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Zootecnia Raças e suas aptidões É o conjunto de populações de uma espécie que ocupam uma região particular e que diferem das populações de outras regiões, cujos caracteres diferenciais se conservam através das gerações. O isolamento geográfico é o principal fator para que seja definido uma raça de espécie. Natureza das raças Quanto ao grau de pureza Homogênea ou Pura: raça mais ou menos fixa em suas principais características. Ex.: cavalo árabe Heterogênia: raça ainda não totalmente fixada Ex.: raças formadas por derivação Quanto à aptidão econômica Considera-se a aptidão produtiva da raça Ex.: raças bovinas leiteiras, raças de caprinos para abate, raças de aves para postura, raças de suínos tipo carne. Quanto à origem: Primitiva: raça natural de determinada região, formada por seleção natural, submetida ou não, posteriormente à seleção artificial. Ex.: Bovinos Pardo suíço Derivada: raça que provem de outras, ditas primitivas ou naturais, por variabilidade espontânea ou cruzamento (derivada sintética) Ex.: raças bovinas Santa Gertrudis, Canchum, Pitangueira Quanto à origem Nativa: raça natural ou mesológica, formada em determinada região por seleção natural, acompanhada ou não de ação seletiva e conservadora do homem. Ex.: Raça caprina Moxotó Exótica: raça introduzida em região diferente da região de origem. Ex.: raça bovina holandesa, no Brasil. Raças bovinas Raças taurinas puras de leite Holandesa preto e branco Sua principal característica é sua alta produção além da quantidade obtida, existem os longos períodos de lactação. Quando as condições do meio ambiente estão inadequadas, a raça Holandesa contribui muito para a melhoria da produção de leite através de reprodutores em cruzamentos com as raças zebuínas ou com outras raças de animais menos produtivos. Holandesa vermelho e branco Essa denominação é devido o encontro dos alelos recessivos (e), vindo do pai e outro da mãe, sendo assim, o animal genótipo “ee” resultante teria pelagem vermelha e branca. Na era genômica tornou-se muito mais rápido e fácil usar as corretas ferramentas para obtenção dos animais de pelagem vermelha e branca. Guernsey Esta raça de bovino é uma das principais na produção de leite, porém, possuem características físicas de pequeno porte para um bovino. Quando esses animais não são adequadamente alimentados, conforme acontece na maioria das criações no Brasil, a raça vai definhando e sua produção e reprodução deixam muito a desejar. Jersey Originada da Inglaterra. Apresenta estatura mediana, sendo considerada uma raça de pequeno porte. Boa produtividade leiteira, alta fertilidade, boa facilidade de partos, elevada precocidade sexual e longevidade elevada. Produz leite com elevado teor de sólidos, apresentando bom rendimento industrial para a produção de derivados, como o queijo, a manteiga e outros produtos lácteos. Usada em cruzamentos com o objetivo. Ayrshire Originada na Escócia. Muito boa para produção de leite, recebeu sangue de várias outras raças especializadas na produção de leite, inclusive da Holandesa, que é, sem dúvidas a raça de maior produção de leite do mundo. Seu leite apresenta matéria seca alta, sendo próprio a fabricação de queijos. Seus glóbulos graxos são pequenos, de difícil desnatagem, não dando manteiga muito amarelada. Raça Bovinas Raças taurinas pura de corte Hereford Originário da Inglaterra. É o gado de pastejo e engorda fáceis em pastagens inferiores, mostra excelente aptidão para recuperação de peso após as chuvas. A cara branca é um caráter dominante e se transmite aos produtores oriundos de cruzamentos, independente de qual seja a raça utilizada. Quando mantido em boas condições alimentares, chegam ao peso ideal de abate entre 20 e 26 meses, na média. Aberdeen Angus Black A raça possui a pelagem preta ou vermelha, é uma raça mocha muito utilizada em cruzamentos industriais e na formação de novas raças de corte. Se instalou primeiramente no Rio Grande do Sul e depois foi se expandindo para os demais estados brasileiros. No Brasil, o Angus também auxiliou na formação de uma nova raça a Ibajé (Angus x Nelore), hoje conhecida como Brangus. Aberdeen Angus Red É famoso pelas virtudes de precocidade sexual, velocidade de ganho de peso e fixação de características. São animais precoces com excelente conversão alimentar e rápido acabamento de carcaça. Maior resistência a enfermidades e sua grande adaptabilidade ao solo brasileiro, seja seco ou alagadiço, regiões acidentais ou planas, em pastagens ricas ou pobres. Charolesa No Brasil, tem prestado inestimáveis serviços, principalmente na formação da raça Canchim. Elevada produção leiteira, o que permite ao vitelo exteriorizar ao máximo o seu potencial genético para o crescimento. Grande longevidade devido sua robustez. É frequente vermos num núcleo puro, reprodutoras com 10 e mais partos. Limousin Derivada de um progressivo melhoramento da antiga raça Garoneza. Nativa do sudoeste da França. É reconhecido como líder industrial na produção de carne vermelha para a venda. Líder devido a eficiência em crescimento muscular. Piemontesa A raça é descendente de uma antiga linhagem de bovinos proveniente do Bos brachyceros que habitava o noroeste da Itália. São privilegiados, pois possuem maior quantidade de miostatina, uma proteína que tem a propriedade de aumentar a musculatura, reduzir a quantidade de gordura da carne, mantendo a maciez. Sua carne, portanto, tem menos calorias e mais proteínas com a presença do ácido graxo Omega3. Marchigiana Apresentam elevada capacidade de ganho de peso. A precocidade sexual é outra importante característica. As fêmeas estão aptas a reprodução a partir de 16 meses. Os machos atingem a puberdade aos 18 meses. Os bezerros nascem pesando em média 42 kg. São muito utilizadas em cruzamento industrial com os zebuínos, principalmente Nelore. Chianina Originou-se no Vale de Chiana, na Itália. Acredita-se que essa raça seja resultado da cruza entre Bos primigenius e Bos brachyceros. No Brasil, sua introdução começou na década de 1950, no estado de São Paulo, com a importação de 8 exemplares e posteriormente, a aquisição de novos lotes, no período de 1964 a 1972, para os estados de São Paulo, Pernambuco e Bahia. É uma das maiores raças bovinas, em tamanho e peso, machos podem alcançar 1,80 metros de altura e até 1300 kg de peso vivo, chegando a ganhar 1,2 kg de peso. Raças zebuínas para leite Gir No Brasil, essa raça ocupa o segundo lugar entre os animais registrados e é muito apresentada nas exposições agropecuárias. A presenta bons resultados em cruzamentos para a produção de carne e de