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07 JUL 2022-EXERCÍCIOS sobre verbos-Ajuda poderosa para estudantes que prestarão exames em suas faculdades, concursos, ENEM, ETC

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Exercícios baixados da internet com objetivo de
ajudar à todos que precisem deles para seus estu- dos.
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Assinale a alternativa que corresponde corretamente às lacunas do texto.
a) fosse – tinha – teria – era – completa – faria.
b) fosse – teria – era – tinha – faria – completa.
c) fosse – era – teria – faria – tinha – completa.
d) era – tinha – teria – fosse – faria – completa.
e) era – teria – tinha – fosse – completa – faria.
Questão 08)
Se, na frase “Quando a encontrar, dê o seguinte recado a ela: seu marido acreditou que se prendesse o animal, este não desejaria mais ficar com a família”, os verbos destacados fossem substituídos, respectivamente por “ver”, “crer”, “deter” e “querer”, mantendo o tempo verbal, teríamos:
a) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detesse o animal, este não quereria mais ficar com a família.
b) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar com a família.
c) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido creu que se detivesse o animal, este não quereria mais ficar com a família.
d) Quando a ver, dê o seguinte recado a ela: seu marido creou que se detesse o animal, este não queria mais ficar com a família.
e) Quando a vir, dê o seguinte recado a ela: seu marido crêu que se detivesse o animal, este não queria mais ficar com a família.
Questão 09)
Analise a charge.
(Gazeta do Povo, 06.10.2012.)
Na fala da personagem, há um erro que se corrige com a substituição de
a) ver por vir.
b) tem por têm.
c) que por cujo.
d) mexa por mexe.
e) esta por essa.
Questão 10)
Leia o fragmento do poema. Profundamente
Estavam todos dormindo Estavam todos deitados Dormindo Profundamente
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João Porque adormeci
Bandeira. Manuel. Profundamente.
Assinale a alternativa CORRETA em que as três formas verbais em negrito são, respectivamente,
a) gerúndio, infinitivo, particípio.
b) gerúndio, particípio, infinitivo.
c) Infinitivo, particípio, gerúndio.
d) Infinitivo, gerúndio, particípio.
Questão 11)
O elemento destacado NÃO é vogal temática em:
a) está (L. 1)
b) coalhou (L. 6)
c) beber (L. 10)
d) poupei (L. 17)
e) calço (L. 18)
TEXTO: 2 - Comum à questão: 12
TEXTO I
TEXTO II
(MENEZES, Philadelpho. Poesia concreta e visual. São
Paulo: Ática, 1998.)
Questão 12)
Na construção do TEXTO II, deu-se ênfase aos recursos morfológicos. Em relação a esses recursos, assinale a afirmativa correta.
 (
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2
 
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10
)
a) A palavra mental é formada pela junção do sufixo al ao substantivo menta.
b) Goma de mascar é uma expressão formada pelo substantivo goma acrescido da locução substantiva de mascar.
c) A flexão de número dos substantivos sabor e goma é feita da mesma maneira: acréscimo de s, que é a regra geral da formação do plural em português.
d) Mascarar é um verbo formado a partir do substantivo máscara e tem como radical mascar.
e) Em ele é um doente mental, a palavra mental classifica-se, morfologicamente, de forma diferente de mental no TEXTO II.
TEXTO: 3 - Comum à questão: 13
TEXTO II
Os sonhos também envelhecem
Os sonhos! Esses companheiros que movem a vida, que vêm de mãos dadas à existência!
Sonhos que se realizam, sonhos possíveis, impossíveis sonhos, fáceis e difíceis, alavanca de cada dia. 5Sonhos dormidos, sonhos bem acordados.
Li em algum lugar que os “sonhos são os primeiros passos para as realizações”. Verdade, porque se realiza o que se pensa, se pensa o que se sonha. Engatinhamos em pensamento, damos os primeiros passos, andamos 10rumo à vitória, pelo menos deveria ser assim.
Estava pensando que os sonhos, assim como tudo, ficam velhos. Feio isso, não é?
Sonhos velhos, velhos sonhos, que se cansaram de sonhar, que enrugaram a cara, a esperança, a vontade. 15Pergunto-me se os sonhos ficam velhos ou se erramos nas projeções de realização.
Seguimos com tantos sonhos e vejo que alguns passam do sonho ao desafio a si mesmo.
Muitas vezes, quando se chega ao pé do sonho, 20quando o temos nas mãos, não é mais importante, apenas vencemos um desafio, não alcançamos o sonho bonito, digladiamos com a força de fazer, quer se queira ainda ou não.
A dialética da vida, essa pressa de mudar tudo, faz 25as óticas mudarem também. Muitas vezes não percebemos e continuamos a trilhar na mesma estrada, como se as árvores que a enfeitam não fossem outras, à medida que se evolui... Como se o tempo não passasse pela metamorfose de dia e noite, de chuva e sol.
30Continuamos as mesmas velhas pessoas, com os mesmos sonhos.
Os sonhos também envelhecem, mas podem passar pela plástica da visão ampla e serem novos, novos sonhos, com cara de menino, com cara de vida, na nossa 35cara de vencedor...
Importante se faz tirar o véu que cobre a jovialidade do sonho, identificar sua velhice, vê-lo deitado e cansado de ser sonhado, interromper o desafio, fazer renascer, melhor, moderno e possível...
LAGARES, Jane (adaptado). Disponível em: http://prosaepoesia.com.br/cronicas/
sonhos_envelhecem.asp. Acesso em: 12 nov. 2006.
Questão 13)
Tendo em vista os comentários gramaticais, assinale a afirmativa correta.
a) Flexionando-se na primeira pessoa do plural do presente do indicativo a forma verbal destacada em “que vêm de mãos dadas à existência!” (l. 2) tem-se: viemos.
b) Assim como “digladiamos” (l. 22), grafam-se com i as palavras impecilho e cadiado.
c) Em “digladiamos com a força de fazer,” (l. 22) e “continuamos a trilhar na mesma estrada,” (l. 26), a classe das palavras destacadas é a mesma.
d) No vocábulo “metamorfose” (l. 29) temos dois radicais gregos.
e) O vocábulo “envelhecem” (l. 32) é um exemplo de derivação prefixal e sufixal.
TEXTO: 4 - Comum à questão: 14
Considere um fragmento do livro Comunicação e folclore, de Luiz Beltrão (1918-1986).
O Bumba-Meu-Boi
Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil – pastoril, fandango, chegança, reisado, congada, etc. – aquele em que melhor o povo exprime a sua crítica, aquele que tem maior conteúdo jornalístico, é, realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi.
Para Renato Almeida, é o “bailado mais notável do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significação estética e social”. Luís da Câmara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque “enquanto os outros autos cristalizaram, imóveis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi é sempre atual, incluindo soluções modernas, figuras de agora, vocabulário, sensação, percepção contemporânea. Na época da escravidão mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela inteligência, astúcia e cinismo. Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os cantar versinhos que eram confissões estertóricas. O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que fugiram, depois da morte do Boi, e em vez de trazê-los é trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valentão mestiço, capoeira, apanha pancada e é mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra,
vendo e ouvindo essa sublimação aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da fazenda, nos pátios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior, vinha arrastada com a violência de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de tudo, o delegado autoritário, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa, expondo suas mazelas, vícios, manias, cacoetes, olhada por uma assistência onde estavam muitas vítimas dos personagens reais, ali subalternizados pela virulência do desabafo”.
