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1 PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL- DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA ...................................................................................................... 2 SOBRE A PRÁTICA PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA ........................... 5 O DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA... 6 INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: O QUE É E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA O APRENDIZADO ............................................................. 12 Como funciona a Intervenção Psicopedagógica ............................................... 12 IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA ......................... 13 A INTERVENÇÃO ................................................................................................ 14 DIAGNÓSTICO DO DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM................................. 16 RECURSOS A SEREM USADOS NO DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA ......................................................................................... 19 IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA ................................. 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 22 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 24 SEQUENCIA DIAGNÓSTICA..........................................................................10 A COMPREENSÃO DIAGNÓSTICA................................................................12 INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: O QUE É E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA O APRENDIZADO..................................................................13 IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA...........................14 A INTERVENÇÃO............................................................................................15 DIAGNÓSTICO DO DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM.................................17 RECURSOS A SEREM USADOS NO DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA............................................................................................ 20 IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA................................................................................................................ ....22 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................23 REFERÊNCIAS...............................................................................................25 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 PSICOPEDAGOGIA: O QUE É, IMPORTÂNCIA E ATUAÇÃO PROFISSIONAL Fonte:https://www.sbcoaching.com.br/blog/wp- content/uploads/2019/04/Psicopedagogia-o-que-e-importancia-atuacao-profissional- 730x543.jpg A psicopedagogia, como o próprio nome já sugere, vem da união dos saberes de duas áreas, a psicologia e a pedagogia. Mas a verdade é que se trata de um campo ainda mais multidisciplinar, que aborda conhecimentos da antropologia e até mesmo da neurologia. O objetivo é um só: entender todo o processo que leva o ser humano a assimilar e construir o conhecimento. Afinal, desde que nascemos, estamos expostos a um universo de possibilidades, o que significa estarmos em constante aprendizagem. 4 Como já citamos no início do texto, estamos sempre em contato com novos aprendizados. O papel do psicopedagogo, então, é compreender como assimilamos cada um deles desde que somos apenas recém-nascidos até a fase adulta. Com isso, o profissional tem a oportunidade de identificar problemas, que podem ser dificuldades ou até mesmo transtornos, e encontrar alternativas para melhorar o processo de ensino e garantir que os conteúdos possam ser absorvidos e compreendidos. Também cabe a ele decifrar a origem da dificuldade apresentada, que pode ser mental, social, física e mesmo emocional. É possível ainda que o psicopedagogo atue no desenvolvimento de ações preventivas, a partir do acompanhamento, sobretudo de crianças. PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL O psicopedagogo institucional, atua com grupos de pessoas. Pode ser em escolas, hospitais e empresas, por exemplo. Seu papel pode variar de instituição para instituição, mas suas atribuições costumam envolver a avaliação de comportamentos e a identificação de fatores que podem influenciar no desempenho individual, com repercussões coletivas. 