leite. Dupla aptidão: carne e leite. Tem a variável mocha. Sindi Hoje a maioria do rebanho está localizado na região semi-árida do Nordeste, onde os criadores afirmam que o gado é notável pela rigidez dos cascos, pela rusticidade nos campos ressequidos, sem perder crias e sem deixar de produzir leite. A criação de rebanho Sindi com finalidade para abate e produção de carne tem alto rendimento. Guzerá É muito utilizada em cruzamentos com raças europeias para a produção de novilhos precoces e também para obtenção de animais produtores de leite. O ganho em peso é muito bom, ultrapassando 1.000 gramas/dia no confinamento. Quando cruzada com outras raças zebuínas, aumenta a produção leiteira das crias, que terão maior habilidade materna. Raças zebuínas para corte Nelore Representa 80% da força produtiva da indústria da carne no país. Também muito utilizada em cruzamento com as raças europeias para produção de novilhos precoces e para obtenção de animais produtores de leite. São animais de porte médio a grande, de pelagem branca, cinza e manchada de cinza. Nelore Mocho Teve origem no estado de Goiás. Possui as mesmas características do Nelore, porem com ausência dos cornos.As vantagens da ausência de chifres são perfeitamente conhecidas por aqueles que lidam com o gado. Os chifres podem oferecer perigos, seja pela agressão a indivíduos da mesma espécie ou relação ao próprio homem. Nelore malhado de preto Não foram registrados pois não eram permitidos animais com essas características. A ABCZ resolveu admitir o registro dos animais malhados de preto e malhado de vermelho. Tabapuã Foi a terceira raça neozebuina a ser formada no mundo, mas foi a primeira fundamentada nos preceitos de rigoroso planejamento zootécnico. É conhecida por sua notável homogeneidade morfológica bem como racial. É a maior conquista zootécnica realizada no Brasil, nos últimos 100 anos. Sendo utilizados em cruzamentos, garantido um produto mocho, rustico e lucrativo. Brahman Foi criada para que pudesse aguentar calor, umidade, insetos, parasitas e doenças típicas do Golfo do México. Os pioneiros criadores, gostavam das características das raças inglesas (Angus, Hereford e Shorthorn) como produtoras de carne, mas não podiam fazer com que elas tivessem sucesso e prevalecessem na inóspita região subtropical do sul dos estados unidos. Raças sintéticas ou compostas para leite Girolanda É o cruzamento entre bovinos Gir e o Holandes, dando origem ao Girolando. São adaptáveis as condições climáticas brasileiras, ideal para criação a pasto. A raça apresenta qualidades como rusticidade, precocidade, produtividade, longevidade e fertilidade, além adaptabilidade ao clima e aos tipos de manejo. Pitangueiras É resultante do cruzamento das raças Guzerá e Red Polled. A raça é de porte médio com aptidão para a produção de leite e carne. Guzolando Cruzamento da raça Guzerá com raça Holandesa. Essas duas raças se completam, gerando rusticidade e a produtividade. Além de uma produção econômica para diversas regiões brasileiras. Raça de grande porte, onde as vacas têm lactações superiores a 5.000 litros com produções diárias acima de 20 litros. Simbrasil Raça sintetizada utilizando o cruzamento alternado, a partir dos genótipo Simental Zebuino. Aptidões produtivas resultantes de ambos troncos étnicos dos quais se origina, boa produção de leite e carcaças de boa classificação. Raça sintética de sangue europeu. Lavínia Raça mista. As vacas dão a primeira cria aos 39,3 meses de idade. Produzem em média de 8,0 a 10,0 litros/dia sendo que algumas chegam a produzir 17,0 e 18,0 litros/dia. Raças sintéticas ou compostas para corte Brangus Raça mista. Canchim A junção do Nelore e Charoles fez do Canchim um touro adaptado para as condições climáticas do Brasil, do frio ao calor, alta performance na monta a campo, além de responder bem a programas de IA e IATF. Seu grande ponto forte é ser rustica e produtiva, o que viabiliza o cruzamento industrial com a monta a campo em qualquer estado brasileiro. Santa Gertrudis Raça sintética, reúne a rusticidade das raças zebuínas e a produtividade das raças europeias. Procurados por criadores que fazem cruzamento industrial por imprimir no produto cruzado alto ganho de peso e homogeneidade na carcaça, mantendo as características de rusticidade. Braford Nasceu do cruzamento de vacas Brahman e touros Hereford-Brahman. Esse bovino sintético que congrega em um só animal a fertilidade, habilidade materna, precocidade, temperamento dócil, volume e qualidade da carne do Hareford, com a capacidade de adaptação aos trópicos, resistência aos ectoparasitas, rusticidade, rendimentos de carcaça dos zebuínos. Raças mistas Red Polled A raça tem dupla aptidão, grande produtora de carne e leite. Sua fertilidade chega atingir 100%. Simental Raça de dupla aptidão, apresenta precocidade produtiva e reprodutiva, além precocidade de crescimento. No Brasil é mais utilizada visando cruzamentos, principalmente com animais da espécie zebuína, proporcionando excepcional adaptabilidade, vigor e habilidade materna. Pardo Suiço É uma das raças mais antigas e puras de dupla aptidão. Tem elevada performance para a produção de leite e de carne e imprime suas características fenotípicas e produtivas em gerações posteriores. No Brasil o uso do pardo suíço para cruzamento industrial foi a solução encontrada para aumentar a produção eficiente da carne. Caracu É descendente direta dos animais dos troncos Bos tauros tauros, ibéricos e os Bos tauros aquitanicus, basicamente trazidos para o Brasil pelos colonizadores portugueses. A raça é usada para cruzamento. Bubalinos Carabao Conhecido como o Trator do oriente. No Brasil, a maior população desta raça está concentrada na Ilha de Marajó. É a única raça adaptada as regiões pantanosas e por isso apresentando pelagem mais clara. Conhecido por sua dupla aptidão, produzindo carne e sendo excelente para tração. Tem a cabeça triangular, chifres grandes e pontiagudos, voltados para cima e porte médio. Tem de 1 a 2 coleiras (pelos brancos ou avermelhados na região do pescoço). Jafarabadi Possui origem indiana sendo um bubalino de dupla aptidão, produzindo carne e leite de boa qualidade. Possuem pelagem, pele, cascos e chifres negros. Estes são grossos e longos, voltados para baixo e para tras e curvando-se para cima e para dentro. A forma craniana é ultraconvexa, com orelhas medianas, dispostas acima dos chifres. E os olhos são negros e com forma elíptica. *Alto/grande *Principal para leite Mediterrâneo Tem sua origem na Itália com dupla aptidão: produção de carne e de leite. É bastante dócil o que facilita seu manejo. Possui pelagem na coloração