Como algumas outras manifestações folclóricas, o bumbameu-boi utiliza uma forma antiga, tradicional; entretanto, fá-la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recompõe a trama. Daí “o interesse do tipo solidário que desperta nas camadas populares”, como o assinala Édison Carneiro. Interesse que só pode manter-se porque o que no auto se apresenta não reflete apenassituações do passado, “mas porque têm importância para o futuro”. Com efeito, tendo por tema central a morte e a ressurreição do boi, “cerca-se de episódios acessórios, não essenciais, muito desligados da ação principal, que variam de região para região... em cada lugar, novos personagens são enxertados, aparentemente sem outro objetivo senão o de prolongar e variar a brincadeira”. Contudo, dentre esses personagens, os que representam as classes superiores são caricaturados, cobrindo-se de ridículo, o que torna “o folguedo, em si mesmo, uma reivindicação”.
Sílvio Romero recolheu os versos de um bumba- meu-boi, através dos quais se constata a intenção caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre, que recita:
Não sou padre, não sou nada “Quem me ver estar dançando Não julgue que estou louco; Secular sou como os outros”.
Ou como o Capitão-do-Mato que, dando com o negro Fidélis, vai prendê-lo:
“CAPITÃO – Eu te atiro, negro
Eu te amarro, ladrão, Eu te acabo, cão.”
Mas, ao contrário, quem vai sobre o Capitão e o amarra é o Fidélis:
“CORO – Capitão de campo
Veja que o mundo virou Foi ao mato pegar negro Mas o negro lhe amarrou.
CAPITÃO – Sou valente afamado
Como eu não pode haver; Qualquer susto que me fazem Logo me ponho a correr”.
(Luiz Beltrão. Comunicação e folclore. São Paulo:
Edições Melhoramentos, 1971.)
Questão 14)
Quem me ver estar dançando. – Mas o negro lhe amarrou.
Nos dois versos acima, do exemplo de estrofes de um bumbameu-boi recolhidas por Sívio Romero, as formas ver e lhe caracterizam um uso popular. Se se tratasse de um discurso obediente à construção formal em Língua Portuguesa, tais formas seriam substituídas, respectivamente, por
a) vir, o.
b) vir, a.
c) vesse, a.
d) visse, te.
e) vier, o.
TEXTO: 5 - Comum à questão: 15
O físico britânico Stephen Hawking (…) já não duvida que aliens existem.
(Planeta, julho de 2010.)
O que se imagina que circula no nosso Congresso agora se torna um fato: deputados assinam projetos sem saber do que se tratam. Depois de desmascarados, nossos representantes cometem, ainda, a ousadia de mostrarem-se dispostos a cercear o direito de a sociedade se manifestar na “casa do povo”.
(IstoÉ, 14.07.2010.)
Questão 15)
A construção não duvida que aliens existem exige, de acordo com a norma-padrão da língua, o uso de um modo verbal distinto do utilizado em existem. O modo verbal adequado para essa construção e a forma devidamente flexionada são, respectivamente,
a) imperativo – existissem.
b) subjuntivo – existam.
c) indicativo – existiriam.
d) subjuntivo – existirão.
e) imperativo – existam.
TEXTO: 6 - Comum à questão: 16
Disponível em:
<www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/ 465/artigo220627-1.htm> Acesso em: 14 jul. 2011.
[Adaptado]
Questão 16)
O texto é uma capa da revista Planeta. Em sua chamada principal, cujo tema é o crescimento populacional,
a) o emprego dos tempos verbais presente e futuro estabelece uma relação de projeção entre a realidade atual e os desafios a serem enfrentados.
b) os termos “água”, “ar” e “combustíveis” mantêm uma relação de sinonímia com a expressão “recursos naturais”.
c) os termos “estudos” e “desafios” mantêm uma relação de oposição com o conteúdo probabilístico da matéria.
d) o emprego dos verbos nascer e ser, no tempo futuro, estabelece uma relação de contradição com a afirmativa “Somos 7 bilhões”.
TEXTO: 7 - Comum à questão: 17
Meu desejo
Meu desejo? era ser a luva branca Que essa tua gentil mãozinha aperta: A camélia que murcha no teu seio,
O anjo que por te ver do céu deserta....
