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DPP- PRINCIPIOS E INTERPRETAÇÃO

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INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA – GOIÁS
CURSO DE DIREITO
ANDRESA TEIXEIRA LOPES
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL E PRINCÍPIOS
Itumbiara
2015
INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL
ESPÉCIES DE INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL:
Quanto ao sujeito que realiza ou a origem:
Autêntica ou legislativa: é determinada a partir do próprio texto de lei, esclarecendo o significado de dispositivos; ex. os §§ 4º e 5º, do art. 150, do Código Pena.
Jurisprudencial ou judicial: é feita a partir da interpretação das decisões de tribunais e juízes;
Doutrinaria ou científica: feita por estudiosos e operadores do direito em suas produções bibliográficas como artigos jurídicos e livros.
Quanto aos meios empregados ou modo:
Gramatical ou literal ou sintática: é o sentido literal das palavras contidas no texto legal.
Sistemática: traz a definição da norma por sua relação com os demais dispositivos de uma mesma lei ou com o sistema jurídico como um todo.
Lógica: busca descobrir o sentido da lei, mediante aos princípios científicos da lógica. Esta pode ser dividida em lógica formal e lógica material.
Logica formal: são princípios utilizados para interpretar a norma jurídica dentre os quais se pode destacar:
Princípio da identidade: “o que é, é, o que não é, não é”, significa que uma coisa é original, não poderá haver nada em contrário;
Princípio da contradição: formulado a partir do princípio em sentido contrário do anterior “a mesma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo”;
Princípio do terceiro excluído: também formulado através do princípio da identidade, enuncia-se que quando há duas versões contraditórias: uma deve ser verdadeira e a outra falsa. Não havendo outra opção entre verdadeiro e falso.
Princípio da razão suficiente: onde nada deverá ocorrer sem que haja uma causa determinante. E tem como base os seguintes princípios: a) princípio da causalidade – onde toda mudança tem que ter uma causa para mudar; b) princípio do determinismo natural – onde sob circunstâncias iguais, as mesmas causas produzem os mesmos efeitos; c) princípio da finalidade – pressupõe-se que toda a atividade se destina a um fim.
Princípio do silogismo ou da tríplice identidade: substitui o princípio da razão suficiente. Aplicando o princípio do silogismo temos que: “se A é B e B é C, então C é A”, tem-se uma premissa maior e uma premissa menor e a solução do silogismo.
Estes princípios estabelecem a base da interpretação realizada por meio dos seguintes argumentos:
A fortiore ratione (com maior razão): este argumento tem como base os princípio da identidade e da contradição. E pode ser aplicado de dois modos: a) a maiore ad minus (quem pode mais pode menos) – forma de interpretar a norma jurídica onde os aspectos menos importantes é o que importam, geralmente são aqueles que estão implícitas nas normas; b) a minori ad maius – está relacionado a proibição de condutas, estando relacionadas a este condutas menos importantes implícitas. Ex. art. 1º do CP e 5º, XXXIX, da CF/88.
A contrario sensu: nem tudo o que não está previsto em lei é permitido;
A simili: refere-se ao raciocínio analógico, a situações não previstas em letra de lei.
Além dos argumentos derivados da lógica formal, há também o uso de expressões argumentativas paralógicas, que não possuem o caráter inquestionável dos argumentos lógicos, dentre os quais merece destaque:
A rubrica: súmula ou título utilizado para investigar a lei.
Ab auctoricate: utilização da doutrina decisões de Tribunais e juízes, para enfatizar a norma interpretada.
Pro subjecta matéria: tem correlação com a interpretação sistemática, da qual é utilizado para descobrir a verdadeira vontade do legislador durante a elaboração da norma conforme a elaboração do sistema da qual se insere como um todo.
Logica material: diferentemente da lógica formal, esta buscará o sentido social e lógico da norma no contexto social. Atualmente em nosso ordenamento jurídico aplica-se a lógica formal.
Histórica: se fundamenta nos debates que envolvem a aprovação das normas e os motivos que levaram ao legislador a elaborar a lei. Geralmente os tópicos de exposição dos motivos dos códigos tem bastante a explicar sobre esta forma de interpretação.
Teleológica: destina-se a descobrir o significado da norma mediante o fim do qual se destina o dispositivo.
Teleológica-sistemática:
Quanto aos resultados:
Declarativa: quer dizer que a letra de lei corresponde literalmente o que o legislador pretendia regulamentar;
Restritiva: chega-se à conclusão de que o texto legal ultrapassa o limite que o legislador havia definido, deste modo o interprete deverá reduzir a sua aplicação no caso concreto.
Extensiva ou ampliativa: conclui-se através da interpretação que o autor da lei adota uma redação cujo o texto fica aquém da sua real intenção, desta forma, será necessário que a lei aplicada em conjunto seja semelhante.
Analógica: é quando o texto legal, por uma sequência casuística, utiliza de fórmula genérica para interpretar o ordenamento jurídico de acordo com os casos anteriores.
Progressiva ou adaptativa ou evolutiva:
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSOS/ EXPLICITOS NO PROCESSO PENAL
Princípio da presunção da inocência: consiste em expor que ninguém pode ser considerado culpado, sem sentença penal condenatória. Portanto este princípio deriva-se de dois outros in dubio pro reo (regra probatória) e regra de tratamento.
RAMOS, Chiara. Hermenêutica jurídica: conceitos iniciais. Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 19, n. 4069, 22 ago. 2014. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/29254>. Acesso em: 15 ago. 2015.
REIS, Alexandre Cebrian Araújo; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito processual penal esquematizado. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Disponível em: <http://ricardo.br.com/DireitoProcessualPenalEsquematizado.pdf>

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