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Nutrição e Saúde

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Nutrição 
 
Nutrição é o processo de fornecimento aos organismos animais e 
vegetais dos nutrientes necessários para a vida. É também a ciência 
que investiga as relações entre o alimento ingerido pelo homem e as 
doenças, buscando o bem-estar e a preservação da saúde humana. 
 
HÁBITOS ALIMENTARES 
 
Proporcionam ao organismo humano condições para uma vida 
saudável, acrescentando anos com saúde e disposição para os 
indivíduos que se propõem a ter uma dieta equilibrada e pautada na 
moderação. Não existem alimentos proibidos (para a comunidade 
sadia) ou milagrosos. 
 
A alimentação é o combustível para nossa vida, uma vez que nos 
fornece subsídios para a realização de nossas tarefas diárias. Se não 
nos alimentamos não temos força ou disposição para a realização das 
atividades mais banais, além de comprometer seriamente o 
desempenho das funções vitais no nosso organismo. 
 
Claro que a qualidade do alimento ingerido é fundamental. 
Não adianta simplesmente comer. 
 
 
 
 
 
 
 
01 
 
 
 
É preciso alimentar-se corretamente, fornecendo ao organismo os 
nutrientes necessários para seu perfeito funcionamento, sem 
carências ou exageros. 
Uma alimentação balanceada, contendo equilibradamente frutas, 
cereais (inclusive integrais), verduras, legumes, carnes e leite, pode 
contribuir positivamente para a manutenção da saúde do indivíduo. 
 
NECESSIDADES NUTRICIONAIS HUMANAS 
 
Todos nós necessitamos de uma alimentação correta e eficiente para 
nos mantermos ativos e podermos desenvolver as nossas atividades do 
dia a dia. 
 
Já diziam os nossos avós que “Saco vazio não para em pé”. 
Se levarmos em consideração as diversas fazes da vida e, por analogia, 
compararmos aos diversos tipos e tamanhos de saco, podemos com 
certeza afirmar que as necessidades nutricionais diárias variam com a 
idade e com o estilo de vida. 
Com certeza, crianças em fase de crescimento devem ter um volume 
alimentar diferente se compararmos a adultos com vida sedentária, 
adultos com vida corrida, esportistas e idosos. 
No fundo, a ingesta alimentar deve responder a uma fórmula bastante 
simples onde a quantidade e a qualidade dos alimentos devem 
respeitar a proporcionalidade da pirâmide alimentar. 
Do ponto de vista energético, devemos levar em conta que o ideal para 
cada fase da vida é diferente. Enquanto as crianças em fase de 
crescimento necessitam um maior aporte protéico calórico, idosos 
inativos devem ter uma alimentação que supra somente as suas 
necessidades diárias. 
Todo alimento possui um valor calórico específico. 
Aprendemos nos bancos escolares que tanto 1 grama de Carboidrato 
quanto 1 grama de Proteína tem a capacidade de gerar 4 Kcal. Já 1 
grama de gordura gera 9 Kcal, o que faz das gorduras substâncias 
muito mais calóricas que as demais. 
A epidemia de gordinhos com a qual nos deparamos nos dias de hoje 
decorre de uma ingesta de substâncias altamente calóricas. 
 
 
 
 
 
02 
 
Hamburgues, Sorvetes, Chocolates, Frituras, Refrigerantes, são alguns 
dos exemplos de substâncias altamente calóricas. 
Toda vez que fizermos uma ingesta que gere mais calorias do que 
necessitamos, reações metabólicas inatas do nosso organismo farão 
com que o restante das calorias não consumidas seja armazenada na 
forma de gordura para ser usada em um período posterior e assim, 
engordamos. 
Em contra partida, toda vez que ingerirmos uma quantidade de calorias 
inferior às nossas necessidades, o sistema metabólico vai usar as 
nossas reservas existentes e, dessa forma, emagrecemos. 
Atividades físicas consomem altos níveis de calorias, o que faz com 
que sejam elas indicadas em todos os processos de perda de peso. 
A seguir anexamos dois linques que acreditamos ser de interesse para 
um pouco mais de entendimento sobre o assunto. 
A nutrição humana é uma ciência que se ocupa do estudo dos 
processos relacionados à obtenção de nutrientes pelos seres humanos 
através da alimentação. 
A via comumente utilizada para a alimentação humana é a boca. Além 
da alimentação por boca, um indivíduo pode utilizar a 
via enteral e/ou parenteral. Lança-se mão destas vias alternativas 
geralmente em situações especiais, onde não se pode, não se deve ou 
não se quer comer de forma habitual. 
 
NUTRIENTES PRINCIPAIS 
O corpo humano (e o dos seres vivos em geral) é formado 
essencialmente por moléculas em que os elementos principais são 
o carbono, o oxigénio, o hidrogénio e o nitrogénio. Por essa razão, 
os nutrientes mais importantes são os que contém esses elementos e 
que, por reações enzimáticas irão fornecer energia e matéria para o 
funcionamento do organismo: 
Carboidratos ou açúcares e seus polímeros 
Proteínas e aminoácidos 
Lipídios, isto é, todo tipo de gordura 
 
MICRONUTRIENTES 
O corpo humano não é um sólido compacto: todas as reações químicas 
se dão numa solução aquosa, com uma composição muito próxima à 
da água do mar e o transporte de nutrientes e de oxigénio para 
as células é feito pelo sangue. Por essa razão os “micronutrientes”, de 
facto, têm um papel essencial na vida. Entre estes, incluem-se: 
A água; 
Minerais, geralmente na forma de sais, ou íons, incluindo o sódio e 
o cloro, principais componentes da água do mar, e outros em menores 
quantidades, mas igualmente essenciais, como o ferro, que dá a cor 
vermelha ao sangue; e 
Vitaminas, que são compostos orgânicos essenciais ao funcionamento 
do organismo, funcionando muitas vezes como coenzimas. 
 
03 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Boca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutri%C3%A7%C3%A3o_enteral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutri%C3%A7%C3%A3o_parenteral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_humano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seres_vivos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mol%C3%A9cula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabela_peri%C3%B3dica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%A9nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrog%C3%A9nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nitrog%C3%A9nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nutriente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carboidrato
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADmero
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amino%C3%A1cido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_humano
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3lido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Solu%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_do_mar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxig%C3%A9nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue
https://pt.wikipedia.org/wiki/Micronutrientes
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mineral
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3dio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vitamina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Composto_org%C3%A2nico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coenzima
 
NUTRIÇÃO ADEQUADA PARA CADA FASE DA VIDA 
 
A cada fase da vida (infantil, adolescência, adulta e idosa), temos certo 
tipo de nutrição. 
NUTRIÇÃO NA INFÂNCIA 
 
 
NUTRIÇÃO INFANTIL POR IDADE 
0 – 2 anos 
Nessa fase, o bebê ainda pode se alimentar majoritariamente de leite 
materno ou não. A partir dos 6 meses, em geral, são introduzidos a água 
e alguns sucos naturais na dieta. Com 1 ano, o bebê já pode comer 
papinhas, frutas amassadas e mingaus. É também nessa fase que pode-
se começar a usar mais temperos e sal nos alimentos. Com 2 anos, o 
bebê já pode comer praticamente tudo, de acordo com o crescimento 
dos dentes e a demanda de amamentação. 
2 – 4 anos 
Nessa idade, a criança já começa a associar a refeição a um ato de 
convívio social. Por isso, é necessário ter cuidado com as tensões e 
ansiedades geradas em torno da hora de comer. Deve-se 
oferecer alimentos de todos os grupos alimentares, de preferência 
aquelesnaturais e frescos, mas sem forçar a alimentação. 
Entre 2 e 4 anos, as preferências da criança podem variar muito, ou 
seja, em um dia ela pode aceitar um alimento e no outro rejeitá-lo. 
Em geral, a proporção recomendada é de cerca de 50% de 
carboidratos, 15% de proteínas e 20% a 30% de lipídeos. 
 
 
 
04 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732003000100002
 
A PARTIR DE 5 ANOS 
Dessa idade em diante, a criança já sabe identificar quais alimentos 
ela prefere e fazer suas escolhas nas refeições. Se a introdução 
alimentar foi feita de forma bem-sucedida, ela comerá praticamente de 
tudo. Mas se isso não ocorreu, os pais não precisam ficar alarmados. A 
qualquer momento, é possível criar bons hábitos alimentares. 
PRINCIPAIS ERROS DOS PAIS 
Muitos pais ficam ansiosos durante a introdução alimentar, com medo 
de seus filhos não comerem o suficiente ou não ingerirem as vitaminas 
necessárias. Por isso, acabam forçando a criança a comer toda a 
porção e criam uma tensão desnecessária na hora de servir legumes e 
verduras. Toda essa situação faz com que a criança se interesse menos 
pelo que come e até desenvolva ansiedade com comida. 
Além disso, não adianta pedir para os pequenos comerem alimentos 
saudáveis, mas não dar o exemplo também. Apesar de adultos e 
crianças terem necessidades nutricionais diferentes, é possível criar 
cardápios para pais e filhos compartilharem. Dessa forma, todos saem 
ganhando. Por isso, ter um nutricionista de confiança pode ajudar 
muito durante a introdução alimentar das crianças. 
NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA 
 
Na adolescência ter uma dieta balanceada também é fundamental, pois 
as necessidades nutricionais nessa fase são maiores. É importante 
tomar cuidado, pois os adolescentes muitas vezes desejam ter um 
corpo magro e fazem qualquer coisa para consegui-lo, quase sempre 
sem orientação de um profissional da saúde, o que pode levar a 
deficiências nutricionais e transtornos alimentares como bulimia 
nervosa e anorexia nervosa, por exemplo. Os pais devem estar atentos 
e procurar sempre a ajuda de um profissional de saúde. 
 
