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Avaliação nutricional de Recém-nascidos

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Avaliação nutricional de Recém-nascidos
Profa. Dra. Camila Maria de Melo
camila.melo@dnu.ufla.br
Avaliação Nutricional II
GNU 106
Crescimento fetal
• Período fetal – intenso crescimento e desenvolvimento
• Aporte de oxigênio e nutrientes
• Variação do peso - Fatores genéticos (38%) e não genéticos (62%)
• Fatores genéticos – maternos ou não (paridade, estado nutricional, fumo, 
altura, raça, nutrição materna, etc..)
Brock & Falcão, 2008_Rev Paul Pediatr
Distúrbios de crescimento intra-uterinos 
• Classificação – reconhecimento de situações de restrição ou aceleração de 
crescimento fetal
• Desnutrição materna – baixo PN; desnutrição pós-natal; doenças 
infecciosas e parasitárias
• Mortalidade infantil
• Detecção precoce de alterações
• RCIU (Retardo de crescimento intra-uterino) – diagnóstico obstétrico
• PIG – peso ao nascer menor que P10 ou P3 para idade gestacional
Vitolo, 2008; Brock & Falcão, 2008_Rev Paul Pediatr
Período pós natal 
Avaliação Nutricional de Recém-nascidos
Diagnóstico da nutrição 
intra-uterina 
Detecção precoce de crescimento 
anormal
Acompanhamento do 
crescimento extra-
uterino
Mudança de terapia 
Redução de morbimortalidade no 
período
Mattar & Galisa_in: Rossi, Caruso & Galante, 2015
Classificação
Idade Gestacional:
Pré termo (RNPT): <37 semanas
Termo (RNT): entre 37 e 42 semanas
Peso ao nascer:
Macrossomia: > 4.000g
Peso normal: 2.500 a 3.999gTermo (RNT): entre 37 e 42 semanas
Pós termo (RNPT): > 42 semanas
Prematuro tardio: entre 34 e 36 
semanas e 6 dias
Peso normal: 2.500 a 3.999g
RN de baixo peso: < 2.500g
RN de muitíssimo baixo peso: < 1.500g
RN microprematuro: < 800g
Vitolo, 2008; Mattar & Galisa_in: Rossi, Caruso & Galante, 2015
Avaliação Nutricional de Recém-nascidos
- Sobrevivência - PN = 500g e 24 -25 semanas
- PN < 1.000g – reserva energética para 4-5 dias
- PN < 2.000g – reserva energética para 12 dias
Mattar & Galisa_in: Rossi, Caruso & Galante, 2015
RNPT
• Principal causa de morte no primeiro ano de vida no Brasil
• 11,5% no Brasil (sendo 1,8% abaixo de 32 sem, 1,2% entre 32-
33 sem e 8,5% entre 34-36 sem)
• Prematuridade x risco de alterações no neurodesenvolvimento
e de eventos crônicos na vida adulta como hipertensão, 
diabetes, dislipidemias e obesidade
Soc Bras Pediatr, 2017
Crescimento de prematuros
• Fases de crescimento do prematuro
1 – Retardo do crescimento: logo após o nascimento – perda de peso – depende de:
idade gestacional, peso ao nascer, gravidade e duração da doença inicial, restrição
nutricional pós-parto
2 – Transição – Estabilização e melhor aporte calórico – início de crescimento lento –
discreto aumento de PC e comprimento
3 – Crescimento de recuperação catch-up – aumento rápido de peso, comprimento e
PC – elevada velocidade de crescimento (maior que na população a termo) – entre
36 e 44 semanas - pode durar de 6 a 9 meses de idade pós natal – final do
primeiro ano com medidas entre P10 e 90 das curvas padrão
4 – Homeorrexe – equilíbrio – velocidade de crescimento comparável a de crianças a
termo.
