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P1 CLINICA MEDICA

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Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
SBAR 
SITUAÇÃO – S 
• Identificação profissional, paciente e do local + 
frase concisa sobre o problema 
 
CONTEXTO – B 
• Motivo para a admissão do paciente + histórico 
médico significativo + histórico médico da 
internação atual 
AVALIAÇÃO – A 
• Sinais vitais + observações clínicas e 
preocupações 
 
RECOMENDAÇÃO – R 
• Ação recomendada = explicar exatamente o que 
precisa + sugestões + expectativas 
AIH – AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR 
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
 
AIH 
• Justificativa com a descrição dos principais sinais e sintomas, condições que justificam internação, 
principais resultados de exames e diagnóstico com CID-10 
• Colocar código do procedimento 
Critérios de internação 
• Doenças que ameaçam a vida 
• Condições que demandam a realização de exames e/ou avaliação do especialista para chegar ao 
diagnóstico 
• Necessidade de oxigenioterapia 
• Impossibilidade de administração do tratamento por VO 
• Questões sociais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
EVOLUÇÃO MÉDICA 
EXEMPLO DE EVOLUÇÃO 
# Enfermaria de Clínica Médica 
# Dia da internação 
# Motivo da internação 
# Diagnósticos feitos durantes internação: TVP, TEP, 
IAMSST, hepatite viral, pneumonia nosocomial, 
PVM, PCR 
# Comorbidades 
# Uso regular de 
# Alergias 
# Transfusões (na internação) 
# Cirurgias realizadas (na internação) 
# Intercorrências clínicas 
# Invasões 
# Esquema terapêutico 
# Exames complementares 
# Últimas 24h pela enfermagem 
# Ao exame 
Paciente em bom estado geral, ativo no leito, 
deambula sem auxílio 
Estável hemodinamicamente, ventilando 
espontaneamente em ar ambiente sem sinais de 
esforço (questionar e descrever se houver sintomas 
respiratórios: dispneia, tosse etc.). Corado, 
hidratado, acianótico, anictérico, eupneico e afebril. 
Diurese presente espontaneamente (questionar e 
descrever se houver sintomas urinários ou 
prostáticos). Hábito intestinal preservado 
(questionar e descrever se houver alteração: 
escurecimento, odor fétido, muco, sangue ou nega 
alterações). Aceitando bem dieta oferecida 
(questionar sintomas disfágicos, náuseas ou vômitos, 
se houver baixa aceitação da dieta e motivo) 
Enchimento capilar preservado 
ACV: RCR, 2T, BNF sem sopros 
AR: MVUA sem ruídos adventícios 
Abdome: flácido, depressível, timpânico, peristáltico 
e indolor. Sem sinais de irritação peritoneal 
MMII: panturrilhas livres e indolores, pulsos 
periféricos palpáveis e simétricos, sem edemas. 
Sinais vitais (no momento do exame): PA: FC: FR: 
Tax: 
SpO2: (descrever se em ar ambiente ou 
suplementando O2 e o fluxo) 
# Impressão 
# Conduta 
Anotar exames checados no dia da sua avaliação 
(não precisa descrever os exames na evolução, mas 
manter a folha de espelho atualizada, só descrever o 
que estiver alterado / chamou sua atenção), ou que 
foram solicitados no dia 
Pareceres checados, solicitados ou se está 
aguardando avaliação 
Aguarda término de antibioticoterapia 
Alterações na prescrição ou conduta mantida 
Vigilância sobre algum parâmetro que ficou 
preocupado: ex: vigilância infecciosa, atentar 
sangramentos... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
BAM 
• Exame físico direcionado a queixa 
→ Sinais vitais 
→ Sinais de alarme 
→ Proposta terapêutica 
→ Decisão: alta x internação 
• Resolutivo e eficiente 
Enfermaria 
• Conhecer e listar problemas 
→ Quem é o seu paciente? 
→ Por que ele internou? 
→ Objetivamente como ele está desde a 
internação? 
o Últimas 24 horas 
→ Qual a percepção dele sobre as queixas? E 
as suas? 
→ O que foi instituído até o momento? 
→ Qual a sua proposta para resolver os 
problemas? 
• Evolução diária/reavaliações se necessário 
• O que mudou nas últimas 24h? algum dado 
• novo/resultado de exame? Houve 
• intercorrência? 
• Evolutivamente o paciente está melhor, pior 
• ou igual? 
• O que falta para a alta hospitalar? 
• Terapêutica 
• Tempo de raciocínio e elucidação 
• Diagnóstica 
Terapia intensiva 
• Setorizado por sistemas 
• Suporte de vida 
• Graduar as disfunções – objetivo e 
• clareza 
→ Evolução diurna e noturna 
→ Cabeçalho 
→ Intercorrências durante a internação 
→ Antibioticoterapia 
→ Cultura 
→ Necessidades transfusionais 
→ Dispositivos invasivos – com data de 
instalação 
→ Nutrição 
→ Drogas em infusão: sedativos, 
vasopressores, inotrópico, antiarrítmico etc. 
• Monitorização 
→ Temperatura 
→ Pressão 
→ FC 
→ FR 
→ HGT 
→ Evacuação 
→ Diurese 
→ SpO2 
→ Drenos 
→ Balanço hídrico 
• Exame setorizado 
→ Neurológico - Escalas de sedação/agitação, 
“Glasgow”, déficits focais, resposta pupilar 
→ Sistema cardiovascular - hemodinâmica, 
perfusão, cardioscopia, ausculta 
→ Aparelho Respiratório: Modo ventilatório e 
parâmetros, gasometria arterial, ausculta, 
imagem 
→ Abdome: sinais de irritação peritoneal, 
peristalse, timpanismo 
→ Membros / Pele: mottling, úlceras por 
pressão, rash, edema, cianose 
 