05 
 
Os adolescentes geralmente comem muitos lanches, sem verduras e 
ricos em gordura. O consumo de frituras, doces e refrigerantes pode 
ocorrer em excesso. Estes e outros maus hábitos alimentares são 
freqüentes nesta fase. Por isso é muito importante estimular uma 
alimentação saudável diariamente e explicar porque há esta 
necessidade. 
Além de ter uma alimentação equilibrada, com o consumo de 
todos os grupos alimentares, podemos enfatizar o consumo de cálcio, 
mineral importante para a formação do esqueleto, o ferro para o 
desenvolvimento músculo esquelético e endócrino e de zinco, 
contribuindo para o crescimento e a maturação sexual do adolescente. 
O QUE DEVEMOS COMER DURANTE A ADOLESCÊNCIA? 
 A adolescência é o período da vida que se inicia aos 10 anos de idade 
e se prolonga até os 20 anos (inclusive), ocorrendo durante esse 
percurso intensas transformações físicas, psicológicas e 
comportamentais. Nessa fase, o estirão ou o rápido desenvolvimento 
físico faz com que os jovens necessitem de maior quantidade de 
calorias: 
 
"O ideal é incentivá-los a um café da manhã saudável e a um almoço 
completo, ou seja, com proteínas (leite, iogurte, queijo, ovo, presunto 
magro, peito de peru, carne de boi magra, peixe ou frango), 
carboidratos (pães, cereais, arroz, macarrão, batata, etc.), legumes, 
verduras e frutas. Assim, o jantar poderá ser uma pequena refeição, um 
prato leve, uma sopa ou um lanche", destaca a nutricionista. 
A falta de alimentos é um fator que preocupa menos no nosso meio, 
mas uma alimentação inadequada, sem que as necessidades 
nutricionais sejam alcançadas, pode interferir na sua altura e na 
disposição física e mental dos jovens, perturbando suas atividades e 
desenvolvimento. As vitaminas e minerais geralmente consumidos 
abaixo das necessidades são: vitamina A, E, B6, ácido fólico, cálcio, 
ferro e zinco. 
 
● Vitamina A: Fígado, leite, ovos, óleo de peixe, vegetais, folhosos 
verde-escuros, legumes e frutas amarelados e/ou verde-escuros; 
● Vitamina E: Germe de trigo, óleos vegetais, hortaliças de folhas 
verdes, gordura do leite, gema de ovo e nozes; 
● Vitamina B6: Carnes vermelhas, fígado, ovos, leite de vaca, germe 
de trigo; 
● Ácido fólico: Miúdos, vegetais folhosos e legumes, milho, amendoim, 
levedo; 
06 
 
http://www.conquistesuavida.com.br/noticia/alimentacao-na-adolescencia-o-que-comer-durante-a-puberdade-descubra_a2806/1
● Cálcio: Leite, iogurte, queijo, brócolis, couve, ovos; 
● Ferro: Carnes vermelhas, fígado, miúdos, gema de ovo, leguminosas, 
vegetais folhosos verde-escuros, frutas secas; 
 
● Zinco: Carnes vermelhas e brancas, fígado, frutos do mar, ovos, 
cereais integrais, lentilha, germe de trigo 
 
NUTRIÇÃO NA FASE ADULTA 
 
 
Na fase adulta começam as dores aqui e ali, os problemas de saúde, o 
estreasse, dentre outros fatores. Mas, tendo uma alimentação 
saudável, o risco de desenvolver doenças diminui. Porém, esse efeito 
é a longo prazo, por isso é importante manter bons hábitos alimentares 
desde a infância. Além disso, os objetivos na fase adulta são manter o 
peso ideal, cuidar da pele, evitar a queda de cabelo para que eles 
possam crescer saudáveis, e ter um bom sistema imunológico e uma 
grande quantidade de energia para agüentar a correria do dia-a-dia. 
DICAS 
Mantenha o peso ideal para evitar as complicações e doenças; 
Reduza a quantidade de sal; 
Se possível, evite o consumo de álcool e cigarro, ou diminua a 
quantidade; 
Evite o sedentarismo e faça exercícios! Não precisa fazer exercício 
físico num ginásio, mas uma simples caminhada diariamente pode te 
ajudar a manter o peso, evitar problemas nas articulações, nos ossos 
e no coração. 
A fase adulta é a fase da manutenção, sendo também muito importante 
ter uma alimentação adequada. Talvez essa seja a fase mais difícil, 
pois depende dos hábitos alimentares adquiridos, fatores culturais, 
financeiros, entre outros. Apesar de tudo isso, se deve pesar a 
importância de uma alimentação saudável tanto para o bom 
funcionamento orgânico, como prevenção de doenças e melhor saúde 
quando idoso. 
 
07 
 
O QUE DEVEMOS COMER DURANTE A FASE ADULTA? 
 
A rotina corrida e a oferta abundante de alimentos saborosos e 
calóricos, aliados à diminuição da atividade física e ao estresse diário, 
prejudicam muito a alimentação equilibrada. Há dois principais 
problemas na alimentação na fase adulta: erro na hora da escolha do 
cardápio e muitas horas sem se alimentar. Essa combinação acaba 
dando espaço a doenças crônicas degenerativas, como a obesidade, a 
hipertensão e o diabetes. 
"Não há, na verdade, nenhum alimento que deva ser consumido em 
maior quantidade, porém existe a necessidade de manter uma dieta 
equilibrada e variada para garantir a ingestão adequada de todos os 
nutrientes (proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais 
e fibras). É preciso fazer dos alimentos in natura ou minimamente 
processados a base da alimentação’’ 
 
Essa variedade significa alimentos de todos os tipos – grãos, raízes, 
tubérculos, farinhas, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, ovos 
e carnes – e variedade dentro de cada tipo – feijão, arroz, milho, 
batata, mandioca, tomate, abóbora, laranja, banana, frango, peixes 
etc. Utilizados com moderação, óleos, gorduras, sal e açúcar podem 
contribuir para diversificar e tornar mais saborosa a alimentação sem 
torná-la nutricionalmente desbalanceada 
NUTRIÇÃO NA FASE IDOSA 
 
 
 
Nesta fase, a alimentação além de nutrir, poderá tratar determinadas 
doenças e proteger o organismo. Devem ser levados em conta alguns 
fatores, como: estado de saúde físico, mental e emocional, hábitos 
alimentares anteriores, alterações na capacidade de mastigar, 
deglutir, digerir e absorver os alimentos, etc. Pode acontecer também 
uma redução no paladar e do olfato. 
 
08 
 
 
Conforme a pessoa vai envelhecendo, as suasnecessidades de energia 
vão diminuindo, porém, por outro lado, a necessidade dos 
nutrientes vai aumentando. Por isso, deve-se priorizar alimentos de alto 
valor nutricional. 
Podemos perceber que muitos idosos deixam de comer alimentos mais 
consistentes, optando por outros de consistência pastosa, como 
sopas, chás, torradas, etc. É importante estimular a mastigação e o 
consumo de uma dieta completa e balanceada. Caso o idoso tenha 
algum tipo de doença é necessário ter um acompanhamento individual, 
com aporte nutricional adequado. 
No geral, é importante consumir alimentos de grupos variados, na 
consistência adequada, conforme a capacidade que o idoso tenha de 
mastigar os alimentos. Além disso, comer de forma fracionada, 
evitando assim a sensação de empaturramento. 
Outro ponto a ser ressaltado, é o consumo de água, muitos idosos não 
sentem sede ou não desejam beber líquidos devido a incontinência 
urinária, podendo correr riscos relacionados a desidratação e 
problemas renais. A manutenção de uma alimentação adequada é de 
extrema importância para a saúde da pessoa idosa, tanto na 
recuperação como na prevenção de doenças. 
Dado interessante é o fato de se saber que o idoso guarda uma relação 
mais emocional com a comida do que as pessoas mais jovens. A 
refeição, para muitos, pode representar o principal evento no decorrer 
do dia para uma confirmação de valores, lembranças e possibilidade de 
contato social. Isto freqüentemente faz com que ocorra uma ingestão 
de proteína animal, açúcar e gorduras indesejável. 
O conhecimento e controle destes fatos, bem como o esclarecimento 
de todas as dúvidas sobre uma alimentação balanceada deve passar 
por uma orientação médica e a participação necessária de 
profissionais de Nutrição. 
 
O QUE DEVEMOS COMER NA TERCEIRA IDADE? 
Os hábitos alimentares mudam com o avanço da idade devido às 
diferentes necessidades de energia e nutrientes e, também, a outros 
fatores, como as informações de saúde pública que relacionam dieta e 
saúde. Alguns nutrientes importantes nessa fase da vida são: cálcio; 
ferro; zinco; magnésio (vegetais folhosos são as melhores fontes, 
seguidos por legumes, produtos marinhos, nozes, cereais e derivados 
do leite); fósforo (semente de abóbora seca, soja assada, amêndoa, 
Castanha do Brasil, semente de girassol, sardinha, amendoim); 
Vitamina D (Leite e derivados, ovos, margarinas, peixes); Vitamina A 
(fígado, leite e derivados, ovos, cenoura, batata doce, manga, 
espinafre, folhas de brócolis); Vitamina C (limão, laranja, mexerica, 
caju, goiaba, manga, mamão, morango, kiwi, acerola e carambola). 
 
09 
 
 PERGUNTAS E RESPOSTAS 
1. Como deve ser a alimentaçào normal da pessoa idosa? 
R. O idoso deve alimentar-se de 4 a 6 vezes por dia, incluir alimento de todos 
os grupos (lipídios ou gorduras, proteínas, carboidratos, fibras, vitaminas e 
sais minerais) e os alimentos devem ser nutritivos, saborosos e agradáveis 
de comer. 
 
 
2. A água é importante para o idoso? 
R. Sim. É importante para a manutenção das funções normais do organismo. 
A quantidade adequada é, no mínimo, 8 copos de água por dia. 
 
 
3. Qual a importância das fibras para a alimentação na 3a idade? 
R. As fibras são substâncias encontradas em diversos alimentos, mas não 
são digeridas. Asseguram um bom funcionamento intestinal, além de 
auxiliarem na prevenção e tratamento de doenças como câncer do intestino 
grosso e no controle do colesterol alto. Os alimentos ricos em fibras também 
diminuem a sensação de fome. As fibras são encontradas nos vegetais, 
frutas (com casca), cereais integrais, pão integral, etc. 
 
 
4. Como evitar a prisão de ventre? 
R. Aumentando a ingestão de água (8 a 10 copos por dia) e ingerindo 
alimentos ricos em fibras e praticando caminhadas. 
 
 
5. E as gorduras? Quais o idoso deve e quais as que não deve consumir? 
R. As gorduras ditas saturadas devem ser evitadas. Isto é, não devem ser 
consumidos: carnes gordas, leites integrais, queijos, manteiga, chantily, 
creme de leite, sorvetes à base de leite, massas folhadas, etc. Por outro 
lado, os óleos de origem vegetal, azeite de oliva, que são gorduras 
insaturadas, devem ser ingeridos. 
 
 
6. Quais os segredos da boa alimentação no idoso? 
R. Além das orientações dadas anteriormente, os alimentos devem ser bem 
mastigados, facilitando sua digestão e aumentando o aproveitamento dos 
nutrientes. Não esqueça: o açúcar deve ser ingerido com moderação. 
 