5 SOBRE A PRÁTICA PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA A prática psicopedagógica na escola implica num trabalho de caráter preventivo e de assessoramento no contexto educacional. Segundo Bossa, "pensar a escola à luz da Psicopedagogia, significa analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e socioculturais, englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade". Na prática pedagógica, é essencial que se considere as relações entre produção escolar e as oportunidades reais que a sociedade dá às diversas classes sociais. A escola e a sociedade não podem ser vistas isoladamente, pois o sistema de ensino (público ou privado) reflete a sociedade na qual está inserido. Observa- se que alunos de baixa renda ainda são estigmatizados, na questão do aprendizado, como deficientes. A escola caracteriza-se como um espaço concebido para realização do processo de ensino/aprendizagem do conhecimento historicamente construído; lugar no qual, muitas vezes, os desequilíbrios não são compreendidos (GASPARIAN, 1997, p.24) Ao chegar numa instituição escolar, muitos acreditam que o psicopedagogo vai solucionar todos os problemas existentes (dificuldade de aprendizagem, evasão, indisciplina, desestímulo docente, entre outros). No entanto, o psicopedagogo não vem com as respostas prontas. O que vai acontecer será um trabalho de equipe, em parceria com todos que fazem a escola (gestores, equipe técnica, professores, alunos, pessoal de apoio, família). O psicopedagogo entra na escola para ver o "todo" da instituição. Barbosa afirma que "à escola se caracteriza como um espaço concebido para realização do processo de ensino/aprendizagem do conhecimento historicamente construído; lugar no qual, muitas vezes, os desequilíbrios não são compreendidos”. A aprendizagem escolar, durante várias décadas, foi vista como algo distante do prazer e entendida como um mal necessário. Então, o grande desafio das escolas, nos dias de hoje, é despertar o desejo dos alunos para que possam sentir prazer no aprender. 6 O DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA Na escola temos uma grande necessidade de um profissional em aprendizagem com a formação psicopedagógica a partir de um curso de especialização em nível de pós-graduação com uma fundamentação nos aspectos pedagógica, psicológico,técnico, histórico, político e social, atendendo os problemas cruciais da educação em sala de aula e em seu ambiente. Esse profissional vai utilizar de instrumentos especializados, sistemas específicos de avaliação e estratégias capazes de atender aos alunos em sua individualidade e de auxiliá-los em sua produção escolar e além dela. O psicopedagogo desenvolve na escola: o levantamento, a compreensão e a análise das práticas escolares e sua relação com o processo ensino- aprendizagem, estabelece a ressignificação do sujeito entre o objeto de conhecimento e suas possibilidades de conhecer, observar e refletir atua diretamente na prevenção de fracassos na aprendizagem e na melhoria desse processo. Com isso, o diagnóstico tem grande importância passando a identificar as diferentes etapas do desenvolvimento evolutivos dos alunos e a compreensão de sua relação com a aprendizagem, e depois dele se possível e preciso, encaminhar a criança para profissionais fora da escola. As intervenções psicopedagógicos também aparecem para a melhoria da qualidade de ensino no ambiente escolar entendendo e compreendendo as competências técnicas e compromissos políticos presentes em toda a dimensão do aprendizado. As intervenções visam à solução de problemas de aprendizagem com foco na criança e a instituição de ensino. O diagnóstico e intervenção psicopedagógica utiliza métodos e técnicas próprias da Psicopedagogia atuando na prevenção de problemas de aprendizagem. 7 Segundo Ferreira (2001), a criança ao chegar ao ambiente escolar pela primeira vez ainda se encontra confusa, a discriminação, dissociação de seu eu nas sensações, emoções, percepções com a prática não se efetiva com o cognitivo, intelectual, pois está confusa, não evolui se não tiver uma ação mediadora no processo de aprendizagem, pra ela não vai ter sentido, é função de a instituição escolar promover isso, a construção e organização das ações diferenciando e percebendo os seus sentimentos e emoções, depois através da prática ligando ao prazer e a afetividade perceber seus avanços no âmbito intelectual para que o processo de aprendizagem flua normalmente com qualidade e eficácia. O diagnóstico na instituição: é a primeira estratégia de intervenção que é adotada pelo profissional, permitindo-lhe fazer uma análise do contexto da organização e uma leitura do sintoma emergente, não se pretende classificar o elemento diagnosticado em determinadas categorias, mas compreender de uma maneira geral os elementos que estão presentes na crise, buscando a unidade. Não é apenas um levantamento das dificuldades, ele detecta a distância entre a realidade institucional vivida e a situação objetivada em seu projeto, sempre embasados de referenciais teóricos que possam te subsidiar e sua prática para que possa levantar hipóteses provisórias que irão ser confirmadas ou não ao longo da investigação. Todos os dados têm que ser observados em todos os âmbitos e expressão: individual, interpessoal, grupal, organizacional e comunitária, a partir do ponto de vista de todos os envolvidos, para em seguida traçar as intervenções adequadas àquela instituição. 8 DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO A “QUEIXA” ou motivo do Encaminhamento O diagnóstico psicopedagógico inicia-se com uma “queixa” quanto ao aprendizado de uma criança ou adolescente. Esta ‘queixa” relaciona-se ao fato de que a aprendizagem “não vai bem” em algum aspecto. Nesse caso, o psicopedagogo organiza os dados necessários para compreender o problema de aprendizagem, o significado do problema e sua causa. A “queixa” apresentada pelos pais e/ou pela escola precisa ser analisada e compreendida nos seus diferentes significados. É comum as queixas dos pais e dos professores serem assim expressas: “Essa criança não aprende nada”. “Ele não retém nada”. “Ele parece aprender num dia, mas no outro esquece tudo”. “Não tem racíocinio”. “Não tem interesse”. “Não quer aprender”. Algumas vezes a “ É fundamental que o psicopedagogo procure compreender o significado da queixa para os pais, para a escola e para o próprio sujeito. Weiss (2007), sugere que durante a explicitação da “queixa” se inicie a reflexão sobre as duas vertentes dos problemas de aprendizagem: o sujeito e sua família e a própria escola em suas múltiplas facetas. 9 SEQUENCIA DIAGNÓSTICA O diagnóstico psicopedagógico constitui-se de momentos diferenciados, mediante necessidades específicas de cada caso, estruturando-se obedecendo a uma sequência, como temos Weiss 92007) propõe a seguinte sequência de diagnóstico a ser modificada segundo as necessidades de cada caso: Entrevista familiar exploratória situacional; Anamnese; Sessões lúdicas centradas na aprendizagem; Complementação com provas e testes (quando necessário); Síntese diagnóstica – Prognóstico; Devolução – Encaminhamento. Com base em experiências de trabalhos psicopedagógicos propomos para o diagnóstico psicopedagógico realizado na instituição escolar. Alguns passos da Sequência Diagnóstica Entrevista com o (a) professor (a) e com a equipe escolar; Entrevista com os pais; Sessões lúdicas centradas na aprendizagem; E.O.C.A Complementação com provas e testes; Desenhos e jogos; Testes Projetivos Psicopedagógicos; Avaliação da leitura e da compreensão leitora; Avaliação da escrita (produção de texto e avaliação da escrita ortográfica); Avaliação do raciocínio lógico-matemático; Análise do material escolar; Compreensão Diagnóstica; Devoluções (entrevistas de devolução com pais, com o (a) professor (a), com o próprio sujeito; Encaminhamentos e Indicações; O laudo ou Informe Psicopedagógico. 10 O diagnóstico psicopedagógico é um processo que envolve e levantamento e a articulação de sentidos de vários conjuntos de dados, lembra Fonseca (2004) e, dependendo de cada sujeito, das queixas e de cada situação específica, alguns conjuntos de dados poderão ter maior relevância do que outros. A maior qualidade de validade do diagnóstico, assinala Weiss (2007) dependerá da relação entre psicopedagogo/sujeito: de empatia, confiança, respeito e engajamento. 11 A COMPREENSÃO DIAGNÓSTICA Fonte: https://blog.psiqueasy.com.br/wp- content/uploads/2018/04/Diagn%C3%B3stico-Psicopedag%C3%B3gico- PsiquEasy.jpg Ao concluir a fase de diagnóstico, o psicopedagogo já tem elementos suficientes para formar sua compreensão diagnóstica, uma vez que já pode ter acesso a informações que o possibilitam uma visão global do paciente e de sua contextualização na família, na escola e em seu grupo social. A entrevista de devolução deve ser vista como parte do processo eu se iniciou com o diagnóstico e se prolonga no tratamento psicopedagógico. O psicopedagogo deve levar em conta que a dificuldade da devolução não está apenas num relato organizado resultante do processo diagnóstico, mas, como assinala Weiss, principalmente, na grande mobilização emocional que deflagra nos pais e que já vem acontecendo desde a primeira entrevista. A atitude do psicopedagogo deve ser compreensiva e acolhedora com os pais. Finaliza-se a entrevista fazendo-se as recomendações, indicações e encaminhamentos necessários. A tarefa do psicopedagogo é buscar a articulação e integração coerente dos dados e de seus significados para chegar, assim, a compreensão diagnóstica. 