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PSICOPEDAGOGIA-INSTITUCIONAL-DIAGNÓSTICO-E-INTERVENÇÃO

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1 
 
 
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL- DIAGNÓSTICO E 
INTERVENÇÃO 
1 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA ...................................................................................................... 2 
SOBRE A PRÁTICA PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA ........................... 5 
O DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA... 6 
INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: O QUE É E QUAL A SUA 
IMPORTÂNCIA PARA O APRENDIZADO ............................................................. 12 
Como funciona a Intervenção Psicopedagógica ............................................... 12 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA ......................... 13 
A INTERVENÇÃO ................................................................................................ 14 
DIAGNÓSTICO DO DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM................................. 16 
RECURSOS A SEREM USADOS NO DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO 
PSICOPEDAGÓGICA ......................................................................................... 19 
IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA ................................. 21 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 22 
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 24 
SEQUENCIA DIAGNÓSTICA..........................................................................10 
A COMPREENSÃO DIAGNÓSTICA................................................................12 
INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: O QUE É E QUAL A SUA 
IMPORTÂNCIA PARA O 
APRENDIZADO..................................................................13 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA...........................14 
A INTERVENÇÃO............................................................................................15 
DIAGNÓSTICO DO DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM.................................17 
RECURSOS A SEREM USADOS NO DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO 
PSICOPEDAGÓGICA............................................................................................
20 
IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NA 
ESCOLA................................................................................................................
....22 
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................23 
REFERÊNCIAS...............................................................................................25 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
PSICOPEDAGOGIA: O QUE É, IMPORTÂNCIA E ATUAÇÃO 
PROFISSIONAL 
 
 
Fonte:https://www.sbcoaching.com.br/blog/wp-
content/uploads/2019/04/Psicopedagogia-o-que-e-importancia-atuacao-profissional-
730x543.jpg 
 
 
A psicopedagogia, como o próprio nome já sugere, vem da união dos saberes 
de duas áreas, a psicologia e a pedagogia. 
Mas a verdade é que se trata de um campo ainda mais multidisciplinar, que 
aborda conhecimentos da antropologia e até mesmo da neurologia. 
O objetivo é um só: entender todo o processo que leva o ser humano a assimilar 
e construir o conhecimento. 
Afinal, desde que nascemos, estamos expostos a um universo de possibilidades, 
o que significa estarmos em constante aprendizagem. 
4 
 
 
Como já citamos no início do texto, estamos sempre em contato com novos 
aprendizados. 
O papel do psicopedagogo, então, é compreender como assimilamos cada um 
deles desde que somos apenas recém-nascidos até a fase adulta. 
Com isso, o profissional tem a oportunidade de identificar problemas, que 
podem ser dificuldades ou até mesmo transtornos, e encontrar alternativas 
para melhorar o processo de ensino e garantir que os conteúdos possam ser 
absorvidos e compreendidos. 
Também cabe a ele decifrar a origem da dificuldade apresentada, que pode ser 
mental, social, física e mesmo emocional. 
É possível ainda que o psicopedagogo atue no desenvolvimento de ações 
preventivas, a partir do acompanhamento, sobretudo de crianças. 
 
PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL 
 
O psicopedagogo institucional, atua com grupos de pessoas. Pode ser em 
escolas, hospitais e empresas, por exemplo. 
Seu papel pode variar de instituição para instituição, mas suas atribuições 
costumam envolver a avaliação de comportamentos e a identificação de fatores 
que podem influenciar no desempenho individual, com repercussões coletivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
SOBRE A PRÁTICA PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA 
 
A prática psicopedagógica na escola implica num trabalho de caráter preventivo 
e de assessoramento no contexto educacional. Segundo Bossa, "pensar a 
escola à luz da Psicopedagogia, significa analisar um processo que inclui 
questões metodológicas, relacionais e socioculturais, englobando o ponto de 
vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família 
e da sociedade". 
Na prática pedagógica, é essencial que se considere as relações entre produção 
escolar e as oportunidades reais que a sociedade dá às diversas classes sociais. 
A escola e a sociedade não podem ser vistas isoladamente, pois o sistema de 
ensino (público ou privado) reflete a sociedade na qual está inserido. Observa-
se que alunos de baixa renda ainda são estigmatizados, na questão do 
aprendizado, como deficientes. 
 