Mattar & Galisa_in: Rossi, Caruso & Galante, 2015
Idade corrigida
• Para utilizar curvas de crescimento normais 
• Idade corrigida para: peso, comprimento e PC
• Para evitar erros de interpretação
• Idade corrigida = Idade pós-natal – semanas que faltaram para completar 40 
semanas de gestação
• PC – usar idade corrigida até 18 meses
• Peso – até 24 meses
• Comprimento – até 3 anos e 6 meses (diferença de 1 a 2 cm em relação à 
população em geral)
Etapas da avaliação nutricional
• Anamnese (ênfase nos dados maternos)
• Exame físico 
• Classificação do RN
• Antropometria
• Avaliação da oferta nutricional 
• Avaliação laboratorial/bioquímica
Avaliação Nutricional Antropométrica
�Ao nascimento, a antropometria tem uma 
Avalia as relações entre crescimento fetal intra-uterino, estado nutricional e 
morbimortalidade perinatal, predizendo a evolução pós-natal.
relação direta com a qualidade do 
crescimento fetal
�Posteriormente, em avaliações seriadas, 
mostra o crescimento pós-natal e avalia a 
terapia nutricional
Avaliação antropométrica
Medidas
• Peso 
• Comprimento
Prematuros:
Plotados em curva de 
crescimento até atingir 50 
• Perímetro cefálico
• Perímetro do braço
• Dobras cutâneas
crescimento até atingir 50 –
64 semanas de IG corrigida
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO RECÉM-NASCIDO
ANTROPOMETRIA
Medidas:
- Peso e Estatura
- Perímetro Braquial, Cefálico
- Dobras Cutâneas
O conhecimento isolado 
dessas medidas não tem 
significado, e por isso, 
estas devem ser 
relacionadas à idade, 
sexo ou outra variável 
FALCÃO, 2000; VITOLO, 2003; ACCIOLY, 2009
Índices antropométricos = combinação de medidas antropométricas
Avaliar adequação de crescimento e desenvolvimento infantis – índices variam de acordo 
com a idade da criança/adolescente 
antropométrica 
Peso/idade
Estatura/idade
Peso/Estatura
IMC/idade
PC e PB/idade
DCT, DCSE/Idade
Curvas de crescimento
• Crescimento intrauterino – baseadas nas estimativas 
ultrassonográficas de peso fetal ao longo da gestação;
Crescimento intrauterino de peso, comprimento e • Crescimento intrauterino – de peso, comprimento e 
perímetro cefálico, ao nascer – para cada idade gestacional;
• Crescimento pós-natal
Soc Bras Pediatr, 2017
Índices antropométricos
As combinações entre duas ou mais medidas antropométricas se tornam
índices antropométricos
Vários índices antropométricos foram padronizados, pela Organização
mundial de saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS), para avaliação
nutricional de crianças:
Peso/Idade (P/I)
Estatura/Idade (E/I)
Peso/Estatura (P/E)
Um índice antropométrico isoladamente não fornece um diagnóstico nutricional – há
necessidade de comparação da avaliação com o que é considerado “normalidade” ou
“padrão antropométrico”- Construído a partir de um padrão de referência
Padrão de referência – obtido por estudos de referência nos quais se agrupam
indivíduos idade considerados sadios, vivendo condições sócio
Padrão de referência na avaliação nutricional
indivíduos por idade e sexo, considerados sadios, vivendo em condições sócio-
econômicas, culturais e ambientais satisfatórias, tornando-se uma referência para
comparação com outros grupos.
Os limites de normalidade são chamados pontos de corte - são identificados por limites
inferiores e superiores e estabelecem um intervalo de normalidade entre eles
�Quando adotamos pontos de corte para os índices antropométricos, estamos 
constituindo indicadores antropométricos, estes sim, permitem diagnóstico 
nutricional. 
Indicadores antropométricos
�Assim, indicador significa a “intrepretação dos índices”. 
�Existem várias maneiras distintas de expressar estatisticamente os indicadores 
antropométricos para diagnóstico nutricional de populações.
•Desvios-padrão (DP) ou Z-score: indica quando um determinado valor do índice está
distante da média esperada para uma população, em números de desvios-padrão.
É o número de desvio-padrão acima ou abaixo da mediana, assim considerando-se os
valores de -1DP, -2DP, -3DP, 0 (média) ou +1DP, +2DP, +3DP, podendo-se utilizar valores
Indicadores antropométricos e padrão de referência na avaliação
nutricional
ainda mais distantes da média (-4DP), conforme a apresentação do problema nutricional
na população.
