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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Escola Politécnica Unisinos – São Leopoldo Dinâmica das Rotações – 2020/01 TESTE 1 DO GRAU B Professor Diefferson Rubeni GABARITO P1. Vamos calcular o módulo do torque devido a cada força que age sobre a placa e então determinar seu sinal através da regra da mão direita. Atribuiremos o sinal positivo quando o torque aponta para fora da página, e o sinal negativo quando o torque aponta para dentro da página. fConsidere a figura abaixo: Observe A1 = A2 = A3 = √ (0.09 m)2 + (0.09 m)2 = 0,1273 m. Assim g1 = A1�1 sinq1 = (0,1273 m) (18 N) sin135º = 1,62 N.m⇒ g1 = −1,62 N.m g2 = A2�2 sinq2 = (0,1273 m) (26 N) sin135º = 2,34 N.m⇒ g2 = +2,34 N.m g3 = A3�3 sinq3 = (0,1273 m) (14 N) sin90º = 1,78 N.m⇒ g3 = +1,78 N.m Portanto, g = g1 + g2 + g3 = −1,62 N.m+2,34 N.m+1,78 N.m = 2,50 N.m P2. Na medida em que o bloco acelera para baixo, a helice ganha aceleração angular. Vamos aplicar a segunda lei de Newton para o movimento de translação do bloco (∑ ®�ext = < ®0) e para o movimento de rotação da hélice (∑gext = �U). Observe o diagrama a seguir: 1 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Escola Politécnica Unisinos – São Leopoldo Dinâmica das Rotações – 2020/01 Translação do bloco: vamos definir o sentido positivo do eixo vertical de baixo para cima. Podemos utilizar a equação H− H0 = E0HC− 120HC 2 para encontrar a aceleração do bloco para baixo. Sendo H0 = 12m, H = 0 m, E0H = 0 e C = 8s, temos 0− (12 m) = 0− 1 2 0H (8 s)2⇒ 0H = −2 (−12 m) 64 s2 = 0,375 m/s2 Agora podemos aplicar a segunda lei de Newton ao bloco para encontrar a tensão do cabo:∑ �H = <0H⇒ ) −<6 = −<0H⇒ ) = < ( 6− 0H ) ⇒ ) = (10 kg) ( 9,8 m/s2−0,375 m/s2 ) ⇒ ) = 94,25 N Rotação da hélice: vamos definir o sentido positivo da rotação como sendo o anti-horário. Vamos aplicar a segunda lei de Newton à helice. A única força que produz torque em relação ao eixo de rotação é a tração ®) do cabo. Assim, ∑ gext = )' = �U⇒ � = )' U onde ' é o raio do eixo de rotação. Tanto o torque quanto a aceleração angular são positivos. Podemos relacionar a aceleração linear do bloco com a aceleração rotacional da hélice através da relação 0H = 'U⇒U = 0H/'. Portanto, podemos escrever o momento de inércia da hélice como � = )'2 0H = (94,25 N) (0,32 m)2 0,375 m/s2 = 25,74 kg.m2 P3. Se 1/3 da energia total consumida pelo motor é dissipada, então 2/3 da energia é transformada em trabalho útil. Portanto, a potência do motor é % = , ΔC = (2/3) ( 9×103� ) 60 s = 100 W A relação entre potência e torque é dada pela equação % = gl. Uma vez que l = 2500 rpm = 262 rad/s, temos g = % l = 100 W 262 rad/s = 0,382 N.m P4. a) O diagrama de corpo livre da viga está representado abaixo. Observe que o cabo, a parede e a viga formam um triângulo retângulo com catetos 3 m e 4 m e hipotenusa 5 m. b) Vamos aplicar a a condição de equilíbrio de torques à viga, fixando o eixo de rotação na dobradiça. Tomamos 2 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Escola Politécnica Unisinos – São Leopoldo Dinâmica das Rotações – 2020/01 como positivo o torque que provoca rotação no sentido anti-horário. Assim ∑ g = 0⇒ ()máx sinq) (3 m)−<6 (4,5 m) = 0⇒<6 = ()máx sinq) (3 m) 4,5 m = (1000 N) ( 4 m 5 m ) (3 m) 4,5 m = 533 N P5. Imagine o acorbata como um sistema que pode rotacionar ao redor da corda onde ele se equilibra. A única força externa que age sobre o acrobata é a força peso, que pode fazer o acrobata rotacionar ao redor da corda caso ele perca momentaneamente o equilíbrio. O módulo da aceleração angular do acrobata é dada pela segunda lei de Newton para as rotações: g<6 = �U Ao abrir seus braços, o acrobata aumenta seu momento de inércia. Logo, de acordo com a expressão anterior, a aceleração angular será menor e, portanto, o acrobata terá mais tempo para recuperar o equilíbrio. Ou seja, quanto maior o momento de inércia do acrobata, mais facilmente ele pode