 
 
 
 
 
 
Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
SOROTERAPIA 
TIPOS DE TERAPIA 
• Manutenção 
→ Manter condições basais 
→ Perdas contínuas de água e eletrólitos em 
condições fisiológicas normais 
o NÃO se aplica a pacientes com disfunção 
renal, cardíaca ou hepática subjacente 
o Usa-se em pós OP por exemplo 
• Substituição 
→ Correção de déficit de água e eletrólitos 
TERAPIA DE MANUTENÇÃO 
• Preservar o equilíbrio 
• Impossibilidade de ingesta 
• Déficits leves: perdas fisiológicas 
→ Pele, suor, respiração, diurese e evacuação 
• Pesagem diária 
→ Melhor parâmetro para avaliar o déficit de 
líquido 
• Avaliação clínica 
ÁGUA 
• Pacientes inativos, afebris e sem ingesta 
→ Requerem <1L de água livre 
→ Soro não é água livre – dependendo pode 
ser mais prejudicial que benéfico 
• Aumento 
→ Estados febris, queimaduras, sudorese, 
taquipneia, drenos, poliúria, perdas 
gastrointestinais contínuas 
• Diminuição 
→ IRA ou oligúria, uso de ar umidificado, 
estados edematosos, hipotireoidismo 
• Reavaliar diariamente na visita 
ELETRÓLITOS 
• Se função renal normal = consegue equilibrar 
• Maioria das perdas são urinárias = sódio e 
potássio 
→ Menor parte TGI e pele 
• O equilíbrio dos eletrólitos ocorre por alteração 
da concentração urinárias 
• Ajustes individualmente 
→ Déficits hídricos não acontecem 
rapidamente em pacientes que não tem 
perdas aceleradas 
o Dá para errar e corrigir 
• Necessidades diárias (+/-) 
→ Calórica: 25-35 kcal/kg/dia 
o Para não fazer cetose nem catabolismo 
→ Hídrica: 30-40 ml/kg/dia 
→ Na: 2-4 mEq/kg/dia 
→ K: 1-3 mEq/kg/dia 
CRISTALOIDES 
• Soro glicosado 5%: só tem água e glucose 
Eletr. SF R RL PL Plasma 
Na+ 154 147,5 130 140 136/145 
K+ 4 4 5 3,5/5,0 
Ca++ 4,5 3 4,4/5,2 
Cloreto 154 156 109 98 98/106 
Mg++ 3,0 1,6/2,4 
Lactato 28 
Acetato 27 
Gluco. 23 
Osmol. 309 309 272 294 290/303 
pH 5,5/6,2 5/7,5 6/7,5 7,4 7,4 
 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO 
• Geralmente déficit de volemia ou 
hidroeletrolítico importante 
• Correção de anormalidades existentes 
• Taxa de correção depende do grau de 
hipovolemia e gravidade 
• Objetivo 
→ Restaurar a perfusão 
• Velocidade rápida até que os sinais clínicos de 
hipovolemia melhorem 
→ Atraso na terapia pode levar a lesões 
isquêmicas e choque irreversível com 
falência orgânica múltipla 
Terapia de manutenção sempre em uma velocidade 
mais baixa do que a de substituição para correção da 
hipovolemia inicial 
TRATAMENTO DA HIPOVOLEMIA 
• Identificar e tratar a causa base – choque 
hipovolêmico 
• Distúrbios hidroeletrolíticos e ácidos-básicos 
• Avaliar o déficit de volume 
→ Peso pré e pós déficit 
→ Diurese, PA, PVC (choque) 
→ Perfusão 
ESCOLHA DO FLUIDO 
• Cristaloides 
→ Primeiraopção 
• Coloides 
→ Albumina, gelatinas, amido hiperoncótico 
→ Maior mortalidade em pacientes com TCE 
→ Amido: aumenta mortalidade, 
desenvolvimento de IRA e necessidade 
dialítica 
• Hemocomponentes 
→ Pilar no tto de choque hemorrágico 
→ Iniciar com cristaloide até a chegada da 
bolsa 
→ Choque volêmico = hemocomponentes 
CRISTALOIDES 
• Individualizar 
• Salina 
→ Grandes volumes = acidose hiperclorêmica 
→ Preferir se hiponatremia associada e/ou 
alcalose metabólica 
• Soluções balanceadas (Ringer Lactato) 
→ Preferir se necessidade de grande volume, 
hipernatremia associada, acidose metabólica 
→ Potencial efeito: hiponatremia 
→ Evitar se hipercalemia associada 
 
