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EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 1 Tutorial 9 – mod XII Distúrbio da fala e da audição Distúrbios da fala e da audição: causas, mecanismos fisiopatológicos. Afasia Broca, Afasia Wernicke. Diagnóstico clínico, laboratorial e de imagem. Bases de terapêutica e indicação cirúrgica dos distúrbios. Introdução - Afasia - Áreas sensoriais e motoras primárias são 10% do córtex cerebral e o resto é dividido entre o córtex associativo. - Córtex associativo faz a mediação entre a integração que atende cognição, emoção e comportamento. - As funções cognitivas e comportamentais são coordenadas por redes neurais em grande escala, com componentes corticais e subcorticais. REDE PERISSILVIANA ESQUERDA PARA AFASIAS - Áreas fundamentais para a linguagem no hemisfério esquerdo. - Centro específico no giro frontal inferior é a área de Broca. O dano aqui prejudica fonologia, fluência e estrutura gramatical. (Expressão da linguagem-pte motora) - Há a área de Wernicke que está nas porções posteriores do lobo temporal. AVC aqui vão interferir na compreensão das coisas faladas ou escritas, e a capacidade de expressar pensamentos por palavras. - Broca e Wernicke são interconectados entre si e com partes circulantes dos lobos F, P e T. - O dano nessa rede neural faz com que se tenha déficit de linguagem conhecida como AFASIA, uma disfunção da linguagem que pode envolver dificuldade na formulação na busca ou escolha de palavras, compressão da língua, soletração e gramática. - Em 90% dos destros e 60% dos canhotos, a afasia ocorre depois de lesões no hemisfério esquerdo. O hemisfério envolvido na linguagem é do dominante. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - 3 principais características: Compreensão verbal prejudicada (pode variar de leve a profunda) Distúrbio da expressão verbal Dificuldade de nomeação. - Pode ter também transtornos da leitura, escrita e da repetição de palavras e sentenças que são elementos adicionais da síndrome afásica. AFASIA DE WERNICKE - Lesão no lobo temporal posterossuperior com extensão para o giro supramarginal inferior, do hemisfério dominante. - Compreensão da linguagem escrita e oral está sensivelmente prejudicada, tem dificuldade para compreender o significado de palavras isoladas e podem não ser capazes de obedecer a ordens mais extensas. - Fala fluente, mas com parafasias e anomias. - Dão origem a neologismos. Fala longa e pouco informativa. - Tendem a não ter percepção do grau das suas dificuldades de comunicação e frequentemente não EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 2 notam que as palavras que estão emitindo são incompreensíveis. Pode transparecer raiva e impaciência quando a pessoa ñ entende o que o pcte falou. - Em alguns pctes pode demonstrar agitação e paranoia. - Repetição, denominação, leitura e escrita são afetados. - Local comum de lesão é na parte posterior: êmbolo na divisão inferior da artéria cerebral média. - Hemorragia intracerebral, traumatismo craniano ou neoplasias também são causas. - Hemianopsia direta ou quadrantopsia superior coexistente é comum. AFASIA DE BROCA (linguagem expressiva afetada) - Lesão no lobo frontal posteroinferior dominante. - Fala não fluente e hesitante, interrompida por pausas na procura de palavras e geralmente disártrica. - Fala telegráfica (criança, tudo o que não é essencial, é omitido) e lacônica (breve), porém muito informativa. - Fluência, denominação e repetição comprometidas. - Compreensão preservada, percepção das suas dificuldades e ficam frustrados com elas. - Fraqueza facial direita, hemiparesia ou hemiplegia e apraxia bucofacial, com incapacidade de executar comando motor. - Causa mais frequente é infarto na área de Broca e no córtex insular e perissilviano anterior, por oclusão da A. cerebral média. - Fonoterapia é mais eficiente aqui do que para Wernicke. Afasia