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GEOMETRIA E POLARIDADE MOLECULAR Oficial, pronto

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
BRIGADA MILITAR - DEPARTAMENTO DE ENSINO
COLÉGIO TIRADENTES - PASSO FUNDO
GEOMETRIA E POLARIDADE MOLECULAR
Disciplina: Química
Professora: RIZI, Igor DETONI, JÉSSICA Antunes, Pedro CAVALHEIRO.
1º Ano do Ensino Médio – Turma 104
Passo Fundo, outubro de 2019.
ÁCIDO CLORÍDRICO
(HCl)
Geometria: 
· O HCl é uma molécula de geometria linear.
Polaridade: O átomo de cloro é mais eletronegativo que o átomo de hidrogênio, logo, os elétrons da ligação entre eles tendem a se aproximar do cloro, criando nele um polo negativo e, no hidrogênio, um polo positivo. Como temos somente um vetor na molécula linear, a soma vetorial é diferente de zero (μR ≠ O) e, por isso, a molécula é polar.
Nome Químico: 
Ácido clorídrico 
Cloreto de hidrogênio (gás)
Ácido clorídrico (solução)
Ácido muriático (impuro)
Propriedades: 
· Densidade:​ 1,64 kg·m–3 (gás, 0 °C)
· Ponto de fusão:​ -114,8 °C
· Ponto de ebulição:​ -85,03 °C
· Solubilidade em água:​ 720 g·l-1 (20°C)
· Pressão de vapor​: 4,26 Mpa (20°C)
· Acidez (pKa)​: -7,0
· Massa molar: 36,46 g/mol
· Solúvel em éter dietílico, etanol, metanol
· Este ácido pode ser encontrado no estômago. Os sucos digestivos humanos consistem numa mistura bastante diluída de ácido clorídrico e várias enzimas que ajudam a clivar as proteínas presentes na comida.
· À temperatura ambiente, ele é corrosivo, não inflamável, mais pesado que o ar e de odor fortemente irritante. Quando exposto ao ar, o cloreto de hidrogênio forma vapores corrosivos de coloração branca. O cloreto de hidrogênio pode ser liberado pelos vulcões.
· Aparência: Gás incolor, líquido incolor (solução), líquido amarelado (muriático)
· Odor: Pungente, penetrante e irritante
· PH: 2 (solução de 0,2% de HCl em peso)
· Inflamabilidade: Produto não inflamável
Estado de Agregação (CNTP): 
· O ácido clorídrico (HCℓ) é uma solução aquosa, ácida e queimante, devendo ser manuseado apenas com as devidas precauções. Ele é normalmente utilizado como reagente químico, e é um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa. Em sua forma pura, HCℓ é um gás, conhecido como cloreto de hidrogênio.
Utilização: 
· Decapagem de metais: Uma das mais importantes aplicações e maior uso em volume do ácido clorídrico é de metais ferrosos, como o ferro fundido ou os aços, que trata-se do tratamento de superfície para remover ferrugem (óxido de ferro do ferro) ou crostas, chamada também de "carepa", de laminação antes de subsequente processamento, tais como laminação, trefilagem, galvanoplastia e outras técnicas. Antes de 1963, quase todo o aço era decapado com ácido sulfúrico. O ácido clorídrico passou a assumir este mercado, pois reage mais rapidamente com a crosta que o ácido sulfúrico, citando-se o dobro de velocidade, ataca menos o metal de base e o aço decapado fica com uma melhor superfície, tanto em termos de aspereza quanto em cor (mais clara) quanto limpeza, para as posteriores operações de revestimento ou de deposição, além de ser produzida menor quantidade de solução usada de decapagem, facilitando os posteriores tratamentos. 
· Produção de compostos orgânicos: Outro principal uso do ácido clorídrico é na produção de compostos orgânicos tais como o cloreto de vinila.
· Produção de compostos inorgânicos: Numerosos produtos podem ser obtidos com ácido clorídrico em reações ácido-base normais, resultando em compostos inorgânicos, destacadamente os cloretos metálicos. Estas incluem produtos para tratamento de água tais como cloreto de ferro (III)
· Controle de pH e neutralização: Ácido clorídrico pode ser usado para regular a acidez/basidade (pH) de soluções. OH− + HCl → H2O + Cl−. Na indústria que demanda pureza (alimentos, fármacos, água potável), ácido clorídrico de alta qualidade é usado para controlar o pH de correntes de água de processo. Em indústria de menor demanda, correntes de resíduos e água de piscina, ácido clorídrico de qualidade técnica é o suficiente para a neutralização.
· Regeneração de trocadores iônicos. Ácido clorídrico de alta qualidade é usado na regeneração de resinas de troca iônica. Troca (ou permuta) de cátions é largamente usada para remover íons tal como Na+ , Ca2+ e Mg2+ de soluções aquosas, produzindo água demineralizada. O ácido é usado para "enxaguar" os cátions das resinas.
· Tratamento de superfícies de metais diversos, em metalurgia. 
· Processamento de couro, em curtume e piquelagem.
· Limpeza química de equipamentos.
· Flotação e processamento de minérios, como no aumento da permeabilidade e produção de fertilizantes (ataque a rochas fosfáticas) e tratamento hidrometalúrgico a partir de minérios.
· Ativação de argilas bentoníficas.
· Limpeza doméstica.
· Construção civil.
· Hidrólise ácida de madeiras.