 
VASOPRESSORES 
• Iniciar quando o soro não está suficiente para 
restaurar a perfusão do paciente com choque 
hipovolêmico 
• Na ausência de ressuscitação adequada, tendem 
a reduzir ainda mais a perfusão 
• Choque refratário 
→ Iniciar enquanto as demais medidas são 
realizadas para tratar a hipovolemia 
• Não retardar o início 
→ Pacientes que respondem aos fluidos, o 
fazem imediatamente 
→ Iniciamos vasopressores na 1° hora 
→ Quanto mais tempo o paciente se mantiver 
hipotenso, pior para ele 
→ Paciente edemaciado, com sobrecarga renal, 
desenvolvendo edema agudo, 
contraindicação de fazer grande volume – 
iniciar logo o vasopressor 
MONITORAMENTO 
• Reavaliações frequentes 
→ FC, PA, diurese, turgor da pele, estado 
mental 
→ PVC, contorno da pressão de pulso, 
cateterismo de artéria pulmonar 
→ USG: sinal de sobrecarga volêmica – veia 
cava dilatada 
→ Elevação passiva dos membros inferiores 
o Avalia se o DC aumenta com essa 
manobra – aumenta retorno venoso 
Não fazer reposição excessiva – maior mortalidade 
SEGUIMENTO 
• Manter ou cessar a terapia depende da resposta 
clínica e previsão de perda continuada 
• Após estabilização, se os fluidos foram 
adequadamente repostos e não há perda 
continuada = interromper 
• Atentar a sinais de ressuscitação excessiva e 
risco de edema pulmonar 
Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
ACESSO VASCULAR 
INDICAÇÕES 
• Impossibilidade ou menor eficácia se 
administrada por outra via 
→ VO em paciente edemaciado 
• Situações de emergência ou vigente 
→ PCR 
• Necessidade transfusional 
CENTRAL X PERIFÉRICO 
• Circunstâncias clínicas, duração esperada do 
tratamento e condições dos vasos 
Periférico 
• Menos complicações, maior facilidade de 
obtenção, menos doloroso 
• Primeira escolha sempre que possível 
• Não tem contraindicação absoluta 
Central 
• Medicamentos altamente irritativos, 
necessidade de vasopressores, falha na 
obtenção do acesso periférico 
→ Vasopressores no periférico pode gerar 
necrose e até amputação 
ACESSO PERIFÉRICO 
Contraindicações 
• Possibilidade de oferecimento do tratamento 
por via menos invasiva 
• Fístula arteriovenosa no membro 
• Mastectomia/linfadenectomia na presença de 
linfedema do membro 
• Infecção local, queimaduras e edema importante 
• Evitar: 
→ Articulações, membro dominante, veias 
distais puncionadas previamente 
Complicações 
• Flebite – irritação da veia e esclerose 
• Extravasamento dos fluidos 
• Hematomas 
• Infecção de corrente sanguínea e complicações 
mais graves – raro 
Preferências 
• MMSS > MMII 
• Veias distais 
• Troca em 72h – evitar infecção e flebite 
• Permitem infusão mais rápida – preferência no 
trauma e situações de emergência 
Diâmetro e velocidade de infusão 
• Menor número do cateter, mais calibroso, mais 
líquido = urgências 
→ 14 é o menor cateter = maior calibre = maior 
risco de flebite 
→ 22-24 são pediátricos 
→ 20-24 para transfusão 
o 20 e 22 são melhores porque tem 
menos risco de hemólise 
→ 16-20 reposição volêmica rápida 
ACESSO CENTRAL 
• Técnica de Seldinger 
→ Agulha – fio guia – dilatar – cateter 
• Escolha do sítio 
→ Depende da clínica, anatomia, riscos 
associados, finalidade do acesso e habilidade 
do operador 
Sítios 
• Veia jugular interna 
• Veia subclávia 
• Veia ilíaca 
• Veia femoral comum 
• Veia braquiocefálica 
Classificação 
• Tempo de permanência: curto, médio, longo 
prazo 
• Tipo de inserção: central ou periférica 
• Local de inserção 
• Números de lúmens (monolúmen, duplolúmen, 
triplolúmen) 
→ Quanto mais lumens, mais risco de infecção 
• Tipo de implantação (totalmente implantável, 
semi-implantável) 
→ Totalmente implantável: ele fica totalmente 
no subcutâneo, fechadinho 
Indicações 
• Acesso periférico inadequado 
• Infusões perifericamente incompatíveis 
• Monitoramento hemodinâmico 
• Terapias extracorpóreas (hemodiálise, 
plasmaferese, ECMO) 
• Intervenções venosas (filtro de VCI, marcapasso 
etc.) 
Contraindicações 
• Coagulopatia e/ou trombocitopenia 
• Distorções anatômicas 
• Sítios de outros dispositivos – marcapasso 
• Locais contaminadas 
• Lesão vascular proximal ao local de inserção 
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA 
• PICC 
• Procedimento que a enfermagem faz 
• Inserimos através da braquiocefálica, por 
exemplo, e ele desagua no átrio 
• Temos que checar o posicionamento desse 
cateter 
PARTICULARIDADES 
• JUGULAR: hematoma cervical – pode comprimir 
as vias aéreas e levar o paciente a óbito 
→ Mas é um sítio comprimivel, diferente da 
subclávia, então, se visualizarmos que foi 
uma punção inefetiva, podemos retirar e 
comprimir 
→ Se passamos o cateter na carótida, só tem 
como tirar com cirurgia vascular 
• Em um paciente com choque crítico, a jugular 
pode estar colabada. Na subclávia essa anatomia 
não acontece mesmo em situações de gravidade 
→ Evita em hemodiálise pois o cateter é muito 
calibroso e pode estenosar, 
comprometendo o retorno venoso de todo 
o membro que poderia ser utilizado para um 
cateter permanente 
• PICC: dispositivo de transição, para pacientes 
oncológicos por exemplo 
Sempre que possível usar o USG para guiar o 
procedimento 
Jugular 
• Características 
→ Baixa taxa de mau posicionamento (direita) 
→ Adequado para monitorização 
hemodinâmica, dispositivos venosos, 
nutrição parenteral e hemodiálise 
→ Menor risco de infecção 
• Riscos 
→ Hemorragia cervical 
→ Compressão de vias aérea 
→ Punção inadvertida da carótida 
(compressível) 
Subclávia 
• Características 
→ Adequado para monitorização 
hemodinâmica 
→ Nutrição parenteral e dispositivos 
totalmente implantáveis 
→ Mantêm melhor estrutura do vaso em caso 
de choque 
• Riscos 
→ Maior taxa de falha na inserção 
→ Maior risco de pneumotórax 
→ Sangramento não controlável (não 
compressível) 
→ Evitar em discrasias, anticoagulação 
terapêutica e para hemodiálise 
Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
Femoral 
• Características 
→ Preferido em caso de coagulopatias 
→ Acesso de emergência em pacientes não 
cooperativos 
→ Colocação de filtros (VCI) 
→ Intervenções venosas 
• Riscos 
→ Risco mais elevado de infecção 
→ Trombose venosa profunda 
 
