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Apostila - Gestão de Equipe de Trabalho

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OS GRUPOS NA EMPRESA 
O trabalho nas organizações somente é possível em equipe. É importante 
evidenciar os relacionamentos interpessoais, para que as pessoas 
compreendam que não são autossuficientes, que precisam umas das outras 
para o alcance de objetivos, sejam organizacionais ou pessoais. 
Para que as empresas se mantenham competitivas e com diferencial, é 
necessário descobrir como reter e obter a adesão dos colaboradores, além de 
faze-los estarem dispostos a aprender e a mudar conforme as exigências do 
mercado e da própria organização. 
O conceito de grupo inclui variáveis que estruturam seu funcionamento, como 
noção de limite, tamanho, tempo, espaço, tarefa. Onde cada componente do 
grupo assume uma função. 
Os grupos nas organizações de trabalho geralmente passam por uma evolução 
e podem ser formais ou informais. 
Grupos formais: definidos pela estrutura da organização, com atribuições de 
trabalhos, identificando metas e tarefas. O comportamento dos colaboradores é 
estipulado e gerenciado de acordo com as metas organizacionais. 
Grupos informais: não são estruturados formalmente, esses grupos se formam 
naturalmente. 
Os grupos nas organizações de trabalho são agrupamento de pessoas na busca 
de objetivos organizacionais comuns, onde o alcance é interessante para a 
empresa e para os colaboradores, todos ganham. 
A empresa ganha em produtividade, e o colaborador ganha ao sentir-se 
importante no processo de produção da empresa. As atividades realizadas 
devem ser marcadas por um clima organizacional de constante colaboração, 
onde todos contribuem conforme sua capacidade. 
Dessa forma é possível obter um espirito de grupo, observando os seguintes 
pontos: Identificação clara do objetivo que se pretende alcançar; limites de cada 
integrante e capacidades positivas de cada um. 
“Dentro de uma organização, o elemento mais importante para atingir metas e 
objetivos é o ser humano. Sem seus colaboradores, a empresa não existe.” 
(MATTA, 1995). 
Por meio dos colaboradores é que as organizações colocam em prática suas 
tarefas e produzem bens e serviços. Lembrando que três aspectos incidem 
diretamente nas relações intergrupais, são eles: comunicação, liderança e 
motivação. 
 
A FORMAÇÃO DE EQUIPES 
Um dos maiores desafios das empresas na atualidade está focado na formação 
de equipes. Em um universo onde a colaboração está cada vez mais presente e 
as ações individualizadas tendem a perder espaço dentro das corporações, a 
formação de equipes passa a ser um ponto chave na estratégia de sucesso das 
empresas. 
Existe um caminho a ser percorrido. Mas a experiência da formação de equipes 
será tão árdua quanto a disposição para se fazer isso. 
 
1 – Propósito 
Descobrimos que o primeiro elemento que deve conter na formação de equipes 
é um senso de Propósito bem definido. 
O propósito é o combustível que move a equipe, é o elemento-chave para 
motivar as pessoas a seguirem em uma única direção. 
Imagine como seria trabalhar numa empresa que oferece, por trás do que vende, 
a alegria de viver. Algo como se você ao realizar uma venda, ou operar uma 
máquina, o resultado do seu trabalho fosse a alegria de viver. É assim que os 
profissionais das equipes da Havaianas se sentem. O propósito da marca é 
tornar a vida mais leve, mais feliz e descontraída. Ou será que se você estivesse 
sentado em sua mesa de trabalho com um par de Havaianas nos pés você se 
sentiria mais carrancudo? 
O propósito torna a vida mais fácil, é como se fosse o ingrediente principal da 
formação de equipes. As pessoas gostam e querem se conectar a uma causa. 
Pense em um hospital onde seus profissionais trabalham todos com um único 
foco, não a cura de doenças, mas sim na promoção da felicidade. Muda nosso 
ponto de vista, não é mesmo? 
Isso gera um novo caminho para os negócios e para as equipes. 
Este novo caminho também influencia a formação e perpetuação da cultura 
organizacional. 
 
2 – Cultura Organizacional 
Este é o segundo passo para a formação de equipes de alta performance. A 
cultura organizacional é a argamassa que une o propósito ao conjunto de 
crenças e valores compartilhados da empresa. Ela é construída não pelo que a 
empresa faz, mas pelo que as pessoas já fizeram. Cultura é o conjunto de ritos 
que levam uma pessoa a fazer algo. É importante saber que não basta ter um 
conjunto de crenças e valores compartilhados se elas estão desalinhadas e 
possuem intensidade. Quando isso acontece normalmente veremos muitas 
cenas de discórdia na cultura desta empresa. De outro modo quando as crenças 
e valores compartilhados estão alinhados, mas não existe intensidade é possível 
perceber um mal-estar institucional, algo como uma anestesia geral que impede 
as pessoas de sentirem qualquer emoção. 
Para se construir uma cultura que floresça é preciso de dois elementos. 
Alinhamento e Intensidade. Por isso no processo de formação de equipes é 
preciso que seja considerada a cultura organizacional. Gerar conhecimento 
sobre os pilares da cultura, compreender como ela opera nas pessoas e como 
as pessoas operam através dela. A cultura cria fama, faz com que as pessoas 
queiram fazer parte do time. É só perguntar para alguns profissionais em quais 
empresas gostariam de trabalhar e ao ouvir o nome da empresa questione o 
porquê da escolha. Na maioria dos casos você vai ouvir respostas relacionadas 
à cultura da empresa. O Google é um exemplo disso! 
 
3 – Objetivo Comum 
Ter um objetivo comum é estabelecer o “norte do time”. É fornecer uma visão 
clara do resultado que estamos buscando. 
No processo de formação de equipes é preciso garantir que as pessoas 
compreendam o objetivo para que não haja dúvidas da direção a ser seguida. 
A maior dúvida é: Como? Alguns comportamentos devem ser observados neste 
processo. Se você já possui um objetivo definido, uma meta, boa parte do 
caminho já foi estabelecido. Os passos a seguir são garantir o foco das pessoas 
que fazem parte da equipe esteja na mesma direção, estabelecer uma 
comunicação que flua para o objetivo e garantir que os objetivos individuais ou 
de pequenos grupos sejam também direcionados para compor o objetivo maior. 
Estabelecer e deixar claro o objetivo comum é normalmente o “calcanhar de 
Aquiles” dos gestores no trato do time. Muitas vezes, como gestores, pensamos 
que todos tem a clara visão do objetivo e dos benefícios que ele vai trazer. Mas 
nem sempre é assim. Então cheque! 
 