· A produção de petróleo pode ser estimulada pela injeção de ácido clorídrico através do poço de perfuração na formação rochosa de um poço de petróleo, chamado "acidificação" de poços de petróleo ou processo dowell, dissolvendo uma porção da rocha, em especial as de origem calcária, e criando um estrutura mais porosa. O processo de acidificação em perfurações para a extração de petróleo é uma prática na indústria de extração de petróleo do Mar do Norte.
· Muitas reações envolvendo ácido clorídrico são aplicadas na produção de alimentos, ingredientes de alimentos e aditivos alimentares, como na hidrolização de amido e proteínas. 
· Produção de colas.
· Desnaturação do álcool. 
· Produção de cloridratos solúveis de diversos fármacos e substâncias orgânicas diversas, incluindo a cocaína, de onde sua comercialização é controlada e leva ao acréscimo de ácido fluorídrico para ser vendido na forma do "ácido muriático" das ferragens, por exemplo. Este acréscimo limita seu uso em diversas aplicações, como a limpeza de equipamentos de hemodiálise.
· Produção de magnésio metálico.
Informações sobre o transporte da substância:
· Número ONU: 1789
· Número de risco: 80
· Classe ou subclasse de risco: 8
· Descrição da classe ou subclasse de risco: substância corrosiva
DIÓXIDO DE ENXOFRE
(SO2)
Geometria: 
· É uma molécula formada pelas ligações duplas covalente entre um átomo de 
S e dois de O, cuja fórmula molecular é SO​2 e apresenta geometria angular. ​	 As interações intermoleculares das moléculas de SO​2 são do tipo​	 dipolo-dipolo ou dipolo permanente. 
Polaridade: Polar​	 
Nome Químico: Sulfur Dioxide (Dióxido de​	 
Enxofre) 
Nome usual: Dióxido de enxofre, bióxido de​ enxofre, óxido de enxofre ou anidrido sulfuroso. 
Propriedades: 
· Densidade:​ 2,73 kg·m-3 (1 bar, 15 °C) [1] 
· Ponto de fusão:​ -75 °C 
· Ponto de ebulição:​ -10 °C [1] 
· Solubilidade em água:​ 112 g·l-1 [1] 
· Pressão de vapor​: 0,33 MPa (21 °C) [1] 
· Acidez (pKa)​: 1.81 
· Massa molar: 64.07​	 g mol−1 
· É um gás ​incolor​, ​denso​, ​não​ ​inflamável​ e bastante ​solúvel​ em água. 
· É considerado um gás tóxico e prejudicial tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. 
 
Aparência: 
· Gás comprimido liquefeito.
· Sem coloração.
· Odor irritante sufocante.
· Liquido afunda e ferve na água.
· Produz nuvem de vapor visível e tóxico. 
Estado de Agregação (CNTP): 
· O dióxido de enxofre, com temperatura de fusão em torno de -72°C e temperatura de ebulição -10°C, é encontrado no estado gasoso na temperatura ambiente. 
· Ele ocorre como uma impureza nos combustíveis fósseis, proveniente principalmente de atividades como queima de ​diesel​ nos veículos pesados, carvão e petróleo em usinas de energia ou de fundição de cobre. Acredita-se que cerca de 80% do dióxido de enxofre​ tenha como ​fonte a queima​	 incompleta de combustíveis fósseis. Na natureza, o gás pode ser liberado para o ar a partir de erupções vulcânicas. 
· Ao entrar em contato com o oxigênio, o enxofre se transforma em dióxido e trióxido de enxofre - que reage com a umidade do ar formando o ácido sulfúrico, o qual ainda pode reagir com a amônia do ar e formar sulfato de amônia. 
· Um ​estudo​ sobre ​SO2​ aponta que ele permanece no ar em forma de gotículas (mais comumem ambientes fechados) ou retorna para a terra após processos de oxidação e reação, na forma de chuva ácida. Além disso, o dióxido de enxofre pode reagir com outros compostos na atmosfera, ​formando ​material particulado​ de diâmetro reduzido. 
· O dióxido de enxofre pode contribuir para o ​	​aquecimento do planeta​ e sua presença na ​chuva ácida​ é perigosa para vegetais e animais, além de corroer alguns materiais e afetar monumentos, construções, estátuas.
Utilização: 
· Na indústria o SO​2 é utilizado para a produção de ​​ácido sulfúrico​ (H​2SO​​4) , que possui numerosas aplicações como reagente químico. 
· O SO​2 também tem aplicação como conservante de alimentos (frutos secos),​	 gás de refrigeração na indústria de bebidas e na fabricação de papel sulfite. Na indústria de produção de vinho, está presente na forma de ​H​2SO​​3 e é​utilizado para inibir ou interromper a ação de leveduras e bactérias. Ele interrompe o processo de fermentação no tempo desejado, e também atua como esterilizante. 
Informações sobre o transporte da substância:
· Número da ONU: 1079
· Classe de risco: 2.3 – gases tóxicos
· Risco subdisiário: 8 – substância corrosiva.
· Número de risco: 268
METANAL
(CH2O)
Geometria: É uma molécula formada por duas ligações simples covalentes entre um átomo de C e dois de H, e outra ligação dupla entre o mesmo átomo de C e um de O, cuja fórmula molecular é CH2O, e apresenta geometria trigonal plana. As interações intermoleculares das moléculas de CH2O são do tipo dipolo-dipolo ou dipolo permanente.
Polaridade: Polar
Nome Químico: Formaldeído
Nome usual: Aldeído metílico, óxido de metileno, metanal
Propriedades: 
	· Fórmula molecular
	· CH2O
	· Massa molar
	· 30.03 g·mol−1
	· