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3 FASE_UNISUL - ÂNIMA_SP - 2.2 - O que? Repita por favor

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SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 1
👂
SP 2.2 - O que? Repita, por 
favor?
Petra, aluna de medicina do segundo ano, foi realizar uma visita domiciliar junto com 
Cristina a ACS da microárea.
O paciente Jânio, 65 anos sofreu um acidente de carro batendo a cabeça além de 
quebrar o braço. No hospital fizeram uma bateria de exames, incluindo tomografia da 
cabeça”. Deram alta após 48hs e já está há sete dias em casa.
Ao chegar na casa, foi recebida pela esposa dele, Madalena, conhecida como Dona 
Madá com cara de preocupação e o senhor Joaquim deitado no sofá e de olhos 
fechados, porém movimentando-se muito.
– Bom dia, Seu Joaquim! Somos da Unidade de Saúde e Dona Madá nos pediu para 
que viéssemos lhe ver. Como o senhor está se sentindo? Joaquim murmura: O que? 
Repita por favor?...
Nisso, Madalena, a esposa, já interferiu:
– Falem mais alto, desde que ele chegou do hospital parece que não ouve direito.
– Dona Madá, por que ele está assim de olhos fechados, parecendo incomodado e não 
para de virar de um lado para o outro?
– Minha filha, ele diz que se abre os olhos tudo fica rodando, tentamos andar com ele, 
mas as pernas não ficam firmes, ele falou da sensação de estar com a cabeça, oca, 
com falta de equilíbrio, sensação de estar “andando nas nuvens”.
– Dona Magda, no acidente ele teve mais alguma coisa fora o braço quebrado? No 
hospital ele já estava assim?
– O SAMU que socorreu e disse que ele bateu a cabeça. No hospital fizeram uma série 
de exames e disseram que estava tudo bem e que o mal-estar iria melhorar em alguns 
dias. Estamos com uma semana e parece que está piorando. Jessica ligou na unidade 
de saúde e pediu que seu preceptor, Dr. Hector, viesse até a casa de Jânio, a fim de 
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 2
esclarecer o que estava acontecendo. Dr. Hector chamou o SAMU e no PS uma 
tomografia foi realizada indicando uma lesão na região temporal.
Portfólio
Eu realmente não consegui fazer essa tutoria, mas não foi por dificuldade, foi por 
ansiedade mesmo. Todo momento que pegava para fazer sempre me deparava 
com o coração acelerado sem conseguir fazer nada, mas acredito que no fim deu 
certo, consegui estudar depois e compreender. E sinceramente achei mais fácil do 
que parecia, então fiquei feliz...
Conceitos
Afasia de compreensão: Afasia é uma disfunção de linguagem que pode 
envolver deficiência na compreensão ou expressão de palavras ou 
equivalentes não verbais de palavras. Resulta de disfunção dos centros de 
linguagem no córtex cerebral e gânglios da base, ou das vias de substância 
branca que os conectam. O diagnóstico é clínico, incluindo geralmente testes 
neuropsicológicos, com imagem do encéfalo (TC, RM) para identificar a causa. 
O prognóstico depende da natureza e extensão da lesão e da idade do 
paciente. Não há tratamento específico, mas a fonoaudiologia pode promover a 
recuperação.
Problemas
Joaquim sofreu um acidente de carro
Joaquim bateu a cabeça, quebrou o braço
Joaquim está muito agitado, deitado com os olhos fechados
Joaquim estava com dificuldade na audição
Joaquim apresentava tontura e desequilíbrio
Joaquim teve uma lesão na região temporal
Hipóteses
Joaquim sofreu fratura no osso temporal o que causou a surdez e a perda de 
equilíbrio.
A surdez de Joaquim é irreversível.
O acidente de carro causou as lesões.
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 3
A surdez de Joaquim é reversível.
As lesões só foram identificadas por conta da tomografia.
A agitação do Joaquim é por conta da falta de equilíbrio e não conseguir 
escutar direito
Houve falta de atenção e direcionamento no primeiro atendimento com 
Joaquim
Questões de Aprendizagem
1.  Descreva a anatomia da orelha.
→ ORELHA EXTERNA
Orelha: Função é captar o som, 
Meato acústico: Conduz o som até a membrana timpânica.
Membrana timpânica
Tem alteração da Pressão do Ar
→ ORELHA MÉDIA
Se encontra na Parte Petrosa, dentro do osso temporal
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 4
Ossículos da audição:
martelo → músculo tensor do timpano → Nervo Mandibular → 
Ramo do Nervo trigêmeo
bigorna 
estribo → conectado na janela oval → Musculo estapédio → Nervo 
facial
Músculos: Responsáveis por amortecer os movimentos dos ossículos da 
audição e da membrana timpânica.