4 – Definir Papéis e Processos 
Ao se estabelecer o objetivo, agora é a hora de definir quais são os papéis dentro 
da equipe. Aos se determinar quem faz o que, você permite que as atividades 
ganhem fluxo, ganhem nominação. Claro que todos dentro de uma equipe 
devem compreender que são responsáveis por fazer as coisas acontecer, mas 
quando definimos as pessoas responsáveis, fica mais fácil o time se ajudar para 
construir o resultado. 
Os processos estão intimamente ligados aos papéis, afinal, o fluxo de 
informações e atividades fica facilitado quando os processos fortalecem a 
estrutura do time. 
O processo diz onde uma atividade começa e onde ela termina. Ele determina o 
comportamento da equipe. Quer um exemplo? Se você está formando uma 
equipe de vendas e quer que as pessoas trabalhem em equipe, seus processos 
devem convergir para isso. Não adianta querer pessoas trabalhando em time se 
você avalia e bonifica-as de maneira individual. Dificilmente você terá senso de 
equipe naquele grupo de pessoas. 
Os papéis ajudam a definir as responsabilidades de cada um e o processos 
ajudam o time a ganhar performance e também a corrigir possíveis falhas. 
 
5 – Comprometimento com o Resultado e Execução 
Comprometer-se com o resultado a ser obtido é próximo elemento na formação 
de uma equipe. Equipes comprometidas fazem o resultado acontecer. Lembre-
se das equipes esportivas, como no vôlei, no futebol, na fórmula 1 e em quantas 
outras modalidadesvocê lembrar e terá exemplos de pessoas e equipes 
comprometidas com o resultado. Este elemento, tão simples, mas tão importante 
depende de cada indivíduo. Ele precisa compreender o que está dentro do seu 
domínio pessoal, o que precisa expandir em conhecimento, habilidades e 
atitudes. 
É preciso disponibilizar suas competências e recursos para o time quando for 
necessário. O comprometimento com o resultado deve estar alinhado com a 
execução. 
Este passo coloca todos os outros em cheque. De nada adiantará formar ótimas 
equipes se eles não receberem suporte para executar. É onde a maioria das 
pessoas e equipes falham. Muitas vezes as empresas investem tempo, energia 
e dinheiro no planejamento, da maneira adequada, mas esquecem de 
desenvolver uma estrutura de execução. No coaching, uma estrutura utilizada 
para o desenvolvimento de pessoas, com foco na ação, costumamos dizer que 
o processo não acontece quando o cliente não vai para a ação. Quando ele não 
cumpre tarefas que são autodeterminadas. 
Executar significa colocar a mão na massa! Agir e realizar são todos verbos que 
queremos ouvir das equipes. No entanto mesmo que uma equipe execute as 
tarefas e construa grandes resultados, sempre é preciso ter elementos que os 
mantenham dentro dos padrões adequados de qualidade de sua execução. Você 
pode até saber andar de bicicleta, mas se não tiver elementos que o balizem, 
talvez você não consiga executar a Volta Ciclística de São Paulo com seus mais 
de 900 km de distância. Mas com os elementos certos, uma equipe pode 
construir grandes resultados! 
 
6 – Liderança 
 Apostamos muitas fichas nas equipes e temos certeza de que uma equipe pode 
produzir resultados muito melhores do que a soma dos resultados individuais. E 
que para se formar uma equipe forte, muitos elementos vão determinar se você 
está construindo um bom time. 
Mas ao estudarmos as equipes e seu processo de formação, não conseguimos 
destacar nenhum elemento com maior influência sobre os resultados de um time 
do que a liderança. 
Treinamento de equipe é importante, dar assistência no desenvolvimento das 
pessoas ou da liderança também são, e sabemos que quando liderança e a 
equipe se fundem em uma peça única todos saem ganhando. 
É o líder o responsável por manter a equipe focada no propósito da empresa. 
Ele mantém o time na sua melhor performance quando ele alinha todos os 
passos anteriores e integra aos elementos da liderança de alta performance. 
As equipes podem construir grandes resultados sem uma boa liderança. O que 
defendemos é que as empresas precisam e querem estas duas “peças” 
operando em conjunto. Funcionando como engrenagens de motores de aviões 
caça este time formado agora pela equipe + a liderança é capaz de superar 
qualquer desafio. 
Trouxemos um exemplo de equipe que encontra sua melhor forma quando 
percebe que não existe trabalho individual que supere o poder da equipe. 
Os SEALs, a tropa de elite da marinha americana, compreendem que para se 
formar uma boa equipe é preciso ter os melhores elementos unidos em um único 
propósito. 
A partir do primeiro dia no treinamento, os recrutas são ensinados da importância 
do trabalho de equipe. O foco não é no indivíduo. O fato de que nenhum SEAL 
tenha sido deixado para trás em uma missão é uma prova do sucesso deste 
sistema. Eles trabalham em equipes que variam de dois a dezesseis homens. 
Durante todo seu treinamento, aprendem porque o trabalho de equipe é 
necessário no tipo de tarefa em que estarão sendo inseridos. Os SEALs estão 
realizando tarefas que podem não ser possíveis para um único homem realizar, 
mas podem ser realizadas por uma equipe composta SEALs. 
 