A escola caracteriza-se como um espaço concebido para realização do processo de 
ensino/aprendizagem do conhecimento historicamente construído; lugar no qual, 
muitas vezes, os desequilíbrios não são compreendidos (GASPARIAN, 1997, p.24) 
 
Ao chegar numa instituição escolar, muitos acreditam que o psicopedagogo vai 
solucionar todos os problemas existentes (dificuldade de aprendizagem, evasão, 
indisciplina, desestímulo docente, entre outros). No entanto, o psicopedagogo 
não vem com as respostas prontas. O que vai acontecer será um trabalho de 
equipe, em parceria com todos que fazem a escola (gestores, equipe técnica, 
professores, alunos, pessoal de apoio, família). O psicopedagogo entra na 
escola para ver o "todo" da instituição. 
Barbosa afirma que "à escola se caracteriza como um espaço concebido para 
realização do processo de ensino/aprendizagem do conhecimento 
historicamente construído; lugar no qual, muitas vezes, os desequilíbrios não são 
compreendidos”. A aprendizagem escolar, durante várias décadas, foi vista 
como algo distante do prazer e entendida como um mal necessário. Então, o 
grande desafio das escolas, nos dias de hoje, é despertar o desejo dos alunos 
para que possam sentir prazer no aprender. 
6 
 
 
O DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA 
ESCOLA 
Na escola temos uma grande necessidade de um profissional em 
aprendizagem com a formação psicopedagógica a partir de um curso de 
especialização em nível de pós-graduação com uma fundamentação nos 
aspectos pedagógica, psicológico,técnico, histórico, político e social, 
atendendo os problemas cruciais da educação em sala de aula e em seu 
ambiente. 
 Esse profissional vai utilizar de instrumentos especializados, sistemas 
específicos de avaliação e estratégias capazes de atender aos alunos em sua 
individualidade e de auxiliá-los em sua produção escolar e além dela. 
 O psicopedagogo desenvolve na escola: o levantamento, a compreensão e a 
análise das práticas escolares e sua relação com o processo ensino-
aprendizagem, estabelece a ressignificação do sujeito entre o objeto de 
conhecimento e suas possibilidades de conhecer, observar e refletir atua 
diretamente na prevenção de fracassos na aprendizagem e na melhoria desse 
processo. 
Com isso, o diagnóstico tem grande importância passando a identificar as 
diferentes etapas do desenvolvimento evolutivos dos alunos e a compreensão 
de sua relação com a aprendizagem, e depois dele se possível e preciso, 
encaminhar a criança para profissionais fora da escola. 
As intervenções psicopedagógicos também aparecem para a melhoria da 
qualidade de ensino no ambiente escolar entendendo e compreendendo as 
competências técnicas e compromissos políticos presentes em toda a 
dimensão do aprendizado. As intervenções visam à solução de problemas de 
aprendizagem com foco na criança e a instituição de ensino. O diagnóstico e 
intervenção psicopedagógica utiliza métodos e técnicas próprias da 
Psicopedagogia atuando na prevenção de problemas de aprendizagem. 
7 
 
 
Segundo Ferreira (2001), a criança ao chegar ao ambiente escolar pela 
primeira vez ainda se encontra confusa, a discriminação, dissociação de seu eu 
nas sensações, emoções, percepções com a prática não se efetiva com o 
cognitivo, intelectual, pois está confusa, não evolui se não tiver uma ação 
mediadora no processo de aprendizagem, pra ela não vai ter sentido, é função 
de a instituição escolar promover isso, a construção e organização das ações 
diferenciando e percebendo os seus sentimentos e emoções, depois através 
da prática ligando ao prazer e a afetividade perceber seus avanços no âmbito 
intelectual para que o processo de aprendizagem flua normalmente com 
qualidade e eficácia. 
O diagnóstico na instituição: é a primeira estratégia de intervenção que é 
adotada pelo profissional, permitindo-lhe fazer uma análise do contexto da 
organização e uma leitura do sintoma emergente, não se pretende classificar o 
elemento diagnosticado em determinadas categorias, mas compreender de uma 
maneira geral os elementos que estão presentes na crise, buscando a unidade. 
Não é apenas um levantamento das dificuldades, ele detecta a distância entre a 
realidade institucional vivida e a situação objetivada em seu projeto, sempre 
embasados de referenciais teóricos que possam te subsidiar e sua prática para 
que possa levantar hipóteses provisórias que irão ser confirmadas ou não ao 
longo da investigação. Todos os dados têm que ser observados em todos os 
âmbitos e expressão: individual, interpessoal, grupal, organizacional e 
comunitária, a partir do ponto de vista de todos os envolvidos, para em seguida 
traçar as intervenções adequadas àquela instituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO 
 