12 INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: O QUE É E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA O APRENDIZADO Fonte:https://images.educamaisbrasil.com.br/content/noticias/intervencao- psicopedagogica-o-que-e-e-qual-a-sua-importancia-para-o-aprendizado_g.jpg A intervenção psicopedagógica éum procedimento realizado pelo psicopedagogo com o intuito de melhorar o processo de aprendizagem e promover a autonomia e autoestima dos educandos. A interferência no processo de desenvolvimento acontece após o diagnóstico psicopedagógico. A partir dessa avaliação, o profissional traça um plano de intervenção capaz de auxiliar o aluno a conquistar o sucesso escolar. Como funciona a Intervenção Psicopedagógica De modo geral, a intervenção psicopedagógica é necessária quando se verifica problemas de aprendizagem, que criam déficits de conhecimentos nas crianças. O psicopedagogo passa a mediar a relação do aluno com a construção do saber. Existem diferentes recursos, técnicas e metodologias que podem ser adotados em uma intervenção. A escolha de cada um dependerá do quadro analisado. Um dos principais recursos utilizados é o jogo. A ludicidade pode ser adaptada a diferentes situações e transformada em jogo. Através dos jogos o psicopedagogo pode interferir no desenvolvimento do aluno, estimular a sua 13 criatividade, verificar como lida com as situações, proporcionar momentos de lazer e estabelecer contatos sociais. IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA A importância da intervenção psicopedagógica está relacionada a própria importância do psicopedagogo na escola. A atuação do profissional é fundamental para garantir o bom desempenho escolar e a inclusão de estudantes com problemas na aprendizagem. Importante ressaltar que o trabalho do psicopedagogo deve ser realizado em conjunto com a escola e a família. Dessa forma, é possível alcançar os resultados esperados e contribuir de forma significativa para a melhora do desenvolvimento escolar das crianças. É importante salientar que as causas das dificuldades e dos transtornos de aprendizagem são diversas, e por isso não é uma tarefa fácil para os educadores reconhecerem e compreenderem essa plurianualidade. As escolas acabam rotulando e punindo esse grupo de alunos à repetência ou reprovação apenas, o que pode vir a causar mais problemas psicológicos ao jovem no futuro. Neste contexto sugere-se que haja um trabalho em conjunto entre o psicopedagogo e o professor. É uma boa opção organizar turmas para o trabalho em grupo, reunindo alunos que aprendem com mais facilidade e alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, porque crianças que entendem suas linguagens podem funcionar como professores uns dos outros. 14 A INTERVENÇÃO No início de seu desenvolvimento, a Psicopedagogia se utilizava tão somente de instrumentos de atuação diagnóstica, de intervenção e de prevenção vindos dos campos médico e psicológico. Atualmente, entretanto, a referida área tem atuado a partir de métodos próprios. O trabalho com equipes provenientes da educação e da saúde continua sendo muito privilegiado. Porém, a expectativa é a de que, na prática, o psicopedagogo atue por meio de um olhar multidisciplinar. A Psicopedagogia conta presentemente com duas fortes tendências de ação, sendo a de caráter clínico e a de caráter preventivo. A atuação clínica caracteriza-se por ter a finalidade de reintegrar o sujeito com problemas de aprendizagem ao processo. Tal ação usualmente se dá em consultórios e hospitais, possuindo uma conotação mais individualizada. Já a atuação preventiva tem a meta de refletir e discutir os projetos pedagógico- educacionais, os processos didático-metodológicos e a dinâmica institucional, melhorando qualitativamente os procedimentos em sala de aula, as avaliações, os planejamentos e oferecendo assessoramento aos professores, orientações etc. (FAGALI ET AL, 1993). Geralmente, esse tipo de ação ocorre dentro da própria instituição (escola, creche, centro de habilitação etc.), atuando, segundo Bossa (1994), em três níveis de prevenção: o primeiro, que visa analisar os processos educativos para diminuir a frequência dos casos de problemas de aprendizagem na instituição; o segundo, que objetiva analisar e modificar os processos educativos para baixar e tratar os casos já instalados no local; e o terceiro, que atua diretamente e de modo mais individualizado (sob uma perspectiva mais clínica, inclusive) com os sujeitos com problemas de aprendizagem, prevenindo-lhes o aparecimento de outros problemas. Nesse último caso, seu papel não seria o de eliminar