FASES DO TRABALHO EM EQUIPE 
Um grupo de pessoas, ao constituírem uma equipe de trabalho, passa por 
estágios razoavelmente previsíveis. Estes estágios são: formação, turbulência, 
normatização e atuação. Essa é uma divisão didática, não sendo possível, em 
alguns casos, a separação exata de cada uma das fases. Tem como objetivo 
proporcionar maior conhecimento sobre o momento de sua equipe e orientá-lo 
para as ações necessárias. 
Em seguida estão descritos estes estágios: 
1o Estágio: Formação 
Quando uma equipe está-se formando, seus membros pesquisam, 
cautelosamente, as fronteiras do comportamento adequado ao grupo. Este é um 
estágio de transição da condição de indivíduo para a de membro, e de teste, 
tanto formal com o informal, da capacidade de orientação do líder. Devido ao 
fato de existirem no início, inúmeros fatores que desviam a atenção dos 
membros, realiza-se pouco ou nada em relação às metas do projeto, o que é 
perfeitamente normal nessa fase. 
A formação compreende os sentimentos: 
– Entusiasmo, expectativas voltadas para resultados e otimismo, visão de futuro. 
– Sentimento de pertencer, orgulho em ter sido escolhido para o projeto. 
– Afeição à equipe (empatia), imediata e exploratória. 
– Desconfiança, medo e ansiedade em relação ao futuro trabalho. 
E os comportamentos: 
– Tentativas de definir as tarefas e decidir como serão realizadas 
– Tentativas de determinar o comportamento adequado do grupo e a maneira de 
lidar com seus problemas. 
– Decisões sobre quais informações precisam ser coletadas. 
– Altas e abstratas discussões sobre conceitos e questões; ou, para alguns 
membros, impaciência com essas discussões. 
– Discussões sobre indícios de problemas, ou problemas, não pertinentes à 
tarefa; dificuldades em identificar os problemas pertinentes. 
– Reclamações contra a organização e contra os obstáculos à tarefa. 
Em função de existirem no início inúmeros fatores que desviam a atenção dos 
membros da equipe, no que diz respeito às metas do projeto, esta atenção 
realiza pouco, ou nada. Isto é perfeitamente normal. 
 
2º Estágio: Turbulência 
O estágio da turbulência é o mais difícil para a equipe. Os membros começam a 
perceber que a tarefa é diferente e mais difícil do que imaginavam e tornam-se 
irritadiços, implicantes ou muito minuciosos. 
Impacientes com a falta de progresso, mas ainda muito inexperientes para saber 
o suficiente sobre a tomada de decisão, os membros discutem sobre que ações 
a equipe deve tomar. Tentam apoiar-se unicamente em suas experiências 
pessoais e profissionais, resistindo a qualquer necessidade de colaboração dos 
outros membros da equipe. 
A Turbulência compreende os sentimentos: 
-Resistência à tarefa e às abordagens ao processo de melhoria da qualidade 
diferente daquelas que cada membro, individualmente, está acostumado a usar. 
– Nítidas variações de comportamento em relação ao grupo e às expectativas 
de êxito do projeto. 
E os comportamentos: 
– Discussão entre membros, mesmo quando concordam com a questão básica. 
– Atitude defensiva e competitiva; facções e “escolha de lados”. 
– Contestação do bom senso daqueles que escolheram o projeto e designaram 
os outros membros da equipe. 
– Estabelecimento de metas irrealísticas; preocupação com o excesso de 
trabalho. 
– Evidente aplicação da “lei do mais forte”; desunião, tensão crescente e ciúmes. 
Essas várias pressões significam que os membros da equipe têm pouca energia 
para despender na perseguição das metas da equipe. Estão, porém, começando 
a se entender. 
 
3º Estágio: Normatização 
Durante este estágio, os membros harmonizam lealdades competitivas com 
responsabilidades. Aceitam a equipe, as regras básicas (ou “normas”), seus 
papéis e a individualidade dos companheiros. O conflito emocional é reduzido à 
medida que as relações, anteriormente competitivas, tornam-se mais 
cooperativas. 
Desta forma, finalmente, começam a apresentar progressos significativos. 
O estabelecimento de normas compreende os sentimentos: 
– Uma nova capacidade de criticar construtivamente. 
– Integração na equipe. 
– Alívio, porque parece que tudo vai funcionar. 
E os comportamentos: 
– Evitando conflitos, na tentativa de alcançar a harmonia. 
– Maisamistosos mutuamente confiantes e partilhando os problemas pessoais; 
discutem sobre a dinâmica da equipe. 
– Um senso de coesão de equipe, um espírito e metas comuns. 
– Estabelecimento e manutenção das regras básicas e fronteiras da equipe (as 
“normas”) 
À medida que os membros da equipe começam a resolver suas diferenças, 
passam a ter mais tempo e energia para despender em suas atividades e 
projetos. Desta forma podem, finalmente, começar a apresentar progressos 
significativos. 
 
4o Estágio: Atuação 
Ao chegar a este estágio, a equipe já definiu seu relacionamento e expectativas; 
pode começar a atuar. Finalmente os membros descobrem e aceitam os pontos 
fortes e pontos fracos uns dos outros e já aprenderam seus papéis. 
Atuação compreende os sentimentos… 
-Percepção dos membros quanto aos processos de trabalho individual e grupal 
e melhor compreensão dos pontos fortes e fracos de cada um. 
-Satisfação pelo progresso da equipe 
… e os comportamentos 
– Auto-mudança construtiva. 
– Capacidade de evitar ou lidar com problemas do grupo. 
– Forte apego à equipe. 
A equipe agora é uma unidade eficaz e coesa. Pode-se saber quando a equipe 
atinge este estágio pela quantidade de trabalho que começa a ser produzido. 
A duração e intensidade desses estágios variam de equipe para equipe. A 
compreensão desses estágios de crescimento evitará a reação exagerada aos 
problemas normais, e que sejam criadas expectativas irrealísticas, que somente 
aumentam as frustrações. 
 
CARACTERÍSTICAS DE EQUIPES EFICAZES 
Embora várias características favoreçam a criação de equipes eficazes, existem 
qualidades que precisam ser incentivadas e desenvolvidas constantemente. A 
flexibilidade, por exemplo, permite que os membros da equipe trabalhem bem 
em qualquer atividade e isso otimiza os resultados. 
Além disso, alguns indivíduos na equipe devem ser hábeis na resolução de 
problemas, ter pensamento crítico, postura analítica e saber ouvir. São eles que 
manterão a cultura da inovação sempre relevante, pois incentivarão a discussão 
e saberão aceitar novas ideias. 
 
Organização 
Cada trabalhador deve ser responsável por sua carga de trabalho, ferramentas 
e documentos necessários para concluir suas atividades. 
No entanto, cabe à empresa disponibilizar um repositório de informações sobre 
os processos e aos líderes a criação de um protocolo, que documente as boas 
práticas para manter a qualidade e a homogeneidade dos resultados obtidos 
pelos profissionais em cada função. 
 
Inovação 
É a cultura da inovação que impulsiona a adoção de ferramentas que otimizam 
os processos e mantêm a fluidez da comunicação no ambiente organizacional. 
Softwares e ferramentas para a gestão de projetos e inside sales por exemplo, 
facilitam o registro e agilizam a consulta dos dados sobre os avanços das 
atividades. 
Essas ferramentas propiciam a tomada de decisão e garantem autonomia para 
os profissionais, que atuam de forma independente — mas com cooperação, e 
se sentem confiantes para a realização de suas tarefas. 
 