de condução: fluente mas troca palavras por outras inexistentes. Compreensão intacta, repetição comprometida. - Pode haver desconexão entre Broca e Wernicke. Afasias transcorticais Fluente: semelhante a Wernicke, repetição intacta. Não fluente: semelhante a afasia de Broca, repetição preservada. Afasia Global: disfunção combinada de Broca e Wernicke, geralmente resulta de AVE (a. cerebral média envolvendo HE) - Déficits na compreensão e na produção da linguagem estão presentes. Hemiplegia direita, perda hemissensorial e Hemianopsia. Afasia Anômica: disfunção mínima da rede de linguagem. - Fala relativamente fluente com presença de parafasias, compreensão bastante preservada e desproporcional dificuldade na repetição de palavras e sentenças. Surdez pura para palavras Alexia pura sem agrafia Apraxia da fala: anormalidades na articulação, duração, fluência e estresse na formação das palavras. Apraxia Ideomotora: dificuldade na execução de movimentos orofaciais ou em membro decorrente da disfunção na programação motora dos mesmos. Não tem déficit motor. Afasia progressiva: causada por AVE significativos, que começam subitamente e tem déficits máximos no início. As causadas por doenças neurodegenerativas tem início rápido e progressão inflexível. DIAGNÓSTICO - Avaliação da denominação, fala espontânea, compressão, repetição, leitura e escrita. Déficit da denominação Anomia: achado mais comum dos afásicos. Quando solicitar para pcte denominar objeto comum, ele não vai pronunciar certo ou vai falar a função do objeto. Parafasia semântica: pcte fala palavra incorreta, mas legítima. Parafasia fonêmica: palavra perto da certa, mas foneticamente errada (láfis ao invés de lápis) - Na maioria das anomias, o pcte não recupera o nome apropriado do objeto, mas consegue apontar para ele qdo alguém fala o nome (déficit unidirecional da denominação). Tem o bidirecional se o pcte não sabe nem apontar o objeto. Fala espontânea: pede para pcte falar sobre algo neutro, como o que comeu no dia anterior. - Fluente se mantiver um volume de emissão, extensão de sentença e melodias adequadas. Não fluente é esparsa, hesitante e a duração média das emissões for inferior a 4 palavras. - Observador também deve ver a integridade da gramática manifestada com a ordem das palavras, tempo verbal, sufixo, prefixo, plural ... Compressão pode ser testada pela avaliação da capacidade do pcte acompanhar a conversa fazendo perguntas de SIM/NÃO. Pede para o pcte apontar objetos ou solicitar definição de palavra isolada. - Ex: Um cachorro pode voar? Pode nevar no verão? - Onde está a luz nessa sala? - Pode pedir também para pcte realizar 3 comandos em sequência. - Avalia-se a repetição pedindo para o pcte repetir palavras isoladas ou frases curtas. - Ex: nem aqui, nem ali, nem lá. - Hipopótamo ou paralelepípedo, os trava línguas: fornecem melhor avaliação de Disartria e palilalia do que afasia. - Importante que o número de palavras não exceda a capacidade de atenção do pcte. Pq daí a falha de EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 3 repetição se deve a atenção reduzida ao invés de déficit afásico. Leitura: deve ser avaliado para procurar déficits na leitura em voz alta, assim como na compreensão. - Alexia: incapacidade de ler em voz alta ou compreender palavras isoladas e frases simples. - Agrafia/disgrafia: déficit na soletração. - Afasias podem surgir de forma aguda em AVE ou gradualmente em doenças degenerativas (demência). TRATAMENTO - Terapia fonológica pode ser útil em pctes nos primeiros meses depois de uma lesão cerebral que causa afasia. Distúrbios da audição - Vias da audição e da fala são importantes para o equilíbrio e orientação espacial e são próximos anatomicamente: normalmente são afetados juntos. - O sistema auditivo está fisiologicamente isolado, então consegue testar sozinho (vê zumbido, perda de audição...), mas ovestibular tem bastante