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Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica SBAR SITUAÇÃO – S • Identificação profissional, paciente e do local + frase concisa sobre o problema CONTEXTO – B • Motivo para a admissão do paciente + histórico médico significativo + histórico médico da internação atual AVALIAÇÃO – A • Sinais vitais + observações clínicas e preocupações RECOMENDAÇÃO – R • Ação recomendada = explicar exatamente o que precisa + sugestões + expectativas AIH – AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO AIH • Justificativa com a descrição dos principais sinais e sintomas, condições que justificam internação, principais resultados de exames e diagnóstico com CID-10 • Colocar código do procedimento Critérios de internação • Doenças que ameaçam a vida • Condições que demandam a realização de exames e/ou avaliação do especialista para chegar ao diagnóstico • Necessidade de oxigenioterapia • Impossibilidade de administração do tratamento por VO • Questões sociais Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica EVOLUÇÃO MÉDICA EXEMPLO DE EVOLUÇÃO # Enfermaria de Clínica Médica # Dia da internação # Motivo da internação # Diagnósticos feitos durantes internação: TVP, TEP, IAMSST, hepatite viral, pneumonia nosocomial, PVM, PCR # Comorbidades # Uso regular de # Alergias # Transfusões (na internação) # Cirurgias realizadas (na internação) # Intercorrências clínicas # Invasões # Esquema terapêutico # Exames complementares # Últimas 24h pela enfermagem # Ao exame Paciente em bom estado geral, ativo no leito, deambula sem auxílio Estável hemodinamicamente, ventilando espontaneamente em ar ambiente sem sinais de esforço (questionar e descrever se houver sintomas respiratórios: dispneia, tosse etc.). Corado, hidratado, acianótico, anictérico, eupneico e afebril. Diurese presente espontaneamente (questionar e descrever se houver sintomas urinários ou prostáticos). Hábito intestinal preservado (questionar e descrever se houver alteração: escurecimento, odor fétido, muco, sangue ou nega alterações). Aceitando bem dieta oferecida (questionar sintomas disfágicos, náuseas ou vômitos, se houver baixa aceitação da dieta e motivo) Enchimento capilar preservado ACV: RCR, 2T, BNF sem sopros AR: MVUA sem ruídos adventícios Abdome: flácido, depressível, timpânico, peristáltico e indolor. Sem sinais de irritação peritoneal MMII: panturrilhas livres e indolores, pulsos periféricos palpáveis e simétricos, sem edemas. Sinais vitais (no momento do exame): PA: FC: FR: Tax: SpO2: (descrever se em ar ambiente ou suplementando O2 e o fluxo) # Impressão # Conduta Anotar exames checados no dia da sua avaliação (não precisa descrever os exames na evolução, mas manter a folha de espelho atualizada, só descrever o que estiver alterado / chamou sua atenção), ou que foram solicitados no dia Pareceres checados, solicitados ou se está aguardando avaliação Aguarda término de antibioticoterapia Alterações na prescrição ou conduta mantida Vigilância sobre algum parâmetro que ficou preocupado: ex: vigilância infecciosa, atentar sangramentos... IMPORTANTE BAM • Exame físico direcionado a queixa → Sinais vitais → Sinais de alarme → Proposta terapêutica → Decisão: alta x internação • Resolutivo e eficiente Enfermaria • Conhecer e listar problemas → Quem é o seu paciente? → Por que ele internou? → Objetivamente como ele está desde a internação? o Últimas 24 horas → Qual a percepção dele sobre as queixas? E as suas? → O que foi instituído até o momento? → Qual a sua proposta para resolver os problemas? • Evolução diária/reavaliações se necessário • O que mudou nas últimas 24h? algum dado • novo/resultado de exame? Houve • intercorrência? • Evolutivamente o paciente está melhor, pior • ou igual? • O que falta