Comunicabilidade 
A comunicação interpessoal também é outro elemento necessário para a 
sucesso da organização e as equipes eficazes sabem como manter o fluxo de 
informação fluido entre os processos: 
 
• conhecem e administram bem as fraquezas; 
• confiam um no outro; 
• sabem ouvir; 
• entendem as necessidades de crescimento e melhoria do grupo. 
 
Mas é preciso saber se comunicar e se fazer ouvir. Isso requer confiança e 
segurança em si mesmo e na sua capacidade. 
Além disso, quando falamos de comunicação em um grupo, alguns requisitos 
devem ser ressaltados: transparência e respeito, por exemplo, que permite a 
participação de todos sem julgamentos e repreensões, ainda que ocorram 
opiniões divergentes. 
 
Unicidade 
Os resultados são potencializados com o trabalho em grupo. Quando há 
unicidade, os integrantes não se sentem responsáveis apenas pelo seu trabalho, 
mas também pelo do outro. Além disso, todos almejam o mesmo objetivo e 
sabem que os resultados são melhores e mais rápidos quando atuam em 
conjunto. 
 
Adaptabilidade 
Adaptabilidade é a capacidade de se adaptar, de acordo com as necessidades, 
situações e circunstâncias. 
Para que essa habilidade seja desenvolvida em equipes eficazes é preciso 
privilegiar pessoas versáteis e flexíveis, que se sintam confortáveis em qualquer 
cargo ou posição e atuem com eficiência em diversos grupos. 
Respeito 
O respeito é premissa básica na convivência social e deve compor a cultura 
organizacional de toda empresa. 
Os componentes de um grupo não precisam ter uma conexão pessoal, mas 
devem ter um respeito mútuo que permita reconhecer as diferenças e saber que 
elas engrandecem, e não estigmatizam. 
Um ambiente respeitoso faz com que os membros da equipe se sintam 
valorizados, o que cria uma convivência positiva em que as pessoas se sentem 
compelidas a dar o seu melhor. Além disso, é essencial que os profissionais 
saibam quando encorajar uns aos outros. 
 
COMO CONSTRUIR E GERIR UMA EQUIPE EFICAZ 
Se o objetivo da sua empresa é montar uma equipe de sucesso, encorajar o 
trabalho colaborativo e o comprometimento dos profissionais com os resultados, 
o primeiro passo é construir uma cultura organizacional forte, que apoie cada 
membro em suas capacidades individuais. 
Além disso, é preciso criar um ambiente propício para o trabalho em equipe, com 
ferramentas que permitem a execução das atividades, mas também reduzem os 
esforços e o trabalho repetitivo, pois, assim, os profissionais direcionam suas 
atenções às atividades mais especializadas. 
 
Seja um bom líder 
Se você quer construir uma equipe eficaz, primeiro deve aprender como ser um 
líder eficaz. Pelo exemplo é possível exercer a influência sem a força, mesmo 
sem estar por perto. A boa liderança empurra a equipe para a eficiência, ainda 
que em situações adversas. 
Liderar não significa impor respeito de forma autoritária. Significa fomentar a 
confiança por meio da transparência e de uma abordagem honesta. Logo, é 
preciso construir uma relação de lealdade e confiança com cada membro e não 
por meio da imposição do medo e do poder. 
Seja honesto e amigável sem perder a autoridade. Mostre seu lado humano para 
que as pessoas se sintam mais dispostas a seguir sua liderança. 
Dê abertura para que todos da equipe se sintam à vontade de comunicar as 
intercorrências. Participe das atividades diárias e quando houver indícios de 
problemas no local de trabalho, intervenha, entenda as causas e estabeleça o 
diálogo sincero com todos os envolvidos. 
Conhecer bem cada membro da equipe também permite que o líder delegue as 
tarefas e responsabilidades conforme as aptidões individuais e a possível 
contribuição para o grupo, sem sobrecarregar os indivíduos com muito trabalho, 
ou deixar que alguns se aproveitem da eficiência dos outros. 
 
Crie oportunidades de aprendizado 
O trabalho em equipe não é algo que se constrói rapidamente: primeiro, é preciso 
identificar habilidades e os comportamentos dos indivíduos no grupo, depois, é 
preciso formar as equipes de modo que cada um aprenda novos valores e 
características com os outros. 
Dessa forma, ter especialistas em cada função pode ser interessante, pois é 
possível formar grupos de trabalho múltiplos, em que cada indivíduo com suas 
características distintas contribui para o aprendizado dos demais. 
 
Construa uma cultura colaborativa 
O líder deve avaliar continuamente a maneira como os membros da equipe 
trabalham juntos. O ideal é que o grupo seja autossuficiente e tenha um bom 
desempenho sem demandar atenção em cada etapa do workflow. 
À medida que as equipes se sentem confortáveis umas com as outras, a 
eficiência e a produtividade aumentam e isso deve guiar as estratégias que serão 
colocadas em prática para estreitar o vínculo dos profissionais no ambiente de 
trabalho. 
Veja algumas maneirasde privilegiar a colaboração e fazer com que os membros 
da equipe se familiarizarem com todas funções e estilos de trabalho. 
 
Pares de trabalho 
Forme pares para que os profissionais consigam trabalhar na mesma função. 
Nesse processo será criada uma relação de confiança e respeito. Em um 
momento oportuno, troque os membros desses pequenos grupos até que todos 
tenham feito parceria uns com os outros. 
Essa é uma estratégia lenta, mas muito eficaz para construir uma relação 
harmônica entre todos os profissionais e um ambiente de trabalho com enfoque 
na colaboração. 
 
Job rotation 
O job rotation é uma boa estratégia para criar oportunidades de aprendizado: em 
períodos específicos ocorre a troca das funções do grupo, assim, os membros 
da equipe aprimoram suas habilidades e novas práticas de trabalho. 
Os participantes aprendem a se colocar no lugar dos colegas, criam empatia, 
respeito e entendem a complexidade da função pois sabem como o trabalho 
realmente funciona. 
 
Dinâmicas de grupo 
Existem vários exercícios que podem ser aplicados no ambiente de trabalho — 
ou fora dele —, a fim de que os participantes construam uma relação confiança, 
aprenda a solicitar ajuda e a trabalhar em equipe. 
 