Tuba auditiva/ Tuba de Eustáquio: Conexão à parte da nasofaringe, 
função: igualar a pressão na orelha média à pressão atmosférica, 
permitindo, o livre movimento da membrana timpânica. Equilibrando a 
pressão nos dois lados da membrana.
Logo abaixo dos ossos há a janela da cóclea ou janela redonda 
→ ORELHA INTERNA: 
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 5
Contém o órgão vestibulococlear relacionado com a recepção do som e a 
manutenção do equilíbrio.
→ LABIRINTO Ósseo:
preenchido com perilinfa
formado por uma série de cavidades (cóclea, vestíbulo e canais 
semicirculares) contidos no osso temporal.
→LABIRINTO Membranáceo:
preenchido com endolinfa (rico em K+)
é formado por uma série de sacos e ductos comunicantes que estão 
suspensos no labirinto ósseo.
O labirinto membranáceo é dividido em três partes: 
ducto coclear, que ocupa a cóclea; 
sáculo e o utrículo, que ocupam o vestíbulo; 
O utrículo comunica-se com o sáculo através do ducto 
utriculossacular.
e os três ductos semicirculares com ampolas, que ocupam os 
canais semicirculares. 
PARTE SUPERIOR → COMPLEXO VESTIBULAR
Equilibrio
Parte central: Vestíbulo 
Órgãos otolíticos:
→ Sácuolo
→ Utriculo
Canais semicirculares:
→ 3 ampolas
Nervo Vestíbulococlear
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 6
→ Ramo Vestibular
→ Ramo Sacular
→ Ramo Utricular
→ Ramos Ampulares
Meato acústico interno
Canal estreito que fica no osso temporal e está alinhado ao meato acústico 
externo. Através dele passa o nervo facial (NC VII), o nervo 
vestibulococlear (NC VIII) e suas divisões, além dos vasos sanguíneos. 
O nervo vestibulococlear divide-se perto da extremidade lateral do meato 
acústico interno em duas partes: um nervo coclear e um nervo vestibular.
PARTE INFERIOR → Ducto coclear 
Cóclea → Modiolo
→ Audição
→ 2,5 OU 3 voltas
Nervo Vestibulococlear
→ Ramo Coclear
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 7
Cóclea: Transforma ondas sonoras em impulsos elétricos, os quais são 
enviados para o cérebro que por sua vez interpreta os impulsos dos sons. 
Ducto Coclear 
Órgão de Corti
Helicotrema - meio
Janela oval 
Janela redonda
2. Descreva a via vestibular.
VIA VESTIBULAR
O aparelho vestibular da orelha interna responde às mudanças na posição do 
corpo no espaço. 
→ As cristas ( canais semicirculares e ampola) são receptores sensoriais 
para a aceleração rotacional. 
→ As máculas (utrículo e sáculo) são receptores sensoriais para a 
aceleração linear e a posição da cabeça.
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 8
A nossa sensação de equilíbrio é mediada por células pilosas, as quais 
revestem o aparelho vestibular cheio de líquido da orelha interna. Estes 
receptores não neurais respondem a mudanças na aceleração rotacional, 
vertical e horizontal, e no posicionamento. 
A função das células pilosas é relacionada a gravidade e a aceleração, são 
quem fornecem a força que move os estereocílios. 
→ As células pilosas vestibulares 
possuem um único cílio longo, 
chamado de cinocílio, localizado em 
um lado do feixe ciliar. O cinocílio 
estabelece um ponto de referência 
para a direção da curvatura.
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 9
Quando os cílios se curvam, os filamentos de ligação entre eles abrem e 
fecham canais iônicos. O movimento em uma direção provoca a 
despolarização das células pilosas; com o movimento na direção oposta, 
elas hiperpolarizam.
O aparelho vestibular, é uma série intrincada de câmaras interconectadas 
cheias de líquido.
→ órgãos otolíticos – o sáculo e o utrículo – juntamente com três canais 
semicirculares, os quais se conectam ao utrículo em suas bases. 
Os órgãos otolíticos nos informam a aceleração linear e a posição da 
cabeça. 
Os três canais semicirculares detectam a aceleração rotacional emvárias 
direções.
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 10
⚠ O aparelho vestibular, assim como o ducto coclear, é preenchido com 
endolinfa com alta concentração de K e baixa de Na, secretada pelas 
células epiteliais. Do mesmo modo que o líquido cerebrospinal, a 
endolinfa é secretada continuamente e drenada da orelha interna 
para o seio venoso da dura-máter do encéfalo.