para a alta hospitalar? • Terapêutica • Tempo de raciocínio e elucidação • Diagnóstica Terapia intensiva • Setorizado por sistemas • Suporte de vida • Graduar as disfunções – objetivo e • clareza → Evolução diurna e noturna → Cabeçalho → Intercorrências durante a internação → Antibioticoterapia → Cultura → Necessidades transfusionais → Dispositivos invasivos – com data de instalação → Nutrição → Drogas em infusão: sedativos, vasopressores, inotrópico, antiarrítmico etc. • Monitorização → Temperatura → Pressão → FC → FR → HGT → Evacuação → Diurese → SpO2 → Drenos → Balanço hídrico • Exame setorizado → Neurológico - Escalas de sedação/agitação, “Glasgow”, déficits focais, resposta pupilar → Sistema cardiovascular - hemodinâmica, perfusão, cardioscopia, ausculta → Aparelho Respiratório: Modo ventilatório e parâmetros, gasometria arterial, ausculta, imagem → Abdome: sinais de irritação peritoneal, peristalse, timpanismo → Membros / Pele: mottling, úlceras por pressão, rash, edema, cianose Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica SOROTERAPIA TIPOS DE TERAPIA • Manutenção → Manter condições basais → Perdas contínuas de água e eletrólitos em condições fisiológicas normais o NÃO se aplica a pacientes com disfunção renal, cardíaca ou hepática subjacente o Usa-se em pós OP por exemplo • Substituição → Correção de déficit de água e eletrólitos TERAPIA DE MANUTENÇÃO • Preservar o equilíbrio • Impossibilidade de ingesta • Déficits leves: perdas fisiológicas → Pele, suor, respiração, diurese e evacuação • Pesagem diária → Melhor parâmetro para avaliar o déficit de líquido • Avaliação clínica ÁGUA • Pacientes inativos, afebris e sem ingesta → Requerem <1L de água livre → Soro não é água livre – dependendo pode ser mais prejudicial que benéfico • Aumento → Estados febris, queimaduras, sudorese, taquipneia, drenos, poliúria, perdas gastrointestinais contínuas • Diminuição → IRA ou oligúria, uso de ar umidificado, estados edematosos, hipotireoidismo • Reavaliar diariamente na visita ELETRÓLITOS • Se função renal normal = consegue equilibrar • Maioria das perdas são urinárias = sódio e potássio → Menor parte TGI e pele • O equilíbrio dos eletrólitos ocorre por alteração da concentração urinárias • Ajustes individualmente → Déficits hídricos não acontecem rapidamente em pacientes que não tem perdas aceleradas o Dá para errar e corrigir • Necessidades diárias (+/-) → Calórica: 25-35 kcal/kg/dia o Para não fazer cetose nem catabolismo → Hídrica: 30-40 ml/kg/dia → Na: 2-4 mEq/kg/dia → K: 1-3 mEq/kg/dia CRISTALOIDES • Soro glicosado 5%: só tem água e glucose Eletr. SF R RL PL Plasma Na+ 154 147,5 130 140 136/145 K+ 4 4 5 3,5/5,0 Ca++ 4,5 3 4,4/5,2 Cloreto 154 156 109 98 98/106 Mg++ 3,0 1,6/2,4 Lactato 28 Acetato 27 Gluco. 23 Osmol. 309 309 272 294 290/303 pH 5,5/6,2 5/7,5 6/7,5 7,4 7,4 TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO • Geralmente déficit de volemia ou hidroeletrolítico importante • Correção de anormalidades existentes • Taxa de correção depende do grau de hipovolemia e gravidade • Objetivo → Restaurar a perfusão • Velocidade rápida até que os sinais clínicos de hipovolemia melhorem → Atraso na terapia pode levar a lesões isquêmicas e choque irreversível com falência orgânica múltipla Terapia de manutenção sempre em uma velocidade mais baixa do que a de substituição para correção da hipovolemia inicial TRATAMENTO DA HIPOVOLEMIA • Identificar e tratar a causa base – choque hipovolêmico • Distúrbios hidroeletrolíticos e ácidos-básicos • Avaliar o déficit de volume → Peso pré e pós déficit → Diurese, PA, PVC (choque) → Perfusão ESCOLHA DO FLUIDO • Cristaloides → Primeiraopção • Coloides → Albumina, gelatinas, amido hiperoncótico → Maior mortalidade em pacientes com TCE → Amido: aumenta mortalidade, desenvolvimento de IRA e necessidade dialítica • Hemocomponentes → Pilar no tto de choque hemorrágico → Iniciar com cristaloide até a chegada da bolsa → Choque volêmico = hemocomponentes CRISTALOIDES • Individualizar • Salina → Grandes volumes = acidose hiperclorêmica → Preferir se hiponatremia associada e/ou alcalose metabólica • Soluções balanceadas (Ringer Lactato) → Preferir se necessidade de grande volume, hipernatremia associada, acidose metabólica → Potencial efeito: hiponatremia → Evitar se hipercalemia associada VASOPRESSORES • Iniciar quando o soro não está suficiente para restaurar a perfusão do paciente com choque hipovolêmico • Na ausência de ressuscitação adequada, tendem a reduzir ainda mais a perfusão • Choque refratário → Iniciar enquanto as demais medidas são realizadas para tratar a hipovolemia • Não retardar o início → Pacientes que respondem aos fluidos, o fazem imediatamente → Iniciamos vasopressores na 1° hora → Quanto mais tempo o paciente se mantiver hipotenso, pior para ele → Paciente edemaciado, com sobrecarga renal, desenvolvendo edema agudo, contraindicação de fazer grande volume – iniciar logo o vasopressor MONITORAMENTO • Reavaliações frequentes → FC, PA, diurese, turgor da pele, estado mental → PVC, contorno da pressão de pulso, cateterismo de artéria pulmonar → USG: sinal de sobrecarga volêmica – veia cava dilatada → Elevação passiva dos membros inferiores o Avalia se o DC aumenta com essa manobra – aumenta retorno venoso Não fazer reposição excessiva – maior mortalidade SEGUIMENTO • Manter ou cessar a terapia depende da resposta clínica e previsão de perda continuada • Após estabilização, se os fluidos foram adequadamente repostos e não há perda continuada = interromper • Atentar a sinais de ressuscitação excessiva e risco de edema pulmonar Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica ACESSO VASCULAR INDICAÇÕES • Impossibilidade ou menor eficácia se administrada por outra via → VO em paciente edemaciado • Situações de emergência ou vigente → PCR • Necessidade transfusional CENTRAL X PERIFÉRICO • Circunstâncias clínicas, duração esperada do tratamento e condições dos vasos Periférico • Menos complicações, maior facilidade de obtenção, menos doloroso • Primeira escolha sempre que possível • Não tem contraindicação absoluta Central • Medicamentos altamente irritativos, necessidade de vasopressores, falha na obtenção do acesso periférico → Vasopressores no periférico pode gerar necrose e até amputação ACESSO PERIFÉRICO Contraindicações • Possibilidade de oferecimento do tratamento por via menos invasiva • Fístula arteriovenosa no membro • Mastectomia/linfadenectomia na presença de linfedema do membro • Infecção local, queimaduras e edema importante • Evitar: → Articulações, membro dominante, veias distais puncionadas previamente Complicações • Flebite – irritação da veia e esclerose • Extravasamento dos fluidos • Hematomas • Infecção de corrente sanguínea e complicações mais graves – raro Preferências • MMSS > MMII • Veias distais • Troca em 72h – evitar infecção e flebite • Permitem infusão mais rápida – preferência no trauma e situações de emergência Diâmetro e velocidade de infusão • Menor número do cateter, mais calibroso, mais líquido = urgências → 14 é o menor cateter = maior calibre = maior risco de flebite → 22-24 são pediátricos → 20-24 para transfusão o 20 e 22 são melhores porque tem menos risco de hemólise → 16-20 reposição volêmica rápida ACESSO CENTRAL • Técnica de Seldinger → Agulha – fio guia – dilatar – cateter • Escolha do sítio → Depende da clínica, anatomia, riscos associados, finalidade do acesso e habilidade do operador Sítios • Veia jugular interna • Veia subclávia • Veia ilíaca • Veia femoral comum • Veia braquiocefálica Classificação • Tempo de permanência: curto, médio, longo prazo • Tipo de inserção: central ou periférica • Local de inserção • Números de lúmens (monolúmen, duplolúmen, triplolúmen) → Quanto mais lumens, mais risco de infecção • Tipo de implantação (totalmente implantável, semi-implantável) → Totalmente implantável: ele fica totalmente no subcutâneo, fechadinho Indicações • Acesso periférico inadequado • Infusões perifericamente incompatíveis • Monitoramento hemodinâmico • Terapias extracorpóreas (hemodiálise, plasmaferese, ECMO) • Intervenções venosas (filtro de VCI, marcapasso etc.) Contraindicações • Coagulopatia e/ou trombocitopenia • Distorções anatômicas • Sítios de outros dispositivos – marcapasso • Locais contaminadas • Lesão vascular proximal ao local de inserção CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA • PICC • Procedimento que a enfermagem faz • Inserimos através da braquiocefálica, por exemplo, e ele desagua no átrio • Temos que checar o posicionamento desse cateter PARTICULARIDADES • JUGULAR: hematoma cervical – pode comprimir as vias aéreas e levar o paciente a óbito → Mas é um sítio comprimivel, diferente da subclávia, então, se visualizarmos que foi uma punção inefetiva, podemos retirar e comprimir → Se passamos o cateter na carótida, só tem como tirar com cirurgia vascular • Em um paciente com choque crítico, a jugular pode estar colabada. Na subclávia essa anatomia não acontece mesmo em situações de gravidade → Evita em hemodiálise pois o cateter é muito calibroso e pode estenosar, comprometendo o retorno venoso de todo o membro que poderia ser utilizado para um cateter permanente • PICC: dispositivo de transição, para pacientes oncológicos por exemplo Sempre que possível usar o USG para guiar o procedimento Jugular • Características → Baixa taxa de mau posicionamento (direita) → Adequado para monitorização hemodinâmica, dispositivos venosos, nutrição parenteral e hemodiálise → Menor risco de infecção • Riscos → Hemorragia cervical → Compressão de vias aérea → Punção inadvertida da carótida (compressível) Subclávia • Características → Adequado para monitorização hemodinâmica → Nutrição parenteral e dispositivos totalmente implantáveis → Mantêm melhor estrutura do vaso em caso de choque • Riscos → Maior taxa de falha na inserção → Maior risco de pneumotórax → Sangramento não controlável (não compressível) → Evitar em discrasias, anticoagulação terapêutica e para hemodiálise Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica Femoral • Características → Preferido em caso de coagulopatias → Acesso de emergência em pacientes não cooperativos → Colocação de filtros (VCI) → Intervenções venosas • Riscos → Risco mais elevado de infecção → Trombose venosa profunda PIC • Características → Procedimento de menor risco → Acesso temporário (infusão esperada >14 dias) → Dispositivo de transição • Riscos → Maior risco de trombose em relação ao cateter de inserção central → Risco de infecção semelhante em pacientes internados → Inadequado para pacientes com DRC Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica MONITORIZAÇÃO M: monitor / O: oxigênio / V: veia (acesso) MONITOR CARDÍACO • Recurso tecnológico • Fornece monitorização dos sinais vitais, registro eletrocardiográfico e PVC emite alertas e nos auxilia no cuidado do paciente MONITORIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS • FC → 50 a 100 → Atletas: FC diminuído → SIRS (resposta inflamatória ao trauma): taquicardia • FR → Taquipneia: acidose, obstrução de via aérea, hipoxemia, lesão cerebral • TAX • PA = DC X RVP → (VC X FC) X RVP → Paciente séptico tem queda importante da RVP, vasodilata e fica hipovolêmicoMONITORIZAÇÃO DE VARIAVEIS CLÍNICAS • Sensório – Glasgow • Diurese → Sofre alterações com o tamanho do paciente → 0,5 ml/kg/h = diurese normal → <400 ml = oligúria • Eletrocardiograma → Feito nos primeiros 10 minutos • Saturação de oxigênio MONITORIZAÇÃO AVANÇADA Perfusão tecidual • Preenchimento capilar <2s • Escore de Mottling → 1 a 5 → Escore acima 3, sem melhora a digitopressão, a chance de mortalidade é quase 100 → 4 e 5 = choque circulatório QUICK SOFA • Disfunção orgânica através dos scores → Critérios (2 dos critérios = sepse) o Glasgow rebaixado o PAS <100 o FR >22 Glasgow • Abertura ocular → Espontânea – 4 → Ao chamado – 3 → Ao estímulo doloroso – 2 → Nenhum • Reposta verbal → Orientado – 5 → Confuso – 4 → Palavras inapropriadas – 3 → Palavras incompreensivas – 2 → Nenhum – 1 • Resposta motora → Obedece a comandos – 6 → Localiza dor – 5 → Movimento de retirada – 4 → Flexão anormal – 3 → Extensão anormal – 2 → Nenhum – 1 Monitorização com exames laboratoriais • Hematologia • Coagulação • Bioquímica • Imunologia • Microbiologia MONITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA • Indicada para todos os pacientes internados em sala de estabilização e UTI → 20% dos pacientes internados na UTI → arritmia, principalmente FA • Detecção evento cardiovascular primário ou secundário da doença subjacente • Recomendações técnicas → Posicionar o paciente → Preparo da pele (tricotomia + álcool + gel) → Montagem dos eletrodos • Detecção de isquemia → Desbalanço entre oferta e consumo → Alterações na morfologia do segmento ST no traçado o Depressão ou supra desnivelamento do segmento ST > 1mm → Detecta isquemia aguda, isquemia silenciosa, auxilia na estratificação de risco no paciente com angina, auxilia durante a terapêutica como a trombólise o Na 1° hora pós trombólise, o paciente melhora da dor e reduz a supra em 50% e há pico precoce dos marcadores de necrose miocárdica o Supra de ST não é patognomônico de infarto → Outros diagnósticos: complicações pós IAM e pericardite Paciente que já infartou e mantém supraST por dias pode estar evoluindo com complicação – aneurisma Jovem com supraST= pericardite. Reinfarto = analisar fator de necrose + ECG • Detecção de arritmia → Arritmias são frequentes na emergência Taquiarritmias de QRS estreito: supraventriculares • Sinusal → febre pode gerar • Atrial focal → uma região do átrio assume o ritmo elétrico do coração → inversão de onda P • Atrial multifocal → várias regiões atriais geram estímulo elétrico. Ocorre principalmente em pneumopatas → ondas P diferentes umas das outras Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica • Reentrada nodal → formação de um circuito no NAV e o estímulo que deveria ir para o ventrículo, permanece no átrio. Onda P curta e retrograda • Reentrada AV → via anômala. Onda P depois do QRS, FC entre 150-180 bpm • Taquicardia juncional → igual a anterior só que com FC < 120 • FA → ondas f, ritmo irregular, sem onda P • Flutter atrial → ondas F (aspecto de serrote), ritmo irregular QRS alargado = taquicardia ventricular • Taquicardia Ventricular: → Monomórfica - QRS largo sempre com a mesma morfologia → Polimórfica → Torsades de pointes – ritmo que sobe, desce e torce – usa o desfibrilador pois ele consegue sentir o QRS Bradiarritmias • Sinusal: uso de beta bloqueador, hipertensão intracraniana • BAV → BAV 1°: tem um atraso, mas a onda T está presente → BAV 2° MOBTZ 1: átrio manda o estímulo e o ventrículo não responde → BAV MOBTZ 2 → BAVT: se instável, fazer marcapasso Análise do intervalo QT • Intervalo QT: fase da ativação e repolarização ventricular • Repolarização ventricular prolongada > risco de taquicardia ventricular e morte súbita • Sofre variação com FC: portanto necessário calcular com fórmula matemática (QTc) • Valor referência: → Homens: 390ms → Mulheres: 410ms • QT aumentado = maior risco de arritmias fatais RITMOS Flutter Fibrilação atrial Taquicardia/Fibrilação