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ANTIBIÓTICOS PONTOS IMPORTANTES > Com a coloração de gram é possível classicar as bactérias: GRAM+ (roxas - retém mais) e GRAM- (rosas - retem menos) > GRAM+: membrana de fosfolipídeos com lipopolissacarídeos (endotoxinas - ac. tecoico e lipotecoico) camada de peptídeoglicano espessa - Bacillus, Nocardia, Clostridium, Propionibacterium, Actinomyces, Enterococcus, Cornyebacterium, Listria, Lactobacillus, Gardnerella, Mycoplasma, Staphylococcus, Streptomyces, Streptococcus, (Listeria e Clostridium (anaeróbia) - bacilos) > GRAM-: camada de peptídeoglicano delgada no espeço periplasmático + membrana externa de fosfolipíedeos com lipopolissacarídeos e porinas - Treponema pallidum – sífilis; Vibrio cholerae – cólera; Chlamydia trachomatis – clamídia; Neisseria meningitidis – meningite(coco) bacteriana; Neisseria gonorrhoeae – gonorreia; Yersinia pestis – peste bubônica; Bordetella pertussis – coqueluche; Salmonella – febre tifoide (bacilo); Escherichia coli – infecções intestinais e urinárias; Helicobacter pylori - gastrite/úlceras; Haemophilus influenzae e Klebsiella pneumoniae (carbapenemase) - infecções respiratórias (bacilos); Enterobacter - resp e urinário; Pseudomonas - geral (bacilo); Shigella - shigeloses (TGI - bacilo); Moraxellas (coco) > BACTÉRICAS COM PAREDE ATÍPICAS: Micobactérias; Espiralados; Clamidias; Riquétsias > BACTÉRIA EM PAREDE: Micoplasma > ANTIBIÓTICOS BACTERICIDAS matam as bactérias em concentrações plasmáticas seguras para os seres humanos, mas os mecanismos imunológicos ainda desempenham um papel na eliminação final das bactérias > TRATAMENTO EMPÍRICO: • Diminuir dose assim que possível; • Passar para a via oral assim que possível • Alta hospitalar precoce; • Fazer medicação ambulatorial ou domiciliar assim que melhorar; • Com antibiograma, se possível, trocar para antibióticos de menor espectro (tratamento específico) > Conjunto de bactérias = microbiota (não é flora!) > Transpeptidase = tese a cadeia de peptídeoglicano (mureína) através de monômeros (transpeptidação) = proteínas ligadoras de penicilina (PBPs) > FATORESENVOLVIDOS NA EFICÁCIA DO TRATAMENTO COM ANTIBIOÓTICOS: ✓ Extensão da infecção; ✓ Bactericidas x bacteriostáticos; ✓ Espectro antibacteriano; ✓ Fatores farmacológicos; ✓ Esquema posológico; ✓ Condições relacionadas ao paciente (• idade (aminoglicosídeos → ototoxicidade idosos); • gravidez (tetraciclina→ alteração óssea no feto) • lactantes (sulfonamidas → hemólise lactente); • presença de alergias (penicilinas); • exposição ambiental; • imunossuprimidos; • função hepática e renal; • fatores genéticos); > ANTIBIÓTICOS BACTERIOSTÁTICOS inibem o crescimento bacteriano, mas não destroem as bactérias nas concentrações plasmáticas que são seguras para os seres humanos; contudo, a inibição do crescimento bacteriano permite que os mecanismos imunes do hospedeiro eliminem a bactéria (menos eficazes em imunocomprometidos) CLASSE FÁRMACOS MECANISMO DE AÇÃO MECANISMO DE RESISTÊNCIA EFEITOS ADVERSOS OBSERVAÇÃO Penicilinas Etapas da síntese da parede celular: 1. Síntese dos monômeros de mureína 2. Polimerização 3. Ligações cruzadas dos polímeros → catalisadas pelas proteínas de ligação da penicilina (PBP), que são transpeptidases → Inibem a síntese da parede celular Bloqueio da fase de transpeptidação do peptidoglicano: ligam-se covalentemente ao sítio ativo das proteínas de ligação da penicilina (PBP) → Inibem a inativação de um inibidor de enzimas autolíticas na parede celular = lise bacteriana (ação bactericida) ✓ inativação do antibiótico pelas β- lactamases ✓ modificação das PBP-alvo ✓ penetração reduzida do fármaco até as PBPalvo (infrarregulaçã o das porinas) ✓ efluxo do antibiótico Poucos efeitos tóxicos diretos Hipersensibilidade (compostos degradáveis viram antigênicos) - 1 a 10% dos pacientes ‣ Agudas (rara): choque anafilático (30 seg) ‣ Imediatas (mais graves): angioedema, broncoconstrição, distúrbios TGI e choque ‣ Tardias: (2 ou + dias, 80 a 90 % dos casos): erupções bolhosas, lesões da mucosa oral. • TGI: Alteração da microbiota normal → risco de infecções secundárias (candidíase, colite pseudomembranosa) *Toxicidade seletiva (mamíferos não tem parede) *Não associar com bacteriostáticos (ações antagonicas) *A associação com inibodres de β- lactamase amplia o espectro de ação microbiano (ácido clavulânico - clavulanato, sulbactam, vaborbactam (+forte), avibactan (+forte) e tazobactam) → ligam-se às β-lactamase e as inativam PENICILINAS NATURAIS NOME USO VIA OBSERVAÇÕES Penicilina G cristalina Maior atividade contra gram-positivo e cocos gramnegativos [estreptococos, meningococos, pneumococos sensíveis, estafilococos não produtores de β-lactamases, Clostidium] IV, IM Instável em meio ácido → uso parenteral Penicilina G procaína Ação mais prolongada IM INIBIDORES DA SÍNTESE DE PAREDE β-LACTÁMICOS Penicilina G benzatina Ação mais prolongada (S. pyogens, T. pallidum) IM Benzetacil Penicilina V (fenoximetilpe nicilina) Espectro mais estreito, infecções leves a moderadas VO NOME OBSERVAÇÕES VIA Meticilina Problema: MRSA (Staphylococcus aureus meticilina resistentes) IV Penicilinase = um subtipo de betalactamase produzidas em bactérias resistentes a penicilina Oxacilina Problema: ORSA (Staphylococcus aureus oxacilina resistentes) Oxacilina: Maior tolerabilidade IV NOME OBSERVAÇÕES VIA Ampicilina (+ sulbactam) VO, IM, IV Amoxicilina (+ clavulanato) VO, IV NOME OBSERVAÇÕES VIA Ureidopenicili nas: Piperacilina (+ tazobactam) Infecções graves do trato respiratório, geniturinário, intra-abdominais, osteoarticulares e septicemia Infecções polimicrobianas IV MRSA ou ORSA (S. aureus meticilina ou oxacilina resistentes): Resistência: gene mecA (ou SCCmec) que codifica o desenvolvimento de uma nova PBP, a PBP2a. Esse novo receptor não tem afinidade pelos antibióticos betalactâmicos; Frequentemente, os MRSA adquiridos em hospital se mostram resistentes a vários outros antimicrobianos; Os glicopeptídeos, a linezolida e a tigeciclina são a opção terapêutica nesses casos; PENICILINAS DE ESPECTRO AMPLIADO Espectro ampliado contra Gram-negativos Associadas com inibidores de β-lactamases Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas são resistentes → Infecções do trato respiratório superior e inferior, infecções do trato urinário, pele e tecidos moles Amoxicilina: Melhor absorção PENICILINAS ANTIPSEUDOMONAS - gram+ anteriores + gram- PENICILINAS ANTIESTAFILOCÓCICAS - resistentes à penicilinases Carboxipenicil inas: Ticarcilina (+clavulanato ) Normalmente são associadas com aminoglicosídeos ou fluorquinolonas para infecções fora do TGU IV CLASSE FÁRMACOS MECANISMO DE AÇÃO MECANISMO DE RESISTÊNCIA EFEITOS ADVERSOS OBSERVAÇÃO Cefalosporinas Semelhante ao de todos os β-lactâmicos, inibem a formação da parede bacteriana (bactericida) • Tem aumentado devido a betalactamase s codificadas por plasmídeos • Alterações nas proteínas da membrana externa ou nas proteínas de ligação Geralmente são bem toleradas 1- 3%, Pode ocorrer alguma sensibilidade cruzada em pacientes alérgicos à penicilina Irritação local: dor após injeção IM e tromboflebite após injeção IV Alta toxicidade seletiva: usado na gravidez, lactação e pediatria CLASSE Primeira geração Cefalexina Cefadroxila Cefazolina β-LACTÁMICOS USO S. aureus, S. Pyogenes, S. pneumoniae (muito ativas em cocos gram-positivos) E.coli, Proteus mirabilis, Klebisella pneumoniae Não cobre Pseudomonas, Enterobacter Não atravessam a BHE - USO AMBULATORIAL Segunda geração Cefuroxima Cefoxitina Cefaclor Terceira geração Ceftriaxona Cefotaxima Ceftazidima Quarta geração Cefepima ↑ Sensibilida de gram - e resistência as β-lactamases Quinta geração Ceftarolina Ceftolozana No geral, mostram-se ativas contra microrganismos inibidospelas cefalosporinas de primeira geração. Cobertura ampliada: ativas contra H. influenzae, Moraxella catarrhalis Não cobre Pseudomonas e Enterobacter - USO AMBULATORIAL No geral, mostram-se ativas contra microrganismos inibidos pelas cefalosporinas de primeira geração. Cobertura ampliada: ativas em Haemophilus e Neisseria (N. gonorrhea e N. meningitidis) produtoras de β-lactamase Ceftazidima é a única a ativa contra P. aureginosa São hidrolisadas pela cefalosporinase AmpC e β-lactamases de espectro estendido - não apresentam atividade confiável contra espécies de enterobactérias → avibactam (+ ceftazidima) é capaz de neutralizar essa enzima - PARENTERAL E ORAL Atividade igual 3ª geração, porém resistente a AmpC (especialmente de Pseudomonas e Enterobacter) Mas é clivada por metalo-β-lactamases - PARENTERAL Atividade igual 3ª geração, porém usada para MRSA/ORSA Ceftarolina - uso em infecções complicadas de pele e tecidos moles, pneumonia adquirida na comunidade Ceftolozana + tazobactam: infecções complicadas do trato urinário e intra-abdominais - PARENTERAL CLASSE FÁRMACO MECANISMO DE AÇÃO - USO MECANISMO DE RESISTÊNCIA EFEITOS ADVERSOS OBSERVAÇÃO Monobactâmico s Aztreonam Semelhante ao de todos os β-lactâmicos, inibem a formação da parede bacteriana (bactericida) • Efetivo apenas contra bacilos/cocobacilos gram-negativos aeróbios, como as espécies de Pseudomonas, Klebsiella, N. meningitidis, H. Influenza, Serratia, E. Coli ‣ Não tem ação contra microrganismos gram-positivos ou anaeróbios Pneumonia e outras infecções do trato respiratório, meningite, sepse e infecções do TU por patógenos gram-negativos sensíveis ‣ Ativo em patógenos específicos da UTI • Tem aumentado devido a betalactamase s codificadas por plasmídeos • Alterações nas proteínas da membrana externa ou nas proteínas de ligação Semelhantes aos de outros antibióticos betalactâmicos; geralmente bem tolerado Resistente à maioria das betalactamases; único betalactâmico resistente à metalobetalactamases (mas β-lactamases de espectro estendido - ESBL - hidrolisam); MUITO UTILIZADOS EM ASSOCIAÇÃO AOS CARBAPENÊMICOS β-LACTÁMICOS CLASSE FÁRMACOS EFEITOS ADVERSOS OBSERVAÇÃO Carbapenêmico s Imipeném, meropeném, doripeném e ertapeném ❖ Os efeitos adversos mais comuns dos carbapenêmicos, que tendem a ser mais frequentes com o imipeném, consistem em náuseas, vômitos, diarreia, exantemas cutâneos e reações no local de infusão. ❖ A ocorrência de níveis excessivos de imipeném em pacientes com insuficiência renal pode provocar crises convulsivas. ❖ Os pacientes alérgicos às penicilinas podem ser alérgicos aos carbapenêmicos, porém a incidência de reatividade cruzada é baixa. Mais resistentes aos micro-organismos produtores de betalactamases (mas não as carbapenemases e metalobetalactamases) ✓ Amplo espectro: gram positivos e negativos, aeróbios e anaeróbios ✓ Reservados para infecções hospitalares graves causadas por bactérias altamente resistentes β-LACTÁMICOS MECANISMO DE AÇÃO - USO Semelhante ao de todos os βlactâmicos, inibem a formação da parede bacteriana Imipeném: • A associação imipeném + cilastatina sódica (função: inibir a inativação do imipeném pelas enzimas renais - SEM É DESTRUÍDO RAPIDAMENTE) demonstra eficácia contra muitas infecções polimicrobianas e mistas, aeróbias e anaeróbias; • Ação em alguns patógenos resistentes às cefalosporinas, aminoglicosídeos e/ou penicilinas; • Não é indicado para o tratamento de meningite Meropeném: Infusão prolongada está indicado para o tratamento de infecções graves, ocasionadas por bactérias multirresistentes, sendo intrinsicamente mais potente contra Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa, tais como: pneumonia associada ao uso de ventiladores mecânicos, meningite, septicemia, infecções em pacientes com fibrose cística → + vaborbactam (INIBE CARBAPNEMASE) Ertapeném: Meia-vida longa, mas ↓ atividade contra Acinetobacter e Pseudomonas FÁRMACOS MECANISMO DE RESISTÊNCIA EFEITOS ADVERSOS OBSERVAÇÃO Vancomicina • Antibiótico produzido pelo Streptococcus orientalis e Amycolatopsis orientalis • Ativa apenas contra bactérias Gram- positivas: estreptococos, pneumococos, estafilococos MEIA-VIDA MAIS CURTA A partir do pó - adiciona água - reconstituição da IV = VIA ORAL (não existe pronta no BR) • Febre, eritemas e flebite no local da infusão • Ototoxicidade e Nefrotoxicidade (↑risco com associações) • Infusão rápida: síndrome do “homem vermelho”: urticária, exantema, febre, hipotensão grave (fazer infusão lenta ou pré-tratamento com anti- histamínico) Quando a solicitação de vancocinemia é justificada para a individualização da terapêutica? Doentes críticos, função renal alterada ou flutuante, falta de resposta clínica adequada após três a cinco dias de terapia com vancomicina ou uso concomitante de drogas