negra, assim como os cascos e os chifres que são grandes, bastante grossos e longos. Seu crânio possui forma convexa, com orelhas medianas e horizontais. Seus olhos são arredondados com a cor negra ligeiramente projetados para fora. Murrah Raça de búfalos como principal aptidão para produção a leite. Sua constituição é robusta e firme. Possui chifres pequenos e espiralados localizados em um crânio retilíneo. Suas orelhas são pequenas e pendulosas e seus olhos negros, sendo mais saliente na femea que nos machos. Possui pelo e pele negros, assim como chifres e cascos. Raças Caprinas Raças de leite Toggenburg Originária da Suiça, do vale do Toggenburg mediante cruzamento inicial da cabra fulva de Saint-Gall com a branca de Saanen. É umas das mais predominantes da Suiça. No Brasil a média diária de leite tem variado de 2,0 kg a 4,0 kg para uma lactação com duração a 255 dias a 290 dias. Faces com linhas brancas e cauda para cima. Usadas puras ou em cruzamentos. Saanen Originaria da Suiça do vale de Saanen. Raça muito explorada na Europa e Estados unidos e em outros países por sua alta produção leiteira com 3,0 a 3,5% de gordura e persistência da lactação. No Brasil a média diária de leite tem variado de 2,5 kg a 4,9 kg para uma lactação com duração de 260 dias a 305 dias. As fêmeas são férteis, tendo com frequência 2 cabritinhos por gestação e as vezes 3. Vive bem em regime de confinamento exigindo cuidados e boa alimentação. Alpina Bastante rústica, originaria dos Alpes europeus, adaptou-se muito bem no Brasil, tendo um bom desenvolvimento zootécnico, permitindo uma produção leiteira. No Brasil a média diária de leite tem variado de 2,0 kg a 4,0 kg para uma lactação com duração de 240 dias a 280 dias. Calindé ou Canindé Não constitui uma raça, mas apenas uma variedade entre as Alpinas. Ganharam uma cor avermelhada no lugar do branco, algumas tornaram-se peludas. Além de ser boa reprodutora, fornece uma média diária de leite um pouco acima da observada entre as raças ou variedades nacionais. Raças de corte Boer Apresenta boa conformação, alta taxa de crescimento, boa fertilidade, pelos curtos, pelagem formadas por manchas vermelhas que se estendiam da cabeça até a região da paleta. É uma raça muito rustica e de fácil adaptaçãoa várias condições ambientais. Chifre voltado para trás, cauda para cima, animal mais preenchido. Savanah São bem brancas com pele negra, resistentes a parasitas e se desenvolve em pastagens precárias. Raças de pele Repartida Raça nativa Bem repartida, pelagem escura anterior e pelagem branca posterior. Principal finalidade é pele Marota Alpina de pelagem branca ou clara, presença de barba com pequenas pintas nas orelhas de forma alongadas terminando com as pontas arredondadas sem detalhes ou manchas escuras pelo resto do corpo. Animal mais alto. Raças de pelo Angorá Lã especial elas produzem. Raças de dupla ou tripla aptidão Anglo-Nubiana Raça de dupla aptidão: produção de carne e leite. Crescimento bem acelerado, tanto puro ou em cruzamento esse animal pode ser usado. Bhuj Originada pelo acasalamento por acaso entre animais Nibianos e alguns indivíduos. Membros bem alongados, não tem aptidão leiteira, puras ou em cruzamentos, e a pelagem é bem apreciada. Jamnapari Maior rebanho da Índia, utilizados para o melhoramento das cabras locais para produção de leite e carne. Pelos médios nos machos e curtos nas femeas, mais compridos no chanfro, cernelha e culote em qualquer tonalidade. Moxotó Nativas, porte médio e pequeno de características rígidas alpinas. Pelagem branca ou clara com ventre escuro, como a faixa dorsal, extremidades dos membros e duas faixas longitudinais no rosto. Variedade muito grande de pelos. Tipo corte, leite e pele. Murciana Tipicamente leiteira. Esbelta e elegante, a mais bela entre as cabras leiteiras. Suporta o clima quente. Pelagem uniforme castanho escuro. Leite e pele. Ovinos Raças de corte Texel Tamanho médio tendendo para grande, muito compacto, com massas musculares volumosas e arredondadas, constituição robusta evidenciando vigor, vivacidade e uma aptidão predominante carniceira. Atualmente é considerada uma raça de carne e lã e apresenta uma carcaça de ótima qualidade e bom peso, ainda sendo capaz de produzir apreciável quantidade de lã. -formato de paralelepípedo Dorper Proposito de melhorar as qualidades das carcaças ovinas comercializadas bem como desempenho animal, proporcionando assim uma melhor remuneração e satisfação do consumidor final. Revestido pela pelagem clara, face de cor preta e rabo para baixo. Santa Inês Mais comum a nível nacional, é uma mistura de várias raças, deslanado com pelos curtos e sedosos de grande porte com média de peso para macho 80 a 120 kg e para as fêmeas de 60 a 90 kg. Excelente qualidade de carne e baixo teor de gordura, a pele de altíssima qualidade, rústicos, precoces, adaptável a qualquer sistema de criação. Trabalha leite para ter bons filhotes e é um animal adaptado. Corte Hampshire Tamanho grande, conformação harmoniosa, constituição robusta, compacto e musculoso, evidenciando a primeira vista grande definição racial, especialização como produtor de carne, denota vivacidade, agilidade e desembaraço. Raças de lã Merino Um animal imponente de aspecto nobre. Bom desenvolvimento corporal, constituição robusta, conformação angulosa e denota grande volume de lã. Raça especializada na produção de lã fina e apresenta um equilíbrio zootécnico 80% produção de lã e 20% para carne. -Boa parte do peso desse animal é de lã/possui volume exagerado de lã. Leicester Grande porte, constituição robusta, ágil, cabeça erguida, com velo de exterior muito característico (deixando totalmente descoberto a cabeça e os membros dos joelhos e garrões para baixo), raça de duplo proposito (carne e lã grossa com mechas longas e lustrosas) e o equilíbrio zootécnico é 60% carne e 40% de lã grossa. -Qualidade de lã -Corte Raças de dupla ou múltipla aptidão Morada Nova Genes para a produção de lã e genes para a produção de pelos. Ovinos para a produção de carne e pele de alta qualidade. Animais deslanados, mochos, de pelagem vermelha ou branca. Animais adaptados a novas regiões. Rabo Largo Porte médio com cauda de base larga e ponta de lança, deslanados ou com pouca lã, aspados ou mochos. Animais para a produção de carne e pele. São rústicos e bem adaptados as condições do Nordeste semiárido. Ideal Lanador, com boa aptidão. Sua lã é fina. De porte médio bem constituído, ostentando um velo volumoso, apresentando conformação bem equilibrada e denotado bem suas aptidões de rusticidade e produção de lã. -Carne e lã Dorset Apresenta lã curta e branca, de tamanho