Meu desejo? era ser o sapatinho
Que teu mimoso pé no baile encerra....
A esperança que sonhas no futuro, As saudades que tens aqui na terra....
Meu desejo? era ser o cortinado
Que não conta os mistérios do teu leito; Era de teu colar de negra seda
Ser a cruz com que dormes sobre o peito.
Meu desejo? era ser o teu espelho Que mais bela te vê quando deslaças
Do baile as roupas de escomilha e flores E mira-te amoroso as nuas graças!
Meu desejo? era ser desse teu leito De cambraia o lençol, o travesseiro Com que velas o seio, onde repousas, Solto o cabelo, o rosto feiticeiro....
Meu desejo? era ser a voz da terra Que da estrela do céu ouvisse amor! Ser o amante que sonhas, que desejas Nas cismas encantadas de languor!
Vocabulário:
Langor – languidez, moleza, prostração.
(BUENO, A. (Org.). Obra Completa de Álvares de Azevedo. Nova
Aguilar, 2000.)
Questão 17)
O primeiro verso de cada estrofe traz sempre o verbo ser no pretérito imperfeito do indicativo relacionando- se ao substantivo “desejo”, o que produz um sentido de que o desejo:
a) já foi realizado;
b) irá se realizar;
c) está se realizando;
d) pode ocorrer a qualquer momento;
e) é apenas uma aspiração não realizável.
TEXTO: 8 - Comum à questão: 18
RECEITA DE MULHER
As muito feias que me perdoem
Mas beleza é fundamental. É preciso
Que haja qualquer coisa de flor em tudo isso Qualquer coisa de dança, qualquer coisa de
[haute couture*
Em tudo isso (ou então
Que a mulher se socialize elegantemente em azul, [como na República Popular Chinesa).
Não há meio-termo possível. É preciso
Que tudo isso seja belo. É preciso que súbito
Tenha-se a impressão de ver uma garça apenas
[pousada e que um rosto Adquira de vez em quando essa cor só encontrável no
[terceiro minuto da aurora.
Vinicius de Moraes.
* “haute couture”: alta costura.
Questão 18)
Tendo	em	vista	o	contexto,	o	modo	verbal predominante no excerto e a razão desse uso são:
a) indicativo; expressar verdades universais.
b) imperativo; traduzir ordens ou exortações.
c) subjuntivo; indicar vontade ou desejo.
d) indicativo; relacionar ações habituais.
e) subjuntivo; sugerir condições hipotéticas.
TEXTO: 9 - Comum à questão: 19
Transplante inédito
Médicos espanhóis realizaram o primeiro transplante de duas pernas em um paciente. O procedimento é inédito em todo mundo. Agora será necessário que se aguarde no mínimo oito meses para se saber se nervos e musculatura das pernas recebidas irão de fato se mover naturalmente.
ISTOÉ, São Paulo: Três, ed. 2175, jul. 2011, p. 24.
Questão 19)
Os eventos narrados no texto estão localizados, respectivamente, no
a) presente, passado, passado.
b) passado, presente, futuro.
c) futuro, passado, presente.
d) presente, futuro, presente.
e) futuro, futuro, passado.
TEXTO: 10 - Comum à questão: 20
O mestre Hipócrates (século IV a.C.) dominou as escolas médicas e os médicos de seu tempo. Elevou-se acima da medicina sacerdotal e reuniu em sua pessoa, idealizada através dos séculos, todos os conhecimentos do passado. Caminhando para novas investigações e conceitos, por meio de seus métodos e doutrina, ele se impôs como o pensamento médico mais complexo da civilização ocidental. Com o fulgor de uma estrela, sempre fez jus ao título de “pai da medicina.”