 
7. Por que é necessário tomar sol? 
R. Porque ele é a maior fonte de vitamina D, que é importante na saúde dos 
ossos. 
 
 
8. Como os alimentos podem prevenir a osteoporose? 
R. Fornecendo uma dieta rica em cálcio, encontrado, principalmente, no leite 
e seus derivados (queijo, iogurte, coalhada), feijão, soja, vegetais verdes 
escuros, folha da beterraba, nabo. A recomendação diária de cálcio é de 800 
mg. É importante lembrar que o abandono do cigarro, álcool e café é fator 
que contribui para a prevenção da osteoporose 
 
 
10 
 
PADRÃO ALIMENTAR SAUDÁVEL 
 
 
Historicamente, a formulação de um padrão alimentar sadio percorreu 
dois períodos sucessivos. Num primeiro período, avançaram-se 
propostas para contrariar doenças, em especial as cardiovasculares, 
numa perspectiva preventiva — foi o tempo da «dieta prudente». Num 
segundo período, atual, a formulação tem em vista conhecer o padrão 
mais consentâneo com pleno desenvolvimento, completo qualidade 
de vida e máxima esperança de vida. 
O conceito tem evoluído e afina-se. Uma coisa é certa: a alimentação 
saudável não depende apenas de conhecer e satisfazer 
as necessidades nutricionais do organismo; depende também, aliás, 
preponderantemente, da boa utilização e do equilíbrio entre os 
alimentos que satisfazem aquelas necessidades. O momento atual é o 
da procura da prática alimentar que proporciona a situação 
nutricional e emocional mais propícia ao qualidade de vida, e não o da 
procura teórica e simplista de um padrão nutricional fisiologicamente 
adequado. 
Por isso, não existe apenas um padrão alimentar saudável; são 
possíveis vários, como aliás já se inferia de estudos em povos com 
hábitos tão diferentes como japoneses rurais ou europeus 
mediterrânicos. 
No estado atual dos nossos conhecimentos, um padrão alimentar 
saudável adaptado às exigências e gostos dos povos europeus, pelo 
menos do Sul da Europa, exige as condições a seguir descritas que 
recolhem o consenso dos especialistas e o aval da OMS. 
 
AJUSTE ALIMENTAR 
 
1. Ajuste perfeito do valor energético da alimentação às 
características biológicas de cada um, diferentes necessidades das 
fases sucessivas do ciclo da vida, estatura, atividade física e clima. 
 
11 
 
A finalidade é: 
http://www.vidadequalidade.org/importancia-de-uma-alimentacao-saudavel-na-mulher-gravida/
http://www.vidadequalidade.org/importancia-de-uma-alimentacao-saudavel-na-mulher-gravida/
http://www.vidadequalidade.org/necessidades-nutricionais-da-mulher-gravida/
1-Manter o peso do corpo nos limites desejáveis para todas as idades; 
no fundamental, e no nosso caso, não engordar; 
 
2- Gerar recém-nascidos bem desenvolvidos com peso entre 3,4 kg e 
3,6 kg; 
 
3- Promover durante a infância e a adolescência o desenvolvimento 
máximo consentido pela herança genética; 
 
4- Estimular a aptidão imunitária para que seja grande a resistência 
do organismo tanto a agressões infecciosas como à doença em geral; 
 
5- Minimizar a morbilidade e a mortalidade induzidas por excessos ou 
difíceis calóricos. 
 
 
DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR 
 
2- Distribuição repartida da comida necessária por várias refeições a 
intervalos de 3 a 4 horas, com o cuidado de um primeiro almoço 
suficiente, completo e equilibrado, e atendendo a que o jejum noturno 
não deve ultrapassar 10 horas. 
 
A finalidade é: mpedir o desenvolvimento de obesidade e de doenças 
correlacionadas; 
1- Ritmar a atividade do aparelho digestivo, do pâncreas endócrino e 
de outros reguladores metabólicos; 
 
2- Evitarsobrecargas digestivas por refeições copiosas; 
 
3-Impedir períodos de hipoglicemia e de destruição protéica 
 
4- Melhorar a atenção e aumentar a segurança e o rendimento das 
atividades física e intelectual. 
 
 
EQUILÍBRIO ALIMENTAR 
3- Equilíbrio perfeito entre fontes alimentares de energia de acordo 
com o referido padrão nutricional adequado. 
 
12 
 
 
Importa salientar que as calorias devem ser fornecidas na sua maior 
parte por alimentos hidrocarbonados e, de entre estes, por 
fornecedores de amido; que as gorduras alimentares devem ser 
usadas com parcimônia e que a mais saudável é o azeite; que as 
bebidas alcoólicas devem contribuir modestamente para a ração 
calórica e de acordo com as condicionantes já expostas; que o 
aprovisionamento de proteínas animais fica garantido com porções 
modestas de carnes e peixes; que o açúcar é dispensável. 
Quando a ração calórica é satisfeita com alimentos naturais e, 
portanto, com grande densidade nutricional, ficam seguramente 
cobertas as necessidades de minerais, vitaminas, antioxidantes e 
complantix . 
 
A finalidade é: 
 
1. Limitar a expressão de doenças metabólicas genéticas 
(dislipidemias, diabetes, hiperuricemia, etc.) e impedir o 
aparecimento desses distúrbios em indivíduos não predispostos, 
em conseqüência de grande sobrecarga ou desequilíbrio das fontes 
de energia; 
2. Limitar a ocorrência de cancros; 
3. Eliminar doenças por abuso de álcool e sal; 
4. Estimular a resistência imunitária; 
5. Melhorar a situação sanitária em geral, a qualidade e as 
manifestações da vida e alongar a sua duração 
 
EQUILÍBRIO ENTRE GRUPOS 
 
4. Equilíbrio entre grupos de alimentos nas proporções sugeridas por 
A Roda dos Alimentos portuguesa e atender à grande necessidade de 
água e aos perigos do sal. 
 
 A finalidade é: 
1. Satisfazer as necessidades de calorias com alimentos naturais de 
modo a que fiquem também satisfeitas as necessidades de 
nutrimentos reguladores; 
2. Despertar a sensação de saciedade quando estão satisfeitas as 
necessidades de todos os nutrimentos. 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
UTILIZAÇÃO ALIMENTOS BOA QUALIDADE HIGIÊNICA 
5. Utilização de alimentos de boa qualidade higiênica, ou seja, sem 
microorganismos infectantes e suas toxinas, nutricionamente 
adequados ou seja, com uma composição nutricional conforme às 
exigências do corpo, e desprovidos de inquinantes e de aditivos 
perigosos, suspeitos ou supérfluos. Respeito por preceitos, 
preferências, poder de compra e intolerâncias de cada um. 
 
 A finalidade é: 
1. Prevenir infecções, infestações e intoxicações; 
2. Evitar substâncias não nutritivas e antinutritivas, alergizantes ou 
com atividade farmacológica; 
3. Evitar a troca de produtos naturais por substitutos industrializados 
com efeito antinutritivo ou com valor nutricional nulo, reduzido ou 
não balançado; 
4. Impedir carências ou sobrecargas de nutrimentos; 
5. Evitar recusas a certos alimentos e despertar interesse por comida 
 
 
 
ADOPÇÃO DE PREPARAÇÕES CULINÁRIAS’ 
 
6. Adopção de preparações culinárias simples e gastronômicas que 
combinem alimentos e temperos de forma agradável e fácil de digerir, 
sem destruição de nutrimentos, com pouco ou nenhum sal e sem 
adulterar as gorduras usadas para cozinhar. Formulação de ementas 
bem equilibradas, agradáveis e respeitadoras de hábitos e tradições, 
embora abertas à inovação. 
 
A finalidade é: 
1. Predigerir, esterilizar e beneficiar sabores e odores; 
2. Dar prazer; 
3. Evitar que se tenha apetite quando se está saciado; 
4. Evitar a formação culinária de irritantes digestivos, tóxicos e 
carcinogéneos 
 
14 
 
 
O que acabamos de expor salienta as condições biológicas 
da alimentação saudável; é importante respeitá-las mas não é 
suficiente. De fato, o ato de comer, através do qual nos alimentamos 
(e, conseqüentemente, nos nutrimos) é muito mais do que alimentação: 
traduz modos de estar na vida e é uma manifestação cultural. 
 
 VEGETARISMO 
 
 
 
É um regime alimentar baseado no consumo de alimentos de origem 
vegetal. Define-se como a prática de não comer qualquer tipo de 
animal, com ou sem uso de laticínios e ovos. O vegetarianismo pode 
ser adotado por diferentes razões. Uma das principais é o respeito à 
vida dos animais. Tal motivação ética foi codificada em várias crenças 
religiosas juntamente com os direitos dos animais. Outras motivações 
estão relacionadas com a saúde, o meio ambiente, a estética e 
a economia. 
 
QUANTOS TIPOS DE VEGETARIANOS EXISTEM? 
 
 
 
 
15 
 
OS VEGETARIANOS SE DIVIDEM EM 4 GRUPOS PRINCIPAIS 
http://www.vidadequalidade.org/regras-de-uma-alimentacao-saudavel/
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_dos_animais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia
OVOLACTOVEGETARIANOS 
 
Não consomem nenhum tipo de carne (nem frango, peixe ou frutos do 
mar), mas consomem laticínios e ovos. Este tipo de vegetarianismo é 
o mais comum, embora os produtos de origem animal aceitos neste 
tipo de dieta não sejam, de fato, vegetarianos . Quando alguém se 
declara vegetariano, quase sempre pertence a este grupo. As 
motivações que levam uma pessoa a ser ovolactovegetariana variam, 
mas quase sempre estão ligadas a compaixão com os animais. Por 
isso, grande parte dos ovolactovegetarianos passam a ser veganos. 
LACTOVEGETARIANOS 
 
Além de não consumir nenhum tipo de carne – como os 
ovolactovegetarianos -, os lactovegetarianos excluem também os 
ovos da dieta. Quase sempre este tipo de vegetarianismo está ligado 
à razões religiosas. É o tipo de vegetarianismo predominante em 
países como a Índia. Os produtos de origem animal aceitos neste tipo 
de dieta não são, de fato, vegetarianos . 
VEGETARIANOS ESTRITOS 
 