Eventos 
Promova eventos para mudar a rotina da empresa, um almoço, jantar ou happy 
hour, em que todos podem se conhecer melhor. Faça reuniões frequentes, 
questione sobre preferências pessoais, sonhos e planos para transferir a 
conversa para um nível mais pessoal. 
Existem ferramentas, como a gamificação, e empresas especializadas em 
eventos de grupo, que podem promover atividades ao ar livre, jogos e 
competições esportivas em que a colaboração é requisito essencial para 
alcançar os objetivos. 
 
Programas de mentoria 
Crie programas de mentoria para que os novos membros da equipe sejam bem 
orientados quanto à dinâmica do grupo, à cultura da empresa e às suas funções 
de trabalho. Essa é uma ótima estratégia para estabelecer e desenvolver 
conexões no ambiente organizacional. 
 
Incentive novas ideias 
O incentivo às novas ideias começa no ambiente de trabalho. Um bom líder 
encoraja o compartilhamento de informações sobre o andamento dos projetos e 
os resultados obtidos por setor em reuniões esporádicas. 
Esses dados também podem ser usados para avaliar o nível de contribuição e 
colaboração de cada indivíduo —e do grupo, nos resultados globais da empresa. 
As sessões de brainstorming podem ser muito produtivas e o momento deve ser 
exclusivo para essa atividade, em que é possível discutir as principais ideias e 
informar os avanços conquistados a partir de sugestões anteriores. 
Os líderes devem estar abertos às sugestões e encorajar os participantes em 
todas as ocasiões. Em uma equipe unida, todos têm voz e não têm medo de 
expressar sua opinião. 
 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TRABALHO EM EQUIPE 
O trabalho em equipe consiste na união de algumas pessoas em prol de um 
mesmo objetivo. Trabalhar em equipe exige alguns critérios das pessoas que ali 
estão envolvidas. A princípio, você estará lidando com pessoas diferentes de 
você, e por ora até com opiniões distintas da sua. E cabe à equipe chegar a um 
único acordo, que seja proveniente de ideias de soluções. 
 
Vantagens: 
• Quanto mais gente na equipe, mais informações, mais fontes e mais ideias. 
Pois junta-se a ideia de todos os membros para que se solidifiquem um acordo 
entre todos. 
• No que concerne à criatividade, há muitas ideias, propostas e contrapropostas, 
cada qual com o seu pensamento e conhecimento. 
• Há muito para aprender com o trabalho em equipe, o que implica na reavaliação 
de suas verdades e o seu ponto de vista. 
 
Desvantagens: 
• Pode ocorrer opressão sob algum indivíduo, ou seja, ele pode ser pressionado 
a aceitar a ideia da maioria. 
• Algum dos membros pode querer falar mais, não dando espaço e passe de 
palavra aos outros para expressarem suas opiniões; 
• Pode haver sobrecarga de tarefas para um só membro enquanto outros ficam 
com poucas; 
• O tempo gasto deve ser levado em conta também, pois é maior devido à 
quantidade de pessoas, as opiniões contrárias e discussões e por fim, a decisão. 
 
GESTÃO DE EQUIPES 
A gestão de equipe é um ponto de atenção para qualquer empresa. Uma equipe 
satisfeita e motivada é a grande aliada da produtividade e dos bons resultados. 
Mas essa não é uma tarefa simples. É, na verdade, um dos grandes desafios 
dos gestores de qualquer empresa, qualquer que seja o segmento de atuação. 
Isso porque a gestão de equipe não envolve apenas escolher o profissional certo 
para determinada função. Ela vai muito além. 
Fazer gestão de equipe é direcionar esforços para garantir o melhor o 
desempenho de determinado grupo de colaboradores. O principal objetivo de 
uma boa gestão é manter as equipes motivadas e engajadas com a empresa, de 
modo a cumprir os objetivos traçados e desenvolver os colaboradores para 
encarar desafios maiores. Para que isso aconteça, os gestores devem adotar 
boas práticas, sobre as quais falaremos adiante. 
O trabalho em equipe promove troca de conhecimentos, habilidades e 
experiências, abrindo novas perspectivas para serem exploradas. A presença de 
um líder para gerir esse trabalho potencializa a atividade da empresa. Os efeitos 
de uma boa gestão de equipe demonstram sua importância. 
1. A gestão de pessoas promove equipes que sabem trabalhar em conjunto, 
de forma complementar. Eventuais deficiências de comunicação e 
habilidade são superadas pela força coletiva. 
2. A gestão de equipe estimula o aprimoramento profissional de cada 
colaborador, o que impacta positivamente no desenvolvimento e na 
retenção de talentos. 
3. A gestão de equipe eleva a produtividade individual e organizacional, 
facilitando o cumprimento de metas e a qualidade dos serviços. 
4. A gestão de equipe contribui para um clima organizacional harmonioso no 
ambiente de trabalho. 
5. A gestão de equipe é fundamental para a motivação dos profissionais. 
A peça chave para que a gestão de equipes seja bem feita é a motivação. 
Motivação no trabalho é o conjunto de razões que impulsionam o comportamento 
e as atitudes de um profissional. Ela está conectada diretamente a disposição, 
vontade e comprometimento dele com o trabalho. É, sem dúvidas, o principal 
ponto de atenção do líder na hora de exercer a administração de pessoas. 
Se há harmonia entre líderes e equipes, a motivação é genuína. Todos se 
empenharão ao máximo para alcançar ótimos resultados para a empresa. Para 
que isso aconteça, eles devem atuar lado a lado, em postura de igualdade. A 
motivação é um dos geradores do sentimento de pertencimento, que faz com 
que todos se envolvam mais com os objetivos traçados. 
Isso é especialmente importante para profissionais da geração Y em diante, que 
têm a característica de buscar um propósito, mais do que retorno financeiro. 
Bons salários e benefícios também contribuem para a motivação, claro. Mas os 
profissionais mais jovens querem sentir que pertencem a algo maior, que seu 
trabalho importa de fato. É o desejo de causar um impacto positivo em outras 
pessoas. 
 