(Revista Ser Médico, março de 2003. Adaptado)
Questão 20)
Predomina nesse trecho o tempo verbal empregado no
a) 
presente, como em – A grande reputação de Hipócrates deve-se às sua obras, reunidas pelos seus discípulos.
b) pretérito perfeito, como em – A crítica histórica pôde, nas últimas décadas, distinguir autores de escritos médicos de épocas e escolas diversas.
c) subjuntivo, como em – Na história da Antiguidade, é impossível separar a medicina dos outros ramos do pensamento.
d) pretérito imperfeito, como em – No período áureo da Grécia, a medicina também surgia amalgamada na grande renovação filosófica.
e) futuro, como em – Seria a medicina de hoje devedora do grande pensamento hipocrático?
Questão 21)
Assinale a alternativa em que o elemento mórfico em destaque está incorretamente analisado.
a) desmataram (Ref.22) - radical
b) aprovação (Ref.46) - prefixo
c) ficam (Ref. 25) - tema
d) afirmam (Ref. 1-2) - desinência número-pessoal
e) provocar (Ref. 14) - vogal temática
Questão 22)
São Paulo seria ideal com calçadas largas que 	 uma ciclovia e árvores e bueiros que	vazão às águas da chuva e, ainda, um povo que não 		 as folhas para dentro dos bueiros.
As lacunas do texto serão, correta e respectivamente,preenchidas, quanto à flexão e à coerência do tempo verbal, por:
a) contivessem – dessem – varresse.
b) contiveram – dessem – varrerá.
c) contivessem – dariam – varreu.
d) contesse – davam – varriam.
e) contenham – dessem – varreu.
TEXTO: 13 - Comum à questão: 23
Brasil em alta impulsiona ensino de português no mundo
Até alguns anos atrás, quando algum estrangeiro decidia aprender português, de duas uma: ou tinha um relacionamento amoroso com um brasileiro ou se interessava por algum aspecto da cultura do País, como a música. Nos últimos anos, universidades e escolas de idiomas de diversos países têm registrado não só um aumento da procura pelos cursos que ensinam o be-a-bá da língua de Camões, mas também uma mudança no perfil dos alunos. “Saber português hoje é bom para o currículo”, resume a brasileira Roberta Mallows, que ajudou a criar um recém-
lançado curso de língua portuguesa e cultura brasileira no King's College London e, antes disso, dava aulas de português na Suíça. "Há muito mais gente tentando aprender o idioma por questões pragmáticas e, em especial, para ampliar suas oportunidades no mercado de trabalho e fazer negócios com o Brasil".
Roberta nunca planejou ser professora de português. Terminou no ramo ao perceber a enorme demanda do mercado. A mudança na rotina da professora Claudia Padoan, que há mais de uma década ensina português em Londres, também dá a medida de como o entusiasmo com os negócios com o Brasil ampliou o interesse pelo português mundo afora. "Comecei dando aulas esporádicas, para poucos alunos indicados por conhecidos enquanto trabalhava em uma companhia aérea e como intérprete", conta. Hoje, ela tem seis turmas de português que podem chegar a 12 estudantes. Dá aulas em duas escolas, em uma agência contratada por empresas e em uma ONG, além de ter aluno particular. "A grande virada ocorreu mesmo nos últimos dois anos", diz.
Desde 2008, o português vem sendo listado como um dos idiomas prioritários na pesquisa feita pela Confederação Britânica da Indústria (CBI), maior lobby empresarial britânico, para identificar quais habilidades dos trabalhadores podem ser úteis para os negócios. Entre as escolas que se entusiasmaram com a nova demanda na Grã-Bretanha, está a United International College London, na qual Claudia trabalha. A escola abriu um curso de português há um ano e já matriculou 86 estudantes, segundo Javier Zamudio, diretor da área de línguas estrangeiras. "Entre eles, há europeus de diversos países e também alguns latino- americanos", diz Zamudio, calculando que "cerca de 95% dos alunos" estão interessados no português "do Brasil".