Não consomem nenhum tipo de carne, laticínios ou ovos em sua 
alimentação. 
16 
 
VEGANOS 
 
Por motivações éticas, não consomem nada de origem animal em 
nenhuma área de suas vidas. Alimentação, vestuário, espetáculos ou 
qualquer outro tipo de atividade que envolva sofrimento animal é 
excluída da vida de uma pessoa vegana. O veganismo é uma postura 
política e não uma dieta. Para os veganos, é importante mostrar sua 
filosofia de vida às empresas, através de boicote a produtos e 
serviços obtidos com sofrimento de animais. Produtos com qualquer 
ingrediente ou insumo de origem animal ou ainda testados em 
animais são riscados da lista de compras veganas. Entre os produtos 
não utilizados pelos veganos estão o couro (pele), a gelatina (tendões 
e cartilagens), a lã, o mel, corantes feitos à base de animais como o 
“Carmim de Cochonilha ” e outros insumos da indústria derivados de 
animais. 
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
 
 Avaliação do Estado Nutricional é a “condição de saúde de um 
indivíduo, influenciada pelo consumo e utilização de nutrientes, 
identificada pela correlação de informações obtidas de estudos físicos, 
bioquímicos, clínicos e dietéticos”. A definição de Avaliação do Estado 
Nutricional é uma abordagem completa realizada pelo nutricionista 
juntamente com outros profissionais da área da saúde para determinar 
o estado nutricional utilizando histórico médico, social, nutricional, 
exame físico, medidas antropométricas e dados bioquímicos. 
17 
 
A avaliação do estado nutricional tem como objetivo identificar os 
distúrbios nutricionais possibilitando realizar uma intervenção de 
forma a auxiliar na recuperação e/ou manutenção do estado de saúde 
do indivíduo por meio da coleta de dados clínicos, dietéticos, 
https://www.vista-se.com.br/redesocial/o-que-e-o-couro/
https://www.vista-se.com.br/redesocial/3-alimentos-que-voce-possivelmente-nao-comeria-se-soubesse-como-sao-feitos/
https://www.vista-se.com.br/redesocial/que-pena-stella/
https://www.vista-se.com.br/redesocial/mel-relato-de-um-ex-apicultor-brasileiro-sobre-a-crueldade-envolvida-na-producao/bioquímicos e da composição corpórea, com a finalidade de 
identificar e tratar as alterações do estado nutricional. 
Como parâmetro isolado não classifica o estado nutricional geral de 
um indivíduo, sendo necessária a associação de vários indicadores 
para melhorar a precisão do diagnóstico nutricional. 
A avaliação nutricional tem como objetivo: 
 
1. Identificar indivíduos que necessitem de apoio nutricional 
intenso; 
 
2. Recuperar ou manter o estado nutricional do indivíduo; 
 
3. Identificar a terapia nutricional adequada; 
 
4. Monitorar a eficácia da terapia aplicada. 
 
A Avaliação Nutricional é realizada por meio de métodos diretos 
e indiretos, que são complementares entre si e não há um único 
que possa ser considerado completo por si só, por isso devem 
ser interpretados conjuntamente. 
Os métodos utilizados para a realização da avaliação nutricional são 
os métodos diretos e métodos indiretos. Os métodos diretos são 
aqueles que exploram as manifestações biológicas do organismo 
humano, por meio de análises antropométricas, bioquímicas e 
clínicas. Os métodos indiretos são aqueles que poderão ser 
determinantes da situação de nutrição e alimentação dos indivíduos, 
por meio de dados de consumo alimentar, estatísticas vitais e 
socioeconômicas. 
A tabela 1 mostra os métodos de avaliação nutricional. 
MÉTODOS DIRETOS MÉTODOS INDIRETOS 
Anamnese Alimentar Inquérito de Consumo Alimentar 
Dados Antropométricos Estudos Demográficos 
Exame Físico Inquéritos socioeconômicos e culturais 
Dados Bioquímicos 
18 
 
A avaliação do estado nutricional é realizada por meio da Anamnese 
Alimentar, uma ficha utilizada para coletar informações importantes 
relativas ao indivíduo que está sendo avaliado.A Anamnese Alimentar 
abrange três etapas: 
 
» História Social; 
» História Clínica; 
» História Dietética; 
 
HISTÓRIA SOCIAL 
 
 
Deve-se investigar aspectos importantes que podem afetar a 
aderência ao tratamento. Na História Social deve conter: 
 
» Nome completo do paciente; 
» Idade e Sexo; 
» Estado Civil; 
» Profissão ou Ocupação; 
» Número de componentes na família, tipo de moradia, renda familiar; 
» Vícios, como drogas, álcool (etilismo) e fumo (tabagismo); 
» Atividade Física (tipo, freqüência e duração).História Clínica 
A história clínica deve obter Informações necessárias para 
diagnosticar e realizar o tratamento. 
 
HISTÓRIA CLÍNICA 
 
» História da doença atual (queixa principal); 
» Perda ou ganho de peso recente; 
» Hábito intestinal e diurese; 
» Sinais de doenças gastrintestinais (náuseas, vômito, etc.); 
» Saúde bucal; 
» Fatores que limitam a ingestão de nutrientes (odinofagia, disfagia, 
anorexia, etc.); 
» Uso de medicamentos; 
» Antecedentes médicos (número de cirurgias, doenças crônicas). 
 
 
19 
 
 HISTÓRIA DIETÉTICA 
 
 
 
A história dietética é utilizada para identificar o padrão de ingestão 
alimentar do indivíduo, sendo composta por: 
 
» Hábito alimentar (freqüência, tipo, horário, quantidade, etc.); 
» Alimentos prediletos, alimentos excluídos; 
» Alergias, aversões e intolerâncias alimentares; 
» Ingestão hídrica; 
» Local em que se realizam as refeições (restaurante, casa). 
A técnica mais conhecida é o “Recorda tório de 24 horas”, método 
qualitativo que investiga tudo o que o paciente consumiu em um 
período de 24 horas. 
 
PIRÂMIDE ALIMENTAR 
 
 
A pirâmide alimentar é uma representação gráfica que reúne 
informações importantes a respeito dos grupos de alimentos presentes 
em nossa dieta. Seu principal objetivo é garantir o bem-estar 
nutricional da população, informando-a, principalmente, sobre as 
porções recomendadas de cada tipo de alimento. 
Existem vários tipos de pirâmides alimentares pelo mundo. Elas 
normalmente apresentam variações, pois cada região possui uma 
especificidade na dieta. 
 
20 
 
http://brasilescola.uol.com.br/saude/alimentacao-saudavel.htm
http://brasilescola.uol.com.br/saude/alimentacao-saudavel.htm
A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO COM A ALIMENTAÇÃO 
 
Quem é que não gosta de comer? Comer é bom demais mesmo, mas em 
época de consumo de produtos industrializados em excesso e de fast 
food, o grau de obesidade da população brasileira vem aumentando 
bastante. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
apresentou resultados de pesquisa com a população brasileira, 
afirmando que a obesidade está aumentando não apenas na população 
adulta, como também em crianças e adolescentes. Por isso, o cuidado 
com a alimentação aliado à prática regular de atividade física é 
fundamental para a manutenção de sua saúde. Nesse sentido, a 
proposta desse texto é propor uma reflexão sobre quantos e quais 
alimentos você costuma ingerir, e fazer com que você procure se 
adequar a uma alimentação mais equilibrada. 
Os alimentos são responsáveis por fornecerem ao nosso corpo os 
nutrientes a seguir enumerados: 
1) Carboidratos: são encontrados em vegetais, frutas, pães, cereais, 
arroz, massas e leite. Entre 50% e 65% da energia necessária ao corpo 
é fornecida por eles. Deve-se lembrar que eles são fundamentais para 
um bom funcionamento das funções cerebrais; 
2) Proteínas: são necessárias para o crescimento e para o reparo das 
células deterioradas, além de auxiliar na digestão e na produção dos 
anticorpos. São encontradas nas carnes, leite, ovos e frutas secas. 
Fornecem entre 10% a 15% da energia necessária ao corpo; 
3) Lipídeos: são as gorduras responsáveis por fornecer ao corpo uma 
grande concentração de energia alimentar. Neles encontramos as 
vitaminas A, D, E e K, além de auxiliarem na reestruturação dos 
tecidos. É recomendado que não forneçam mais de 30% de energia ao 
corpo. 
O panorama dessa estrutura alimentar pode ser visualizado por meio 
da pirâmide alimentar. Ela apresenta de um modo bastante visual, as 
porções de cada tipo de alimento que devem ser ingeridas diariamente. 
21 
 
Na base da pirâmide localizam-se os alimentos energéticos 
(carboidratos), contando entre 6 e 11 porções a serem consumidas; 
alimentos reguladores como as frutas, legumes e verduras, que 
fornecem vitaminas, minerais e fibras, e devem somar entre 5 a 9 
porções; os alimentos construtores, que são aqueles ricos em 
proteínas, e as porções diárias devem ser 2 de leite e 2 de carne. Os 
energéticos extras aparecem no topo da pirâmide, são os açúcares e 
os doces, que devem ser consumidos com bastante moderação. As 
gorduras são necessárias em pequena quantidade, portanto, também é 
preciso ficar alerta com o consumo excessivo. Outro fator importante 
é tomar consciência da quantidade de calorias diárias aproximadas 
que devem ser ingeridas por dia: para meninos são indicadas 2800kcal 
e para meninas 2200 kcal. Por isso, verificar a composição nutricional 
de alimentos industrializados, antes de consumi-los, é sempre 
interessante. Dê preferência àqueles com menor quantidade calórica, 
menor quantidade de gordura e maior quantidade de fibras. 
E como colocar tudo isso em prática? Elaborar um pequeno diário 
relacionando os alimentos que você consumiu, e analisá-lo 
comparando com a pirâmide alimentar é um ótimo meio para que você 
se conscientize do quanto a sua alimentação está equilibrada. A 
identificação e consciência da sua dieta diária em relação à dieta ideal, 
dada pela pirâmide, permite que você melhore a sua alimentação e, 
conseqüentemente, a sua qualidade de vida. 
 
No Brasil, por exemplo, a primeira pirâmide foi desenvolvida em 1999, 
entretanto, após esse período, ela recebeu uma reestruturação para se 
adequar melhor à realidade do nosso país. A pirâmide alimentar 
brasileira atual baseia-se em uma dieta de 2000 quilocalorias e agrupa 
os alimentos em oito grupos básicos. 
 
Como estão distribuídos os alimentos na pirâmide alimentar brasileira? 
Na pirâmide alimentar brasileira, os alimentos estão divididos em oito 
grupos dispostos em quatro níveis. Como cada alimento apresenta um 
grande variedade de nutrientes, eles foram classificados de acordo 
com o nutriente que se apresentaem maior quantidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
http://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/conteudo/nutrientes.htm
NUTR IENTES 
 
Todos os nutrientes são muito importantes para a manutenção do 
bom funcionamento do nosso organismo, por isso devemos manter 
uma dieta balanceada. 
 