A “QUEIXA” ou motivo do Encaminhamento 
O diagnóstico psicopedagógico inicia-se com uma “queixa” quanto ao 
aprendizado de uma criança ou adolescente. Esta ‘queixa” relaciona-se ao fato 
de que a aprendizagem “não vai bem” em algum aspecto. 
Nesse caso, o psicopedagogo organiza os dados necessários para compreender 
o problema de aprendizagem, o significado do problema e sua causa. 
A “queixa” apresentada pelos pais e/ou pela escola precisa ser analisada e 
compreendida nos seus diferentes significados. 
É comum as queixas dos pais e dos professores serem assim expressas: 
 “Essa criança não aprende nada”. 
 “Ele não retém nada”. 
 “Ele parece aprender num dia, mas no outro esquece tudo”. 
 “Não tem racíocinio”. 
 “Não tem interesse”. 
 “Não quer aprender”. 
 Algumas vezes a “ 
É fundamental que o psicopedagogo procure compreender o significado da 
queixa para os pais, para a escola e para o próprio sujeito. 
Weiss (2007), sugere que durante a explicitação da “queixa” se inicie a reflexão 
sobre as duas vertentes dos problemas de aprendizagem: o sujeito e sua família 
e a própria escola em suas múltiplas facetas. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
SEQUENCIA DIAGNÓSTICA 
 
O diagnóstico psicopedagógico constitui-se de momentos diferenciados, 
mediante necessidades específicas de cada caso, estruturando-se obedecendo 
a uma sequência, como temos Weiss 92007) propõe a seguinte sequência de 
diagnóstico a ser modificada segundo as necessidades de cada caso: 
 Entrevista familiar exploratória situacional; 
 Anamnese; 
 Sessões lúdicas centradas na aprendizagem; 
 Complementação com provas e testes (quando necessário); 
 Síntese diagnóstica – Prognóstico; 
 Devolução – Encaminhamento. 
Com base em experiências de trabalhos psicopedagógicos propomos para o 
diagnóstico psicopedagógico realizado na instituição escolar. 
 Alguns passos da Sequência Diagnóstica 
 Entrevista com o (a) professor (a) e com a equipe escolar; 
 Entrevista com os pais; 
 Sessões lúdicas centradas na aprendizagem; 
 E.O.C.A 
 Complementação com provas e testes; 
 Desenhos e jogos; 
 Testes Projetivos Psicopedagógicos; 
 Avaliação da leitura e da compreensão leitora; 
 Avaliação da escrita (produção de texto e avaliação da escrita 
ortográfica); 
 Avaliação do raciocínio lógico-matemático; 
 Análise do material escolar; 
 Compreensão Diagnóstica; 
 Devoluções (entrevistas de devolução com pais, com o (a) professor (a), 
com o próprio sujeito; 
 Encaminhamentos e Indicações; 
 O laudo ou Informe Psicopedagógico. 
 