PIC 
• Características 
→ Procedimento de menor risco 
→ Acesso temporário (infusão esperada >14 
dias) 
→ Dispositivo de transição 
• Riscos 
→ Maior risco de trombose em relação ao 
cateter de inserção central 
→ Risco de infecção semelhante em pacientes 
internados 
→ Inadequado para pacientes com DRC 
 
Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
MONITORIZAÇÃO
M: monitor / O: oxigênio / V: veia (acesso) 
MONITOR CARDÍACO 
• Recurso tecnológico 
• Fornece monitorização dos sinais vitais, registro 
eletrocardiográfico e PVC emite alertas e nos 
auxilia no cuidado do paciente 
MONITORIZAÇÃO DOS SINAIS VITAIS 
• FC 
→ 50 a 100 
→ Atletas: FC diminuído 
→ SIRS (resposta inflamatória ao trauma): 
taquicardia 
• FR 
→ Taquipneia: acidose, obstrução de via aérea, 
hipoxemia, lesão cerebral 
• TAX 
• PA = DC X RVP → (VC X FC) X RVP 
→ Paciente séptico tem queda importante da 
RVP, vasodilata e fica hipovolêmicoMONITORIZAÇÃO DE VARIAVEIS CLÍNICAS 
• Sensório – Glasgow 
• Diurese 
→ Sofre alterações com o tamanho do paciente 
→ 0,5 ml/kg/h = diurese normal 
→ <400 ml = oligúria 
• Eletrocardiograma 
→ Feito nos primeiros 10 minutos 
• Saturação de oxigênio 
MONITORIZAÇÃO AVANÇADA 
Perfusão tecidual 
• Preenchimento capilar <2s 
• Escore de Mottling 
→ 1 a 5 
→ Escore acima 3, sem melhora a 
digitopressão, a chance de mortalidade é 
quase 100 
→ 4 e 5 = choque circulatório 
 
QUICK SOFA 
• Disfunção orgânica através dos scores 
→ Critérios (2 dos critérios = sepse) 
o Glasgow rebaixado 
o PAS <100 
o FR >22 
 
Glasgow 
• Abertura ocular 
→ Espontânea – 4 
→ Ao chamado – 3 
→ Ao estímulo doloroso – 2 
→ Nenhum 
• Reposta verbal 
→ Orientado – 5 
→ Confuso – 4 
→ Palavras inapropriadas – 3 
→ Palavras incompreensivas – 2 
→ Nenhum – 1 
• Resposta motora 
→ Obedece a comandos – 6 
→ Localiza dor – 5 
→ Movimento de retirada – 4 
→ Flexão anormal – 3 
→ Extensão anormal – 2 
→ Nenhum – 1 
Monitorização com exames laboratoriais 
• Hematologia 
• Coagulação 
• Bioquímica 
• Imunologia 
• Microbiologia 
MONITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA 
• Indicada para todos os pacientes internados em 
sala de estabilização e UTI 
→ 20% dos pacientes internados na UTI → 
arritmia, principalmente FA 
• Detecção evento cardiovascular primário ou 
secundário da doença subjacente 
• Recomendações técnicas 
→ Posicionar o paciente 
→ Preparo da pele (tricotomia + álcool + gel) 
→ Montagem dos eletrodos 
 