voltar à posição de equilíbrio sobre a corda. P6. Observe o diagrama de forças a seguir: Sejam ®�1 e ®�2 as forças exercidas pelas dobradiças de cima e de baixo, respectivamente. Tomamos a origem do sistema de coordenadas no ponto � (dobradiça de baixo). Vamos aplicar as condições de equilíbrio das forças:∑ �G = −�1ℎ +�2ℎ = 0⇒ �1ℎ = �2ℎ∑ �H = �1E +�2E −"6⇒ �1E = �2E = "6/2 Agora, consideramos a soma dos torques ao redor do ponto �. Observe que �2ℎ e �2E não produzem torque porque estão aplicados sobre o ponto de rotação. A força �1E não produz torque porque a linha de ação da força passa pelo eixo de rotação. Por outro lado, a força peso têm braço de alavanca de 0,5 em relação ao ponto �, e a força �1ℎ têm braço de alavanca de 1,0 m em relação ao ponto �. Assim,∑ gext = �1ℎ (1 m) −"6 (0,5 m) = 0⇒ �1ℎ = 0,5 m 1 m "6 = 1 2 (330 N) = 165 N P7. Podemos fazer a esfera rolar sobre um plano inclinado de comprimento ! e medir o tempo ΔC necessário para que ela termine o percurso. Vimos em aula que a aceleração de um corpo arredondado que rola suavamente sobre um 3 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Escola Politécnica Unisinos – São Leopoldo Dinâmica das Rotações – 2020/01 plano inclinado é dada pela expressão 0CM = 6 sin\ 1+ 2 onde \ é a inclinação do plano e 2 e á constante caracterísitca do corpo (2 = 2/5 para uma esfera maciça e 2 = 2/3 para uma esfera oca). O tempo do percurso pode ser encontrado através da cinemática: colocando o eixo G sobre o plano inclinado e supondo que a esfera parte do repouso, então ΔC = √ 2! 0CM = √ 2! (1+ 2) 6 sin\ Por exemplo, se o plano está inclinado \ = 5º e tem comprimento ! = 5 m, então ΔCmaciça = 4,05 s e ΔCoca = 4,42 s. P8. a) Durante todo o movimento a roda rola suavemente (então ECM = 'l). No alto da colina, a roda possui velocidade de translação ECM,8 e velocidade rotacional l8 . Logo 8 = 1 2 "E2CM,8 + 1 2 �cill 2 8 = 1 2 "E2CM,8 + 1 2 ( 1 2 "'2 ) ( ECM,8 ' )2 = 3 4 "E2CM,8 Analogamente, na base a colina a roda possui velocidade de translação ®ECM, 5 e velocidade angular l 5 . Portanto, 5 = 1 2 "E2CM, 5 + 1 2 �cill 2 5 = 1 2 "E2CM, 5 + 1 2 ( 1 2 "'2 ) ( ECM, 5 ' )2 = 3 4 "E2CM, 5 No alto da colina a roda possui tanto energia cinética quanto energia potencial gravitacional. A energia potencial gracitacional é transformada em energia cinética adicional enquanto a roda desce a colina. Vamos utilizar um sistema de coordenadas com o eixo H positivo de baixo para cima. Uma vez que não há dissipação de energia e somente a força gravitaconal realiza trabalho, podemos utilizar a lei de conservação da energia mecânica: *8 + 8 =* 5 + 5 ⇒ "6 (ℎ+') + 3 4 "E2CM,8 = "6' + 3 4 "E2CM, 5 onde ' e ó raio da roda e ℎ é a altura da colina. Resolvendo a equação anterior para ECM, 5 , ECM, 5 = √ 4 3 6ℎ+ E2CM,8 = √ 4 3 ( 9,8 m/s2 ) (75 m) + (10 m/s)2 = 32,86 m/s b) = 34"E 2 CM = 3 4 (25 kg) (32,86 m/s) 2 = 20.250 J P9. a) O diagrama está indicado na imagem abaixo: b) Como ocorre um movimento de rolamento suave, podemos aplicar as equações ∑ ®�ext = " ®0CM, ∑gext = �U e 0CM = 'U. Vamos considerar o eixo G orientado na direção do plano inclinado para baixo, e o sentido 4 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Escola Politécnica Unisinos – São Leopoldo Dinâmica das Rotações – 2020/01 positivo da rotação como sendo o anti-horário. Assim:∑ �H = =−"6 cos V = 0⇒ = = "6 cos V (1)∑ �G = "6 sin V− 5B = "0CM⇒ 5B = "6 sin V−"0CM (2)∑ g = 5B' = �U⇒ 5B = �U ' = 1 ' ( 2 5 "'2 ) ( 0CM ' ) = 2 5 "0CM (3) Igualando as equações (2) e (3): "6 sin V−"0CM = 2 5 "0CM⇒ 0CM = 5 7 6 sin V c) A força de atrito pode ser obtida pela Equação (3) utilizando a aceleração encontrada anteriormente: 5B = 2 5" ( 5 76 sin V ) = 27"6 sin V. Quando a esfera está prestes a deslizar, a força de atrito é igual à força de atrito estático máximo: 5B, max = `B= = `B"6 cos V. Portanto, 2 7 "6 sin V = `B"6 cos V⇒ `B = 2 7 tan V 5
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