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Política Externa do governo Itamar Franco

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Política Externa do governo Itamar Franco
Antecedentes do Governo Collor
- Construção do Brasil Novo - corrupção
- Demonização de Lula - comunismo - conflito de contas
- Eleito com legitimidade (há controvérsias)
Plano Collor
- Feriado bancário
- Cruzeiro novo - antes cruzado
- Confisco das poupanças - motivo: reequilibrar a economia (Devolução em 12
meses e em 18x)
Avanço do Neoliberalismo
- Política econômica adotada a partir dos anos 70 - Teoria do Estado Mínimo
- Liberalismo: Estado não deve intervir na economia
- Neoliberalismo: Estado intervém o mínimo
- Fim do protecionismo → taxas alfandegárias
- Excesso de vantagens p/ o capital externo (empresas)
- Empresas nacionais: concorrência desleal - falência (setor automobilístico,
montadoras)
- Privatizações: desmonte do modelo desenvolvimentista de Vargas
Agressividade domésticas (economia) - aumento de imposto, para aumentar
arrecadação → congelamento dos preços - elimina a inflação - meses depois:
inflação chega a 400% por ano
—pior desempenho desde a crise de 1929
Começo do Fim
- Pedro Collor - briga de família
- Denúncia do esquema de corrupção
- PC Farias - tesoureiro do Governo
- Abertura de CPI - contas fantasmas; lavagem de dinheiro; 6 milhões em
contas pessoais; rastreamento de transações pessoais
- Movimento Popular - “caras pintadas”
- Afastamento + renúncia + impeachment
MRE + Itamaraty = Ministro Celso Lafer
- 1º Mercosul 2º tríade: EUA, UE, Japão
- Fim da GF: “nichos de oportunidades” - Irã, Turquia, Emirados Árabes, Coreia
do Sul e Israel = Multilateralismo
- Adaptação criativa (nova realidade) + visão de futuro (harmonizar a
construção do novo SI aos interesses e valores nacionais)
- Cooperação comercial, investimento e transferência de tecnologia
- P/Lafer: Rio 92 transformou o Brasil no “construtor de consenso"
- Agenda 21 (RIO 92) - consolidar um programa de princípios de cooperação
capazes de alterar a dinâmica simplista das relações de custo-benefício
- Alinhamento agenda positiva dos EUA
Ruptura e Continuidade na década de 1990
Contexto Internacional
Gorbachev em 10/1990 admite: “infelizmente, nossa sociedade não está
preparada para um Estado baseado na lei. Não temos esse nível de cultura política,
essas tradições. Tudo isso virá no futuro”
- impossibilidade da continuidade do bloco soviético
Transformação não ocorreu - colapso nas repúblicas comunistas 1989 (Leste
Europeu) + ruptura do governo + colapso econômico + corrupção + aumento da
criminalidade = Queda da URSS 1991
- visão negativa pela outra parte da Europa; inclinação “errada”; precisam de
ajuda p/ reestruturar
Fim do comunismo e Guerra Fria = 1 superpotência – EUA
= triunfo supremo da democracia liberal do Ocidente
“O século XX viu o mundo desenvolvido desde a um estado caótico de violência
ideológica, quando o liberalismo combateu primeiro os remanescentes do
absolutismo, depois bolchevismo e o fascismo, e finalmente, um marxismo
renovado que ameaçava levar ao derradeiro apocalipse da guerra nuclear. Mas o
século que iniciou cheio de autoconfiança no triunfo supremo da democracia liberal
do Ocidente parece, ao seu final, estar retornando ao ponto no qual começou a
uma vitória inabalável do liberalismo econômico e político.
O triunfo do Ocidente, da ideia ocidental, evidencia-se sobretudo na total exaustão
das alternativas sistemáticas e viáveis ao liberalismo ocidental (...) o que
pudemos testemunhar (...) é o ponto de saturação da evolução ideológica da
humanidade e a universalização da democracia liberal ocidental como a forma
de governo definitiva” - Fukuyama, 1989
Década 1990: superpopulação; escassez (alimento + água); degradação ambiental;
criminalidade; narcotráfico; doença (HIV)
“Tudo contribui para a tendência universal rumo à violência como o instrumento letal
da auto afirmação coletiva ou individual” -Perry, 2002
Contexto Doméstico com Externo
- Antes: crise econômica e social 1980 - nova identidade
- Novo momento da PEB: busca de credibilidade no sistema internacional
(econômica e financeira)
- Projeto neoliberal: instituições internacionais - regime int.
- Relações com parceiros internacionais
- Atenção aos âmbitos regionais (Mercosul 1991) + vizinhos –
progressivamente
- Matriz de inserção internacional nos 90: processo de globalização +
projeto neoliberal - nova ordem, transformações internacionais
(internacionalização dos problemas)
- Neoliberalismo? Consenso de Washington 1989-2000 - Instituições
Financeiras - EUA = orientar e recomendar as políticas econômicas para os
países em desenvolvimento
Cumprimento de condicionalidade (FMI + BM) - receituário
Estabelecer como pré-requisitos a execução desses critérios p/empréstimos
- Disciplina fiscal - Redução dos gastos públicos
- Reforma tributária - Câmbio de mercado
- Juros de mercado - Investimento estrangeiro direto
- Abertura comercial - Privatização de empresas estatais
- Desregulamentação (flexibilização de leis econômicas/trabalhistas)
- Direito à propriedade intelectual
- Coordenação de políticas nacionais
- Arranjo ad hoc e/ou instituições internacionais - arranjo próprio
- Padrão de condutas - princípios generalizados
- Transição do ambiente Bipolar para Multipolar (negociar c/ diversos pelos
regimes internacionais)
- Evolução do multilateralismo = institucionalizado (novo) - delegação
- Itamaraty: década 90 consolida o "diálogo estratégico” com EUA (não
restringir o acordo comercial)
- Relações bilaterais ganham novo enfoque: África do Sul, Índia, China e
Rússia = aproximação com os países pivô nos continentes — BRICS
representação estratégica
Breve linha do tempo - matriz da PEB
1970-1980: matriz desenvolvimentista da PE - industrialização
1990: matriz neoliberal da PEB
Anos 2000: matriz neodesenvolvimentista

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