Quando falamos em nutrição, podemos defini-la como processos que 
vão desde a ingestão dos alimentos até à sua absorção pelo nosso 
organismo. Os seres humanos são seres heterotróficos e onívoros, ou 
seja, alimentam-se de outros organismos e mantêm uma alimentação 
muito variada, composta de produtos de origem vegetal e animal. 
É muito importante ter uma dieta balanceada, constituída 
por proteínas, vitaminas, sais minerais, água, carboidratos e 
lipídeos, que são as fontes de energia e matéria-prima para o 
funcionamento das células. 
 
O nosso organismo consegue produzir grande parte das substâncias de 
que necessita, a partir da transformação química dos nutrientes que 
ingerimos com a alimentação. Mas existem outras substâncias 
nutritivas que não são produzidas pelo nosso organismo, sendo 
necessário obtê-las prontas no alimento. Essas substâncias são 
chamadas de nutrientes essenciais e, além das vitaminas, podemos 
citar alguns aminoácidos que o corpo não consegue produzir, como 
isoleucina, leucina, valina, fenilalanina, metionina, treonina, triptofano 
e lisina, chamados de aminoácidos essenciais. 
 
As proteínas que ingerimos na alimentação fornecem aminoácidos às 
células, que os utilizam na fabricação de suas próprias proteínas. São 
substâncias que constituem as estruturas do nosso corpo e são 
chamadas também de nutrientes plásticos. Os aminoácidos 
essenciais devem ser obtidos a partir da ingestão de alimentos ricos 
em proteínas, como carne, leite, queijos e outros alimentos de origem 
animal. Mas sempre lembrando que o consumo em excesso de produtos 
de origem animal pode causar alguns prejuízos ao organismo. 
 
 
23 
 
 
As vitaminas são substâncias orgânicas consideradas como nutrientes 
essenciais. São substâncias necessárias em pequenas quantidades, 
mas que influenciam muito no bom funcionamento do nosso organismo. 
A maior parte das vitaminas auxilia as reações químicas catalisadas 
por enzimas e a sua falta causa sérios prejuízos ao organismo. 
 
Os sais minerais são nutrientes inorgânicos muito importantes para o 
bom funcionamento do organismo de todos os seres vivos e a falta de 
alguns desses minerais pode prejudicar o metabolismo. 
 
A água não é um nutriente, mas é fundamental para a vida. Além de sua 
ingestão na forma líquida, há também a água ingerida quando nos 
alimentamos, pois ela faz parte da composição da maioria dos 
alimentos. 
 
Outros nutrientes orgânicos muito importantes para os organismos 
vivos são os carboidratos(também chamados de glicídios) e os lipídios. 
Esses nutrientes têm a função de fornecer energia para as células e 
por isso podem ser chamados de nutrientes energéticos. 
Em cada um dos grupos presentes na pirâmide, é possível observar a 
quantidade ideal que deve ser ingerida. Vale destacar que cada grupo 
tem sua importância, até mesmo o de óleos e gorduras, portanto, não 
se deve excluir nenhum produto da dieta. 
Quais são os grupos de alimentos presentes na pirâmide alimentar? 
Observe os grupos alimentares e o total diário de quilocalorias 
recomendado por grupo: 
 
Arroz, pão, massa, batata, mandioca: 900 kcal (6 porções por 
dia) 
Legumes e verduras: 45 kcal (3 porções por dia) 
Frutas: 210 kcal (3 porções por dia) 
Carnes e ovos: 190 kcal (1 porção por dia) 
Leite, queijo e iogurte: 360 kcal (3 porções por dia) 
Feijões: 55 kcal (1 porção por dia 
Óleos e gorduras: 73 kcal (1 porção por dia) 
Açúcares e doces: 110 kcal (1 porção por dia) 
 
24 
 
 
Com esses dados, é possível perceber que o grupo 
dos carboidratos (arroz, pão, massa, batata, mandioca) deve ser a base 
da nossa dieta, uma vez que são alimentos que fornecem energia. 
Nesse caso, é importante destacar que a melhor opção é investir em 
produtos integrais, pois ele fornecem mais fibras. Os grupos de óleos, 
gorduras, doces e açúcares devem ter consumo moderado, pois seu 
consumo exagerado relaciona-se com a ocorrência de obesidade. 
 
CARBOIDRATOS 
 
Os carboidratos, também chamados de glicídios e açúcares, são 
moléculas orgânicas constituídas por carbono, hidrogênio e oxigênio. 
Carboidratos são moléculas orgânicas formadas por carbono, 
hidrogênio e oxigênio. Glicídios, hidratos de carbono e açúcares são 
outros nomes que eles podem receber. São as principais fontes de 
energia dos sistemas vivos, uma vez que a liberam durante o processo 
de oxidação. Participam também da formação de estruturas de células 
e de ácidos nucleicos. 
 
 Classificação dos carboidratos 
● Monossacarídeos: Os de constituição mais simples, denominados 
de monossacarídeos, possuem como fórmula geral (CH2O)n, sendo “n” 
o número de átomos de carbono. São, geralmente, de sabor adocicado 
e podem ser trioses, tetroses, pentoses, hexoses ou heptoses, quando 
constituídos de três, quatro, cinco, seis ou sete átomos de carbono, 
respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/carboidratos.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/fibras.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/os-principais-carboidratos.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/glicidios.htm
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/classificacao-dos-carboidratos.htm
● A glicose, monossacarídeo extremamente importante para a nossa 
vida como fonte de energia, é uma hexose de fórmula C6H12O6. A frutose 
e a galactose são, também, hexoses. 
● Dissacarídeos: são moléculas solúveis em água resultantes da união 
de dois monossacarídeos por uma ligação glicosídica. Quando ocorre 
esse evento, há a liberação de uma molécula de água (desidratação). 
Sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose) e maltose 
(glicose + glicose) são três exemplos de dissacarídeos bastante 
conhecidos. 
 
● Polissacarídeos: são formados pela união de diversos 
monossacarídeos, sendo a celulose, amido e glicogênio os mais 
conhecidos e os de maior importância biológica. São formados por 
cadeias longas e podem apresentar moléculas de nitrogênio ou 
enxofre. Não são solúveis em água. 
 
FIBRAS ALIMENTARES 
 
As fibras alimentares podem ser definidas como resíduos de células 
vegetais que são resistentes à ação das enzimas digestivas humanas. 
Por não serem digeridas, elas não fornecem calorias, entretanto, 
desempenham importante papel no funcionamento do corpo humano. 
 
 Características das fibras alimentares 
As fibras alimentares pertencem ao grupo dos carboidratos, com 
exceção da lignina. Diante disso, é comum ouvirmos a definição de que 
as fibras são polissacarídeos não amiláceos formados por moléculas 
de açúcares. No caso da lignina, podemos classificá-la como um 
composto fenólico. 
 
O consumo de fibras possibilita a melhora na saúde de uma pessoa, 
visto que reduz o risco de problemas como acidente vascular 
encefálico, diabetes, hipertensão, doença arterial coronariana 
e câncer intestinal. 
26 
 
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/glicose.htm
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/celulose.htm
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/amido.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/glicogenio.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/carboidratos.htm
http://brasilescola.uol.com.br/doencas/acidente-vascular-cerebral.htm
http://brasilescola.uol.com.br/doencas/acidente-vascular-cerebral.htm
http://brasilescola.uol.com.br/doencas/diabetes-mellitus.htm
http://brasilescola.uol.com.br/doencas/cancer.htm
Entretanto, deve-se ficar atento à quantidade dessas fibras ingeridas, 
pois a recomendação varia com idade, sexo e consumo energético. 
Porém, de uma maneira geral, a Organização Mundial de Saúde 
recomenda a ingestão de 25 gramas de fibras todos os dias. 
CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS ALIMENTARES 
As fibras alimentares podem ser classificadas em insolúveis e solúveis:● Fibras insolúveis: são fermentadas lentamente e de maneira 
incompleta, ou seja, sua fermentação é limitada. Essas fibras não são 
solúveis em água e não formam géis. Elas atuam principalmente no 
nosso intestino, já que são capazes de reter grande quantidade de 
água, causando uma distensão da parede do cólon e auxiliando, assim, 
na eliminação das fezes. Com isso, ocorre uma melhora no 
funcionamento do intestino e uma prevenção de casos de constipação. 
● 
Como exemplo de fibras insolúveis, podemos citar a lignina, 
a celulose e algumas hemiceluloses. Elas podem ser encontradas em 
verduras, cerais integrais e farelo de trigo, por exemplo. 
 
● Fibras solúveis: são facilmente fermentadas por bactérias no cólon, o 
que contribui para abaixar o pH desse meio. Quando misturadas com 
água, as fibras solúveis formam um gel. 
Elas proporcionam um tempo maior dos nutrientes no estômago, 
melhorando, assim, o processo de digestão. Essas fibras garantem que 
a transformação de carboidratos complexos torne-se mais lenta, o que 
faz a absorção de açúcar também ficar mais lenta, levando à 
diminuição dos níveis de glicose no sangue. Além disso, elas produzem 
uma maior saciedade (fator que ajuda no controle do peso) e diminuem 
os índices de colesterol sanguíneo. Elas não aumentam a absorção de 
água como as fibras insolúveis, no entanto, também agem na 
velocidade do trânsito intestinal. 
Como exemplo de fibras solúveis, podemos citar as pectinas, gomas, 
mucilagens e algumas hemiceluloses. Elas são encontradas, por 
exemplo, nas frutas, verduras, aveia e leguminosas. 
 