São recomendados pela OMS, muito utilizados em estudos e pesquisas permitindo
comparação internacional.
•Percentil (p): É a freqüência com que ocorre determinado peso ou estatura em um
determinado grupo de acordo com sexo, faixa etária ou estado fisiológico.
É uma medida estatística proveniente da divisão de uma série de observações em 100 partes
iguais , estando os dados ordenados do menor para o maior, onde cada ponto da divisão
corresponde a um percentil. Os percentis mais utilizados são o 3, 5, 10, 50, 90 e 97
Indicadores antropométricos e padrão de referência na avaliação
nutricional
corresponde percentil percentis , , , ,Quando se diz, por exemplo, que uma criança está no P10 de estatura para a sua idade, isto
significa que 10% das crianças da população tomada como referencial apresentam essa
estatura. O P50 é considerado ideal, pois considera que 50% da população apresentam o
valor referido, indicando, portanto, “normalidade” naquela população.
Percentil é a forma de classificação adotada pelo Ministério da Saúde para
uso em serviços de saúde
Medidas antropométricas
Peso
• Massa corporal de todos os tecidos
• Intimamente relacionado ao crescimento• Intimamente relacionado ao crescimento
• Alterações – distúrbios perinatais agudos e crônicos
PIG Percentil < 10
Peso ao Nascer (PN)
AIG
GIG
Entre Percentis 10 e 90
Percentil > 90
Vitolo, 2008; Mattar & Galisa_in: Rossi, Caruso & Galante, 2015
Peso
• De 0 à 23 meses
• Deve ser avaliado 1 ou 2x/dia
• Ganho de peso esperado: 
Escala de 10g
• Ganho de peso esperado: 
20 a 30g/dia
• RN – perda fisiológica entre 10 a 
20% - inversamente proporcional à 
idade gestacional
Cuidados ao pesar:
Nunca pesar com fraldas, roupas
pesadas, segurando objetos
Superfície de apoio para a balança deveSuperfície de apoio para a balança deve
ser o mais reta possível
Balança deve ser tarada a cada mediada
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO RECÉM-NASCIDO
PESO
• Crescimento linear é proporcionalmente mais lento que o aumento do peso
• Primeiros dias de vida perda de 10 a 20% de seu peso de nascimento (fisiológico) e
aos 10 dias recupera peso de nascimento
• RNPT: perda de peso inicial pode colocar o bebê abaixo do p10
• 1º ano: Criança triplica de peso
Período Ganho de peso diário Ganho de peso mensal 
0 a 3meses 25g a 30g 700g a 1000g
3 a 6 meses 15g a 25g 500g a 700g
6 a 9 meses 10g a 15g 300g a 500g
9 a 12 meses 10g 300g a 400g
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO RECÉM-NASCIDO
� Perda fisiológica de peso
• Perda de líquido extracelular, principalmente através da pele, e certo grau de
catabolismo dos tecidos, em conseqüência da mudança do ambiente intra-uterino
para o pós-natal
• Essa perda de peso é variável, podendo ser quase nula em alguns casos ou chegar
até 10% ou mais em outros, dependendo, principalmente, das práticas de
alimentação, umidade e temperatura do ambiente
Características Ambiente intra-uterino Ambiente extra-uterino
Amb. Físico Fluido Gasoso
Temp. Externa Constante Flutuante
Nutrição Dispon. no sg mãe Dispon. cap. gástrica
Sup. Oxigênio Via placenta Via pulmões
Excreção 
(metabólica)
Via placenta/sg da mãe Via pulmões, pele, intestinos 
e rins.