1. Conheça suas equipes 
O primeiro passo de uma gestão de equipe excelente é saber quem são os 
profissionais da empresa. Motivação e pertencimento dependem do 
conhecimento sobre quem compõe a equipe. É a forma de estabelecer uma 
conexão verdadeira com cada um. Por isso, o líder deve conhecer a fundo quem 
são os funcionários antes de desenvolver uma relação de confiança com todos. 
Não basta saber nome, formação e dados básicos. O gestor deve ir mais fundo, 
compreendendo os anseios e as necessidades daquela pessoa. Quais são seus 
desejos profissionais? Quais habilidades emocionais e competências técnicas 
ela apresenta? A partir do momento em que o líder desenha o perfil daquele 
profissional, consegue identificar qual papel ele poderá desempenhar na equipe. 
O funcionárioque recebe uma atribuição condizente ao seu perfil tende a se 
sentir mais confortável e satisfeito com o trabalho. Como consequência, terá 
mais motivação. 
Uma dica: é interessante que o detalhamento de perfil seja feito ainda na hora 
do recrutamento. Assim, os profissionais que ingressam na empresa já terão o 
perfil desejado para integrar as equipes. 
 
2. Saiba lidar com as diferenças 
Dentro dessa ideia de conhecer os profissionais da empresa, o gestor deverá 
lidar com os diferentes perfis. Colaboradores mais experientes pertencem a uma 
geração que se importa com retorno financeiro e estabilidade. Jovens talentos 
gostam de inovação, desafios e propósitos. Dentro de cada grupo, há pessoas 
diversas, em situações inúmeras, que agregam de forma bastante positiva para 
o desenvolvimento do setor e na busca de melhores resultados. 
Para conciliar todos eles em prol dos objetivos, o líder deve entender as 
diferentes personalidades e as formas de trabalhar dos profissionais. Respeitá-
los como indivíduos e direcionar as ações conforme seu perfil é a melhor forma 
de fazer a gestão de equipe neste aspecto. Quando isso acontece, aumentam 
as chances de êxito no trabalho em conjunto. 
 
3. Defina e informe padrões e processos 
Após conhecer quem compõe sua equipe, o gestor deve organizá-la. Uma boa 
gestão de equipe demanda organização para evitar falhas de comunicação. Uma 
boa forma de promovê-la é definindo padrões e processos de trabalho para as 
atividades do escritório contábil. A partir de uma análise sobre as rotinas do 
negócio, o gestor deve estudar as diretrizes necessárias para organizar os 
fluxos. Mas é preciso ter cuidado para não engessar os processos, trazendo 
ainda mais dificuldades para o trabalho. 
A partir daí, cada profissional deve saber como atuar em diversas situações, de 
forma a desempenhar suas funções de maneira eficiente. Para tanto, o gestor 
deve se preocupar não só em informar a todos o membros da equipe sobre os 
padrões definidos, mas também, se possível, construí-los junto com a equipe!. 
Afinal, ninguém consegue ser produtivo quando trabalha “no escuro” e as 
chances de todos terem domínio do processo é maior 
Um aspecto importante dessa informação à equipe é compartilhar os objetivos e 
os valores. Não basta dizer como o trabalho deve ser feito, mas qual o seu 
propósito e o que está por trás dele. Como a equipe contribuirá para agregar 
bons resultados para a empresa e para o cliente? Quais são as metas, os prazos 
e os motivos desse trabalho? Quais valores devem ser priorizados? Tudo isso 
contribuirá para o envolvimento dos profissionais, algo essencial na gestão de 
equipe. 
 
4. Promova o engajamento 
Some os fluxos de trabalho bem definidos e as tarefas atribuídas aos 
profissionais corretos. A tendência é que se tenha uma boa produtividade nas 
rotinas do escritório contábil. Mas outro ponto da gestão de equipe que entra 
nessa equação é o engajamento. É preciso que os profissionais se mantenham 
antenados acerca das atividades para que supram as demandas com agilidade. 
Para tanto, o gestor líder deve promover o engajamento, de forma que os 
colaboradores sejam capazes de cooperar com seu melhor desempenho. 
Uma maneira interessante de promover o engajamento é incluí-los em diversos 
projetos. Isso traz um senso de responsabilidade por estar participando, de fato, 
dos objetivos do escritório contábil. Estruturar um plano de trabalho sólido e claro 
também. Como apontamos, um profissional consegue desempenhar melhor 
suas funções quando conhece todas as suas nuances. 
Por fim, quando o assunto é engajamento, transparência é fundamental. O líder 
deve não só dizer o que deve ser feito, mas também expor suas expectativas, 
os resultados esperados da equipe e acompanhar o processo para auxiliar nessa 
jornada retirando empecilhos. A partir daí, transfere à equipe a responsabilidade 
e a liberdade de trabalhar de forma criativa e inovadora para surpreender. 
 
5. Tenha uma comunicação aberta 
Pegando o gancho das transparências, pontuamos aqui uma prática 
fundamental para a gestão de equipe eficiente: comunicação. Seja de forma 
individual ou perante todos, o gestor deve abrir o diálogo para que cada um 
expresse seus anseios e necessidades, opiniões e sugestões de melhoria. Os 
profissionais devem sentir que o gestor promove um espaço de comunicação 
aberta que acolha a todos. 
Quanto mais à vontade os colaboradores se sentirem para falar, mais 
informações valiosas o gestor pode receber a partir dessa percepção. Essa 
postura contribui para o desenvolvimento da relação de confiança entre todos, o 
que é fundamental para o trabalho em equipe e para a satisfação no ambiente 
laboral. E isso, já dissemos, é muito importante para garantir a qualidade na 
entrega. 
 
6. Adote o feedback constante 
Um aspecto importante da comunicação aberta é o feedback constante. Afinal, 
cada profissional tem interesse direto em saber como seu trabalho está 
evoluindo. E o feedback é uma prática saudável, que promove o aprimoramento 
de habilidades nas equipes. Por isso, uma boa gestão de equipe depende dessa 
prática que estabelece uma conexão verdadeira entre líderes e demais 
colaboradores. 
De tempos em tempos, os gestores devem conversar com seus colaboradores 
sobre as atividades. É importante parabenizá-los pelos acertos, pontuar de forma 
honesta os erros, apontando caminhos e sugestões de melhorias. Ao mesmo 
tempo, é necessário criar um ambiente para que eles se sintam à vontade em 
fazer o mesmo com seus superiores hierárquicos. Assim, se constrói uma 
relação de parceria, cujo maior beneficiado é a empresa. 
 