 
27 
 
http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-celulose.htm
ALIMENTA ÇÃO SAUDÁVEL 
 
Uma alimentação saudável consiste em combinar variedade e 
quantidade adequadas de alimentos. 
O nosso organismo gasta energia constantemente ao manter todas as 
suas atividades vitais. Essa energia provém da respiração celular, 
processo no qual moléculas orgânicas são oxidadas, liberando energia. 
Um grama de gordura libera, na respiração celular, aproximadamente 
9,5 kcal de energia, sendo que um grama de carboidrato ou proteína 
libera cerca de 5 kcal. Chamamos de quilocalorias (kcal) a medida de 
energia que os alimentos contêm. Um indivíduo adulto necessita de 
aproximadamente 3.000 kcal por dia e a sua alimentação deve ser 
balanceada, de forma que essa pessoa consuma entre 50% e 60% de 
carboidratos, 25% e 35% de gorduras e 15% e 25% de proteínas. 
Conseguiremos manter o nosso peso estável se a quantidade de 
calorias ingeridas for aproximadamente igual à quantidade de calorias 
que o nosso corpo gasta. Se a ingestão de calorias for maior do que o 
corpo necessita, haverá aumento de peso, ou seja, a pessoa engordará; 
mas se essa ingestão for menor do que o corpo necessita, haverá perda 
de peso e a pessoa emagrecerá. 
Para manter o peso ideal e ainda obter todos os nutrientes de que o 
corpo necessita é imprescindível ter uma dieta variada, na qual a 
deficiência de um nutriente em certos alimentos seja compensada por 
sua presença em outros. Por isso, é muito importante consumir 
alimentos dos quatro grupos básicos (verduras, legumes e frutas; 
cereais; leite e derivados; carne). Uma dieta balanceada consiste em 
combinar variedade e quantidade adequadas de alimentos à idade e ao 
grau de atividade física de cada um. 
 
 
 
 
28 
 
 
O consumo de verduras, legumes e frutas fornece grande parte das 
vitaminas e sais minerais de que o nosso organismo necessita, além de 
fibras e pouca quantidade de carboidratos. É importante que a cada 
refeição haja o consumo de uma hortaliça e que pelo menos uma vez 
ao dia uma fruta seja consumida, de preferência fresca. 
 
O consumo de cereais (como arroz, pães, massas, batata, mandioca, 
milho, etc.) fornece ao organismo carboidratos (responsáveis pela 
grande parte da energia necessária às atividades do corpo), além de 
minerais, algumas vitaminas e fibras. 
 
As fibras são alguns carboidratos que não são digeridos pelo 
organismo, mas que estimulam o funcionamento do intestino. Os 
cereais integrais ou enriquecidos contêm mais fibras, vitaminas e sais 
minerais do que os cereais comuns; e o arroz mal cozido (arroz que 
passa por um processo diferente, onde não há perda de sais minerais e 
vitaminas) também é mais saudável do que os outros tipos de arroz. 
 
 
 O consumo de leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico, 
amendoim), castanhas e nozes é importante para o fornecimento de 
proteínas, lipídeos, minerais e algumas vitaminas do complexo B. 
O consumo de leite e derivados (como queijo, iogurte, entre outros) 
fornece cálcio, proteína, vitamina D e gordura, além de alguns sais 
minerais. É preciso ter muito cuidado ao consumir a manteiga, pois ela 
é rica em gordura e pobre em proteína. 
 
O consumo de carnes (carne de vaca, aves e peixe) e ovos abastece o 
organismo com minerais (principalmente o ferro), proteínas, lipídeos e 
algumas vitaminas. O consumo de carnes deve ser feito com 
moderação, já que a ingestão em excesso de gorduras animais pode 
trazer prejuízos. 
 
Alimentos fritos e que contêm açúcar comum (balas, sorvetes, bolos, 
doces, chocolates, etc.) devem ser evitados ou consumidos em 
pequenas quantidades, já que eles não fornecem nutrientes e são ricos 
em calorias. O consumo frequente desses alimentos e também das 
refeições tipo fast food levam ao aumento de peso e ao 
desenvolvimento de problemas circulatórios. 
 O que a pirâmide alimentar brasileira apresenta além da quantidade 
de alimento recomendado? 
A pirâmide alimentar brasileira apresenta como diferencial a 
presença de duas mensagens importantes: a necessidade da seis 
refeições diárias e da prática de atividades físicas. 
 
29 
 
 
 De acordo com as recomendações presentes na pirâmide alimentar, 
faz-se necessário realizar as três refeições diárias básicas e lanches 
intermediários 
entre elas. Também é importante a prática de pelo menos 30 minutos 
diários de atividades. 
Portanto, é necessário que o profissional da área de nutrição e outros 
profissionais da área da saúde planeje o programa alimentar, pois 
este varia conforme sexo, peso, idade, altura e necessidades 
individuais. Em média, a maioria dos indivíduos necessita de, pelo 
menos, um número mínimo de porções dentro das variações 
recomendadas 
 
ANOREXIA E BULIMIA 
 
 
Anorexia é a redução ou perda do apetite, que resulta em uma extrema 
magreza do indivíduo. 
 
A anorexia é causada por distúrbios psicológicos em que a pessoa 
afetada, mesmo sendo magra, se vê gorda e, desejando emagrecer 
ainda mais, cria inapetência alimentar, resultando conseqüentemente 
em redução do peso corpóreo. 
 
A anorexia é um transtorno alimentar que ocorre com freqüência em 
adolescentes, que cultuam a magreza, o que resulta em sérias 
complicações para a saúde, como desnutrição, desidratação, 
infertilidade, queda do cabelo, queda da pressão arterial, problemas na 
visão, podendo até levar à morte, se não for tratada a tempo. 
O tratamento da anorexia é multidisciplinar e envolve psicoterapia, 
mudança de hábitos alimentares e uso de medicamentos psiquiátricos 
 
30 
 
A anorexia é um transtorno alimentar caracterizado por um medo 
intenso de engordar e preocupação exagerada com o peso. A pessoa 
se olha no espelho e acha que está gorda, mesmo que esteja muito 
magra. 
Esse medo de engordar leva a pessoa a fazer dietas inadequadas, 
jejuns, praticar exercícios físicos intensamente e ainda utilizar outros 
métodos para emagrecer ainda mais. 
A característica mais marcante da anorexia é a magreza exagerada, 
que pode chegar a um grau de desnutrição extrema chamada 
de caquexia. 
Pessoas com anorexia também podem desenvolver bulimia, como 
conseqüência daquele transtorno. 
A anorexia está associada a um perfeccionismo exagerado, 
ansiedade e comportamentos obsessivos. 
Anorexia simples sé a perda ou ausência de apetite também usada 
como sinônimo de hiporexia villa (hipo menos + orexis apetite), 
diminuiçãodo apetite. Não deve ser confundida 
com anorexia nervosa, que é um transtorno alimentar em que ocorre 
recusa constante de alimentos mesmo quando se sente fome 
BULIMIA 
Bulimia é um transtorno alimentar que leva a pessoa a exagerar na 
ingestão de alimentos e logo a seguir provocar o vômito, ou ainda 
fazer uso de outros recursos como tomar laxante, ficar um longo 
período sem se alimentar ou praticar exercícios físicos em excesso, 
para impedir o ganho de peso. 
A prática da bulimia pode levar a sérias complicações de saúde, como 
desnutrição, inflamação na garganta, desidratação, desmaios, 
arritmia cardíaca, problemas gastrintestinais, podendo inclusive levar 
à morte.. 
Na maior parte dos casos, a bulimia atinge mulheres que estão dentro 
do peso ideal, mas que são obcecadas com o corpo e por isso seguem 
dietas muito rigorosas. 
De fato, a bulimia não é marcada pela magreza exagerada das 
pessoas, como ocorre na anorexia, estando mais relacionada com 
baixa auto-estima e sintomas depressivos. 
 
 
31 
 
 
 
VÔMITO, NÁUSEAS, GASES ESTOMACAIS. 
 
 
 
 
 
Náusea é uma desagradável sensação de vontade de vomitar. 
Geralmente é sentida na parte superior do abdômen. Varia em 
intensidade e pode ou não ser seguida por vômito. 
 
Vômito é a expulsão forçada pela boca do conteúdo do estômago ou da 
porção inicial do intestino. Pode haver eliminação de alimentos ainda 
não digeridos, já digeridos ou apenas de secreções produzidas pelo 
corpo para possibilitar a digestão (saliva, suco gástrico, suco 
pancreático, bile). 
O tipo de material que será eliminado dependerá do tempo desde que 
a pessoa se alimentou até o momento do vômito e do tipo de problema 
que o está causando. 
É importante diferenciar vômito de regurgitação. Esta última é o 
retorno não forçado de material do esôfago, estômago ou porção inicial 
do intestino, sem esforço ou contração de músculos da barriga ou 
tórax, e geralmente não associado à náusea. É o que freqüentemente 
ocorre com bebês nos primeiros meses e em adultos com queixa de 
azia (refluxo gastresofágico). 
 
 
 
Os gases estomacais ou flatulências são um sintoma digestivo muito 
comum entre a população, produzido como resultado de uma 
indigestão, intolerância alimentar ou qualquer doença de maior 
gravidade. 
 
32 
 
 
ALIMENTAÇÃO AO PACIENTE 
 
 
Assistência de enfermagem na alimentação 
Os processos vitais de um organismo vivo dependem de uma boa 
nutrição. 
Nutrição é o processo pelo qual o organismo utiliza o alimento para sua 
sobrevivência e para a manutenção de suas funções. Os nutrientes 
contidos nos alimentos fornecem energia para o trabalho celular, para 
a formação e a restauração dos tecidos e para o equilíbrio necessário 
ao bom funcionamento celular. 
Por ser uma das necessidades básicas do ser humano, a alimentação 
é considerada de fundamental importância no tratamento e na 
evolução de uma doença. Com base neste princípio, a enfermagem 
deverá assistir o paciente no atendimento dessa necessidade, 
providenciando meios para o fornecimento da dieta e favorecendo sua 
aceitação. 
ALIMENTAÇÃO ORAL 
 
Consiste em favorecer ao paciente os alimentos e recursos 
necessários para sua alimentação, promovendo conforto e higiene 
adequados em um ambiente agradável, a fim de manter ou estimular 
seu apetite. 
 