• Detecção de isquemia 
→ Desbalanço entre oferta e consumo 
→ Alterações na morfologia do segmento ST no 
traçado 
o Depressão ou supra desnivelamento do 
segmento ST > 1mm 
→ Detecta isquemia aguda, isquemia 
silenciosa, auxilia na estratificação de risco 
no paciente com angina, auxilia durante a 
terapêutica como a trombólise 
o Na 1° hora pós trombólise, o paciente 
melhora da dor e reduz a supra em 50% 
e há pico precoce dos marcadores de 
necrose miocárdica 
o Supra de ST não é patognomônico de 
infarto 
→ Outros diagnósticos: complicações pós IAM 
e pericardite 
 
Paciente que já infartou e mantém supraST por dias 
pode estar evoluindo com complicação – aneurisma 
Jovem com supraST= pericardite. 
Reinfarto = analisar fator de necrose + ECG 
 
• Detecção de arritmia 
→ Arritmias são frequentes na emergência 
Taquiarritmias de QRS estreito: supraventriculares 
• Sinusal → febre pode gerar 
• Atrial focal → uma região do átrio assume o 
ritmo elétrico do coração → inversão de onda P 
• Atrial multifocal → várias regiões atriais geram 
estímulo elétrico. Ocorre principalmente em 
pneumopatas → ondas P diferentes umas das 
outras 
 
Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
• Reentrada nodal → formação de um circuito no 
NAV e o estímulo que deveria ir para o 
ventrículo, permanece no átrio. Onda P curta e 
retrograda 
• Reentrada AV → via anômala. Onda P depois do 
QRS, FC entre 150-180 bpm 
• Taquicardia juncional → igual a anterior só que 
com FC < 120 
• FA → ondas f, ritmo irregular, sem onda P 
• Flutter atrial → ondas F (aspecto de serrote), 
ritmo irregular 
QRS alargado = taquicardia ventricular 
• Taquicardia Ventricular: 
→ Monomórfica - QRS largo sempre com a 
mesma morfologia 
→ Polimórfica 
→ Torsades de pointes – ritmo que sobe, desce 
e torce – usa o desfibrilador pois ele 
consegue sentir o QRS 
Bradiarritmias 
• Sinusal: uso de beta bloqueador, hipertensão 
intracraniana 
• BAV 
→ BAV 1°: tem um atraso, mas a onda T está 
presente 
→ BAV 2° MOBTZ 1: átrio manda o estímulo e o 
ventrículo não responde 
→ BAV MOBTZ 2 
→ BAVT: se instável, fazer marcapasso 
Análise do intervalo QT 
• Intervalo QT: fase da ativação e repolarização 
ventricular 
• Repolarização ventricular prolongada > risco de 
taquicardia ventricular e morte súbita 
• Sofre variação com FC: portanto necessário 
calcular com fórmula matemática (QTc) 
• Valor referência: 
→ Homens: 390ms 
→ Mulheres: 410ms 
• QT aumentado = maior risco de arritmias fatais 
RITMOS 
 
 
Flutter 
 
Fibrilação atrial 
 
Taquicardia/Fibrilação ventriculares 
 
 
 
Bradicardias 
 
BAV 
 
 
MONITORIZAÇÃO DA PVC 
• Realizada através do acesso venoso central 
→ Cateter de inserção na veia jugular interna 
ou subclávia com a ponta localizada na veia 
cava superior/átrio direito 
• Responsável por estimar o estado volêmico, 
reflete o retorno venoso sistêmico 
• Valores encontrados devem ser questionados, 
pois possuem fraca correlação com o débito 
cardíaco. 
→ A utilidade maior é quando valores 
extremamente baixos ou altos que podem 
correspondem a hipovolemia ou 
hipervolemia, respectivamente 
→ Assim como queda maior de 22mmHg 
durante a inspiração, pode sugerir status de 
hipovolemia 
• Não deve ser usada isoladamente como 
parâmetro de volemia 
• Valores normais: 
→ 2-6mmHg 
→ Estudo Rivers et. al. determina alvo 8-
12mmHg nas metas do tratamento do 
choque circulatório 
• Interferências: tônus venoso, aumento das 
pressões intratorácicas e intra-abdominais e 
utilização de drogas vasopressora 
MONITORIZAÇÃO DA ARTERIAL MÉDIA 
• Não invasiva 
→ Manguito 
• Invasiva 
→ Não invasiva 
→ Canalização da artéria medial, pediosa, 
femoral ou braquial: dá o valor real da PA 
→ Usado em pacientes graves 
→ Gera uma curva de pulso observada no 
monitor 
→ Complicações: Dor, isquemia distal, infecção 
e hematoma 
→ Vantagens PAI: Mensuração mais precisa 
dos níveis de PA, coleta de amostras de 
sangue arterial 
→ Valor Normal: 70-100mmHg 
Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
Cálculo: 2 x PD + PS /3 
 
BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA 
• Utilizada para aplicação de dose correta e 
velocidade correta de medicações como drogas 
vasoativas, alguns quimioterápicos, antibióticos, 
insulina e nutrição enteral e mesmo parenteral. 
• A bomba de equipo precisa de alguns cuidados 
na hora de realizar a programação 
→ A pessoa responsável deve prender 
corretamente o aparelho no suporte de soro 
para que ele não caia 
→ É preciso conectar a bomba de infusão à 
rede elétrica, para que não dependa 
exclusivamente da bateria interna 
→ É importante cuidar para que toda a 
extensão do equipo seja preenchida com a 
solução que será infundida 
→ Também é preciso se atentar para nunca 
colocar o frasco de um medicamento ou do 
soro abaixo da bomba de infusão, a solução 
precisa estar sempre 40 cm acima do 
equipamento 
• As variáveis a serem programadas na bomba é o 
volume da substância e velocidade de aplicação 
ANOTAÇÕES DA AULA – BÁRBARA AZEREDO 101 
• Não correr Tridil e Nitroglicerina >2h na 
periférica, tem que pegar profunda 
→ Tridil: vasodilatador arterial 
→ Nitroglicerina: vasodilatador arterial e 
venoso 
• Proibido droga vasoativa/constritor em acesso 
periférico 
→ Perde o membro 
• PVC normal entre 8-12mmHg 
→ PVC<8 = faz volume 
→ PVC>12= faz droga vasoativa 
• PAM: ideal seria todo paciente grave ter PA 
invasiva para monitorar 
→ PAM ideal para atingir o fluxo cerebral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
INTRODUÇÃO DE CATETER DUPLO LÚMEN PARA HEMODIÁLISE VIA JUGULAR INTERNA DIREITA 
TÉCNICA DE SELDINGER 
Posicionamento 
• Decúbito dorsal 
• Membros superiores colados ao corpo 
• Rotação do pescoço para o lado contralateral a 
punção 
Trígono de Sedillot 
• Borda esternal do ECOM 
• Borda clavicular do ECOM 
• Clavícula 
Punção → no ápice do trígono virando para o 
mamilo ipsilateral 
 
Correta assepsia e antissepsia do local de punção 
• Degermação: clorexidina degermante seguida de 
clorexidina alcoólica 
• Camposestéreis 
Anestesia 
• Aplicação do botão anestésico 
Punção 
• Padrão ouro é guiado por USG 
• Seringa de 3ml 
→ Coloração da veia é mais escura 
→ Embolo da seringa retorna se for artéria 
→ Artéria tem fluxo pulsátil e veia contínuo 
Passagem do cateter pelo fio guia 
• Sempre manter o controle sobre o tempo 
• Punciona com a agulha 
• Passa o fio guia → se houver resistência a 
passagem deve iniciar novamente 
• Retira a agulha 
• Para o cateter de diálise → incisão com bisturi, 
depois uma dilatação do fio guia, inserir o 
cateter e retirar o fio 
• Após a introdução do cateter lavar as vias com 
SF 
→ Cateter de diálise coloca uma solução de 
lock (heparina ou citrato) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glaziele Yumi – 7° Período – Clínica Médica 
INTERFACES DE SUPORTE DE O2 
• PO2 ideal (gasometria): 109 – (idade x 0,43) 
• PO2 <60% = insuficiência respiratória 
• SatO2 < 90%, queda exponencial na PCO2 
• SatO2 90% +/- = PCO2 60 → suporte ventilatório 
CATETER NASAL DE O2 
• Utiliza baixos fluxos e baixa concentração de O2 
• Utiliza fluxos de 0,5-6 L/min, sendo que 
aumentos de 1L/min tendem a elevar a FiO2 em 
3% – p. ex., 3 L/min FiO2 de 30% (3x3 + 21% 
ambiente) 
• A elevação do fluxo acima desses limites não 
eleva significativamente a FiO2 e 
potencialmente traz desconforto ao paciente. 
OBS: FiO2 = fração inspirada de oxigênio 
 