ligação com sintomas neurológico, então difícil testar sozinho. ANATOMIA E FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO - Audição normal: ondas sonoras são transmitidas da membrana timpânica através de três ossículos da orelha média repleta de ar (condução aérea) até a janela oval e a membrana basilar da cóclea selada com líquido. - As células ciliadas, organizadas ao longo da membrana basilar da cóclea, detectam o movimento vibratório da membrana e transduzem a vibração em impulsos nervosos. - A cóclea analisa mecanicamente o conteúdo da frequência do som. Para tons de alta frequência, apenas as células sensoriais na região basilar são ativadas, enquanto para tons de baixa frequência todas ou quase todas as células sensoriais são ativadas. - No tronco cerebral: sinais auditivos ascendem dos núcleos cocleares ventral e dorsal para atingir os núcleos olivares superiores de ambos os lados: lesões no sistema nervoso, centrais ao núcleo da cóclea, não causam perda auditiva monoaural e lesões centrais unilaterais não causam surdez. - Dessas estruturas, a via se projeta por meio dos lemniscos laterais até os colículos inferiores: cada colículo inferior transmite ao outro e ao seu corpo geniculado medial ipslateral, que, por sua vez, envia a projeção final até o giro auditivo transverso que se localiza na porção superior do lobo temporal ipslateral. - Orelha normal pode detectar frequências sonoras que variam entre 20 e 20.000 Hz. - 500-4000Hz: variação sensível, importantes para compreensão da fala. - Entre 30-40db nos limites da fala comprometeria conversação normal. 80db (surdez) quase impossível. FISIOPATOLOGIA Perda auditiva de condução: por lesões que envolvem a orelha externa ou média. - Perda quase igual em todas as frequências, discriminação da fala bem preservada quando limiar da audição é excedido. - Pacientes podem ouvir a fala em ambiente com ruídos melhor que em ambientes silenciosos. Perda auditiva neurossensorial: resulta de lesões da cóclea e/ou da divisão auditiva do VIII nervo craniano: perda auditiva desigual entre as frequências, resultando na melhor audição para tons de baixa frequência que para de alta. - Dificuldade em escutar fala quando misturada com ruídos, incomodados pelo falar alto. - DIPLACUSIA: mesmo tom identificado de forma diferente entre as orelhas: audição dupla. - RECRUTAMENTO: hipersensibilidade auditiva, parece que som está sempre com volume alto. - TONE DELAY: fadiga do reflexo acústico. Transtornos auditivos centrais: lesões nas vias auditivas centrais, pacientes não tem comprometimento auditivo para tons puros e podem compreender a fala proferida de forma clara em ambiente silencioso. DIAGNÓSTICO TESTE A BEIRA DO LEITO: teste rápido para perda auditiva no limite da fala: observa resposta aos comandos falados em diferentes intensidades: sussurro, conversação, grito... EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 4 - Testes com diapasão ajudam a avaliar: Teste de Rinne: comparação da condução aérea com a óssea através de um diapasão que se pressiona contra a porção mastoidea do osso temporal, até que o som não possa ser mais ouvido. Depois coloca a 2,5cm da orelha e normal seria escutar 2x mais tempo pelo ar do que pelo osso. Se a condução óssea for melhor do que a condução aérea, a perda auditiva é de condução. Teste de Weber: diapasão colocado na fronte ou nos dentes superiores do paciente, como o som sendo referido no centro da cabeça normalmente: se for para lado da perda auditiva unilateral é de condução, se for para o outro lado é neurossensorial. AUDIOMETRIA Teste de sons puros: tons puros são frequências selecionadas apresentadas por fones de ouvido (condução aérea) ou por um vibrador pressionado contra a porção mastoidea do osso temporal (condução óssea), e o nível mínimo que o indivíduo pode ouvir (limiar) é determinado pela frequência. - Normalmente usa 2 testes da fala. - Limiar de recepção da fala SRT: intensidade na qual o paciente pode repetir corretamente 50% das palavras apresentadas. É um teste da sensibilidade auditiva da fala, reflete nível de audição para tons puros. - Teste de discriminação da fala: medida da capacidade do paciente em compreender a fala quando ela é apresentada em um nível facilmente ouvido. Lesão no. 8° nervo craniano tem discriminação na fala diminuída mesmo com limiar de tons puros normal ou quase normal, quando a lesão é coclear a discriminação é proporcional a perda auditiva. - Respostas evocadas auditivas do tronco cerebral BERA: registradas com eletrodos colocados no couro cabelo em 0-10ms (latência curta), 10-50ms (média) e 50-500 (tardia) após um clique que é um estimulo de alta frequência. Potenciais de latência curta refletem a atividade elétrica na cóclea, no VIII nervo craniano e no tronco cerebral, já os potenciais mais tardios refletem a atividade cortical. PERDA AUDITIVA DE CONDUÇÃO - Causa mais comum é pela impactação do cerume no meato externo (geralmente notado pela 1° vez depois de banho ou natação quando água fecha passagem que tinha remanescente), mais grave seria por otite média (infecciosa ou não: líquido se acumula no ouvido médio e compromete condução para cóclea). - Otite média crônica com perfuração da membrana timpânica pode resultar em uma invasão do ouvido médio e em outras áreas pneumatizadas do osso temporal por epitélio escamoso queratinizado: colesteatomas podem produzir erosão dos ossículos e do labirinto ósseo, resultando em uma perda auditiva mista (neurossensorial e de condução). - Barotrauma do ouvido médio pode ter otalgia e perda auditiva, associado a efusão serosa e hemotímpano. - Otosclerose provoca perda auditiva por fixação do estribo com crescimento de osso novo em frente e abaixo da janela oval. A otosclerose se estabiliza quando a perda auditiva atinge 50 a 60-dB e raramente progride para surdez. - Outras causas comuns de perda auditiva de condução: traumatismo, má formação congênita das orelhas externa e média, e tumores glômicos. PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL SURDEZ HEREDITÁRIA: pela aplasia ou deterioração das células ciliadas, pode estar presente no nascimento ou pode se desenvolver na vida adulta. - Diagnóstico com histórico familiar +: mutações na conexina 26 (nas junções gap do ouvido interno) são responsáveis pela maioria dos casos. - Fatores intrauterinos que resultam em perda auditiva congênita: infecção (rubéola), transtornos metabólicos, tóxicos e endócrinos, e anoxia associada à incompatibilidade Rh e a partos difíceis. DANO COCLEAR: surdez unilateral aguda tem uma base coclear geralmente. - Infecções bacterianas ou virais do labirinto, traumatismo craniano com fratura ou hemorragia dentro da cóclea, ou oclusão vascular de um ramo terminal da artéria cerebelar inferior anterior podem causar danos extensos à cóclea e às células ciliadas. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 5 - Perda auditiva unilateral idiopática aguda: reversível, adultos jovens, pode ser por infecção viral isolada da cóclea e terminações do nervo auditivo. - Súbita muitas vezes associada a vertigem e zumbido pode ser por fistula perilinfatica: essas podem ser congênitas ou após cirurgia do estribo ou TCE. MEDICAMENTOS: podem causar comprometimento auditivo bilateral agudo e subagudo. - Salicilatos, furosemida, ácido etacrínico: potencial de surdez transitória se usados em altas doses. - Agentes mais tóxicos para a cóclea são os antibióticos aminoglicosídeos (gentamicina, tobramicina, amicacina, canamicina, estreptomicina e neomicina): podem destruir as células ciliadas da cóclea, relação direta com a concentração usada. - Alguns agentes quimioterápicos antineoplásicos (exemplo cisplatina) causam ototoxicidade grave. DOENÇA DE MÉNIÈRE: acontececom a surdez coclear recorrente subaguda: perda auditiva