Medidas antropométricas
Comprimento
• Crescimento linear – mais lento que
ganho de peso
• Sem influencia do estado hídrico e de
déficits nutricionais de agudos
• Realizar ao nascimento e 1x/semana
• Esperado: crescimento de 1 cm por
semana
• Adequado: entre P10 e P90
• OMS: adequado = P ≥ 3 (Idade
gestacional ≥ 40 semanas)
ACCIOLY, 2009; BRASIL, 2011
Curvas de Crescimento
RNPT
• Curvas de referência, utilizando cortes transversais de peso,
comprimento e perímetro cefálico das populações estudadas ao
nascimento, de acordo com a idade gestacional, que refletem o
crescimento intrauterino: Lubchenco e cols., Fenton e cols.,
NICMC-UK, Horbar e cols.;
• Curvas de referência, construídas a partir do acompanhamento
longitudinal pós-natal, dos parâmetros do crescimento: NICHD US -
Ehrenkranz, Cole e cols.;
• Curva padrão, longitudinal, predominantemente pós-natal:
Intergrowth 21th.
Soc Bras Pediatr, 2017
Curvas de Fenton 2013 
- A partir de 22 semanas (IG)
-Peso, comprimento e PC
- RN de países desenvolvidos
http:/ucalgary.ca/fento 
Curvas de Ehrenkranz – NICHD/EUA
- Não há dados de IG
- Curva de crescimento longitudinal de RNMBP
-Baseada em 1660 RN (1990) 
Curvas de Cole e cols.
- 5000 RN < 32 semanas de IG
-Curva de peso para IG
-Não é padrão de crescimento 
Soc Bras Pediatr, 2017
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO RECÉM-NASCIDO
ANTROPOMETRIA – CURVAS DE CRESCIMENTO
Padrão de referência utilizado para peso e comprimento dependerá da classificação 
do RN
- RNPT:
•• CurvaCurva dede FentonFenton (adaptado(adaptado dede BabsonBabson ee BendaBenda aa partirpartir dede 2222 semanassemanas IG)IG)
ROSSI, CARUSO, GALANTE, 2008
•• CurvaCurva dede FentonFenton (adaptado(adaptado dede BabsonBabson ee BendaBenda -- aa partirpartir dede 2222 semanassemanas IG)IG)
•• CurvasCurvas INTERGROWTHINTERGROWTH 2121stst (a(a partirpartir dede 2424 semanassemanas dede IG)IG)
- RNT:
•• CurvasCurvas dada OMSOMS ((20062006)) (a(a termotermo independenteindependente dada IG)IG)
•• CurvasCurvas INTERGROWTHINTERGROWTH 2121stst ((20142014)) (por(por IGIG mesmomesmo aa termo)termo)
Estudo Internacional de Crescimento Fetal e do Recém-Nascido: Padrões 
para o Século 21 (The International Fetal and Newborn Growth Consortium 
for the 21st Century) 
• Discrimina nascimento entre 24 a 42+6 semanas (não “arredonda” os dias) –
utilização em RNT e RNPT
• Parâmetros existentes P, E, PC por IG
• 60.000 mulheres e RN - a maior iniciativa de colaboração no campo da pesquisa 
em saúde perinatal até o momento. 
Curva de Curva de FentonFenton (adaptado (adaptado 
de de BabsonBabson e e BendaBenda -- a partir a partir 
de 22 semanas IG) de 22 semanas IG) 
• Discrimina nascimento 
entre 22 a 50 semanas –
utilização para RNPT e 
continuação até a 50 
semana
• Parâmetros existentes P, 
E, PC por IGE, PC por IG
• Weight: Peso
• Lengh: Comprimento
• Head Cincunference: PC
Escore Z Percentil Comprimento para IG Peso para IG
Perímetro
cefálico para IG
≤ -2 ≤ p3
Baixo comprimento 
para IG
Peso baixo para IG PC baixo para IG
≤ -1 e > -2 ≤10 e >p3
Risco de comprimento 
baixo para IG
Risco de peso 
baixo para IG
Risco de PC baixo 
para IG
PONTOS DE CORTE A SEREM USADOS
CURVAS INTERGROWTH / FENTON