nefrotóxicas (aminoglicosídeos, piperacilina-tazobactam, anfotericina B, diuréticos de alça, AINES • Semelhante a vancomicina • Meia-vida longa (45 - 70 horas), I.V e I.M Teicoplanina MECANISMO DE AÇÃO Impedir o alongamento do peptidoglicano → célula torna-se suscetível à lise (IMPEDE FORMAÇÃO DA MUREÍNA) Também altera a permeabilidade da membrana citoplasmática e a síntese do RNA • tratamento MRSA (I.V) e em outras infecções graves • infecções por gram-positivos em alérgicos à penicilinas ou cefalosporinas (I.V) ou para pacientes que não responderam ao tratamento com fármacos destas classes • Eficaz no tratamento de septicemia, infecções ósseas, infecções do trato respiratório inferior e infecções na pele e estruturas da pele causadas por micro-organismos sensíveis • colite pseudomembranosa por C. difficile (V.O) • Para endocardite causada por Enterococcus faecalis, só é eficaz em combinação com um aminoglicosídeo (gentamicina) VRSA ou GRSA (S. aureus vancomicina ou glicopeptídeo resistentes) por espessamento da parede celular ou ao aprisionamento das drogas pela hiperprodução de componentes da parede GLICOPEPTÍDEOS FÁRMACOS MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS ADVERSOS OBSERVAÇÃO BACITRACINA Impedir o alongamento do peptidoglican o Reservada para uso tópico (muito nefrotóxica) Normalmente associada com neomicina Fosfomicina Inibe o estágio inicial da síntese do peptidoglican o Amplo espectro, baixa toxicidade e ½ vida longa, posologia usual de 1 a 2 envelopes Nitrofurantoína Específico para infecções agudas e crônicas do trato urinário, principalmente por E. coli, Enterococcus faecalis e S. aureus • Infecções de pele e mucosas causadas por microorganismos sensíveis, sobretudo gram + (ex: piodermite, acne infectada, furúnculos, queimaduras infectadas) • profilaxia de infecções decorrentes de ferimentos cortantes, queimaduras pouco extensas INDICAÇÃO Tratamento de curta duração de infecções não complicadas das vias urinárias baixas, como cistite aguda e recidivante, uretrite não específica, bacteriúria na gravidez e infecção urinária pós-operatória OUTRAS CLASSES Além de inibirem a síntese na parede: geram intermediários reativos que inativam proteínas ribossomais e outras macromoléculas, inibindo síntese proteica e de ácidos nucleicos FÁRMACOS MECANISMO DE AÇÃO EFEITOS ADVERSOS OBSERVAÇÃO Daptomicina Despolarizaç ão da membrana celular, com efluxo de potássio → síntese de macromolécul as interrompida → morte Miopatia, neuropatia, anafilaxia, diarreia por C. difficile Polimixinas B e E (colistimetato) São detergentes catiônicos que rompem a membrana externa. Também inativam endotoxina. Nefrotoxicidade, neurotoxicidade INIBIDORES DA MEMBRANA INDICAÇÃO Espectro: gram-positivas ‣ Ativa contra MRSA ‣ Ativo contra VRSA • Infecções complicadas de pele e tecidos moles • Bacteremia por S. aureus Atividade bactericida seletiva e rápidaem bacilos Gram-negativos, principalmente Pseudomonas e enterobactérias → infecções do TU, TR, meninges e sangue (preferencialmente quando outros fármacos menos tóxicos são ineficazes ou contra-indicados); tratamento tópico em ouvido, olhos, pele e mucosas CLASSE FÁRMACOS MECANISMO DE AÇÃO MECANISMO DE RESISTÊNCIA EFEITOS ADVERSOS EFEITOS ADVERSOS Sulfonamidas Sulfadiazina, sulfametoxaz ol (trimetoprima) BACTERIOSTÁTICO. Sulfanilamida (produto ativo) é um análogo do ácido p-aminobenzoico (PABA), que é um precursosr essencial do ácido fólico, necessário para a síntese de DNA e RNA nas bactérias. As sulfonamidas são inibidores competitivos da enzima di-hidropteroato sintetase, e os efeitos da sulfonamida podem ser sobrepostos acrescentando PABA suplementar. Por essa razão, alguns anestésicos locais, e que são ésteres PABA - como a procaína -, podem antagonizar o efeito antibacteriano desses agentes. Trimeotropina atua na mesma via, mas em um nível mais inferior (na inibição da di-hidrofolato redutase) Sulfonamida + inibidor da di-hidrofolato redutase (trimetoprima ou pirimetamina) = sinergismo (Bactrim) Resistência em muitas cepas originalmente sensíveis! • aumento da produção do PABA • produção de enzimas com baixa afinidade • redução da permeabilidade à sulfonamida Presença