10 
 
 
O diagnóstico psicopedagógico é um processo que envolve e levantamento e a 
articulação de sentidos de vários conjuntos de dados, lembra Fonseca (2004) e, 
dependendo de cada sujeito, das queixas e de cada situação específica, alguns 
conjuntos de dados poderão ter maior relevância do que outros. 
A maior qualidade de validade do diagnóstico, assinala Weiss (2007) dependerá 
da relação entre psicopedagogo/sujeito: de empatia, confiança, respeito e 
engajamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
A COMPREENSÃO DIAGNÓSTICA 
 
 
 
Fonte: https://blog.psiqueasy.com.br/wp-
content/uploads/2018/04/Diagn%C3%B3stico-Psicopedag%C3%B3gico-
PsiquEasy.jpg 
 
Ao concluir a fase de diagnóstico, o psicopedagogo já tem elementos suficientes 
para formar sua compreensão diagnóstica, uma vez que já pode ter acesso a 
informações que o possibilitam uma visão global do paciente e de sua 
contextualização na família, na escola e em seu grupo social. 
A entrevista de devolução deve ser vista como parte do processo eu se iniciou 
com o diagnóstico e se prolonga no tratamento psicopedagógico. O 
psicopedagogo deve levar em conta que a dificuldade da devolução não está 
apenas num relato organizado resultante do processo diagnóstico, mas, como 
assinala Weiss, principalmente, na grande mobilização emocional que deflagra 
nos pais e que já vem acontecendo desde a primeira entrevista. 
A atitude do psicopedagogo deve ser compreensiva e acolhedora com os pais. 
Finaliza-se a entrevista fazendo-se as recomendações, indicações e 
encaminhamentos necessários. A tarefa do psicopedagogo é buscar a 
articulação e integração coerente dos dados e de seus significados para chegar, 
assim, a compreensão diagnóstica. 
12 
 
 
 
INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: O QUE É E QUAL A SUA 
IMPORTÂNCIA PARA O APRENDIZADO 
 
Fonte:https://images.educamaisbrasil.com.br/content/noticias/intervencao-
psicopedagogica-o-que-e-e-qual-a-sua-importancia-para-o-aprendizado_g.jpg 
 
A intervenção psicopedagógica éum procedimento realizado 
pelo psicopedagogo com o intuito de melhorar o processo de aprendizagem e 
promover a autonomia e autoestima dos educandos. A interferência no processo 
de desenvolvimento acontece após o diagnóstico psicopedagógico. A partir 
dessa avaliação, o profissional traça um plano de intervenção capaz de auxiliar 
o aluno a conquistar o sucesso escolar. 
Como funciona a Intervenção Psicopedagógica 
 
 
De modo geral, a intervenção psicopedagógica é necessária quando se 
verifica problemas de aprendizagem, que criam déficits de conhecimentos nas 
crianças. O psicopedagogo passa a mediar a relação do aluno com a construção 
do saber. 
Existem diferentes recursos, técnicas e metodologias que podem ser adotados 
em uma intervenção. A escolha de cada um dependerá do quadro analisado. Um 
dos principais recursos utilizados é o jogo. A ludicidade pode ser adaptada a 
diferentes situações e transformada em jogo. Através dos jogos o 
psicopedagogo pode interferir no desenvolvimento do aluno, estimular a sua 
13 
 
 
criatividade, verificar como lida com as situações, proporcionar momentos de 
lazer e estabelecer contatos sociais. 
 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA 
 