médio, segundo padrão atual do corpo comprido e de excepcional conformação. Bergamacia Originária da Itália, raça de lã grossa e curta. Seja considerada como produtora de carne, tem alta produção de leite. Podem chegar até 140 kg. Raças de pele Karakul Ovino de tamanho médio, relativamente pouco pesado, vigoroso, alerta, de conformação muito angulosa, corpo piriforme, trazeiro mais alto e volumoso que o dianteiro. Único ovino especializado só para peles. Raças de leite Lacaune Umas das raças principais. Deu origem a indústria do famoso queijo Roqueford. Predominantemente leiteira (150-200kg) Pelagem clara, pouquíssima lã de velo, sem lã nas patas, barriga e cabeça. Suínos Linhagens comerciais- não tem raça definida/não tem raça nacional. Especializado em algo. Combinações de animais/sistema Intensivos. Embora existam raças de porcos criadas, exclusivamente para a produção de banha e outras para carne, há aquelas que servem para ambos, dependendo do tipo, sobretudo da alimentação e do regime a que os animais são submetidos. A composição racial dos suínos de abate no Brasil baseia-se em três raças: Landrace, Large White e Duroc. O uso em menor escala são Pietran, Hampshire e Wessex. Hoje em dia raças mais modernas para atender o novo mercado- 4 pernil Tipos de orelhas: Asiáticas Ibérica Céltica Tipos de perfis: Retilineo Concavilineo Ultraconcavilineo Duroc Rusticidade e a fácil adaptação a todas as regiões do país, fizeram com que seu uso em cruzamentos industriais propiciasse uma melhoria na qualidade da carne das raças brancas. Pelagem vermelho cereja, bom comprimento e profundidade corporal, orelhas de tamanho médio e caídas, e focinho semi-retilineo. Apresenta boa taxa de crescimento. Large White Predominante da raça é a produção de carne. Tem potencial prolífero. Possui pele branca, o porte grande e tem alto ganho de peso diário. Apresenta boa formação dos membros com pernis cheios e profundos. Orelhas tipo asiática e perfil côncavo. Landrace Sua pele é branca e fina e sua carne é magra, resultando excelentes pernis. A melhor idade para o abate é entre 6 e 7 meses quando atingem 80 kg. Otima capacidade reprodutiva, sendo amplamente utilizados como matrizes, que podem chegar aos 300kg. Entretanto podem apresentam problemas nos cascos e aprumos. Orelhas tipo céltica e pernil retilíneo. Hampshire Origem americana, os membros são vigorosos e apresentam pelagem preta com uma faixa branca nos membros anteriores. São dóceis, suas fêmeas têm fecundidade alta e são amplamente criados a produção de carne fresca. - 4 pernis, baixo, comprido, corte Wessex Origem Inglaterra, com pelagem preta e faixas brancas no dorso e membros anteriores. Foi uma raça preferidas pelas granjas que utilizavam sistema de produção extensivo ou criação ao ar livre. Principais características a prolificidade, rusticidade e habilidade materna. -Volume/produção -Banha/corte -Criação ao ar livre Pietrain Origem belga, esses animais são caracterizados pela sua pelagem malhada de branco e preto, sua tranquilidade e sua capacidade produtiva e leiteira. Apesar de possuírem baixa velocidade de ganho de peso diário, são os que apresentam uma ótima taxa de conversão alimentar e a melhor produtividade de carne na carcaça. -Proporcional -4 pernil -Capacidade reprodutiva/leiteiraHampshire Origem Inglaterra. É uma raça que se caracteriza pela qualidade de carcaça, rusticidade e pela preferência dos criadores em usa-los em cruzamento. -Carcaça/qualidade -Cruzamento Moura Origem Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Essa raça tem pelagem mesclada escuros com brancos. Apresenta uma alta reprodutiva, característica rustica e produzem uma carne de alta qualidade. - Foi muito valorizada - Foi sumindo - Boa qualidade de carne/corte Piau Origem estados de Goiás, Mato Grosso e São Paulo. Apresenta pelagem malhada de branco- creme com preto. Podem ser de porte pequeno médio ou grande e sua cabeça apresenta uma impressionante espessura de 4cm. -Raça nacional -Pele malhada -Criações mais rústicas -Nos últimos anos não tem sido registrado Equinos Beleza do animal, porte físico. Campolina Raça de Minas Gerais. São animais marchadores que podem ser utilizados para sela, serviço e lazer. Mostram aparência altiva, com linhas finas e bem harmoniosas, não deixando de possuir constituição forte e vigorosa. Manga Larga Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira, os cruzamentos dessas raças deram origem a animais de porte elegante, bela postura, temperamento dócil e próprios para a montaria. Definimos o Mangalarga como um cavalo de sela por excelência com finalidades de trabalho e esporte. Árabe Chamado de Puro Sangue Árabe. Peculiar formato do crânio e da cauda é facilmente identificáveis raças de cavalos do mundo. Membros bem alongados, pelagem variada, cauda rebitada para cima, cabeça pequena triangular. Andaluz Uma das raças mais antigas de cavalo. Descendente do cavalo espanhol. Mais antigo cavalo de sela. Raça de cavalo nobre e dócil, com temperamento vivo. Conhecido principalmente pela força, rusticidade e incrível resistência. Veloz na corrida de bom passo e rápidos nas voltas. Appaloosa Tem a conformação muito semelhante ao quarto de milha. Maior característica é a pelagem que apresenta pintas pequenas ou manchas escuras, distribuídas irregularmente com maior frequência sobre o lombo e a garupa, embora elas possam aparecer em outras regiões do corpo. As pintas brancas resultam de uma despigmentação da pele. Brasileiro de Hipismo Seleção brasileira utiliza para hipismo. Animal energético, determinado e corajoso, temperamento dócil. Sua cabeça é expressiva, nobre, com todo os contornos bem destacados, como se tivessem sidos esculpidos. Tem olhos vivos, narinas grandes e largas e as orelhas de tamanho médio e bem implantadas. Características próprias para o esporte hípico, excelente mecânica de salto, elegância. Paint Horse Raça inteligente e disposta. É uma opção para os criadores de Quarto de Milha que une versatilidade da raça com a pelagem exótica. Um dos cavalos mais versáteis, utilizados nas corridas planas, salto, prova de rédeas, tambores. Haflinger Exibe cabeça de porte médio, com extremidades pontuda e olhos doces. Seu corpo é bem musculoso, com um peito vasto e garupa poderosa, suspensos por membros curtos e sólidos. Tem uma capacidade incrível de aproveitamento de forragens secas de regiões áridas dos trópicos e comprovada habilidade de buscar alimento sob a neve nas regiões frias. Pampa O padrão racial do Pampa pode ser dividido em cavalo de sela para serviço e lazer ou sela para serviço de esporte. -Mistura de outros animais -Pelagem