O King's College já tem cerca de 100 alunos aprendendo português e as aulas do curso que alia o ensino da língua a lições sobre outros aspectos da cultura brasileira começaram na segunda-feira. A rede de ensino de idioma Cactus, que oferece aulas de português em 13 unidades, também viu o número de estudantes nesses cursos crescer 107% nos últimos cinco anos, segundo Tinka Carrick, a diretora de marketing. O número de treinamentos oferecidos às empresas quadruplicou, tendo o aumento mais acentuado ocorrido nos últimos dois anos (63% e 77% respectivamente).
Nos EUA, a revista especializada em Educação Language Magazine notou, em um artigo recente, como o boom na procura pelo português em universidades americanas gerou uma demanda ainda não atendida por mais professores, livros didáticos avançados e dicionários especializados – por exemplo, no vocabulário corporativo. Lá, há mais de 10 mil alunos matriculados em cursos de português, segundo a Modern Language Association. Os últimos dados da organização, divulgados em 2010, mostravam um
crescimento anual de cerca de 10% na procura pelo idioma desde 2006, e a estimativa é que essa tendência tenha se acentuado desde então.
Na China, até alguns anos atrás apenas 4 universidades ofereciam aulas de português. Hoje são 15 e a ideia de autoridades chinesas é chegar a 30 nos próximos anos. Além disso, também tem aumentado a procura de jovens estrangeiros por cursos de imersão no Brasil – oferecidos por universidades, instituições e escolas de idioma em cidades brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo e Maceió. [...]
(Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/
2012-10-10/brasil-em-alta-impulsiona-ensino-de-
portugues-no- mundo.html. Acesso em16/10/2012. Adaptado.)
Questão 23)
Acerca do uso de algumas formas verbais, assinale a alternativa correta.
a) No trecho: “Nos últimos anos, universidades e escolas de idiomas de diversos países têm registrado não só um aumento da procura pelos cursos *...+” (1º §), a forma verbal destacada indica que a ação ocorreu no passado e está, hoje, totalmente concluída.
b) No trecho: “Há muito mais gente tentando aprender o idioma por questões pragmáticas” (1º
§), as formas verbais utilizadas indicam que a ação de ‘aprender’ ocorreu em um passado bem próximo.
c) No trecho: “Desde 2008, o português vem sendo listado como um dos idiomas prioritários” (3º §), a forma verbal utilizada indica que a ação começou no passado, durou certo período de tempo e foi finalmente concluída.
d) No trecho: “A escola abriu um curso de português há um ano e já matriculou 86 estudantes” (3º §), a forma verbal destacada indica tempo transcorrido, e poderia ser substituída por “faz”.
e) No trecho: “e a estimativa é que essa tendência tenha se acentuado desde então.” (5º §), a forma verbal destacada indica que a ação foi finalizada em um passado anterior à fala do locutor.
TEXTO: 14 - Comum à questão: 24
O TRAPICHE
SOB A LUA, NUM VELHO TRAPICHE ABANDONADO, as
crianças dormem.
Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora vinham se bater mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por
uma réstia amarela de lua. Desta ponte saíram inúmeros veleiros carregados, alguns eram enormes e pintados de estranhas cores, para a aventura das travessias marítimas. Aqui vinham encher os porões e atracavam nesta ponte de tábuas, hoje comidas. Antigamente diante do trapiche se estendia o mistério do mar oceano, as noites diante dele eram de um verde escuro, quase negras, daquela cor misteriosa que é a cor do mar à noite.
Hoje a noite é alva em frente ao trapiche. É que na sua frente se estende agora o areal do cais do porto. Por baixo da ponte não há mais rumor de ondas. A areia invadiu tudo, fez o mar recuar de muitos metros. Aos poucos, lentamente, a areia foi conquistando a frente do trapiche. Não mais atracaram na sua ponte os veleiros que iam partir carregados. Não mais trabalharam ali os negros musculosos que vieram da escravatura. Não mais cantou na velha ponte uma canção um marinheiro nostálgico. A areia se estendeu muito alva em frente ao trapiche. E nunca mais encheram de fardos, de sacos, de caixões, o imenso casarão. Ficou abandonado em meio ao areal, mancha negra na brancura do cais.