Se a produção de endolinfa exceder a taxa de drenagem, o acúmulo de 
líquido na orelha interna pode aumentar a pressão de líquido dentro do 
aparelho vestibular. Acredita-se que o acúmulo excessivo de endolinfa 
contribui para a doença de Ménière, uma condição marcada por episódios 
de vertigem e náuseas. Se o órgão de Corti no ducto coclear é danificado 
pela pressão de líquido dentro do aparelho vestibular, isso pode resultar em 
perda auditiva.
Canais semicirculares
Os três canais semicirculares do aparelho vestibular detectam a 
aceleração rotacional. 
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 11
Crista
Em uma das extremidades de cada canal há uma câmara alargada, a ampola, 
a qual contém uma estrutura sensorial, chamada de crista. 
A crista é constituída de células pilosas e uma massa gelatinosa, 
a cúpula, que se estende da base ao teto da ampola, fechando-a. Os cílios 
das células pilosas são embebidos pela cúpula.
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 12
Mácula
Os dois órgãos otolíticos, o utrículo e o sáculo, são organizados para detectar 
forças lineares. Suas estruturas sensoriais, chamadas de máculas, 
compreendem células pilosas, uma massa gelatinosa, conhecida 
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 13
como membrana otolítica, e partículas de proteínas e carbonato de cálcio, 
chamadas de otólitos.
Otólitos são cristais que se movem em resposta a forças gravitacionais.
Os cílios das células pilosas são inseridos na membrana otolítica, e os otólitos 
ligam-se à matriz de proteína na superfície da membrana. Se a gravidade ou a 
aceleração faz os otólitos deslizarem para a frente ou para trás, a membrana 
otolítica gelatinosa desliza com eles, curvando os cílios das células pilosas e 
produzindo um sinal. 
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 14
3. Descreva a via auditiva.
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 15
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 16
4. Quais os tipos e principais causas de perda auditiva, como diagnosticar e 
existe tratamento? (exames)
A perda auditiva é classificada como condutiva, neurossensorial, ou 
mista, dependendo da parte do trajeto que é afetada.
→ Perda auditiva condutiva: ocorre quando algo impede o som de atingir 
as estruturas sensoriais no ouvido interno. O problema pode envolver o 
canal auditivo externo, o tímpano (membrana timpânica - MT), ou o ouvido 
médio.
→ Perda auditiva neurossensorial: ocorre quando o som alcança o ouvido 
interno, mas ou o som não pode ser traduzido em impulsos nervosos 
(perda sensorial), ou os impulsos nervosos não são conduzidos ao 
cérebro (perda neural). A distinção entre perda sensorial e neural é 
importante porque a perda auditiva sensorial por vezes é reversível e 
raramente representa um risco de vida. Uma perda auditiva neural raramente 
se reverte e pode ser devido a um tumor cerebral que representa risco de vida 
— comumente um tumor do ângulo pontocerebelar. Outro tipo de perda 
neurossensorial é denominado transtorno do espectro da neuropatia auditiva, 
quando o som pode ser detectado, mas o sinal não é enviado corretamente 
para o cérebro.
→ Perda mista: envolve ambas as perdas, condutiva e neurossensorial. Ela 
pode ser causada por lesões graves da cabeça, infecção crônica, ou um dos 
muitos distúrbios genéticos raros.
Causas mais comuns são: 
Acúmulo de cera (cerume), 
ruído, envelhecimento, 
infecções do ouvido (particularmente em crianças e adultos jovens).
Causas menos comuns: 
Doenças autoimunes, 
doenças congênitas, 
substâncias que lesionam o ouvido (medicamentos ototóxicos), 
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 17
lesões, tumores.
Diagnóstico: 
Primeiro, os médicos fazem perguntas sobre os sintomas e o histórico médico. 
Em seguida, os médicos fazem um exame físico. O que eles descobrem 
durante o histórico e o exame físico poderá sugerir uma causa para a perda 
auditiva e os exames que precisarão ser feitos, incluindo audiograma e, se 
necessário, exame de imagem do ouvido (como TC ou RM).
Os médicos perguntam há quanto tempo as pessoas vêm notando a perda 
auditiva, se a perda ocorre em um ou nos dois ouvidos, e se a perda aconteceu 
após algum evento repentino (por exemplo, lesão da cabeça, mudança súbita 
na pressão, ou com o início do uso de um fármaco). Também é importante que 
anotem o seguinte:
Sintomas no ouvido, como dor ou entupimento do ouvido, zumbidos ou 
zunidos nos ouvidos (acufeno) ou secreção
Sintomas relacionados ao equilíbrio, como desorientação no escuro ou 
uma falsa sensação de estar girando ou se movendo (vertigem).
Sintomas neurológicos, como dor de cabeça, fraqueza da face ou um 
paladar anormal
Nas crianças, sintomas importantes associados incluem demora para falar ou 
no desenvolvimento da linguagem e atraso no desenvolvimento motor.
Os médicos exploram o histórico médico das pessoas em busca de doenças 
que possam causar perda auditiva, inclusive infecções recorrentes do ouvido, 
exposição crônica a ruídos altos, lesão da cabeça e doenças autoimunes, 
como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico. Os médicos registram 
se a pessoa tem um histórico familiar de perda auditiva. Os médicos também 
perguntam se a pessoa está tomando substâncias que podem prejudicar o 
ouvido (medicamentos ototóxicos). No caso de crianças pequenas, os médicos 
analisarão o histórico do nascimento para determinar se houve alguma 
complicação no parto ou infecção anterior ao parto.
O exame físico é focado nos ouvidos, na audição e no exame neurológico. Os 
médicos inspecionam o ouvido externo verificando obstruções, infecções, 
malformações que estão presentes no nascimento (congênitas) e outras 
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 18
anormalidades visíveis. O tímpano é examinado para verificar rupturas 
(perfurações), secreção e sinais de infecção aguda ou crônica. Os médicos, 
em geral, fazem vários testes, usando um diapasão para diferenciar a perda 
auditiva condutiva da neurossensorial.
Exames:
A audiometria constitui o primeiro passo nos exames de audição. Nesse 
exame, a pessoa coloca fones de ouvido que emitem tons de diferentes 
frequências e intensidades, num ouvido ou no outro. A pessoa sinaliza 
quando um tom é ouvido, geralmente levantando a mão correspondente.
Testes com um diapasão (Rinne e Weber) são às vezes feitos durante a 
primeira avaliação do paciente por um médico, mas raramente por 
especialistas ou audiologistas, que têm melhores maneiras de avaliar a 
audição. Testes com diapasão podem ajudar a distinguir entre perda 
auditiva condutiva e neurossensorial.
O teste de Rinne compara quão bem a pessoa ouve os sons 
conduzidos pelo ar, com os que são conduzidos pelos ossos do 
crânio. Para examinar a audição por condução aérea, coloca-se o 
diapasão perto do ouvido. No teste de audição por condução óssea, 
encosta-se a base de um diapasão vibrante na cabeça do paciente, 
para que o som ultrapasse o ouvido médio e seja diretamente 
transmitido às células nervosas do ouvido interno.
No teste de Weber, a base de um diapasão vibrando é colocada no 
topo da cabeça, bem no meio. A pessoa indica em qual dos ouvidos 
o tom é mais alto. Na perda auditiva condutiva unilateral, o tom é 
mais alto no ouvido com perda auditiva. Na perda auditiva 
neurossensorial unilateral, o tom é mais alto no ouvido normal, porque 
o diapasão estimula os ouvidos internos igualmente e a pessoa ouve o 
estímulo com o ouvido não afetado.
Audiometria do limiar da inteligibilidade verbal mede quão alto as 
palavras devem ser pronunciadas para serem compreendidas. Uma 
pessoa escuta uma série de palavras dissilábicas, igualmente acentuadas 
(espondeus), como "rara", "dado" e "baba", apresentadascom volumes 
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 19
diferentes. O volume no qual a pessoa consegue repetir corretamente 
metade das palavras (limiar de inteligibilidade) é registrado.
timpanometria mede até que grau o som consegue passar através do 
tímpano e do ouvido médio (impedância).
A resposta auditiva do tronco cerebral é um exame que mede os 
impulsos nervosos no tronco cerebral, resultantes dos sinais sonoros 
recebidos nos ouvidos. A informação ajuda a determinar que tipos de sinais 
o cérebro está recebendo dos ouvidos.
A eletrococleografia mede a atividade da cóclea e do nervo auditivo por 
meio de um eletrodo colocado sobre o tímpano ou através do mesmo. 
Tanto este exame como o da resposta auditiva do tronco cerebral podem 
ser utilizados para medir a audição nas pessoas que não podem ou não 
irão responder voluntariamente ao som.
Os exames com emissões otoacústicas usam os sons para estimular o 
ouvido interno (cóclea).