os sintomas, agindo como um "professor de reforço", ensinando de forma particular o conteúdo não aprendido. Ao contrário disso, sua atuação seria a de diagnosticar e intervir no problema gerador do referido sintoma. Não obstante a distinção entre a atuação clínica e a preventiva constante da literatura, há que se lembrar que toda a ação psicopedagógico tem em si um 15 caráter clínico, localizado na atitude do profissional em investigar a situação como o caso particular e único (BOSSA, 1994). Por outro lado, o trabalho clínico também pode conter em si uma natureza preventiva: ao se tratar de determinado problema, está se contribuindo para evitar outros. Com base no Projeto de Lei 3.124/97 e nas discussões da Comissão de Regulamentação e Cursos da ABPp, interpreta-se que, dentro desses espaços de atuação, seriam atribuições e competências dos psicopedagogos: • Intervenção psicopedagógico no processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo por enfoque o sujeito que aprende em seus vários contextos: da família, da educação (formal e informal), da empresa, da saúde; • Realização de diagnóstico e intervenção psicopedagógico mediante a utilização de instrumento e técnicas próprios de Psicopedagogia; • Utilização de métodos, técnicas e instrumentos psicopedagógicos que tenham por finalidade a pesquisa, a prevenção, a avaliação e a intervenção relacionadas com a aprendizagem; • Consultoria e assessoria psicopedagógico, objetivando a identificação, a análise e a intervenção nos problemas do processo de aprendizagem; • Supervisão de profissionais em trabalhos teóricos e práticos de Psicopedagogia; • Orientação, coordenação e supervisão de cursos de Psicopedagogia; • Coordenação de serviços de Psicopedagogia em estabelecimentos públicos e privados; • Planejamento, execução e orientação de pesquisas psicopedagógicos. 16 DIAGNÓSTICO DO DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM Investigação é um termo utilizado por Rubinstein (1987), e que definem a psicopedagogia. O profissional desta área deve vasculhar cada “canto” da pessoa, analisar o modo de como ela se expressa, seus gestos, a entonação da voz, tudo. O psicopedagogo deve também enxergar não só o que essa criança mostra, mas saber perceber que ela pode ter algum problema imperceptível que está dificultando sua aprendizagem e saber conduzi-la para um outro profissional, como: psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, etc., isso significa saber investigar os múltiplos fatores que levam está criança a não conseguir aprender. Diagnosticar um distúrbio de aprendizagem é uma tarefa difícil e para fazê-lo de modo preciso e eficiente há que se ter a participação de equipe interdisciplinar e utilização de diferentes instrumentos para avaliação. Fernández (1991) afirma que o diagnóstico, para o terapeuta, deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É ele, portanto, a base que dará suporte ao psicopedagogo para que este faça o encaminhamento necessário. É um processo que permite ao profissional investigar, levantar hipóteses provisórias que serão ou não confirmadas ao longo do processo recorrendo, para isso, a conhecimentos práticos e teóricos. Esta investigação permanece durante todo o trabalho diagnóstico através de intervenções e da “escuta psicopedagógica...” para que “se possa decifrar os processos que dão sentido ao observado e norteiam a intervenção” (BOSSA, 2000, p. 24).Diagnosticar nada mais é do que a constatação de que a criança possui algum tipo de dificuldade na aprendizagem, fato que normalmente só é detectado quando ela é inserida no ensino formal. Porém, uma vez realizada essa constatação, cabe à equipe investigar a sua causa e, para tanto, deve-se lançar mãos de todos os instrumentos diagnósticos necessários para esse fim. O diagnóstico psicopedagógico abre possibilidades de intervenção e dá início a um processo de superação das dificuldades. O foco do diagnóstico é o obstáculo no processo de aprendizagem. É um processo no qual analisa-se a situação do aluno com dificuldade dentro do contexto da escola, da sala de aula, da família; ou seja, é uma exploração problemática do aluno frente à produção acadêmica. Durante o diagnóstico 17 psicopedagógico, o discurso, a postura, a atitude do paciente e dos envolvidos são pistas importantes que ajudam a chegar nas questões a serem desvendadas. É através do desenvolvimento do olhar e da escuta psicopedagógica, trabalhados e incorporados pelo profissional que poderão ser lançadas as primeiras hipóteses acerca do indivíduo. Esse olhar e essa escuta ultrapassam os dados reais relatados e buscam as entrelinhas, a emoção, a elaboração do discurso