de pus → antagoniza efeito bacteriostático • Anormalidades hematológicas leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose, anemia hemolítica e supressão da medula óssea • Reações cutâneas graves, como a dermatite esfoliativa, síndrome de Steven-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica. • Cristalúria, com consequente insuficiência renal pode ocorrer em pacientes hipoalbuminêmicos. • Outras: Febre, cefaleia, nefrotoxicidade, flebite, vasculite, hipercalemia e anafilaxia. Amplo espectro: alguns gram-positivos e gram-negativos, Chlamydia trachomatis, Toxaplasma gondii (protozoário), Pneumocystis jirovecii (fungo) A atividade é insuficiente contra anaeróbios - P. aeruginosa apresenta resistência intrínseca A associação sulfametoxazol- trimetoprima (cotrimoxazol), é preferencial para infecções como pneumonia por P. jirovecii, nocardiose e toxoplasmose Também pode ser utilizado nas seguintes infecções: • otite média, sinusite e exacerbação aguda de bronquite crônica, como alternativa para pacientes alérgicos aos ßlactâmicos • infecções do trato urinário e renais (ex: cistite, pielonefrite) • infecções gastrintestinais - diarreia do viajante, cólera, shigelose, febre tifoide e paratifoide Sulfadiazina de prata: tratamento de feridas infectadas ANTIMETABÓLITOS FÁRMACOS MECANISMO DE RESISTÊNCIA EFEITOS ADVERSOS USO CLÍNICO (ABAIXO) A resistência a estes antimicrobiano s é adquirida por mutações espontâneas em genes cromossômico s, levando a alterações no sítio de ação (topoisomerase s). Gastrintestinais: anorexia, náuseas, vômitos e desconforto abdominal. SNC: Cefaleia, tontura, insônia e alterações do humor. Alucinações, delírios e convulsões são raras (idosos) PODE CAUSAR TENDINITE E PROVOCAR RUPTURA DO TENDÃO Convulsões: associação com teofilina ou AINEs Alergias e reações cutâneas; Reações fototóxicas Cartilagem: artropatia reversível (pode comprometer a cartilagem em crescimento) - não usar em menores de 18 anos ECG: prolongamento do intervalor QT (levofloxacino, moxifloxaxino e gemifloxacino) - evitar em pacientes cardíacos Contra-indicações: gravidez, lactação, insuficiência renal e hepática e em pacientes menores de 18 anos Infecções do trato urinário (exceto Moxifloxacino - concentra pouco nesses órgãos); de tecido moles, ossos e articulações e intra-abdominais (inclusive aquelas provocadas por organismo multirresistentes como Pesudomonas e Enterobacter). Sinusite, otite, conjuntivite; Diarreia bacteriana causada por Shigella, Salmonella e E. coli. Quinolonas respiratórias = infecções respiratórias, pneumonia adquirida na comunidade e atípica (Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e espécies de Legionella). Anticácidos contendo alumínio ou magnésio (cátions) reduzem absorção das fluoroquinolonas quando administradas VO QUINOLONAS MECANISMO DE AÇÃO Topoisomerase II atua de modo a deixar a fita de DNA relaxada para para a DNA polimerase consiga atuar e, assim, adicione nucleotídeos a nova fita que está sendo formada. Já a Topoisomerase II (DNA girase) atua auxiliando na separação dos cromossomos ao final do processo de multiplicação bacteriana, mandando cada cromossomo para a sua célula correspondente BACTERICIDAS. Se ligam na topoisomerase II (DNA girase) e/ou na topoisomerase IV → inibe replicação do DNA REPRESENT ANTE USO VIA Ácido nalidíxico Infecções urinárias e intestinais causadas por gram-negativos sensíveis VO REPRESENT ANTE USO VIA Ciprofloxacin o A mais ativa do grupo contra gramnegativos, sobretudo Pseudomonas Não é ativo em S. pneumoniae Preferido para profilaxia e tratamento do Antraz VO, IV, ocular, otológica Norfloxacino Menor atividade em gram-negativo e gram-positivo VO Ofloxacino Blefarite, conjuntivite, úlcera de córnea, profilaxia de infecção no pós-operatório Ocular ALTERNATIVA Zerbaxa®: ceftolozana (cefalosporina) + tazobactam (inibidor de betalactamase) Aprovado pela ANVISA no começo de 2018 para o tratamento de infecções intra-abdominais e infecções do trato urinário mais complicadas. O novo medicamento mostrou 87% de eficiência no combate a Pseudomonas aeruginosa. PODE ser usado em idosos INFECÇÕES NO TGU Hospitalizados: E. coli - cerca de 50% dos