 
A importância da intervenção psicopedagógica está relacionada a 
própria importância do psicopedagogo na escola. A atuação do profissional é 
fundamental para garantir o bom desempenho escolar e a inclusão de 
estudantes com problemas na aprendizagem. 
Importante ressaltar que o trabalho do psicopedagogo deve ser realizado em 
conjunto com a escola e a família. Dessa forma, é possível alcançar os 
resultados esperados e contribuir de forma significativa para a melhora do 
desenvolvimento escolar das crianças. 
É importante salientar que as causas das dificuldades e dos transtornos de 
aprendizagem são diversas, e por isso não é uma tarefa fácil para os educadores 
reconhecerem e compreenderem essa plurianualidade. As escolas acabam 
rotulando e punindo esse grupo de alunos à repetência ou reprovação apenas, 
o que pode vir a causar mais problemas psicológicos ao jovem no futuro. Neste 
contexto sugere-se que haja um trabalho em conjunto entre o psicopedagogo e 
o professor. É uma boa opção organizar turmas para o trabalho em grupo, 
reunindo alunos que aprendem com mais facilidade e alunos que apresentam 
dificuldades de aprendizagem, porque crianças que entendem suas linguagens 
podem funcionar como professores uns dos outros. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
A INTERVENÇÃO 
 No início de seu desenvolvimento, a Psicopedagogia se utilizava tão somente 
de instrumentos de atuação diagnóstica, de intervenção e de prevenção vindos 
dos campos médico e psicológico. Atualmente, entretanto, a referida área tem 
atuado a partir de métodos próprios. 
O trabalho com equipes provenientes da educação e da saúde continua sendo 
muito privilegiado. Porém, a expectativa é a de que, na prática, o 
psicopedagogo atue por meio de um olhar multidisciplinar. 
 A Psicopedagogia conta presentemente com duas fortes tendências de ação, 
sendo a de caráter clínico e a de caráter preventivo. A 
atuação clínica caracteriza-se por ter a finalidade de reintegrar o sujeito com 
problemas de aprendizagem ao processo. Tal ação usualmente se dá em 
consultórios e hospitais, possuindo uma conotação mais individualizada. Já a 
atuação preventiva tem a meta de refletir e discutir os projetos pedagógico-
educacionais, os processos didático-metodológicos e a dinâmica institucional, 
melhorando qualitativamente os procedimentos em sala de aula, as avaliações, 
os planejamentos e oferecendo assessoramento aos professores, orientações 
etc. (FAGALI ET AL, 1993). 
Geralmente, esse tipo de ação ocorre dentro da própria instituição (escola, 
creche, centro de habilitação etc.), atuando, segundo Bossa (1994), em três 
níveis de prevenção: o primeiro, que visa analisar os processos educativos 
para diminuir a frequência dos casos de problemas de aprendizagem na 
instituição; o segundo, que objetiva analisar e modificar os processos 
educativos para baixar e tratar os casos já instalados no local; e o terceiro, que 
atua diretamente e de modo mais individualizado (sob uma perspectiva mais 
clínica, inclusive) com os sujeitos com problemas de aprendizagem, 
prevenindo-lhes o aparecimento de outros problemas. Nesse último caso, seu 
papel não seria o de eliminar os sintomas, agindo como um "professor de 
reforço", ensinando de forma particular o conteúdo não aprendido. Ao contrário 
disso, sua atuação seria a de diagnosticar e intervir no problema gerador do 
referido sintoma. 
Não obstante a distinção entre a atuação clínica e a preventiva constante da 
literatura, há que se lembrar que toda a ação psicopedagógico tem em si um 
15 
 
 
caráter clínico, localizado na atitude do profissional em investigar a situação 
como o caso particular e único (BOSSA, 1994). Por outro lado, o trabalho 
clínico também pode conter em si uma natureza preventiva: ao se tratar de 
determinado problema, está se contribuindo para evitar outros. 
Com base no Projeto de Lei 3.124/97 e nas discussões da Comissão de 
Regulamentação e Cursos da ABPp, interpreta-se que, dentro desses espaços 
de atuação, seriam atribuições e competências dos psicopedagogos: 
 • Intervenção psicopedagógico no processo de aprendizagem e suas 
dificuldades, tendo por enfoque o sujeito que aprende em seus vários contextos: 
da família, da educação (formal e informal), da empresa, da saúde; 
 • Realização de diagnóstico e intervenção psicopedagógico mediante a 
utilização de instrumento e técnicas próprios de Psicopedagogia; 
 • Utilização de métodos, técnicas e instrumentos psicopedagógicos que 
tenham por finalidade a pesquisa, a prevenção, a avaliação e a intervenção 
relacionadas com a aprendizagem; 
 • Consultoria e assessoria psicopedagógico, objetivando a identificação, 
a análise e a intervenção nos problemas do processo de aprendizagem; 
 • Supervisão de profissionais em trabalhos teóricos e práticos de 
Psicopedagogia; 
 • Orientação, coordenação e supervisão de cursos de Psicopedagogia; 
 • Coordenação de serviços de Psicopedagogia em estabelecimentos 
públicos e privados; 
 • Planejamento, execução e orientação de pesquisas psicopedagógicos. 
 