7. Ofereça capacitações e treinamentos 
Se o gestor quer aumentar a produtividade de sua equipe e mantê-la motivada, 
é preciso prestigiar seus profissionais. Uma boa forma de fazer isso é oferecer 
capacitações e treinamentos a eles. É claro que cada equipe trabalha com um 
objetivo específico, e essas oportunidades de aprimoramento profissional devem 
ser condizentes. Afinal, nada mais chato e penoso do que um treinamento que 
não agrega valor de fato ao profissional. 
O gestor deve identificar as necessidades do grupo para escolher o profissional 
certo para o evento ou curso, sua duração e outros detalhes. Também é possível 
pensar em auxílio financeiro para que o colaborador continue os estudos na área. 
Existem também diversos cursos gratuitos e conteúdo online que oferecem 
certificados em sua conclusão, e que agregam muito conhecimento aos 
funcionários. Certo é que investir na capacidade técnica, profissional e 
emocional da equipe é uma relação de ganha-ganha. 
 
8. Disponha-se a ajudar 
Você já vivenciou alguma experiência de trabalho em que líderes e subordinados 
viviam em um clima de competitividade elevado? O sentimento de estar 
concorrendo internamente é muito ruim para o ambiente organizacional e 
péssimo para a gestão de equipe. Ao contrário, um gestor que se dispõe a ajudar 
seus profissionais no que puder cria a relação de confiança tão necessária para 
mantê-los focados e motivados. 
Trabalhar com equipes demanda habilidades de colaboração. Não há espaço 
para a sensação de concorrência. Quando o líder sabe disso, consegue evitar 
tais posturas que prejudicam a harmonia do grupo. Além disso, se coloca à 
disposição para vencer tal competitividade. Assim, traz os colaboradores para 
perto e desenvolve o sentimento de ajuda mútua. 
 
9. Dê o exemplo 
Um líder e gestor que sabe fazer gestão de equipe dá o exemplo. Manter um 
comportamento positivo, motivado e focado em atingir os resultados de forma 
colaborativa é algo fundamental se os profissionais são cobrados por isso. 
Liderar os colaboradores pelo exemplo é fundamental para inspirar confiança. 
Afinal, já pensou na incoerência que existe entre um líder que cobra uma postura 
de seus subordinados, mas atua na contramão dela? 
É preciso cumprira palavra, ter atitudes e comportamentos coerentes para 
motivar os profissionais a realizarem um trabalho de excelência. 
 
10. Use o endomarketing 
Por fim, a última boa prática de gestão de equipe é utilizar o endomarketing. Há 
uma preocupação natural da empresa com seus clientes externos, o público-alvo 
do produto ou serviço. Mas como o público interno está se comportando? Pense 
que seus profissionais serão os primeiros a defender ou reclamar do seu 
escritório contábil em caso de conflito. 
O endomarketing vem para para fortalecer o relacionamento com o público 
interno, o que é crucial para o sucesso do escritório contábil. Seus colaboradores 
devem saber exatamente o serviço ou produto oferecido, a história da empresa, 
os valores e a missão. E o líder deve se perguntar se isso está ocorrendo em 
seu negócio. 
 
PODER VERSUS LIDERANÇA 
Os conceitos de poder e liderança sempre estiveram relacionados. Até alguns 
anos atrás a liderança era sinônimo de poder e autoritarismo, ou seja, grandes 
líderes comandavam de forma imperial, dominadora e autoritária. Era uma 
espécie de “mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo”. Hoje os tempos 
mudaram a os modelos tradicionais de liderança também. 
Atualmente, o mercado almeja a liderança visionária, o líder que comanda pelo 
exemplo de suas ações sem precisar impor regras ou normas através do medo. 
Este é, sem dúvida, o modelo de liderança que vem conquistando cada vez mais 
adeptos e influenciando um número maior de profissionais, de forma positiva e 
crescente. 
A liderança está estritamente relacionada à capacidade de influenciar pessoas, 
através de suas próprias ações. É uma habilidade que um profissional 
desenvolve, ao longo de sua carreira, que faz com que ele não precise impor, 
coagir ou forçar seus colaboradores a fazerem nada. É uma autoridade 
conquistada através do exemplo, com admiração, respeito que, a partir daí, faz 
com que os liderados executem suas atividades sem precisar de nenhuma 
obrigação. 
Já o conceito de poder está relacionado à imposição. Segundo o dicionário a 
palavra poder significa a capacidade ou possibilidade de fazer alguma coisa; 
direito de agir, de decidir, de mandar; império, soberania; influência pela força; 
superioridade absoluta utilizada com o propósito de chefiar, governar ou 
administrar através do uso do poder e da obediência. 
Trata-se da ação de mandar ou chefiar profissionais a realizarem algo, através 
da obrigação, principalmente relacionada à uma posição superior aos demais. 
Ou seja, os colaboradores de uma empresa, por exemplo, devem responder aos 
comandos do gestor que tem este perfil e executar o que lhes foi mandado, por 
estarem um degrau abaixo na hierarquia de comando. Neste contexto, o 
indivíduo que ocupa o cargo de chefia é autoridade máxima e faz com que as 
pessoas que estão em sua equipe realizem determinadas atividades por 
imposição e não por vontade própria. 
É importante enfatizar, que o poder até funciona por um tempo, mas apenas por 
um tempo. Logo depois ele gera revolta, rebeldia, indisciplina, desrespeito e 
insubordinação. Esta definição representa aquela velha questão: de um lado os 
trabalhadores – “Ou eu faço ou sou mandado embora” e do outro o chefe – “Eu 
mando e vocês obedecem”. 
Sendo assim, a diferença entre poder e liderança é que o poder, da mesma forma 
que é dado, também pode ser retirado, já a liderança é reflexo de competência, 
de algo conquistado com idoneidade, admiração e influência. 
 