casos -; Klebsiella, Proteus, Enterobacter, Serratia e Pseudomonas - cerca de 40% -; Cocos Gram-positivos: Enterococcus faecalis, S. saprophyticus e S. aureus - 10% NÃO-HOSPITALIZADOS: E. coli - 75 a 95% dos casos; 25 - 5% patógenos gram-negativos urinários inclui normalmente outras enterobactérias, tipicamente Klebsiella, Proteus mirabilis e, às vezes, Pseudomonas aeruginosa • Entre as bactérias gram-positivas, Staphylococcus saprophyticus está presente em 5 a 10% das infecções do trato urinário bacterianas. Infecções bacterianas do TR: *cavidade nasal - laringe: S. pyogenes; Corynebacterium diphteriae e H. influeza; *Traqueia - alvéolos - influenza vírus; C. Immitis Bordetella pertusis; S. pneumone clamóeiae; C bumetti e C. Psittaci QUINOLONAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO QUINOLONAS DE SEGUNDA GERAÇÃO REPRESENT ANTE USO VIA Levofloxacino e Moxifloxacino Atividade melhorada contra organismos Grampositivos, principalmente S. pneumoniae e alguns estafilococos São conhecidas como quinolonas respiratórias: boas opções de tratamento para infecções respiratórias e pneumonias adquiridas na comunidade VO, IV e (ocular apenas Moxifloxacino) Gatifloxacino Conjuntivite Ocular REPRESENT ANTE USO VIA Gemifloxacin o e Trovafloxacin o Maior atividade contra gram + e anaeróbios Gemifloxacino: cerca de 32 vezes mais potente que levofloxacino contra pneumococos Exacerbação bronquite crônica, sinusite, pneumonia adquirida na comunidade por S. pneumoniae multirresistente , pneumonia nosocomial, infecções intraabdominais e da pele complicadas VO QUINOLONAS DE QUARTA GERAÇÃO (respiratórias) QUINOLONAS DE TERCEIRA GERAÇÃO (respiratórias) CLASSE FÁRMACOS EFEITOS ADVERSOS MECANISMO DE RESISTÊNCIA MECANISMO DE AÇÃO USO CLÍNICO Doxaciclina Infecções respiratórias (micoplasma, H. Influenza, Klebsiella), infecções urinárias (Klebsiella, E. Coli, Moraxella), infecções de tecidos moles, infecções por clamídias e riquétsias, diarreia do viajante Tigeciclina Opção terapêutica para MRSA ou ORSA (S. aureus meticilina ou oxacilina resistentes), uso em infecções complicadas de tecidos moles e intra- abdominais, sepse e pneumonia adquirida na comunidade Tetraciclina, Oxitetaciclina,Dameclociclin a, Limeciclina e Minociclina Clamídias (uretrite, endocervicites, conjuntivite) Riquétsias (febre das montanhas, febre tifoide e do grupo tifoide) Infecções por Mycoplasma pneumoniae - Algumas espiroquetas INIBIDORES DA SÍNTESE PROTÉICA Atravessam a placenta e também são excretadas no leite A doxiciclina e a tigeciclina são eliminadas por mecanismos não renais → não precisam de ajuste de dose na insuficiência renal A tigeciclina tem meia-vida de 36 horas e não são sensíveis a vários tipos de bomba de efluxo Náusea, vômitos e diarreia são os motivos mais comuns de interrupção das tetraciclinas • Se depositam nos ossos e dentes em crescimento, provocando manchas, hipoplasia dentária e deformidades ósseas • Alteram a microbiota normal → distúrbios funcionais intestinais, prurido anal, candidíase (vaginal ou oral) ou colite associada ao Clostridioides difficile Contra-indicado em mulheres grávidas, lactantes e crianças BACTERIOSTÁTICO. Inibem a síntese proteica Se ligam de maneira reversível à subunidade 30S do ribossomo bacteriano → impede a adição de aminoácidos ao peptídeo em crescimento Tetraciclinas O principal mecanismo de resistência microbiana é por diminuição da acumulação da droga no interior da célula. A resistência pode ser cromossômica ou, mais frequentement e, mediada por plasmídeos ou transposons. CLASSE FÁRMACOS EFEITOS ADVERSOS MECANISMO DE RESISTÊNCIA MECANISMO DE AÇÃO USO CLÍNICO Estreptomicin a, Neomicina, Tobramicina, AMINOGLICOSÍDEOS: maior efeito em bactérias aeróbias Gram-negativas + Em infecções graves, geralmente podem ser usados em combinação β-lactâmicos ou glicopeptídeo - Ao sintetizar menos parede fica mais fácil o aminoglicosídeo passar pela parede bacteriana • Estreptomicina: IM (tuberculose, brucelose) • Neomicina: uso tópico na pele e mucosas (ex: lesões ulcerativas, queimaduras, feridas) • Tobramicina: inalatória e ocular (Pseudomonas na FC) e ocular • Gentamicina: uso tópico e injetável Gentamicina e