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-
garganta/perda-da-audi%C3%A7%C3%A3o-e-surdez/perda-da-
audi%C3%A7%C3%A3o 
5. Quais as principais causas de tontura, como diagnosticar, existe tratamento?
O equilíbrio é regulado pelo labirinto e manda o estímulo para o cérebro. 
Portanto, doenças que levam aos distúrbios do labirinto ou do cérebro podem 
causar tonturas.
Quem tem enxaqueca também pode, eventualmente, sofrer com tonturas, 
pois ela pode influenciar diretamente no funcionamento do labirinto. As 
variações hormonais na mulher também podem influenciar.
Os problemas no labirinto podem causar uma alteração no sistema que 
regula as náuseas, por isso pode provocar esse incômodo ne estômago.
Diferentemente da pressão alta, a tontura causada pela pressão baixa 
(hipotensão arterial), no entanto, não está relacionada a problemas no 
labirinto, e sim com a alteração da circulação sanguínea, quando a pessoa 
se levanta rapidamente e sente tontura como se fosse desmaiar
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-garganta/perda-da-audi%C3%A7%C3%A3o-e-surdez/perda-da-audi%C3%A7%C3%A3o
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 20
Várias doenças podem causar tonturas, entre elas as labirintites, doenças 
de causas cerebrais, metabólicas (como o diabetes), doenças 
tireoidianas, colesterol alto, problemas na coluna cervical, pressão alta e 
dieta desregrada.
6. Quais os impactos biopsicossociais da falta de audição e equilíbrio na 
pessoa?
Epidemiologia perda auditiva
Perda auditiva é a redução da audição em qualquer grau que reduza a 
inteligibilidade da mensagem falada para a interpretação apurada ou para a 
aprendizagem. A deficiência auditiva ocorre em 1 a 3 para cada 1000 
nascimentos
Crianças com perda auditiva têm dificuldades acrescidas com as habilidades 
de comunicação verbal e não verbal, aumento dos problemas de 
comportamento, diminuição do bem-estar psicossocial e menor escolaridade 
em comparação com crianças com audição normal.
Estudos comprovam que a perda auditiva na população idosa ocorre de 5 a 
20% nos indivíduos com 60 anos de idade; essa incidência aumenta para 60% 
nos indivíduos a partir dos 65 anos.
A deficiência auditiva no idoso, denominada de presbiacusia, resulta em efeitos 
negativos não só do ponto de vista social e emocional, como também na 
qualidade de vida do idoso. É um dos distúrbios da comunicação mais 
incapacitantes, impedindo-lhe de desempenhar o seu pleno papel na 
sociedade, porque não só provoca uma privação sensorial, mas acarreta uma 
dificuldade de compreensão da fala daqueles que o cercam, dificultando a 
comunicação.
7. Quais os impactos que o trabalho pode causar na audição? E quais as EPI’s 
necessárias para a proteção do ouvido? (segurança do trabalho), (epidemiologia - 
doenças ocupacionais)
A exposição ao ruído pode provocar diferentes respostas nos trabalhadores de 
ordem auditiva e extra-auditiva a depender das características do risco, da 
exposição e do indivíduo exposto. São efeitos auditivos reconhecidos: o 
zumbido de pitch agudo, a mudança temporária do limiar (MTL) e a mudança 
permanente do limiar (MPL) (trauma acústico agudo e crônico) e são efeitos 
SP 2.2 - O que? Repita, por favor? 21
extra-auditivos: distúrbios no cérebro e nos sistemas nervoso, circulatório, 
digestório, endócrino, imunológico, vestibular, muscular, nas funções sexuais e 
reprodutivas, no psiquismo, no sono, na comunicação e no desempenho de 
tarefas físicas e mentais 6 . A exposição ao ruído pode ocasionar efeitos à 
saúde como estresse, irritabilidade, hipertensão arterial e pode estar associado 
a outras situações de risco. 12 A pessoa pode também perder o apetite, ser 
vítima de aerofagia (deglutição de ar), de insônia, de distúrbios circulatórios ou 
respiratórios e pode emagrecer.
O efeito adverso do ruído na audição ocorre nas células ciliadas do Órgão de 
Corti, por isso, a perda de audição é dita neurossensorial. As primeiras células 
acometidas são as ciliadas externas, devido à inativação dos canais iônicos 
das células.
Descritores:
• Audição / Hearing. 
• Equilíbrio Postural / Postural Balance.
• Perda Auditiva / Hearing Loss. 
• Ruído Ocupacional / Noise, Occupational. 
• Técnicas e Procedimentos Diagnósticos / Diagnostic Techniques and Procedures. 
• Doenças Profissionais / Occupational Diseases.

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