 
16 
 
 
DIAGNÓSTICO DO DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM 
Investigação é um termo utilizado por Rubinstein (1987), e que definem a 
psicopedagogia. O profissional desta área deve vasculhar cada “canto” da 
pessoa, analisar o modo de como ela se expressa, seus gestos, a entonação da 
voz, tudo. O psicopedagogo deve também enxergar não só o que essa criança 
mostra, mas saber perceber que ela pode ter algum problema imperceptível que 
está dificultando sua aprendizagem e saber conduzi-la para um outro 
profissional, como: psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, etc., isso significa 
saber investigar os múltiplos fatores que levam está criança a não conseguir 
aprender. 
Diagnosticar um distúrbio de aprendizagem é uma tarefa difícil e para fazê-lo de 
modo preciso e eficiente há que se ter a participação de equipe interdisciplinar e 
utilização de diferentes instrumentos para avaliação. Fernández (1991) afirma 
que o diagnóstico, para o terapeuta, deve ter a mesma função que a rede para 
um equilibrista. É ele, portanto, a base que dará suporte ao psicopedagogo para 
que este faça o encaminhamento necessário. É um processo que permite ao 
profissional investigar, levantar hipóteses provisórias que serão ou não 
confirmadas ao longo do processo recorrendo, para isso, a conhecimentos 
práticos e teóricos. Esta investigação permanece durante todo o trabalho 
diagnóstico através de intervenções e da “escuta psicopedagógica...” para que 
“se possa decifrar os processos que dão sentido ao observado e norteiam a 
intervenção” (BOSSA, 2000, p. 24).Diagnosticar nada mais é do que a 
constatação de que a criança possui algum tipo de dificuldade na aprendizagem, 
fato que normalmente só é detectado quando ela é inserida no ensino formal. 
Porém, uma vez realizada essa constatação, cabe à equipe investigar a sua 
causa e, para tanto, deve-se lançar mãos de todos os instrumentos diagnósticos 
necessários para esse fim. O diagnóstico psicopedagógico abre possibilidades 
de intervenção e dá início a um processo de superação das dificuldades. O foco 
do diagnóstico é o obstáculo no processo de aprendizagem. 
É um processo no qual analisa-se a situação do aluno com dificuldade dentro do 
contexto da escola, da sala de aula, da família; ou seja, é uma exploração 
problemática do aluno frente à produção acadêmica. Durante o diagnóstico 
17 
 
 
psicopedagógico, o discurso, a postura, a atitude do paciente e dos envolvidos 
são pistas importantes que ajudam a chegar nas questões a serem 
desvendadas. É através do desenvolvimento do olhar e da escuta 
psicopedagógica, trabalhados e incorporados pelo profissional que poderão ser 
lançadas as primeiras hipóteses acerca do indivíduo. Esse olhar e essa escuta 
ultrapassam os dados reais relatados e buscam as entrelinhas, a emoção, a 
elaboração do discurso inconsciente que o atendido traz. O objetivo do 
diagnóstico é obter uma compreensão global da sua forma de aprender e dos 
desvios que estão ocorrendo neste processo que leve a um prognóstico e 
encaminhamento para o problema de aprendizagem. Procura-se organizar os 
dados obtidos em relação aos diferentes aspectos envolvidos no processo de 
aprendizagem de forma particular. Ele envolve interdisciplinaridade em pelo 
menos três áreas: neurologia, psicopedagogia e psicologia, para possibilitar a 
eliminação de fatores que não são relevantes e a identificação da causa real do 
problema. É nesse momento que o psicopedagogo irá interagir com o cliente 
(aluno), com a família e a escola, partes envolvidas na dinâmica do processo de 
ensino-aprendizagem. Também é importante ressaltar que o diagnóstico possui 
uma grande relevância tanto quanto o tratamento, por isso ele deve ser feito com 
muito cuidado, observando o comportamento e mudanças que isto pode 
acarretar no sujeito. O diagnóstico psicopedagógico é visto como um momento 
de transição, um passaporte para a intervenção, devendo seguir alguns 
princípios, tais como: análise do contexto e leitura do sintoma; explicações das 
causas que coexistem temporalmente com o sintoma; obstáculo de ordem de 
conhecimento, de ordem da interação, da ordem do funcionamento e de ordem 
estrutural; explicações da origem do sintoma e das causas históricas; análise do 
distanciamento do fenômeno em relação aos parâmetros considerados 
aceitáveis, levantamento de hipótese sobre a configuração futura do fenômeno 
atual e, indicações e encaminhamentos. O diagnóstico não pode ser considerado 
como um momento estático, pois é uma avaliação do aluno que envolve tanto os 
seus níveis atuais de desenvolvimento, quanto as suas capacidades e 
possibilidades de aprendizagem futura. Por muitos anos, era uma tarefa 
exclusiva dos especialistas, que analisavam algumas informações dos alunos, 
obtidas através da família e às vezes da escola, e logo após devolviam um laudo 
diagnóstico, quase sempre com termos técnicos incompreensíveis. A distância 
18 
 