Amicacina Gentamicina e Amicacina - uso parenteral: • Uso em infecções graves contra Gram- negativos aeróbios (P. aeruginosa, Klebsiella spp., Acinetobacter spp., Enterobacter spp., E. Coli, Proteus sp. Serratia spp.) • Ativos contra S. aureus • Associação com betalactâmicos ou vancomicina • Amicacina: é resistente a muitas enzimas que inativam outros aminoglicosídeos BACTERICÍDAS ✓ Se ligam a proteínas ribossomais específicas da subunidade 30S, inibindo a síntese proteica e/ou produzindo proteínas defeituosas ✓ Efeito concentração- dependente ✓ Efeito pós-antibiótico significativo ✓ Efeito em bactérias aeróbias: transporte ativo dependente de oxigênio - Em bacterías anaeróbias não consegue atravesar a segunda membrana por não haver bomba dependente de oxigênio para fazer o influxo como nas bac aeróbias • Todos os aminoglicosídeos são ototóxicos e nefrotóxicos - mais grave em idosos ✓ É mais provável ocorrer quando a terapia continua por mais de 5 dias, em ↑ doses, nos idosos e no quadro de insuficiência renal. ✓ O uso concomitante com diuréticos de alça ou outros agentes antimicrobianos nefrotóxicos (ex: vancomicina ou anfotericina) pode potencializar a nefrotoxicidade • Uma reação rara, porém grave, é bloqueio neuromuscular e apneia (reversível) AMINOGLICOSÍ DEOS alteração dos sítios de ligação no ribossomo; alteração na permeabilidade ; modificação enzimática da droga. Os genes que conferem resistência podem estar associados a plasmídeos conjugativos e não conjugativos e em transposons, e parecem ser constitutivos, não sendo induzidos pela presença do antimicrobiano. Desenvolvimen to da resistência durante o tratamento é raro. CLASSE FÁRMACOS EFEITOS ADVERSOS MECANISMO DE RESISTÊNCIA MECANISMO DE AÇÃO USO CLÍNICO Eritromicina • Ativa principalmente em bactérias gram- positivas (sobretudo pneumococos, estreptococos, estafilococos, corinebactérias), clamídias, micoplasma e treponema • Amplamente utilizada nas infecções por corinebactérias (difteria, sepse por corinebactéria) • Inativa contra enterobactérias e Pseudomonas spp Claritromicina •Altamente ativa contra a maioria dos estreptococos e estafilococos; ativa contra H. influenza e M. catarrhalis • Útil na erradicação de H. pylori •Menor incidência de intolerância gastrintestinal e administração menos frequente, em relação a eritromicina BACTERIOSTÁTICO OU BACTERICÍDA - depende da dose Inibem a síntese proteica: ligam-se à subunidade 50S, próximo ao centro da peptidiltransferase → bloqueiam a formação da ligação peptídica A resistência pode surgir por: diminuição da permeabilidade da célula ao antimicrobiano, alteração no sítio receptor da porção 50S do ribossoma e inativação enzimática. • Mais comuns: cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarreia (em até 1/3 dos pacientes). • Hepatite colestática (menos comum com azitromicina e claritromicina) • Prolongamento do intervalo QT, em razão do efeito sobre os canais de potássio. O prolongamento do intervalo QT pode causar arritmia tipo torsades de pointes. (Cuidado: pacientes com bradicardia, arritmias, IC, distúrbios eletrolíticos, uso de fármacos que prolongam o intervalo QT, idosos) Macrolídeos Macrolídeos Azitromicina • Mais comuns: cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarreia (em até 1/3 dos pacientes). • Hepatite colestática (menos comum com azitromicina e claritromicina) • Prolongamento do intervalo QT, em razão do efeito sobre os canais de potássio. O prolongamento do intervalo QT pode causar arritmia tipo torsades de pointes. (Cuidado: pacientes com bradicardia, arritmias, IC, distúrbios eletrolíticos, uso de fármacos que prolongam o intervalo QT, idosos) A resistência pode surgir por: diminuição da permeabilidade da célula ao antimicrobiano, alteração no sítio receptor da porção 50S do ribossoma e inativação enzimática. BACTERIOSTÁTICO OU BACTERICÍDA - depende da dose Inibem a síntese proteica: ligam-se à subunidade 50S, próximo ao centro da peptidiltransferase → bloqueiam a formação da ligação peptídica •Espectro ampliado: maior atividade contra gram negativas, sobretudo H. influenzae •Bastante ativa contra espécies de Chlamydia. •O fármaco é liberado lentamente dos tecidos (meia-vida tecidual de 2 a 4 dias) = permitem a administração de dose única diária •A pneumonia adquirida na comunidade pode ser tratada com azitromicina administrada como uma dose de ataque de 500 mg, seguida por uma dose única diária de 250mg nos quatro dias seguintes. •Não inibe CYP hepáticas OBS.: São considerados primeira escolha no tratamento de pneumonias por bactérias atípicas (Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila, Chlamydia spp.) • Como alternativa terapêutica em pacientes alérgicos à penicilina, nas seguintes infecções estreptocócicas: ✓ infecções do trato respiratório por estreptococos do grupo A ✓ pneumonia por S. pneumoniae ✓ infecções superficiais de pele (Streptococcus pyogenes) ✓ profilaxia de febre reumática (faringite estreptocócica) CLASSE FÁRMACOS EFEITOS ADVERSOS MECANISMO DE RESISTÊNCIA MECANISMO DE AÇÃO USO CLÍNICO Lincosaminas Clindamicina •Comuns: são diarreia, náuseas e exantema cutâneo. •Por vezes ocorre comprometimento da função hepática (com ou sem icterícia) e neutropenia •Fator de risco de diarreia e colite pseudomembranosa causada por C. difficile Como para os macrolídeos, alterações no sítio receptor do ribossoma, conferem resistência aos antimicrobiano s deste grupo. Outra forma de resistência é por mudanças mediadas por plamídeos, no RNA 23S da subunidade 50S do ribossoma. Igual aos macrolídeos BACTERIOSTÁTICO OU BACTERICÍDA - depende da dose Inibem a síntese proteica:ligam-se à subunidade 50S, próximo ao centro da peptidiltransferase → bloqueiam a formação da ligação peptídica • Vias: oral, parenteral e tópica • É ativa em aeróbios gram-pos i t i vos (estafilococos, estreptococos e pneumococos) • Ativa em Bacteroides spp. e outras bactérias anaeróbias (útil no tratamento de abcessos) • Aeróbios gram-negativos e enterococos são resistentes Anfenicois Cloranfenicol alterações hematológicas: depressão medula óssea (reversível) e anemia aplásica (idiossincrática, irreversível, rara); síndrome do bebê cinzento: palidez cianótica e colapso vasomotor, frequentemente acompanhado de respiração irregular e morte. - por não terem as enzimas de metabolização de fase 2 que fazem glicuronidação e por isso tóxico A resistência pode ser adquirida através de plamídeos ou alterações de permeabilidade à droga. Mais frequentement e, a resistência é determinada pela produção de uma enzima, acetiltransferas e ou nitrorredutase, que inativa o composto. Igual aos macrolídeos BACTERIOSTÁTICO OU BACTERICÍDA - depende da dose Inibem a síntese proteica: ligam-se à subunidade 50S, próximo ao centro da peptidiltransferase → bloqueiam a formação da ligação peptídica • Amplo espectro: ativo contra organismos grampositivos e gram-negativos aeróbios e anaeróbios, riquétsias e clamídeas • O uso sistêmico deve ser reservado à infecções graves nas quais outros antibióticos menos tóxicos são ineficazes ou contra-indicados • Usos: - infecções causadas por H. influenzae resistente a outros fármacos - meningites (por estreptococos ou meningococos) em pacientes nos quais a penicilina não pode ser utilizada - Abcessos cerebrais por Bacteroides - febre tifoide e salmoneloses invasivas ‣ Uso ocular: seguro e eficaz nas conjuntivites bacterianas Oxazolidinonas Linezolida Principal toxicidade é hematológica; os efeitos são reversíveis e geralmente leves. A trombocitopenia é a manifestação mais comum. Emergência de resistência, embora rara, foi documentada, sendo atribuída ao mecanismo de mutação no gene 23SrRNA, talvez devido à pressão seletiva. Exerce sua atividade por inibição da síntese protéica, porém, em etapa distinta daquela inibida por outros antimicrobianos - inibe a função do ribossomo 70s. Dessa maneira, não ocorre resistência cruzada com macrolídeos, estreptograminas ou mesmo aminoglicosídeos. ✓ Espectro: grande variedade de bactérias gram-positivas, incluindo MRSA, S. pneumoniae resistente à penicilina e enterococos resistentes à vancomicina ‣ Atividade limitada contra gram- negativos ✓ Bacteriostática, mas com ação bactericida contra estreptococos ✓ Alto custo Usos: Deve ser utilizada em infecções graves por patógenos multirresistentes
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