inconsciente que o atendido traz. O objetivo do diagnóstico é obter uma compreensão global da sua forma de aprender e dos desvios que estão ocorrendo neste processo que leve a um prognóstico e encaminhamento para o problema de aprendizagem. Procura-se organizar os dados obtidos em relação aos diferentes aspectos envolvidos no processo de aprendizagem de forma particular. Ele envolve interdisciplinaridade em pelo menos três áreas: neurologia, psicopedagogia e psicologia, para possibilitar a eliminação de fatores que não são relevantes e a identificação da causa real do problema. É nesse momento que o psicopedagogo irá interagir com o cliente (aluno), com a família e a escola, partes envolvidas na dinâmica do processo de ensino-aprendizagem. Também é importante ressaltar que o diagnóstico possui uma grande relevância tanto quanto o tratamento, por isso ele deve ser feito com muito cuidado, observando o comportamento e mudanças que isto pode acarretar no sujeito. O diagnóstico psicopedagógico é visto como um momento de transição, um passaporte para a intervenção, devendo seguir alguns princípios, tais como: análise do contexto e leitura do sintoma; explicações das causas que coexistem temporalmente com o sintoma; obstáculo de ordem de conhecimento, de ordem da interação, da ordem do funcionamento e de ordem estrutural; explicações da origem do sintoma e das causas históricas; análise do distanciamento do fenômeno em relação aos parâmetros considerados aceitáveis, levantamento de hipótese sobre a configuração futura do fenômeno atual e, indicações e encaminhamentos. O diagnóstico não pode ser considerado como um momento estático, pois é uma avaliação do aluno que envolve tanto os seus níveis atuais de desenvolvimento, quanto as suas capacidades e possibilidades de aprendizagem futura. Por muitos anos, era uma tarefa exclusiva dos especialistas, que analisavam algumas informações dos alunos, obtidas através da família e às vezes da escola, e logo após devolviam um laudo diagnóstico, quase sempre com termos técnicos incompreensíveis. A distância 18 existente no relacionamento entre os especialistas, a família e a escola impediam o desenvolvimento de um trabalho eficiente com o aluno. A proposta atual é que o diagnóstico seja um trabalho conjunto onde todas as pessoas que estão envolvidas com o aluno devem participar, e não atuar como meros coadjuvantes desse processo. Ele não é um estudo das manifestações aparentes que ocorrem no dia-a-dia escolar, é uma investigação profunda, na qual são identificadas as causas que interferem no desenvolvimento do aluno, sugerindo atividades adequadas para correção e/ou compensação das dificuldades, considerando as características de cada aluno. 19 RECURSOS A SEREM USADOS NO DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA O Código de Ética da Psicopedagogia, em seu Capítulo I – Dos Princípios – Artigo 1º afirma que o psicopedagogo pode utilizar procedimentos próprios da Psicopedagogia, procedimentos próprios de sua área de atuação. Rubinstein (1996) destaca que o psicopedagogo pode usar como recursos a entrevista com a família; investigar o motivo da consulta; conhecer a história de vida da criança, realizando a anamnese; entrevistar o aluno; fazer contato com a escola e outros profissionais que atendam a criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está sendo realizada; realizar encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário. Já Bossa (2000) destaca outros recursos, referindo-se as Provas de Inteligência (WISC); Testes Projetivos; Avaliação perceptomotora (Teste de Bender); Teste de Apercepção Infantil (CAT.); Teste de Apercepção Temática (TAT.); Provas de nível de pensamento (Piaget); Avaliação do nível pedagógico (nível de escolaridade); Desenho da família; Desenho da figura humana; Teste HTP ( casa, árvore e pessoa); Testes psicomotores; Lateralidade; Estruturas rítmicas... A autora não apresenta restrição quanto ao uso dos testes, no entanto, alguns destes testes (Wisc, Teste de Bênder, CAT, TAT, Testes Projetivos), aqui no Brasil, são considerados de uso exclusivo de psicólogos. Para evitar atritos, o psicopedagogo pode ser criativo e desenvolver atividades que possibilitem fazer as mesmas observações que tais testes. Ele também pode organizar uma equipe multidisciplinar, de maneira a que se faça uma avaliação de todos os aspectos sobre os quais recai nossa hipótese diagnóstica inicial. 