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* Direito Administrativo * Direito Administrativo 1 – O Direito Administrativo 1.1- Origem e desenvolvimento do Direito Administrativo A origem do Direito Administrativo se deu no fim do século XVIII e início do século XIX, a partir dos movimentos revolucionários que romperam com o regime político da época. Costuma-se indicar a lei francesa de 1800, que organizou a Administração Pública na França, como a data de nascimento desse ramo do direito público. No Brasil, o Direito Administrativo, que recebeu, na origem, forte influência do Direito Administrativo francês, ganhou seus primeiros passos com a instalação obrigatória da cadeira de Direito Administrativo, por força do Decreto Imperial 608, de 16 de agosto de 1851, nos cursos jurídicos existentes na época em Recife e São Paulo. * Direito Administrativo 1.2 – Conceito e objeto do Direito Administrativo Cuida-se de um ramo do Direito Público que consiste num conjunto articulado e harmônico de normas jurídicas (normas-princípios e normas-regras) que atuam na disciplina da Administração Pública, de seus órgãos e entidades, de seu pessoal, serviços e bens, regulando uma das funções desenvolvidas pelo Estado: a função administrativa. Tem por objeto específico, portanto, a Administração Pública e o desempenho das funções administrativas. * Direito Administrativo 1.3 – Fontes do Direito Administrativo As fontes do Direito Administrativos, que constituem a origem da construção e produção desse ramo autônomo do Direito, são basicamente: a) Atos Legislativos; b) Atos Infralegais; c) Jurisprudência; d) Doutrina; e) Costumes. * Direito Administrativo 1.4 – Interpretação do Direito Administrativo A interpretação do Direito Administrativo consiste na atividade de identificar o sentido e o alcance de seus preceitos normativos. A interpretação desse ramo do Direito deve observar os seguintes critérios: 1) a desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados; 2) a presunção de legitimidade dos atos da Administração; e 3) a necessidade de poderes discricionários para a Administração melhor atender ao interesse público. * Direito Administrativo 2 – Regime Jurídico-administrativo É o conjunto de normas-princípios que se aplicam ao Direito Administrativo e lhe conferem autonomia científica, submetendo toda a Administração Pública à observância de seus preceitos. É usual falar-se que o Regime Jurídico-Administrativo consiste em um conjunto de princípios que conferem à Administração Pública prerrogativas (em razão do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado) e sujeições (em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público). Isso caracteriza o binômio (Celso Antônio Bandeira de Mello) ou a bipolaridade (Maria Sylvia Zanella Di Pietro) do Direito Administrativo. Esse Regime Jurídico-Administrativo compõe-se dos seguintes princípios: * Direito Administrativo 1 – Supremacia do interesse público sobre o interesse privado; 2 – Indisponibilidade do interesse público; 3 – Princípio da Legalidade; 4 – Princípio da Impessoalidade; 5 - Princípio da Moralidade; 6 - Princípio da Publicidade; 7 - Princípio da Eficiência; 8 - Princípio da Finalidade Pública; 9 - Princípio da Presunção de Legitimidade.
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