baixo para IG baixo para IG para IG
≤ +2 e > -1 ≤p97 e >p10
Comprimento 
adequado para IG
Peso adequado 
para IG
PC adequado para 
IG
>+2 >p97
Comprimento elevado 
para IG
Risco de 
Sobrepeso
PC elevado para 
IG
Curvas de crescimento 
RNT
• OMS, 2006 - Estudo multicêntrico e a 5 anos;
• www.who.int/childgrowth
• Peso/Estatura
• Estatura /Idade
• Peso/Idade
• IMC/Idade
• Perímetro cefálico
• CB/Idade
• DCT/Idade
• DCSE/Idade
Z-score
Percentil
• Não discrimina nascimento entre 
37 a 41+6 semanas = todos iniciam 
com idade 0 meses
• Parâmetros P, E, IMC, PB, PC, DCT, 
DCSE por Idade e P/E
PONTOS DE CORTE A SEREM USADOS
OMS, 2006 – PC, P, E e IMC/I e P/E
Perímetro braquial
• Medida rápida e fácil de realizar
• Pode ser utilizada na ausência de medidas de 
peso e comprimento
• Massa Muscular + Reserva de gordura
• PB + Peso + IG = maturidade do RN
• Aferição 1x/semana
ROSSI, CARUSO, GALANTE, 2008
Perímetro cefálico
• Indica crescimento de SNC em RN e lactentes
• Indicador de: microcefalia, macrocefalia e hidrocefalia
• Indicador de desnutrição – associado ao perímetro torácico – PC/PT
• Realizada entre 6 e 12h de vida e confirmada em 48 a 72h após –
acomodação dos ossos cranianos 
• Aferição 1x/semana 
ROSSI, CARUSO, GALANTE, 2008
Perímetro Cefálico
• Crescimento esperado – 1 cm por semana 
• Curvas: 
- RNMBP – Ehrenkranz et al; 
- RNBP: Shaffer et al; 
- RNPT: Fenton
• Classificação - Adequado: entre P10 e P90
• Normal : 34 a 35 cm
• 6 meses = 42 a 44 cm
• 1 ano = 45 a 47 cm
ROSSI, CARUSO, GALANTE, 2008
Perímetro torácico
• Evolução e/ou modificações corporais
• Medido em decúbito dorsal
• Fita métrica na altura dos mamilos
• Aferição durante movimento de inspiração e expiração
ROSSI, CARUSO, GALANTE, 2008
< 6 meses = 1 (Normal)
6 a 60 meses PT/PC > 1 
(Normal)
PT/PC < 1 – Desnutrição
Índice Ponderal
• Índice Ponderal de Rohner (IP)
• Desnutrição intra-uterina
• Desnutrido: RN com IG < 29 semanas e IP < 2 e abaixo do P3
• IP = PN (g) x 100 / CN3 (cm)
• Curva de Ramos et al
• IP entre P10 e P90 = RNPIG simétrico ou proporcionado – ocorre na 
desnutrição materna crônica
• IP < P10: RNPIG assimétrico ou desproporcionado –ocorre na desnutrição 
intra-uterina grave
ROSSI, CARUSO, GALANTE, 2008
Avaliação bioquímica
• Avaliar necessidade – características clínicas e funcionais do 
RN
• Seleção de exames para detecção de distúrbios mais prováveis
• Coletas repetidas – depleção sanguínea – anemia precoce 
RNPTMBP
ROSSI, CARUSO, GALANTE, 2008
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO RECÉM-NASCIDO
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
AVALIAÇÃO DE PROTEÍNAS SÉRICAS DE CURTA DURAÇÃO:
1. PRÉ-ALBUMINA:
• Alterada por infecções, traumas, doenças hepáticas ou renais
• Se altera com a IG, sem parâmetros estabelecidos
2. PROTEÍNAS LIGADAS AO RETINOL:
• Depende da função hepática, de Zn e Vit. A
• Altera-se pela deficiência de Vit. A
3. TRANSFERRINA:
• Eleva-se com a IG e com o peso fetal
• Altera-se pela deficiência de ferro
AVALIAÇÃO DE PROTEÍNAS SÉRICAS DE LONGA DURAÇÃO:
1. ALBUMINA:
• Pode estar normal em nutrição inadequada aguda
• Melhor marcador de avaliação nutricional mais prolongada
FALCÃO, 2000; BROCK; FALCÃO, 2008

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