33 
 
São fatores que favorecem o apetite: 
· Ambiente limpo; 
· Conforto físico e mental; 
· Temperatura adequada e aparência agradável do alimento; 
· Adequar à preferência do cardápio (respeitando preferências 
individuais). 
São fatores que afetam o apetite: 
· Restrição de certos alimentos na dieta; 
· Sabor do alimento; 
· Alteração na atividade do paciente (soro, tração em membros); 
· Ambiente sujo ou com odor desagradável. 
A alimentação tem como finalidade: a reposição das perdas calóricas 
e a adaptação dieta x doença. 
 - Procedimentos para Alimentação oral do paciente 
a. Lave as mãos e providencie o seguinte material: bandeja com a dieta 
prescrita, material para higiene oral, mesa para refeição, bacia com 
água, talheres e copos, toalha, guardanapos e sabonete. 
b. Verifique se a dieta está de acordo com a prescrição médica. 
c. Posicione o paciente confortavelmente, elevando a cabeceira do leito. 
d. Ofereça material para o paciente lavar as mãos e/ ou fazer higiene 
oral. 
e. Coloque a mesa de refeição à sua frente, com os alimentos ao seu 
alcance. 
f. Ofereça guardanapo para proteger a roupa. 
g. Observe o paciente durante a alimentação, se estiver impossibilitado 
de alimentar-se sozinho a enfermagem deve servir o alimento em 
pequenas porções, vagarosamente, sem apressá-lo. 
h. Enxugue o queixo e a boca do paciente sempre que necessário. 
i. Ofereça água ou suco após as refeições. 
34 
 
j. Retire a bandeja. 
k. Ofereça material para lavagem das mãos e higiene oral. 
l. Deixe o paciente confortável e a unidade em ordem. 
m. Lave as mãos. 
n. Anote a aceitação da alimentação e a ingestão de líquidos. 
Observações importantes 
· Estimule e oriente o paciente sobre a importância de uma boa 
alimentação; 
· Evite interromper a refeição com qualquer conduta terapêutica; 
· Descreva os alimentos para pacientes impossibilitados de enxergar, 
antes de oferecê-los; 
· Ofereça comadre e papagaio aos pacientes acamados antes do 
horário das refeições; 
· Não deixem ao alcance da visão do paciente, objetos como comadres, 
papagaios, roupas sujas etc. 
·Se necessário, auxilie o paciente a cortar carne e verduras, descascar 
frutas etc. 
ALIMENTAÇÃO POR SONDA (GAVAGEM) 
 
Consiste na introdução de alimentos líquidos no estômago, através de 
uma sonda para alimentar, pacientes impossibilitados de deglutir, 
doentes graves e inconscientes, desnutridos, portadores de estenose 
do estômago e outros problemas. 
35 
 
 
A alimentação fornecida por sonda deve ser dada com mais freqüência, 
em intervalos variáveis de 2 a 3 horas e em quantidade que não 
ultrapasse 300 ml. Estes cuidados são necessários para 
evitar cólicas, diarréia, náuseas, vômitos e, eventualmente, aspiração. 
 - Procedimentos para administração de dieta por sonda 
a. Lave as mãos e providencie o seguinte material: frasco com a dieta, 
copo com água, equipo de soro e seringa de 20 ml. 
b. Verifique se a dieta está de acordo com a prescrição médica. 
c. Observe a temperatura da dieta (deve estar na temperatura 
ambiente). 
d. Conecte o equipo ao frasco e retire o ar dele. 
e. Leve o material para o quarto. 
f. Explique o procedimento ao paciente. 
g. Eleve a cabeceira da cama, deixando o paciente confortável. 
h. Injete a água com a seringa para lavar a sonda (em torno de 10 ml), 
evitando a entrada de ar. 
i. Conecte o equipo na sonda, evitando a entrada de ar. 
j. Abra o equipo não deixando a dieta correr muito rápido. 
k. Após a introdução da dieta, dobre a sonda, desconecte o equipo, 
conecte a seringa com água (em torno de 20 ml) e introduza a água, a 
fim de lavar a sonda. 
l. Feche a sonda. 
m. Mantenha o paciente em decúbito elevado por mais tempo. 
n. Deixe a unidade em ordem. 
o. Lave as mãos. 
p. Anote a hora, o tipo de dieta, a quantidade administrada e possível 
intercorrências. 
36 
 
Observações importantes 
· O gotejamento da dieta deve ser de 30 ml/hora no início, chegando 
gradativamente a 100/150 ml/hora; 
· Valorize as queixas do paciente, principalmente quanto à sua 
aceitação; 
· Hidrate o paciente nos intervalos entre uma dieta e outra, oferecendo 
água pela sonda. 
· Entre uma dieta e outra, pode-se fazer hidratação contínua, não sendo 
necessário lavar a sonda antes e depois de cada dieta. 
-Alimentação por Gastronomia 
Consiste na introdução de alimentos líquidos no estômago, por meio de 
uma sonda nele colocada através da parede abdominal. 
Material necessário: 
· Recipiente contendo o alimento; 
· Equipo com regulador de velocidade ( quando se utilizaalimento em 
frasco); 
· Seringa de 20 ou 50 ml ou frasco com o alimento; 
· cuba-rim; 
· Copo com água; 
· Luvas de procedimento. 
 - Método 
a. Prepare a bandeja com o material e o alimento. 
b. Converse com o paciente sobre a alimentação e desocupe a mesa de 
cabeceira. 
c. Lave as mãos. 
d. Organize e leve o material. 
e. Levante ligeiramente a cabeceira da cama. 
f. Calce luvas. 
g. Comprima a sonda com os dedos polegar e indicador da mão não 
dominante: abra-a e adapte a seringa com o alimento. 
37 
 
h. Introduza o alimento contínuo e vagarosamente, ou instale o frasco 
gota a gota. 
i. Terminada a introdução do alimento, introduza água em quantidade 
suficiente para lavar a sonda. 
j. Dobre a sonda, desconecte a seringa ou equipo e feche a sonda 
imediatamente. 
k. Retire as luvas. 
l. Providencie a limpeza e a ordem do material. 
m. Lave as mãos. 
n. Anote o cuidado prestado. 
- Observações 
· Antes de administrar o alimento, faça aspiração para verificar se o 
estômago não está repleto de alimento. Caso esteja, suspenda a dieta 
e comunique o médico e só administre após liberação médica; 
· O alimento deve estar aquecido (aproximadamente 37ºC); 
· Para evitar distensão abdominal, não deixe entrar ar, mantendo a 
sonda fechada; 
· Quantidade maiores de alimento deve ser administradas usando um 
frasco conectado a um equipo, este à sonda. 
JEJUM 
 
É a suspensão da ingestão de alimentos, água ou medicamentos ao 
paciente por um tempo determinado, para atender às necessidades de 
exames laboratoriais, preparo para cirurgias, tratamentos e outros 
procedimentos terapêuticos. 
 - Procedimentos para controle de jejum 
a. Comunique ao serviço de nutrição e dietética (SND) o horário que o 
paciente iniciará o jejum. 
38 
b. Providencie a “placa de jejum” ou outra forma de identificar a 
suspensão de qualquer substância por via oral. 
c. Oriente o paciente quanto à necessidade do jejum. 
d. Coloque a placa de jejum na cabeceira do leito. 
e. Despreze a água da garrafa da mesa de cabeceira. Se o paciente 
estiver sob controle hídrico, anote a quantidade de água desprezada. 
f. Comunique à equipe de trabalho que o paciente está em jejum. 
g. Anote no prontuário do paciente. 
h. Terminado o jejum, comunique ao serviço de nutrição e dietética e à 
equipe de trabalho. 
i. Retire a placa de jejum. 
j. Volte a colocar a água na garrafa. Se o paciente estiver sob controle 
hídrico, anote a quantidade colocada. 
k. Prepare o paciente para receber alimentação. 
Observações importantes 
· Esteja atento às reações dos pacientes em jejum prolongado; 
· Verifique sempre a dieta prescrita após jejum; 
· Quando admiti-se paciente já em jejum, certifique-se do horário de 
início e se ele está bem orientado quanto ao jejum. 
 
CONTROLE DOS CUIDADOS DO PACIENTE QUE VOMITA 
 
 
 
Tratamento para vômitos (independentemente da idade ou causa) 
inclui: 
Beber maiores quantidades de água gradualmente 
 
 
 
 
39 
Evitar alimentos sólidos até que o episódio de vômitos passe 
temporariamente tome cuidado com todas as medicações orais que 
podem irritar o estômago e piorar os vômitos. 
No entanto, não interrompa qualquer medicação antes de verificar 
com seu médico. 
Se os vômitos e diarréia durarem mais de 24 horas, uma solução de 
reidratação oral, tal como bebidas isotônicas, deve ser utilizada para 
prevenir e tratar a desidratação. 
 
Vômitos associados à tratamentos de câncer muitas vezes podem ser 
tratados com um outro tipo de terapia medicamentosa. Há também 
medicamentos que podem ser utilizados para controlar os vômitos 
associados com gravidez, cinetose e algumas formas de tonturas. No 
entanto, consulte um médico antes de usar estes tratamentos. 
 
 
PREVENÇÃO E ALIVIO DE GASES ESTOMACAIS 
 
 
A experiência tem mostrado que as formas mais comuns para reduzir 
o desconforto com gases são mudanças na dieta, tomar remédios e 
reduzir a quantidade de ar engolido. 
REMÉDIOS PARA GASES 
Muitos remédios para gases estão disponíveis, incluindo anti-
ácidos com simeticona. Enzimas digestivas, com os 
suplementos de lactase, ajudam a digerir os carboidratos e 
podem permitir à pessoas comer alimentos que normalmente 
produzem gases. Alguns antiácidos contêm simeticona, a qual é 
um agente espumante que junta as bolhas de gás no estômago 
de modo que elas sejam mais facilmente arrotadas. Porém, 
esses remédios não têm efeito nos gases intestinais. Beano, um 
remédio para ajudar a digestão, contém enzima digestiva 
de açúcar que auxilia a digerir açúcares em feijões e muitos 
vegetais. Porém, beano não tem efeito em gases provocados 
por lactose ou fibra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
PLANO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
https://www.copacabanarunners.net/acucar.html
https://www.copacabanarunners.net/fibra.html
 
Orientar e executar o plano de enfermagem, participando da 
elaboração do plano de assistência de enfermagem, em conformidade 
com as normas e procedimentos de biossegurança. 
 
Descrição detalhada 
1. Executar ações assistenciais de enfermagem, sob supervisão, 
observando e registrando sinais e sintomas apresentados pelo 
doente, fazendo curativos, ministrando medicamentos e outros. 
 2. Executar controles relacionados à patologia de cada paciente. 
3. Coletar material para exames laboratoriais. 
4. Auxiliar no controle de estoque de materiais, equipamentos e 
medicamentos. 
 5. Operar aparelhos de eletrodiagnóstico. 
 6. Cooperar com a equipe de saúde no desenvolvimento das tarefas 
assistenciais, de ensino, pesquisa e de educação sanitária. 
 7. Fazer preparo pré e pós operatório e pré e pós parto. 
 8. Auxiliar nos atendimentos de urgência e emergência. 
9. Circular salas cirúrgicas e obstétricas, preparando a sala e o 
instrumental cirúrgico, e instrumentalizando nas cirurgias quando 
necessário. 
10. Realizar procedimentos referentes à admissão, alta, transferência 
e óbitos. 
11. Manter a unidade de trabalho organizada, zelando pela sua 
conservação comunicando ao Enfermeiro eventuais problemas. 
12. Auxiliar em serviços de rotina da Enfermagem. 
 