20 Ex: teste de inteligência (psicólogos); testes de audição e de linguagem (fonoaudiólogos). Os pedagogos especialistas em psicopedagogia, podem usar testes como o TDE, Metropolitano, ABC, Provas Piagetianas, provas pedagógicas, etc. O uso de jogos também é sugerido como recurso, considerando que o sujeito através deles pode manifestar, sem mecanismos de defesas, os desejos contidos em seu inconsciente. Além do mais, no enfoque psicopedagógico os jogos representam situações-problemas a serem resolvidos, pois envolvem regras, apresentam desafios e possibilita observar como o sujeito age frente a eles, qual sua estrutura de pensamento, como reage diante de dificuldades. 21 IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA O profissional formado no curso de Psicopedagogia está apto a atuar em prol de melhorias no processo educativo de crianças, jovens e adultos. A Psicopedagogia Institucional, voltada aos transtornos de aprendizagem em ambientes de ensino, como as escolas, é fundamental para garantir que a os conteúdos possam ser assimilados e os alunos tenham a oportunidade de desenvolver o seu raciocínio, inteligência, imaginação, criatividade, entre outros aspectos. O psicopedagogo pode avaliar o aluno com o intuito de identificar possíveis situações que interferem em seu desempenho escolar. Dessa forma, a atuação do profissional visa garantir o bom andamento das atividades, além de possuir uma importância significativa para a inclusão escolar. Além disso, o psicopedagogo possui um importante papel para intervenção junto à família dos alunos, visto que o ambiente familiar também influencia no aprendizado e desenvolvimento infantil. 22 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho abordou a importância do Psicopedagogo Educacional, pois essa profissão atualiza e amplia a apresentação completa e sucinta dos procedimentos básicos da ação psicopedagógica. E também as funções multidisciplinares que esse profissional exerce, sendo que Nessa perspectiva, o psicopedagogo não é um mero “resolvedor” de problemas,mas um profissional que dentro de seus limites e de sua especificidade, pode ajudar a escola a remover obstáculos que se interpõem entre os sujeitos e o conhecimento e a formar cidadãos por meio da construção de práticas educativas que favoreçam processos de humanização e reapropriação da capacidade de pensamento crítico. Sobre o docente esse trabalho deixou claro que o mesmo deve está preparado e ciente de sua principal função e responsabilidade, que é a de auxiliar na construção do aluno e não apenas um transmissor de conteúdos do currículo escolar. Consequentemente os alunos não ficarão retidos somente em conteúdos, mas se preocuparão com a postura que devem ter para se relacionar com o conhecimento. Desta forma, considera-se que os educadores são responsáveis pelo saber-fazer em seu contexto educacional, construirão alunos e se construirão numa relação permanente e diária fundamentada na consciência crítica, reflexiva e política, em que, cidadãos se transformarão e transformarão a sociedade, com novos olhares, novos pensamentos pautados num progresso pátrio. A Psicopedagogia, na instituição escolar, tem uma função complexa e por isso provoca algumas distorções conceituais quanto às atividades desenvolvidas pelo psicopedagogo. Numa ação interdisciplinar ela dedica-se a áreas relacionadas ao planejamento educacional e assessoramento pedagógico, colabora com planos educacionais e lúdicos no âmbito das organizações, atuando numa modalidade cujo caráter é clínico institucional, ou seja, realizado diagnóstico institucional e propostas operacionais pertinentes. Portanto, o estudo psicopedagógico atinge seus objetivos quando, ampliando a compreensão sobre as características e necessidades de aprendizagem de 23 determinado aluno, abre espaço para que a escola viabilize recursos para atender às necessidades de aprendizagem. Para isso, deve analisar o Projeto Político-Pedagógico, sobretudo quais as suas propostas de ensino e o que é valorizado como aprendizagem. É nesse quadro que proponho a avaliação e o diagnóstico psicopedagógico pautado no compromisso de promover desenvolvimento, autoestima e condições de maturidade emocional para resolver problemas e amadurecer o ser consciente, uma vez que a avaliação psicopedagógica deve ser um processo dinâmico e, como tal, os instrumentos usados devem cobrir, da melhor forma possível, as variáveis que se pretendem avaliar e com isso a intervenção psicopedagógica pretende despertar o desejo de aprender, o qual, uma vez construído, será o motor que promoverá o desenvolvimento. 24 REFERÊNCIAS BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. RS, Artmed, 2007. BRASIL, Lei n°. 9394 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Congresso Nacional, 1996. Acesso em: 28 de Junho de 2016. GASPARIAN, Maria Cecília Castro. 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