característica desses animais -Malhas brancas Crioulo Extremamente forte e saudável. Vive em condições climáticas extremas calor ou frio com um mínimo de alimentação. Ótimo cavalo para lida no campo devido a sua incrível resistência e longevidade. É adequado às necessidades dos criados de gado do Sul que cubram grandes distancias, muitas vezes em condições difíceis enfrentando os rigores do frio. Piquira Possuem formas harmoniosas. Possuem marcha macia, sua conformação é semelhante a do manga-larga marchador, tendo uma farta crineira, parecida com as dos pôneis. São cavalos de passeios, trabalho na fazenda e cavalgadas. Único representante nacional. Raça Asinina Pêga Produz muares fortes, vivos, sadios, altos de cores claras, prestando-se para sela e tração. Estatura média de 135 cm, com peso médio de 350 kg e pelagem de preferência e mais comum a pelo de rato. É frequente a ruã ou rosada, são raras a tordilha, sendo indesejáveis a ruça e a branca. O pelo é fino, curto, macio. Linha de burro ou crucial. Zebra, de cor parda ou cinza. Aves Não tem nacionais, somente americanas, inglesas e australianas as linhagens. Cornish Branca Podem chegar a 180 ovos por ano. Carne saborosa, abate a partir do 4° mês. Início da postura a partir do 6° mês, declínio da postura a partir de 3 anos. Muito utilizado nos cruzamentos da avicultura indústria, por ter uma grande concentração de carne no peito e coxa. New Hampshire Galinha de capoeira, meio pesada, de pele amarela e ovos de casca marrom. Apresenta a cor vermelho claro e crista serra. Excelente produtora de carne e ovos. Plumagem vermelha. Machos mais vistosos, plumagem mais azulada na cauda. Ovos vermelhos. Plymouth Rock Branca Apresenta pele amarela e crista lisa. Foi muito utilizada nos primeiros cruzamentos para produção de frangos de corte. Atualmente serve de material básico de muitas linhas cruzadas. As penas brancas representam vantagem desta raça para a produção comercial de frangos e para abatedouros que preferem aves de penas brancas as coloridas. Plymouth Rock Barrada Raça americana. Conhecida como Carijó. Excelente produtora de ovos, penas barradas mais claras nas fêmeas, ovos vermelhos e pele amarela. Apresenta variedade branca. Rhode Island Red Considerada boa produtora de ovos e carne. Possui corpo largo, profundo e comprido. Crista serra, de tamanho médio, bico córneo avermelhado, plumagem vermelho brilhante. Gigante Negro É a mais pesada de todas as raças americanas. Dupla aptidão, mas a postura é um pouco inferior. Pigmento de cor escura nas partes comestíveis da carcaça. Possui plumagem preta, bico preto, mudando para o amarelo na ponta, pele amarela, rasos e dedos pretos. Leghorn Ótima produção de ovos. Bico amarelo de comprimento médio, olhos castanho-avermelhados, brincos brancos, canelas e dedos amarelos, crista do tipo serra vertical nos machos e com a parte superior caída lateralmente nas fêmeas. Cornish Pele amarela, linha paterna alta capacidade de produção de carne. Conformação semelhante entre macho e a fêmea. As fêmeas não são boas poedeiras. Possui peito largo, penas fortes e pretas, crista do tipo ervilha e pele amarela. Orpington Produção de carne e raramente para produção de ovos. São pesadas de corpo profundo, arredondado e peito desenvolvido. Sussex Excelente produtora de carne. Produz ovos de casca marrom. Pouco explorada no Brasil por apresentar pele branca, as de pele amarela são mais apreciadas em nosso país. É quase toda branca, com penas preto esverdeadas nos lados, na parte posterior do pescoço e na cauda. Australorp Produção de ovos, apesar de ser considerada de dupla aptidão. Caracteriza-se pela plumagem completamente preta, crista serra, brincos vermelhos, pele branca, tarsos e dedos pretos. Existe também o de cor branca. Pescoço Pelado Melhoramento genético francês. Sua aptidão é para corte, estando muito bem adaptada ao manejo a campo. Possui plumagem de coloração variada, exceto na cara e no pescoço que são nus. Os machos e as fêmeas possuem o pescoço nu. Pelagem/apreciação (avaliação do exterior) É o conjunto de pele, pelos, crina e cauda de uma ou mais cores, espalhados pela superfície do corpo em distribuição e disposição variadas, cujo o conjunto todo determina a cor do anima. Pode ser alterada por alguns fatores como: sexo, nutrição, idade, estação do ano e clima. 3 categorias: Simples: Uniforme: branca, pretae alazã Uniforme com crina e cauda de cor diferente: castanha, baia e pelo de rato Composta: tordilha, rosilha, lobuna e ruão Conjugada: Padrão característico: tobiana, oveiro e toveiro Padrão incaracterístico: pampa, apalusa e leopardo/persa Simples uniforme Pelo, crina e cauda em uma cor só. Branca: composta por pelos brancos Tem morte embrionária/não nasce, não se desenvolve e não existe O que tem é uma característica branca Pseudo-albino -Pombo -Olhos coloridos (azul ou castanhos) Preta: pele, pelo, crista, cauda e extremidades da mesma cor. Maltinta -Preto mais desabotado, reflexo avermelhados. Azenviche -Preto bem negro, reflexo mais azulado Não está ligado a uma raça. Alazã: pelos, crinas e cauda avermelhados -Cereja, tostado (café torrado) e amarilha (extremidades claras)-pelo vermelho crina e cauda clara. Simples uniforme com cauda, crina e extremidades de cor diferente Corpo apresenta uma cor, porem a crina, a cauda e as extremidades são pretas. Castanha: pelo vermelho ao longo do corpo e extremidades pretas Claro Castanha Pelos de tonalidade vermelha com crina, cauda e extremidades pretas. Escuro Castanha: pelos de tonalidade vermelha com crina, cauda e extremidades pretas. Pinhão e Zaira Baia: pelos de tonalidade amarela que variam do claro ao bronzeado com crina, cauda e extremidades pretas. Zebruras e faixa crucial-comum na baia Palha Escuro Encerrada Pele de rato: pelos de tonalidade cinza, lembrando a cor de rato com crina e cauda pretas. Somente asininos e muares. Composta Pelos de duas ou três cores diferentes, distribuídos no corpo do animal. A variação de cores pode ocorrer no mesmo pelo. Tordilha: Interpolações de pelos brancos e pretos por todos o corpo animal. Sua tonalidade altera com a idade-clareamento progressivo da cabeça para cauda. Rosilho: Interpolação de duas cores, uma base pode ser castanha, alazã ou preta com pelos brancos. Cor uniforme sem formar manchas; Crina, cauda e extremidades dos membros são do corpo do corpo, raramente mais escuras -Rosilho castanho, rosilho preto e rosilho alazã Clareamento progressivo da cauda para cabeça -Os potros que já nascem rosilhos e não sofrem clareamento com o avanças da idade. Lobuna Interpolações de pelos amarelos e pretos com predomínio dos