 
existente no relacionamento entre os especialistas, a família e a escola 
impediam o desenvolvimento de um trabalho eficiente com o aluno. A proposta 
atual é que o diagnóstico seja um trabalho conjunto onde todas as pessoas que 
estão envolvidas com o aluno devem participar, e não atuar como meros 
coadjuvantes desse processo. Ele não é um estudo das manifestações 
aparentes que ocorrem no dia-a-dia escolar, é uma investigação profunda, na 
qual são identificadas as causas que interferem no desenvolvimento do aluno, 
sugerindo atividades adequadas para correção e/ou compensação das 
dificuldades, considerando as características de cada aluno. 
 
19 
 
 
RECURSOS A SEREM USADOS NO DIAGNÓSTICO E 
INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA 
O Código de Ética da Psicopedagogia, em seu Capítulo I – Dos Princípios – 
Artigo 1º afirma que o psicopedagogo pode utilizar procedimentos próprios da 
Psicopedagogia, procedimentos próprios de sua área de atuação. Rubinstein 
(1996) destaca que o psicopedagogo pode usar como recursos a entrevista 
com a família; investigar o motivo da consulta; conhecer a história de vida da 
criança, realizando a anamnese; entrevistar o aluno; fazer contato com a 
escola e outros profissionais que atendam a criança; manter os pais informados 
do estado da criança e da intervenção que está sendo realizada; realizar 
encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário. Já Bossa 
(2000) destaca outros recursos, referindo-se as Provas de Inteligência (WISC); 
Testes Projetivos; Avaliação perceptomotora (Teste de Bender); Teste de 
Apercepção Infantil (CAT.); Teste de Apercepção Temática (TAT.); Provas de 
nível de pensamento (Piaget); Avaliação do nível pedagógico (nível de 
escolaridade); Desenho da família; Desenho da figura humana; Teste HTP ( 
casa, árvore e pessoa); Testes psicomotores; Lateralidade; Estruturas 
rítmicas... A autora não apresenta restrição quanto ao uso dos testes, no 
entanto, alguns destes testes (Wisc, Teste de Bênder, CAT, TAT, Testes 
Projetivos), aqui no Brasil, são considerados de uso exclusivo de psicólogos. 
Para evitar atritos, o psicopedagogo pode ser criativo e desenvolver 
atividades que possibilitem fazer as mesmas observações que tais 
testes. Ele também pode organizar uma equipe multidisciplinar, de 
maneira a que se faça uma avaliação de todos os aspectos sobre os 
quais recai nossa hipótese diagnóstica inicial. 
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Ex: teste de inteligência (psicólogos); testes de audição e de linguagem 
(fonoaudiólogos). Os pedagogos especialistas em psicopedagogia, 
podem usar testes como o TDE, Metropolitano, ABC, Provas 
Piagetianas, provas pedagógicas, etc. O uso de jogos também é 
sugerido como recurso, considerando que o sujeito através deles pode 
manifestar, sem mecanismos de defesas, os desejos contidos em seu 
inconsciente. Além do mais, no enfoque psicopedagógico os jogos 
representam situações-problemas a serem resolvidos, pois envolvem 
regras, apresentam desafios e possibilita observar como o sujeito age 
frente a eles, qual sua estrutura de pensamento, como reage diante de 
dificuldades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NA ESCOLA 
O profissional formado no curso de Psicopedagogia está apto a atuar em prol de 
melhorias no processo educativo de crianças, jovens e adultos. A 
Psicopedagogia Institucional, voltada aos transtornos de aprendizagem em 
ambientes de ensino, como as escolas, é fundamental para garantir que a os 
conteúdos possam ser assimilados e os alunos tenham a oportunidade de 
desenvolver o seu raciocínio, inteligência, imaginação, criatividade, entre outros 