41 
 
13. Colaborar no desenvolvimento de programas educativos, atuando 
no ensino de pessoal auxiliar de atividades de enfermagem e na 
educação de grupos da comunidade. 
 14. Verificar e controlar equipamentos e instalações da unidade, 
comunicando ao responsável. 
 15. Auxiliar o Enfermeiro na prevenção e controle das doenças 
transmissíveis em geral, em programas de vigilância epidemiológica e 
no controle sistemático da infecção hospitalar. 
 16. Auxiliar o Enfermeiro na prevenção e controle sistemático de 
danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a 
assistência de saúde. 
 17. Desempenhar tarefas relacionadas a intervenções cirúrgicas 
médico-odontológicas, passando-o ao cirurgião e realizando outros 
trabalhos de apoio. 
 18. Conferir qualitativa e quantitativamente os instrumentos 
cirúrgicos, após o término das cirurgias. 
 19. Orientar a lavagem, secagem e esterilização do material cirúrgico. 
 20. Zelar, permanentemente, pelo estado funcional dos aparelhos que 
compõe as salas de cirurgia, propondo a aquisição de novos, para 
reposição daqueles que estão sem condições de uso. 
 21. Preparar pacientes para exames, orientando-os sobre as 
condições de realização dos mesmos. 
 22. Registrar os eletrocardiogramas efetuados, fazendo as anotações 
pertinentes a fim de liberá-los para os requisitantes e possibilitar a 
elaboração de boletins estatísticos. 
 23. Auxiliar nas atividades de radiologia, quando necessário. 
 24. Executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de 
equipamentos e programas de informática. 
 25. Executar outras tarefas para o desenvolvimento das atividades do 
setor, inerentes à sua função. 
 
 
42 
 
 
TIPOS MAIS COMUNS DE DIETAS PRESCRITASA Dietoterapia visa à adequação do paciente em determinado 
momento e situação, para uma alimentação mais adequada. 
Adaptação – dentro dos limites possíveis – ao paciente, e não o 
processo inverso. Nem sempre o permitido é o mais adequado, e 
a possibilidade de um paciente ingerir uma dieta normal, de livre 
escolha, não leva, ao fato de uma dieta “normal” ser a mais adequada 
no momento. 
Na maior parte das vezes, as indicações ou proibições de 
determinados alimentos ou preparações se encontram mais ligados à 
patologia do que ao paciente que irá ingerir estes alimentos. 
Dietoterapia de acordo com a consistência alimentar: 
DIETA HÍDRICA 
 
Fornece líquidos e eletrólitos via oral para prevenir a desidratação, 
minimizar o trabalho do trato gastrintestinal e a presença de resíduos 
no cólon. 
Indicação para o uso: preparo e pós-operatório de cirurgias de trato 
gastrintestinal, após período de alimentação por via intravenosa, 
durante infecções graves e diarreia aguda, antes e depois de 
procedimento de diagnóstico,e como o uso dessa dieta naqueles 
pacientes apresentando disfagia com risco de brancoaspiração. 
43 
 
 
È indicada à progressão para uma dieta mais adequada logo que 
tolerada pelo paciente. 
DIETA LÍQUIDA 
 
Fornece uma dieta oral que seja bem tolerada por pacientes que não 
podem ingerir alimentos sólidos. Garante o repouso gástrico. 
Indicações de uso: após cirurgias da cabeça e pescoço, em doenças 
agudas e para aqueles pacientes incapazes de tolerar alimentos 
sólidos ou com dificuldade de mastigação e deglutição. É uma dieta 
de transição, e a progressão para alimentos sólidos deve ser 
completada tão rápido quanto possível. Pode ser administrada a 
pacientes diabéticos ou não. 
DIETA LEVE 
 
Indivíduos com problemas mecânicos na ingestão e digestão, com 
dificuldades de deglutição e mastigação; em determinados preparos 
de exames e cirurgias, pós-operatórios. É usada também como 
transição para a dieta branda e geral. 
Indicações de uso: Indivíduos com problemas mecânicos de ingestão 
e digestão, que impeçam a utilização da dieta geral, havendo assim 
necessidade de abrandar os alimentos para melhorar a aceitação 
Usadas nos pré e pós-operatórios, distúrbios gastrintestinais, 
hipocloridria e preparo de alguns exames. 
44 
 
DIETA PASTOSA 
 
Fornece uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco 
ou nenhum esforço. 
Indicações de uso: pacientes com dificuldades na mastigação ou 
deglutição devido à inflamação, danos neurológicos, distúrbios 
neuromotores, retardo mental severo, doença esofágica, alterações 
anatômicas da boca ou esôfago, e uso de próteses dentarias. Não é 
indicada aqueles com risco de broncoaspiração. 
 
DIETA BRANDA 
 
Pode ser adotada em alguns pós-operatórios para facilitar o trabalho 
digestivo. Contêm o mínimo possível de fibras que não foram 
abrandadas pela cocção, e uma quantidade moderada de resíduos. 
Esta dieta é usada como transição para a dieta geral. 
Indicações de uso: Indivíduos com problemas mecânicos de ingestão 
e digestão, que impeçam a utilização da dieta geral, havendo assim 
necessidade de abrandar os alimentos para melhorar a aceitação. 
Utilizada no pós-cirúrgico, em enfermidades do esôfago, e para 
aqueles com dificuldade de mastigação ou deglutição, com uso de 
próteses dentárias, e na presença de gastrite e úlcera péptica. 
45 
 
DIETA LIVRE 
 
Mantém o estado nutricional de pacientes com ausência de 
alterações metabólicas significativas ao risco nutricional. 
Indicações de uso: Para pacientes que não necessitam de restrição 
específica e que representam funções de mastigação e 
gastrintestinais preservadas. 
Dietoterapia de acordo com o valor nutritivo: 
o Dieta normal ou geral: usada quando o paciente pode receber 
qualquer tipo de alimento. É normal em calorias e nutrientes. Ex: 
dieta geral 
 
o Dieta carente: apresenta taxa de nutrientes e calorias abaixo dos 
padrões normais. Seu prefixo é hipo. Ex: dieta hipocalórica 
 
 
 
46 
 
o Dieta excessiva: apresenta taxa de nutrientes e calorias acima dos 
padrões normais. Seu prefixo é hiper. Ex: dieta hiperprotéica 
 
Super alimentação: Usada para indivíduos desnutridos ou que 
necessitem de um considerável aumento no valor calórico da dieta. 
 
Dietas com aumento parcial de nutrientes ou calorias: Usadas em 
casos específicos onde é necessário a elevação da taxa normal de 
nutrientes. 
● Dieta hiperprotéica: Com elevada taxa de proteínas, indicada em 
qualquer situação onde ocorra aumento das necessidades de 
proteínas. Ex: pós operatório, doenças infecciosas na convalescença. 
 
● Dieta hipercalórica: Dieta com valor calórico total acima de 3000 
calorias diárias. É indicada nos casos de anorexia severa. 
 
● Dieta hiperglicídica ou hiperhidrocarbonada: Dieta com taxa elevada 
de glicídios ou carboidratos. É usada em situações que exijam taxas 
de glicídios abaixo dos padrões de normalidade. 
 
Dietas com diminuição parcial de nutrientes e calorias: Usadas em 
casos específicos, cuja indicação seja diminuição da taxa normal de 
nutrientes ( proteínas, carboidratos e gorduras, sais minerais e etc ). 
47 
 
● Dieta hipoprotéica: Dieta com taxa reduzida de proteínas, indicada 
para evitar progressão de lesões renais. 
 
● Dieta hipocalórica: Dieta com valor calórico total abaixo dos padrões 
de normalidade, indicada em obesidade e programas de redução de 
peso. 
 
● Dieta hipogordurosa ou hipolipídica: Dieta com taxa reduzida de 
gorduras. Usada em casos de hepatite, colecistite, pancreatite, 
colelitíase e etc. 
 
● Dieta hipossódica: Dieta com taxa reduzida de sódio, utilizada em 
casos de edema cardíaco e renal, hipertensão arterial, cirrose 
hepática acompanhada de ascite, toxemia gravídica. 
 
48 
 
Dietas com omissão de algum componente. São indicadas quando há 
necessidade de retirada total de algum componente do cardápio. 
● Dieta assódica: Dieta sem sódio, ou seja, sem sal. Geralmente 
utilizada em casos de hipertensos graves e doenças renais. 
PAPEL DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM DA DIETOTERAPIA: 
O técnico de enfermagem deve administrar a dieta aos pacientes 
impossibilitados de fazê-lo por si próprio. Após anotar no prontuário a 
aceitação alimentar do paciente. 
Deverá também, na ausência do enfermeiro, notificar ao serviço de 
nutrição e dietética, as admissões e transferências, altas e óbitos de 
pacientes, bem como as alterações dietéticas prescritas pelo médico 
 
OS BENEFÍCIOS DO LEITE MATERNO 
 
 
 
Natural e nutritivo, o leite produzido pela mãe é o alimento mais 
completo para o recém-nascido. Porquê? A resposta, segundo dados 
divulgados numa conferência promovida pela Cuidar +, dedicada aos 
cuidados do recém-nascido, está nos seus constituintes únicos. 
Rico em água, proteínas, lipídios, glicídios, vitaminas e minerais, o 
leite materno está perfeitamente adaptado ao recém-nascido, 
fornecendo-lhe todos os nutrientes de que ele precisa nos primeiros 
meses de vida para um desenvolvimento saudável. 
Além dos benefícios a nível nutritivo e imunológico, reconhecem-se 
outras vantagens no aleitamento materno não só para o bebê, mas 
também para a mãe. 
 
49 
 
BENEFÍCIOS PARA O BEBÉ 
 
1. Favorece o desenvolvimento da função respiratória, mastigação, 
fala e estruturas dentárias. 
«As crianças que são alimentadas pelo biberão não desenvolvem tão 
bem estas capacidades porque o bebé faz menos esforço, já na 
amamentação, o bebé coloca em funcionamento um grande número 
de músculos faciais. 
2. Promove o contacto com diversos sabores, preparando o bebé para 
a introdução de novos alimentos na sua dieta. 
«Uma vez que o leite materno resulta da alimentação da mãe, o bebé 
ao ingerir este leite tem à sua disposição todos os sabores com que a 
mãe contactou. Mais tarde, com a introdução dos novos alimentos, o 
bebé já vai estar familiarizado com alguns dos sabores», 
3. Graças às suas propriedades, é de mais fácil digestão e melhora o 
funcionamento

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