pelos pretos na cabeça. As duas tonalidades podem estar no mesmo pelo-pardo acinzentado. Cabeça mais escura (lobo) Ruão Interpolações de pelos vermelhos, pretos e brancos. Os pelos pretos estão restritas as extremidades Cauda e crina são mais claras Asininos e muares Conjugada Presença de malhas brancas despigmentada sem qualquer outra pelagem Com padrão característico-Paint Horse -Tobiana (malha passa o dorso do animal) -Oveira (não ultrapassa o dorso do animal), face bem clara-malacara -Toveira (malacara e malha ultrapassa o dorso do animal)- tobiana e ouveira: mistura dessas duas característica. Nome da pelagem de base e o padrão Padrão Incaracterístico Pampa (designa malhas) Conjugação de malhas brancas despigmentadas bem delimitadas com qualquer outra pelagem. A designação Pampa precede o nome da pelagem de fundo se a proporção de malhas brancas for maior que a pelagem de fundo e deve vir depois do nome da pelagem, se as malhas brancas estiverem em menor proporção. Preto de pampa: mais pelagem de base que malha Pampa de Alazã: mais malha que pelagem Apalusa Ocorre na raça Appaloosa Qualquer pelagem que apresentar malha despigmentada na garupa, podendo atingir lombo, dorso, cernelha e costados. Apresenta pintas de pelagem de fundo nessa malha -Mantada -Nevada Leopardo ou persa Pelos brancos e pele com deficiencia de pigmentação com pequenas malhas circunscritas de outra pelagem de fundo, distribuidas por todos o corpo do animal. -malhas extensas despigmentadas -pequenas malhas -dalmata Nevada Mantada Particularidades das pelagens (são sinais, qualquer sinal adquirido) Sem sede fixa: pode acontecer ao longo do corpo do animal Com sede fixa: onde se encontra Sem sede fixa São particularidades que possuem diferentes denominações, consoante e região onde surgem ou independentemente desta. Podem ocorrer em várias partes 1. Determinadas por reflexos brilhantes Prateada Dourada Acobreada Bronzeada Ondeada 2. Determinadas pela presença de pelos de cor diferentes dos do tipo da pelagem Interpolada: pelo branco disseminado em uma pelagem em que não são característicos. Nevada: pequenas malhas brancas em qualquer região do corpo Mosqueada: pequenas malhas pretas em qualquer região do corpo. Tiçonada: malhas pretas em qualquer região do corpo Zebrada: listras pretas em qualquer região do corpo Avinhada ou Sabina: pelo branco disseminado em uma pelagem em que não são característicos. Batarda: pequenas malhas avermelhadas em qualquer região do corpo, numa pelagem ruça ou branca Aleonada: aglomeração de pelos amarelo avermelhado em qualquer região do corpo. Malha: aglomeração de pelos de cor diferentes da pelagem base do cavalo. Pode ter denominação especifica consoante a região onde se encontra (estrela na cabeça, calça no membro) Se a malha for branca, denomina se unicamente malha, caso contrário tem de se referir a cor da mesma. 3. As malhas de acordo com a forma que os pelos se aglomeram podem ter as seguintes denominações: -Mesclada: quando é invadida por pelos da cor da pelagem -Arrendada na orla: quando não é de recorte nítido. Silvada: quando tem um recorte irregular Arminhada: quando uma malha branca contem pequenas malhas de outra cor. Orlada: malha ou almarado de contorno largo e escuro Lavada: pele como cor desbotada Almarada: despigmentação da pele, que adquiri um tom rosado Muito frequente na beta e entre talões nos cavalos calçados Marmoreada: regiões com zonas despigmentada almarada e escuras/tal como a almarada é muito frequente na beta e entre os talões. 4. Determinadas pela direção irregular dos pelos ou a depressão muscular -rodopio ou rodopelo: pelos convergindo ou divergido em relação a um ponto central -espiga: rodopelo que se alonga em fita. Pode ser ascendente, descendente ou bilateral -espada romana: espiga junto ao bordo crinal. Pode ser unilateral ou bilateral -Golpe de lança: depressão muscular congênita. Surge com mais frequência no pescoço. Com sede fixa São caracterizados por áreas delimitadas, cobertas de pelos brancos Pelos pretos ou escuros podem também caracterizar particularidades especiais, desde que estejam agrupados em locais específicos. Cabeça Sinais brancos localizados na cabeça sobre pele despigmentada; A presença de pelos brancos sobre pele escura, deve ser entendida como vestígio; Recebem nomes dependendo da forma, região e tamanho Estrela: malha branca na fronte Luzeiro: grande malha branca na fronte Estrela escorrida: malha branca no fronte, que se prolonga pelo chanfro Filete: malha branca estreita e comprida no chanfro Cordão: malha branca grossa e comprida no chanfro Beta: grande malha branca ou almarada entre as narinas Bocalvo ou bebe em branco: lábio brancos ou almarados (completa ou incompleta) Façalvo: grande malha branca na face Toucado: malha branca na nuca Cabeça de mouro: cabeça preta ou muito escura, não sendo a pelagem preta Celhado: pelos brancos a volta dos olhos Zargo: malha geralmente almarada a volta dos olhos. Pescoço e tronco Crinalvo: crineira mais clara, sendo a pelagem de outra cor Xairelado: malha no dorso Marchano: malha no flanco Bragada: malha no ventre Lista de mulo: raia preta ou escura ao longo do plano sagital do dorso Lista de burro ou crucial: raia preta ou escura cruzandoao longo do garrote perperdicular ou transversal ao plano sagital. Membros Malhas bem delineadas e com pele despigmentada, podendo ocorrer, contrastando com a pelagem dominante- calçamentos; Quando a pele é pigmentada, o calçamento deve ser denominado vestígio de calçamento Escuras- arminhado Ezoognósia Especialização zootecnica da anatomia que trata do exterior dos animais domesticos e permite a apreciação da beleza e defeitos, para avaliar o mérito de cada individuo. Exterior (tudo que envolve o exterior do animal) Conjunto de conhecimentos que nos permite, pelo exame do aspecto externo do animal doméstico, fazer apreciação de seu valor como produtor e de sua capacidade como reprodutor. Utilização Caracterização racial: agrupar animais em raças ou definir as aptidoes de animais domésticos a partir de sua conformação externa -espécie -raça -linhagem Tipo zootecnico: Equinos: sela, corrida e tração Bovinos: corte e leite Aves: postura e corte Suinos: banha e corte Ovino e caprino: corte e lã/corte, leite e pele Melhoramento animal: obetenção de individuos ou populações com caracteristicas desejaveis Progresso genético Julgamento animal: classificação de animais com base em caracteristicas apresentadas e comparadas com os padores em quaestão Conceito Beleza (dentro do padrão-funcionando de forma da forma adequada) Relacionada mais com o sentido utilitário que com o estético. Uma