AMADO, Jorge. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia
das Letras, 2009. p. 25.
Questão 24)
Em relação aos tempos verbais presentes no fragmento, o narrador emprega
a) o pretérito perfeito e o presente, tempos básicos da narração, para simular a presença do leitor na realidade degradante do trapiche.
b) o pretérito imperfeito e o presente nos trechos narrativos, para construir uma imagem decadente do trapiche.
c) o pretérito perfeito e o presente, tempos básicos da descrição, para relatar o processo contínuo, do passado até o presente, de invasão da areia no trapiche.
d) o pretérito imperfeito e o presente nos trechos descritivos, para construir duas imagens do trapiche contrastantes entre si.
Questão 25)
Considere: “Longe de mim propor que o poeta, eu e o leitor comecemos a dizer ‘nós vai’...”. Se na formação do sujeito composto substituíssemos o pronome “eu” por “tu”, a forma verbal seria:
a) começas
b) comecem
c) comeceis
d) comeces
e) começais
TEXTO: 16 - Comum à questão: 26
Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão deduas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência da outra e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. (...) Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.
(Machado de Assis, Quincas Borba)
Questão 26)
No trecho: “onde há batatas em abundância”, se a forma verbal em destaque traduzisse ideia de ação contínua ou repetitiva no passado, teríamos:
a) havia
b) haveria
c) houve
d) houvesse
e) houvera
TEXTO: 17 - Comum à questão: 27
Os pesquisadores Roberta Faria, Alan Vendrame, Rebeca Silva e Ilana Pinsky, do Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Universidade Federal de São Paulo, analisaram a associação entre propaganda de álcool e consumo de cerveja por adolescentes. Foram entrevistados 1 115 estudantes de sétima e oitava séries de três escolas públicas de São Bernardo do Campo, SP, em 2006. As variáveis independentes foram: atenção prestada às propagandas de álcool, crença na veracidade das propagandas, resposta afetiva às propagandas, uso
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prévio de cigarro, entre outras. A variável dependente foi consumo de cerveja nos últimos 30 dias. Idade, importância dada à religião e ter banheiro em casa foram utilizadas como controle. O consumo de cerveja nos últimos 30 dias esteve associado ao uso de cigarro, a ter uma marca preferida de bebida alcoólica, a não ser monitorado pelos pais, a achar que as festas que frequentam parecem-se com as de comerciais, a prestar muita atenção aos comerciais, acreditando que eles falam a verdade. Essa associação manteve-se mesmo na presença de outras variáveis associadas ao seu consumo. A conclusão do artigo “Propaganda de álcool e associação ao consumo de cerveja por adolescentes” foi: as propagandas de bebidas alcoólicas associam-se positivamente ao consumo recente de cerveja por remeterem os adolescentes à própria realidade ou por fazê-los acreditar em sua veracidade. Limitar a veiculação de propagandas de bebidas alcoólicas pode ser um dos caminhos para a prevenção do uso e abuso de álcool por adolescentes.
(Pesquisa FAPESP, agosto de 2011. Adaptado.)
Questão 27)
Analise a reescrita de trechos do texto e assinale a alternativa em que o verbo em destaque se encontra no modo subjuntivo e está corretamente flexionado, de acordo com a norma-padrão.
a) Os pesquisadores predispuseram-se a estudar a relação propaganda/álcool.
b) Os pesquisadores propõem que exista limites na veiculação de propagandas.
c) Na pesquisa em escolas públicas paulistas,
entrevistou-se 1 115 estudantes.
d) A fim de que não haja abuso do álcool, é preciso uma urgente prevenção.
e) O consumo de bebida alcoólica por jovens foram
associados à publicidade.