MÁSCARA DE VENTURI 
• Pode fornecer concentrações variáveis e 
tituláveis de O2. Utilizam-se fluxos de O2 
moderados 
• Proporciona mistura entre o O2 e o ar ambiente, 
propiciando níveis precisos de FiO2 – de 24 a 
• 50% de FiO2 
• As máscaras de Venturi possuem indicação na 
suplementação de O2 quando se necessita 
titular de forma adequada a FiO2 
 
MÁSCARA FACIAL COM RESERVATÓRIO 
• Pode propiciar alto fluxo e alta concentração de 
O2 (FiO2 90-100%) 
→ Devido à capacidade de fornecer alta 
concentração de O2, tem como principais 
indicações insuficiência respiratória aguda 
hipoxêmica graves (SDRA, pneumonia grave) 
• Pode reter CO2 – cuidado com hipercapnia 
 
DISPOSITIVO BOLSA-MÁSCARA-VÁLVULA 
• AMBU 
• Propicia alto fluxo e alta concentração de O2. O 
fluxo de oxigênio deve ser utilizado a 15 L/min 
• Propicia alta concentração de O2, em casos de 
parada respiratória, pode ser utilizada para 
prover ventilações 
→ Gera muito aerossol – vai infectar todo ar – 
era um problema no COVID – paciente 
também pode bronco aspirar 
 
CÂNULA NASAL DE ALTO FLUXO 
• Permite o fornecimento de O2 aquecido e 
umidificado através de dispositivos especiais 
• Em adultos, permite a administração de fluxos 
até 60 L/min, gerando uma pequena pressão 
positiva nas vias aéreas superiores; a FiO2 
ofertada pode ser regulada conforme a titulação 
de O2 
• Pode apresentar melhor tolerância e conforto 
pelos pacientes em comparação com 
dispositivos de VNI 
 
VNI 
• VNI ou cateter de alto fluxo 
• Refere-se à ventilação com pressão positiva 
mediada por uma interface (nasal, oro nasal, 
máscara facial e capacete) 
• Indicações: 
→ Insuficiência respiratória aguda hipoxêmica 
→ Exacerbação de DPOC associada com IRespA 
hipercápnica (PaCO2 > 45 mmHg e pH < 7,3) 
→ Ausência de indicação de intubação 
orotraqueal imediata e de contraindicações 
à sua instituição 
 
• Modos: 
→ CPAP (continuous airway pressure) 
o Oferece pressão positiva contínua nas 
vias aéreas, ou seja, o paciente respira 
espontaneamente e a ventilação 
oferece uma pressão contínua durante 
todo o ciclo respiratório 
o É utilizado para pacientes que 
necessitam de correção de hipoxemia, 
como edema agudo de pulmão 
cardiogênico 
• BiPAP (bilevel positive airway pressure) 
→ Oferece tanto pressão inspiratória (IPAP) 
quanto expiratória (EPAP) 
→ Apresenta maior benefício em pacientes que 
se apresentam com hipoventilação, como 
exemplo, DPOC exacerbado, nos quais não 
se indica CPAP 
• Contraindicações da VNI 
→ Qualquer condição que indique intubação 
imediata 
→ Incapacidade de cooperar, proteger vias 
aéreas ou manejar secreções 
→ Rebaixamento do nível de consciência (<10) 
– considerar trial em paciente com 
encefalopatia hipercápnica 
→ Cirurgia facial ou neurológica, trauma ou 
deformidade facial 
→ Obstrução de via aérea superior 
→ Instabilidade hemodinâmica ou arritmia 
cardíaca instável 
→ Hemorragia digestiva alta

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