região é bela quando, por sua conformação, atende aos requisitos necessários ao desempenho do trabalho que lhe é exigido. Uma função é bele quando fisiologicamente perfeita. Defeitos E a inexistencia de adaptação de uma região ou de um orgao À determinada função economica. Belo: relacionado a forma e função Ex.: ele é belo pq é um animal de tração. Uma condição. Não tem uma beleza, mas está dentro do padrão relacionado a raça dele. Nunca vai querer/ uma área mais forçada que a outra. Taras: todo sinal externo de qualquer lesão capaz de depreciar o animal Não deixa de realizar a função, não tem perda da função. Já nasceu com esse defeito. Não nasceu com esses defeitos. Como foi provocada. Roi parede Roi cerca = comportamentais/vícios Pula cerca Picada de cobra Fratura não cicatrizou = fisiológicas Vicios: hábitos prejudiciais costumeiros, tanto no aspecto reprodutivo como funcional. São conhecidos como birras, hábitos nocivos que o animal adquire, umas vezes por ociosidade, imitação ou ainda hereditário (morder ou coicear)- situação de estresse. Avaliação Condição física Boa: dentro do esperado Ruim: condição magro patológico Condição corporal Escore corporal -Boa -Seca -Robusta Ex.: Estrutura mais grosseira mas tem uma condição boa -Má -Débil =magreza -Estado patológico -Grosseira -Obesidade Temperamento Índole do individuo Energético -Vivo: respostas imediatas a estímulos -Nervoso: extremo de vivo, excitado, inquieto Linfático -Calmo: reações mais lentas -Indolente: apático, extremo de linfático, indiferente, não responde a nada. O ideal é que seja vivo e calmo. Característica racial Cada raça tem um padrão Perfil desses animais, dentro do padrão Maior valor, pureza racial Ex.: padrão de cabeça, pescoço, canela... Cabeça Varia de acordo com a espécie Côncava: chata ou rinoceronte Convexa: lebre ou carneiro Retilínea Curta Longa Pescoço Varia de acordo com a espécie e raça Inserção alta Inserção baixa Inserção media Curto e grosso Fino e comprido Garupa Inclinação: horizontal, inclinada, obliqua e caída Forma: dupla, cortada Cauda Inserção: alta, média e baixa Sabugo pequeno Peito Largo, médio e estreito Perímetro torácico Fino, mediano a grande e amplo Cernelha Identificar possíveis defeitos desses animais, direção de postura do animal e todo animal quadrupede vai ter. Levemente entre o pescoço e o dorso do animal. Adequada, alta e baixa. Corpo Observar a proporção e o contorno da linha de cima, que deve ser formado por uma série de curvaturas e não de angulos. O pescoço deve descrever um arco ligeiramente convexo, unindo suavemente ao garrote, sem que haja qualquer depressão a frente deste: 1-Garrote alto 2-Garrote plano 3-Lordose 4-Cifose 5-Escoliose 6-Selado 7-Curto 8-Cauda elevada Canela Fina e grossa Aptidão Bom em algo Divisões do corpo Divide esse animal em partes Intenção de apreciar esse animal São ao todo 4 grandes partes: Cabeça: 4 faces Dorsal, laterais, cranial e aboral Pescoço: 6 faces Laterais/tábuas, cranial, caudal, dorsal e ventral Tronco: 6 faces Dorsal, ventral, laterais, cranial e caudal Membros: aprumos/direcionamento Anteriores ou torácicos Posteriores ou pélvicos Cabeça Vista de frente Faces dorsal 1 fronte ou testa (base) 2 chanfro (a partir dos olhos até o focinho) 3 focinho (região da frente) Vista de lado Face ventral 4 entre-ganachas 5 ganachas- corpo da mandíbula 6 mento ou barbada- queixo Faces laterais 7 orelhas 8 fontes 9 olhais 10 olhos 11 faces 12 ventrais ou narinas Extremidade superior 13 nuca 14 garupa 15 parótidas Extremidade Aboral 16 boca Pescoço Face dorsal 1 crineira Face ventral 2 traqueia Faces laterais 3 juguleira Extremidades 4 cranial (conexão com a nuca) 5 caudal (finaliza com o início da cernelha) Tronco Face dorsal 1 dorso 2 rim 3 garupa Face ventral 4 cilhadouro 5 ventre Faces laterais 6 costado, costelas 7 flanco, direção dos rins ou lombo 8 virilhas, vista por baixo Extremidade cranial 9 peito 10 axila Extremidade caudal 11 cauda Ânus Períneo (entre o ânus e o órgão genital) 12 órgãos genitais externos Membros Anteriores 1 espádua 2 braço 3 antebraço 4 codilho 5 joelho 6 canela 7 boleto 8 quartela Separação com o membro anterior Posteriores 1 coxa 2 nádega 3 soldra 4 perna 5 curvilhao/ jarrete 6 canela 7 boleto 8 quartela Casco 1 coroa do casco 2 casco 1 coroa 2 muralha 3 pinça 4 ombros 5 talão 6 ranilha 7 borda do casco 8 linha branca 9 sola Avaliação de aprumos Linhas imaginárias traçadas sobre o aparelho locomotor do animal para definir a exata direção dos membros com relação ao solo. Padrão característico de cada espécie Função Membros São partes do corpo responsáveis pela sustentação e locomoção do individuo Anteriores Posteriores Avaliação Permitem um animal bom equilíbrio, sólida sustentação e correta distribuição de pressões sobre as superfícies articulares dos membros, facilitando assim execução de movimentos firmes. Impressão geral: movimentação geral com o corpo solto, harmonioso, fluido e móvel-ritmo e amplitudes iguais Equilíbrio geral: altura aproximadamente igual nas espáduas e na garupa-animal adulto Comprimento dos ossos: avaliar o movimento de alavanca que esses são capazes de exercer Trajetórias dos membros: avaliar o animal em várias formas de andamento. Impressão dos cascos: avaliar a marca deixada no solo a medida que o animal se movimenta. -Antepista: marca deixada pelo posterior não alcança a deixada pelo anterior do mesmo lado) -Sobrepista: marca deixada sobre a do anterior -Transpista: marca ultrapassa a do anterior -Regular -Aberto -Cambaio -Fechado -Esquerdo Movimentoem liberdade: observação nos três andamentos Marchado Ao passo: contato permanente com o solo 4 tempos Saltado Trote 2 tempos Saltado Galope 3 tempos Velocidade Natural: individual/única-gasto de energia Avaliação em Estação Local: terreno plano e horizontal e com o apoio completo dos membros formando um paralelograma retangular. Posições: Vista de frente Vista de trás Perfil Defeito de aprumos: Membros anteriores Fechado de frente Aberto de frente Joelho cambaio ou fechado Esquerdo 2 ajoelhado 3 sobre si 4 acampado de frente 5 transcurso Membros posteriores 2 fechado detrás 3 aberto detrás 4 jarrete cambaios 5 jarrete abertos 2 adiantado detrás 3 acampado detrás 4 acurvilhado Casco Equilíbrio e simetria Quartelas curtas ou compridas-amortecimento. -atrite do boleto -artrose das articulações interfalangicas -exostoses ósseas -síndrome do navicular Defeitos de casco Animais com quartelas excessivamente longas e inclinadas-maior predisposição a terem lesões nos tendões flexores, nas bainhas tendionosas ou nos ossos sesamoides proximais. Causas de defeitos de aprumos Fatores