flutuante, zumbido, episódios recorrentes de vertigem súbita e grave, sensação de plenitude ou pressão na orelha. - Hidropsia (hipertensão endolinfática recorrente) parece levar aos episódios: saco endolinfático dilatado e as células ciliadas atrofiadas: início é sutil e reversível, com o tempo fica permanente com diplacusia e recrutamento. PRESBIACUSIA: perda auditiva bilateral, progressiva, gradual, comumente associada a idade. - Efeitos do envelhecimento no sistema auditivo. Pode ter disfunção de condução e central. - Audiograma típico: perda auditiva simétrica de alta frequência, cuja curva gradualmente forma um traçado descendente com o aumento da frequência. - Patologia mais associada: degeneração das células sensitivas e das fibras nervosas na base da cóclea. RUÍDO: muito comum nos que se expõem a ruídos explosivos ou industriais altos. Perda quase sempre começa em 4.000 Hz e não afeta a discriminação da fala até uma fase tardia no processo da doença. Exposição continuada dá início à injúria permanente. NEUROMA DO ACÚSTICO: perda progressiva da audição unilateral, que surge de forma insidiosa, no início mais nas frequências altas. Neoplasia benigna do ângulo pontocerebelar é o mais comum neuroma acústico. RM contrastada identifica pequenos neuromas do acústico. PERDA AUDITIVA CENTRAL - Unilateral apenas se resultar de dano aos núcleos cocleares pontinos de um lado do tronco cerebral por condições como infarto isquêmico do tronco cerebral lateral, como oclusão da artéria cerebelar inferior anterior, uma placa de esclerose múltipla ou invasão ou compressão da ponte lateral por neoplasia ou hematoma. - Degeneração bilateral dos núcleos cocleares se deve transtornos raros hereditários recessivos da infância ou pode ser destruição bilateral. TRATAMENTO GERAL DAS PERDAS AUDITIVAS - Se o transtorno subjacente ainda não tiver destruído o sistema auditivo e puder ser melhorado clínica ou cirurgicamente, a audição pode ser melhorada ou preservada ➢ Otosclerose responde à estapedectomia geralmente. ➢ Fechamento de uma fístula perilinfática pode melhorar a audição. ➢ Otite média: tratamento com ATB e descongestionantes deve prevenir a perda auditiva permanente. ➢ Doença de Meniere: dietas hipossódica e diurética são eficazes em alguns casos. ➢ Idosos: suplementação de ácido fólico pode reduzir a taxa de perda de audição. ➢ Próteses auditivas amplificam o som, se tiver perda de condução faz amplificação simples, se for perda neurossensorial faz amplificação seletiva de frequência para que as próteses sejam uteis. ZUMBIDO - Avaliação das causas comuns de zumbido ou tinido, começa com um histórico cuidadoso para identificar medicamentos ofensores comuns. - Zumbido objetivo: paciente escuta um som que surge externamente ao sistema auditivo, normalmente tem causas benignas como ruído de articulações temporomandibulares, abertura das tubas auditivas ou contrações musculares repetitivas. - Ocorre quando os pacientes ouvem o fluxo turbulento em anomalias ou tumores vasculares. Pode ser um sinal precoce de hipertensão intracraniana - Zumbido subjetivo: pode surgir de locais em qualquer ponto do sistema auditivo. - Sons mais frequentemente relatados são campainhas metálicas, buzina, apitos, sopros, estrondos ou, menos frequentemente, batimentos estranhos, “pipocantes” ou não rítmicos. - Zumbido mais alto sustentado, geralmente acompanha perdas auditivas. Lesões do n. auditivo: campainha e volume muito alto. - Zumbido de otosclerose: estrondo ou sulvo. Tratamento: em pacientes com perda auditiva e zumbido, uma prótese auditiva pode melhorar o zumbido porque a amplificação do som ambiente, efetivamente, pode mascará-lo. - Benzodiazepínicos ou aminas tricíclicas podem aliviar temporariamente os sintomas do zumbido, mas a terapia comportamental cognitiva é uma abordagem mais efetiva em longo prazo.
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