ventriculares Bradicardias BAV MONITORIZAÇÃO DA PVC • Realizada através do acesso venoso central → Cateter de inserção na veia jugular interna ou subclávia com a ponta localizada na veia cava superior/átrio direito • Responsável por estimar o estado volêmico, reflete o retorno venoso sistêmico • Valores encontrados devem ser questionados, pois possuem fraca correlação com o débito cardíaco. → A utilidade maior é quando valores extremamente baixos ou altos que podem correspondem a hipovolemia ou hipervolemia, respectivamente → Assim como queda maior de 22mmHg durante a inspiração, pode sugerir status de hipovolemia • Não deve ser usada isoladamente como parâmetro de volemia • Valores normais: → 2-6mmHg → Estudo Rivers et. al. determina alvo 8- 12mmHg nas metas do tratamento do choque circulatório • Interferências: tônus venoso, aumento das pressões intratorácicas e intra-abdominais e utilização de drogas vasopressora MONITORIZAÇÃO DA ARTERIAL MÉDIA • Não invasiva → Manguito • Invasiva → Não invasiva → Canalização da artéria medial, pediosa, femoral ou braquial: dá o valor real da PA → Usado em pacientes graves → Gera uma curva de pulso observada no monitor → Complicações: Dor, isquemia distal, infecção e hematoma → Vantagens PAI: Mensuração mais precisa dos níveis de PA, coleta de amostras de sangue arterial → Valor Normal: 70-100mmHg Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica Cálculo: 2 x PD + PS /3 BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA • Utilizada para aplicação de dose correta e velocidade correta de medicações como drogas vasoativas, alguns quimioterápicos, antibióticos, insulina e nutrição enteral e mesmo parenteral. • A bomba de equipo precisa de alguns cuidados na hora de realizar a programação → A pessoa responsável deve prender corretamente o aparelho no suporte de soro para que ele não caia → É preciso conectar a bomba de infusão à rede elétrica, para que não dependa exclusivamente da bateria interna → É importante cuidar para que toda a extensão do equipo seja preenchida com a solução que será infundida → Também é preciso se atentar para nunca colocar o frasco de um medicamento ou do soro abaixo da bomba de infusão, a solução precisa estar sempre 40 cm acima do equipamento • As variáveis a serem programadas na bomba é o volume da substância e velocidade de aplicação ANOTAÇÕES DA AULA – BÁRBARA AZEREDO 101 • Não correr Tridil e Nitroglicerina >2h na periférica, tem que pegar profunda → Tridil: vasodilatador arterial → Nitroglicerina: vasodilatador arterial e venoso • Proibido droga vasoativa/constritor em acesso periférico → Perde o membro • PVC normal entre 8-12mmHg → PVC<8 = faz volume → PVC>12= faz droga vasoativa • PAM: ideal seria todo paciente grave ter PA invasiva para monitorar → PAM ideal para atingir o fluxo cerebral Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica INTRODUÇÃO DE CATETER DUPLO LÚMEN PARA HEMODIÁLISE VIA JUGULAR INTERNA DIREITA TÉCNICA DE SELDINGER Posicionamento • Decúbito dorsal • Membros superiores colados ao corpo • Rotação do pescoço para o lado contralateral a punção Trígono de Sedillot • Borda esternal do ECOM • Borda clavicular do ECOM • Clavícula Punção → no ápice do trígono virando para o mamilo ipsilateral Correta assepsia e antissepsia do local de punção • Degermação: clorexidina degermante seguida de clorexidina alcoólica • Camposestéreis Anestesia • Aplicação do botão anestésico Punção • Padrão ouro é guiado por USG • Seringa de 3ml → Coloração da veia é mais escura → Embolo da seringa retorna se for artéria → Artéria tem fluxo pulsátil e veia contínuo Passagem do cateter pelo fio guia • Sempre manter o controle sobre o tempo • Punciona com a agulha • Passa o fio guia → se houver resistência a passagem deve iniciar novamente • Retira a agulha • Para o cateter de diálise → incisão com bisturi, depois uma dilatação do fio guia, inserir o cateter e retirar o fio • Após a introdução do cateter lavar as vias com SF → Cateter de diálise coloca uma solução de lock (heparina ou citrato) Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica INTERFACES DE SUPORTE DE O2 • PO2 ideal (gasometria): 109 – (idade x 0,43) • PO2 <60% = insuficiência respiratória • SatO2 < 90%, queda exponencial na PCO2 • SatO2 90% +/- = PCO2 60 → suporte ventilatório CATETER NASAL DE O2 • Utiliza baixos fluxos e baixa concentração de O2 • Utiliza fluxos de 0,5-6 L/min, sendo que aumentos de 1L/min tendem a elevar a FiO2 em 3% – p. ex., 3 L/min FiO2 de 30% (3x3 + 21% ambiente) • A elevação do fluxo acima desses limites não eleva significativamente a FiO2 e potencialmente traz desconforto ao paciente. OBS: FiO2 = fração inspirada de oxigênio MÁSCARA DE VENTURI • Pode fornecer concentrações variáveis e tituláveis de O2. Utilizam-se fluxos de O2 moderados • Proporciona mistura entre o O2 e o ar ambiente, propiciando níveis precisos de FiO2 – de 24 a • 50% de FiO2 • As máscaras de Venturi possuem indicação na suplementação de O2 quando se necessita titular de forma adequada a FiO2 MÁSCARA FACIAL COM RESERVATÓRIO • Pode propiciar alto fluxo e alta concentração de O2 (FiO2 90-100%) → Devido à capacidade de fornecer alta concentração de O2, tem como principais indicações insuficiência respiratória aguda hipoxêmica graves (SDRA, pneumonia grave) • Pode reter CO2 – cuidado com hipercapnia DISPOSITIVO BOLSA-MÁSCARA-VÁLVULA • AMBU • Propicia alto fluxo e alta concentração de O2. O fluxo de oxigênio deve ser utilizado a 15 L/min • Propicia alta concentração de O2, em casos de parada respiratória, pode ser utilizada para prover ventilações → Gera muito aerossol – vai infectar todo ar – era um problema no COVID – paciente também pode bronco aspirar CÂNULA NASAL DE ALTO FLUXO • Permite o fornecimento de O2 aquecido e umidificado através de dispositivos especiais • Em adultos, permite a administração de fluxos até 60 L/min, gerando uma pequena pressão positiva nas vias aéreas superiores; a FiO2 ofertada pode ser regulada conforme a titulação de O2 • Pode apresentar melhor tolerância e conforto pelos pacientes em comparação com dispositivos de VNI VNI • VNI ou cateter de alto fluxo • Refere-se à ventilação com pressão positiva mediada por uma interface (nasal, oro nasal, máscara facial e capacete) • Indicações: → Insuficiência respiratória aguda hipoxêmica → Exacerbação de DPOC associada com IRespA hipercápnica (PaCO2 > 45 mmHg e pH < 7,3) → Ausência de indicação de intubação orotraqueal imediata e de contraindicações à sua instituição • Modos: → CPAP (continuous airway pressure) o Oferece pressão positiva contínua nas vias aéreas, ou seja, o paciente respira espontaneamente e a ventilação oferece uma pressão contínua durante todo o ciclo respiratório o É utilizado para pacientes que necessitam de correção de hipoxemia, como edema agudo de pulmão cardiogênico • BiPAP (bilevel positive airway pressure) → Oferece tanto pressão inspiratória (IPAP) quanto expiratória (EPAP) → Apresenta maior benefício em pacientes que se apresentam com hipoventilação, como exemplo, DPOC exacerbado, nos quais não se indica CPAP • Contraindicações da VNI → Qualquer condição que indique intubação imediata → Incapacidade de cooperar, proteger vias aéreas ou manejar secreções → Rebaixamento do nível de consciência (<10) – considerar trial em paciente com encefalopatia hipercápnica → Cirurgia facial ou neurológica, trauma ou deformidade facial → Obstrução de via aérea superior → Instabilidade hemodinâmica ou arritmia cardíaca instável → Hemorragia digestiva alta
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