agentes vivos atenuados nas 4 semanas que 
antecedem e até três meses após o uso desses produtos. 
-Usuários que apresentam doenças febril grave, não vacinar até a 
resolução do quadro, para que sinais e sintomas da doença não sejam 
atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionado a 
vacina. 
 
 
10- Quais são as vacinas obrigatórias até um ano de idade e o que protegem? 
BCG: (1 dose ao nascer) protege contra as formas mais graves da 
tuberculose, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar. 
Hepatite B: (1 dose ao nascer) protege contra a hepatite B. 
VIP: (1 dose com 2 meses) (2° dose 4 meses) (3° dose 6 meses) protege 
contra a poliomielite. 
Penta: (1° dose 2 meses) (2° dose 4 meses) (3° dose 6 meses) Protege 
contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria 
haemophilus influenza tipo b. 
Rotavírus: (1° dose 2 meses) (2° dose 4 meses) protege contra doença 
diarreica causada por rotavirus. 
Pneumocócicas (1° dose 2 meses) (2° dose 4 meses) (1° reforço 12 
meses) protege contra a pneumonia, meningite, otite e sinusite. 
Meningocócica C: (1°dose 3 meses) (2° dose 5 meses) (1° reforço 12 
meses) previne: Doenças causadas pelo meningococo C (incluindo 
meningite e meningococcemia). 
Febre amarela: (1°dose 9 meses) protege contra a febre amarela 
Tríplice viral: SCR - (1° dose 12meses) Protege contra sarampo, caxumba 
e rubéola.

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