aspectos. 
O psicopedagogo pode avaliar o aluno com o intuito de identificar possíveis 
situações que interferem em seu desempenho escolar. Dessa forma, a atuação 
do profissional visa garantir o bom andamento das atividades, além de possuir 
uma importância significativa para a inclusão escolar. 
Além disso, o psicopedagogo possui um importante papel para intervenção junto 
à família dos alunos, visto que o ambiente familiar também influencia no 
aprendizado e desenvolvimento infantil. 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este trabalho abordou a importância do Psicopedagogo Educacional, pois essa 
profissão atualiza e amplia a apresentação completa e sucinta dos 
procedimentos básicos da ação psicopedagógica. E também as funções 
multidisciplinares que esse profissional exerce, sendo que Nessa perspectiva, o 
psicopedagogo não é um mero “resolvedor” de problemas,mas um profissional 
que dentro de seus limites e de sua especificidade, pode ajudar a escola a 
remover obstáculos que se interpõem entre os sujeitos e o conhecimento e a 
formar cidadãos por meio da construção de práticas educativas que favoreçam 
processos de humanização e reapropriação da capacidade de pensamento 
crítico. 
Sobre o docente esse trabalho deixou claro que o mesmo deve está preparado 
e ciente de sua principal função e responsabilidade, que é a de auxiliar na 
construção do aluno e não apenas um transmissor de conteúdos do currículo 
escolar. Consequentemente os alunos não ficarão retidos somente em 
conteúdos, mas se preocuparão com a postura que devem ter para se relacionar 
com o conhecimento. Desta forma, considera-se que os educadores são 
responsáveis pelo saber-fazer em seu contexto educacional, construirão alunos 
e se construirão numa relação permanente e diária fundamentada na 
consciência crítica, reflexiva e política, em que, cidadãos se transformarão e 
transformarão a sociedade, com novos olhares, novos pensamentos pautados 
num progresso pátrio. 
A Psicopedagogia, na instituição escolar, tem uma função complexa e por isso 
provoca algumas distorções conceituais quanto às atividades desenvolvidas 
pelo psicopedagogo. Numa ação interdisciplinar ela dedica-se a áreas 
relacionadas ao planejamento educacional e assessoramento pedagógico, 
colabora com planos educacionais e lúdicos no âmbito das organizações, 
atuando numa modalidade cujo caráter é clínico institucional, ou seja, realizado 
diagnóstico institucional e propostas operacionais pertinentes. 
Portanto, o estudo psicopedagógico atinge seus objetivos quando, ampliando a 
compreensão sobre as características e necessidades de aprendizagem de 
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determinado aluno, abre espaço para que a escola viabilize recursos para 
atender às necessidades de aprendizagem. Para isso, deve analisar o Projeto 
Político-Pedagógico, sobretudo quais as suas propostas de ensino e o que é 
valorizado como aprendizagem. 
É nesse quadro que proponho a avaliação e o diagnóstico psicopedagógico 
pautado no compromisso de promover desenvolvimento, autoestima e 
condições de maturidade emocional para resolver problemas e amadurecer o 
ser consciente, uma vez que a avaliação psicopedagógica deve ser um processo 
dinâmico e, como tal, os instrumentos usados devem cobrir, da melhor forma 
possível, as variáveis que se pretendem avaliar e com isso a intervenção 
psicopedagógica pretende despertar o desejo de aprender, o qual, uma vez 
construído, será o motor que promoverá o desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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