MOTIVAÇÃO 
A motivação no trabalho está ligada à vontade de se manter naquele emprego, 
mas mais do que isso, é o sentimento que move todas suas ações no ambiente 
de trabalho. 
Em resumo, é o desejo de cumprir metas e atingir bons resultados, tanto por 
questões internas, quanto por estímulos externos. É um componente muito 
importante da dinâmica organizacional, porém ele é muitas vezes raro em 
diversas empresas. 
Ela influencia diretamente no comportamento do indivíduo no trabalho, se 
relacionando profundamente com comprometimento dos funcionários com o 
trabalho. Então, quanto mais motivado um profissional está, melhor ele irá 
desempenhar suas funções e mais alta será sua produtividade. 
Sob o ponto de vista da empresa, colaboradores desmotivados são sinônimo 
não apenas de baixa produtividade, mas também de um ambiente de trabalho 
hostil. 
Isso porque a falta de motivação para executar as tarefas afeta diretamente a 
autoestima profissional, que se sentem menos valiosos para a empresa e, por 
consequência, têm sua postura no dia a dia alterada. 
Colaboradores desmotivados tendem a procrastinar suas obrigações e executar 
suas tarefas com menos atenção, ficando mais propícios a cometer erros. A 
desmotivação também afeta o seu comprometimento e sua satisfação geral com 
a empresa. 
Ou seja: a motivação tem relação direta com a produtividade. Por essa razão, 
manter a motivação de toda a equipe é importante não apenas para cada 
membro do time, mas também para a saúde do negócio como um todo. 
 
COMPETÊNCIAS PARA TRABALHAR EM EQUIPE 
O trabalho em equipe pode ser formado por pessoas com personalidades, 
formas de pensar e agir opostas. Saber respeitar e lidar com essas diferenças é 
fundamental para construir relações saudáveis e para o crescimento profissional. 
É uma poderosa ferramenta de gestão, pois é papel do líder formar equipes com 
conhecimentos e experiências complementares, que possam juntos colaborar 
para o crescimento um do outro, construir projetos importantes e ser bem-
sucedidos em suas ações. 
Um grupo de profissionais eficientes é aquele que consegue somar diferentes 
talentos e habilidades, de modo a alcançar os resultados esperados pela 
organização. Este processo é muito mais complexo do que parece, uma vez que 
a maioria dos colaboradores se preocupam apenas em desenvolver suas 
competências técnicas, sem dar importância para o desenvolvimento de suas 
habilidades comportamentais. 
O profissional convive diariamente com pessoas de opiniões variadas, objetivos 
distintos e com outras maneiras de enxergar o mundo. É necessário aprender e 
acolher essas diferenças e integrar essas habilidades dos diversos elementos 
do grupo. 
Saber lidar com as emoções 
As pessoas podem apresentar diferentes reações em momentos de pressão: 
nervosismo, agressividade, paralisia, ataques explosivos, entre muitos outros 
comportamentos. Saber lidar com as emoções faz toda a diferença nessas 
situações. 
 
Conhecer a equipe 
Você passa a maior parte do seu dia ao lado dos colegas de trabalho. Para tornar 
a convivência mais produtiva e positiva, o ideal é se aproximar delas: converse, 
conheça seus sonhos, entenda suas motivações, compreenda suas limitações e 
identifique o que eles têm de positivo. 
 
Respeitar as particularidades 
Algumas equipes vivem em conflito simplesmente porque as tarefas estão 
direcionadas de forma equivocada. Saiba explorar o que os colegas de trabalho 
têm de melhor e aprenda a lidar com as limitações. Todas as pessoas são boas 
em algumas coisas e ruins em outras e, se souber usar o melhor de cada um, 
haverá uma relação positiva com todos. 
 
Tomar cuidado com as críticas 
Sempre prefira conversar em particular com o profissional que está sendo 
criticado. Além disso, tenha o cuidado de sempre fazer comentários que sejam 
realmente produtivos e possam acrescentar algo. 
O entrosamento entre profissionais também pode ser feito em momentos de 
descontração, criando empatia e desconstruindo desentendimentos rotineiros. 
Que tal fazer um almoço uma sexta feira por mês, promover happy hours após 
a entrega de cada fase de um projeto, celebrar aniversários ou outras datas 
importantes? Essa cultura incentiva as manifestações e o “fazer parte” de uma 
empresa. 
O trabalho em equipe é fundamental e todos precisam ter o mesmo propósito. 
Caso contrário, é como se houvesse várias culturas diferentesdentro de uma 
mesma cultura organizacional, o que é impensável quando se fala em 
alinhamento da missão, visão e dos valores de um negócio. 
 
COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO 
A comunicação está associada à linguagem e interação, de forma que 
representa a transmissão de mensagens entre um emissor e um receptor. 
Derivada do latim, o termo comunicação (“communicare”) significa “partilhar, 
participar de algo, tornar comum”, sendo, portanto, um elemento essencial da 
interação social humana. 
Os elementos que compõem a comunicação são: 
• Emissor: chamado também de locutor ou falante, o emissor é aquele que 
emite a mensagem para um ou mais receptores, por exemplo, uma 
pessoa, um grupo de indivíduos, uma empresa, dentre outros. 
• Receptor: denominado de interlocutor ou ouvinte, o receptor é quem 
recebe a mensagem emitida pelo emissor. 
• Mensagem: é o objeto utilizado na comunicação, de forma que representa 
o conteúdo, o conjunto de informações transmitidas pelo locutor. 
• Código: representa o conjunto de signos que serão utilizados na 
mensagem. 
• Canal de Comunicação: corresponde ao local (meio) onde a mensagem 
será transmitida, por exemplo, jornal, livro, revista, televisão, telefone, 
dentre outros. 
• Contexto: também chamado de referente, trata-se da situação 
comunicativa em que estão inseridos o emissor e receptor. 
• Ruído na Comunicação: ele ocorre quando a mensagem não é 
decodificada de forma correta pelo interlocutor, por exemplo, o código 
utilizado pelo locutor, desconhecido pelo interlocutor; barulho do local; voz 
baixa; dentre outros. 
O ato de comunicar-se é essencial tanto para os seres humanos e os animais, 
uma vez que através da comunicação partilhamos informações e adquirimos 
conhecimentos. 
Note que somos seres sociais e culturais. Ou seja, vivemos em sociedade e 
criamos culturas as quais são construídas através do conjunto de conhecimentos 
que adquirimos por meio da linguagem, explorada nos atos de comunicação. 
Quando pensamos nos seres humanos e nos animais, fica claro que algo 
essencial nos distingue deles: a linguagem verbal. 
A criação da linguagem verbal entre os seres humanos foi essencial para o 
desenvolvimento das sociedades, bem como para a criação de culturas. 
Os animais, por sua vez, agem por extinto e não pelas mensagens verbais que 
são transmitidas durante a vida. Isso porque eles não desenvolveram uma língua 
(código) e por isso, não criaram uma cultura.

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