TEXTO: 18 - Comum à questão: 28
1 O americano William Ludwig acaba de comprar 2 um trailer para viajar com a mulher e o neto à caça 3 dos melhores campos de golfe. Ele diz nunca ter se 4 sentido tão bem ao caminhar pelo gramado, aprimorando 5 a precisão de suas tacadas. Há um ano, a cena 6 era improvável. Um Ludwig quase 20 quilos mais magro 7 era o que os médicos chamam de paciente terminal. 8 A equipe que o atendia esgotara todas as opções 9 de tratamento para tentar curar sua leucemia, um tipo 10 de câncer que atinge as células de defesa do corpo. 11 Nenhuma quimioterapia surtira efeito. Ludwig aceitou 12 participar, então, de um tratamento experimental, em 13 desenvolvimento na Universidade da Pensilvânia, 14 sob risco de morrer. Achava que seu sacrifício contribuiria 15 para uma possível cura no futuro. [...]
BUSCATO, Marcela. Mais perto da cura pelos genes.
Época. n. 698. 3 out. 2011, p. 80. Adaptado.
Questão 28)
Se os verbos contidos no último período do texto forem passados para o pretérito perfeito do indicativo e para o pretérito imperfeito do indicativo, respectivamente, o texto será reescrito da seguinte forma:
a) Achara que seu sacrifício contribuíra para uma possível cura no futuro.
b) Achara que seu sacrifício contribuirá para uma possível cura no futuro.
c) Achou que seu sacrifício contribuía para uma possível cura no futuro.
d) Achasse que seu sacrifício contribuía para uma possível cura no futuro.
e) Acharia que seu sacrifício contribuiria para uma possível cura no futuro.
TEXTO: 19 - Comum à questão: 29
Conversar pressupõe um diálogo produtivo entre as pessoas. Significa dizer que conversar é um processo cooperativo entre interlocutores.
Leia o texto, que representa uma conversa.
(QUINO. Toda a Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993).
Questão 29)
No trecho “a gente pode ter conversas literárias”, substituindo-se o sujeito por outro de primeira pessoa do plural, no tempo pretérito perfeito, o resultado é o seguinte:
a) podemos ter conversas literárias.
b) podíamos ter conversas literárias.
c) poderíamos ter conversas literárias.
d) pudemos ter conversas literárias.
e) pudéssemos ter conversas literárias.
 (
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TEXTO: 20 - Comum à questão: 30
Esse texto do século XVI reflete um momento de expansão portuguesa por vias marítimas, o que demandava a apropriação de alguns gêneros discursivos, dentre os quais a carta. Um exemplo dessa produção é a Carta de Caminha a D. Manuel. Considere a seguinte parte dessa carta.
Nela [na terra] até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata... porém a terra em si é de muito bons ares assim frios e temperados como os de Entre-
Doiro-e-Minho. Águas são muitas e infindas. E em tal maneira é graciosa que querendo-a aproveitar, darse- á nela tudo por bem das águas que tem, porém o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente e esta deve ser a principal semente que vossa alteza em ela deve lançar.
Questão 30)
O verbo sob destaque no trecho – ... até agora não pudemos saber que haja ouro nem prata ... – sinaliza a seguinte intenção do escrevente:
a) por meio do modo subjuntivo, evidenciar uma constatação.
b) por meio do modo subjuntivo, evidenciar uma insatisfação.
c) por meio do modo subjuntivo, evidenciar uma incerteza.
d) por meio do modo indicativo, evidenciar uma convicção.
e) por meio do modo indicativo, evidenciar uma hipótese.
GABARITO:
1) Gab: B
2) Gab: A
3) Gab: A
4) Gab: A
5) Gab: C
6) Gab: D
7) 
Gab: B
8) Gab: C
9) Gab: A
10) Gab: B
11) Gab: E
12) Gab: D
13) Gab: D
14) Gab: A
15) Gab: B
16) Gab: A
17) Gab: E
18) Gab: C
19) Gab: B
20) Gab: B
21) Gab: B
22) Gab: A
23) Gab: D
24) Gab: D
25) Gab: C
26) Gab: A
27) Gab: D
28) Gab: C
29) Gab: A
30) Gab: C

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