genéticos Deficiência nutricional Sistema intensivo de criação Casqueamento mal conduzido Excesso de esforço físico Tipo inadequado de terreno Cronometria dentária Método de estimações da idade dos animais através da arcada dentária Tipos de dentes Tamanhos Localização Período de troca de leite para definitivos Desgastes naturais e perdas Variável: raça, precocidade do animal, ambiente e manejo. Importância Valor animal: noção econômica que ainda se pode esperar do animal, implica uma variação do valor comercial do animal Tipificação e classificação de carcaça de bovinos Manejo: sistema de produção, alimentação e sanidade Classificação: variam de acordo com o tipo de dente e dentições, morfologia e espécie Hipsodontes: crescimento -Longos com crescimento continuo -Coroa mais alta: reserva dentaria ao longo da vida Heterodontes: forma -Diferenças morfológicas: incisivos, caninos, pré-molares e molares Difiodontes: número de dentições -Decidua -Permanente -2 fileiras: superior e inferior Equinos Arcada inferior e superior 12 incisivos Pinça, médios e cantos 12 pré-molares 12 molares Equino Adulto: 40-44 dentes 1° pré-molar: extração de dente de lobo Bovinos, ovinos e caprinos-Ruminantes Ausência da camada superior (chama-se pulvino dentário) Arcada inferior mandibular Pinças, médios e cantos 6 pré-molares 6 molares Camada superior maxilar Pulvino dentário 6 pré-molares 6 molares Avaliação entre as arcada superior e inferior promove maior desgate -Abrasão -Atrição -Erosão Movimento de mastigação -abertura da boca: vertical -fechamento: vertical -impacto e atrito: lateral -retorno vertical:diagonal O que deve ser observado Nos incisivos inferiores Erupção dos caducos e dos definitivos Desgaste dos incisivos (rasamento dentário) Alteração do contorno da mesa dentaria devido ao desgaste Desaparecimento da cavidade dentaria externa Aparecimento da estrela dentaria Nos incisivos superiores Cauda de andorinha Sulco de galvayne Avaliação dos Ruminantes 1 Evolução dos caducos 2 nivelamento dos caducos 3 mudas 4 nivelamento dos definitivos 5 Nivelamento total dos dentes Julgamento Animal É o conjunto de regras e formatos de abordagens que utilizamos ao avaliar os animais Sistematizar a avaliação Com propósitos econômicos Técnica-disciplina-sensibilidade É a arte de determinar as qualidade de um animal, comparando-as ao tipo ideal ou a um padrão reconhecido. Qualidade necessárias: Conhecimento da raça a ser julgada Observação acurada-habilidade Bom senso Honestidade e coragem Fases 1°fase: afirmar, reafirmar e consolidar o padrão raciais 2°fase-déc.70: identificar indivíduos com alto potencial de ganho de peso. Culto ao peso 3°fase: culto ao peso e tamanho. Identificar animais com alto potencial de ganho em peso e de estatura elevada, tipo longilíneo 4°fase-déc.90: identificar os animais que melhor combinem, a um so tempo, características reprodutivas, de crescimento, maturidade sexual e de acabamento eficiência e equilíbrio. 5°fase-atual: eficiência global. Animais harmônicos em características econômicas em relação as outras. Tipos Registro genealógicos Exposição e feiras agropecuárias-misto Concurso (prova ganho de peso e controle leiteiro) Seleção de reprodutores, introdução de animais, descarte Registro genealógico Importância as características raciais-padrão do grupo-pureza racial Harmonia das linhas-proporções se aproximam daquelas indicadas no padrão Características permissíveis- nunca estender essa tolerância -Rigor em características raciais e defeitos É um julgamento relativamente simples porque se limita simplesmente a enquadrar o animal no padrão oficial -Associações de criadores Exposições e feiras agropecuárias Regulamentos das exposições de animais Admitem variedades de julgamento ou classificação -Julgamento de categorias -Julgamento de conjuntos -Animais -Concurso leiteiro Classificação de categorias -Idades, quando se tira vários premiados -Depois são escolhidos os campeões e seus reservados ou vice-campeões Classificação de conjuntos -Referem-se a progênie ou de família -Harmonia entre animais/semelhança -Trabalhar em lotes, mantendo critério mais homogêneo possível Classificação de animais -classificação no ato da inscrição -Pode ser efetuado por juiz único ou por uma comissão julgadoras Realizado em dois tempos: 1° os animais da mesma categoria, chegandos a pista ou arena-examinados pelo juiz ou comissão julgadora-piores são afastados 2°os animais restante-são cuidadosamente examinados e comparados-classificação final Concurso leiteiro: refere-se a avaliação do tipo-exame do úbere -tamanho, a forma, a implantação, a textura.. além do comprimento e colocação das tetas Metodologia Adote uma estratégia de raciocínio em cada categoria Esqueça os lotes que já passaram Faça os animais desfilares Individual: avaliação de um único individuo Comparativo: avaliação de várias indivíduos ao mesmo tempo Desempenho ou eficiência funcional: aptidão Sistema linear de classificação Escala de pontos: descrição resumida e metódica do animal ideal dentro de uma determinada raça ou conjunto de raças, ou ainda de um tipo. Método comparativo: consiste no exame dos animais em grupo, dentro de categorias, comparando-os entre si e ao tipo ideal que o juiz tem na memória. Método de desempenho: é feito com base em dados informativos sobre o desempenho dos animais. Índices colhidos em provas de melhoramento genético Prova de ganho de peso e controle leiteiro Completa a avaliação pelas provas zootécnicas, principalmente em gado de corte Escolha de reprodutor como para padrão racial Tipo zootécnico Sistema Linear: compreende várias características da conformação Garupa, pernas e pés, úberes e tetas Total de 29 características descritivas lineares ou funcionais 15 primarias e 14 secundarias Primárias: tem valor econômico e variação suficiente para que proporcionem uma base para a seleção quando se avalia o desempenho das filhas dos touros Secundárias: incluídas a fim de dar mais informações a pesquisa, para avaliar posteriormente sua importância e genética. São usados para fins experimentais, somente os extremos biológicos serão assinalados na ficha própria pelo classificador. Defeitos desclassificantes: Olhos com íris despigmentados; Cegueira parcial ou total; Albinismo; Lordose, cifose acentuadas; Membros fracos, mal aprumados; Monorquidismo ou criptorquidismo; Testículos atrofiados; Defeitos físicosou congênitos; Ancas excessivamente estreitas, que possam interferir no parto; Peito excessivamente estreito, interferindo nos aprumos; Masculinidade nas femeas; Femilidade nos machos.
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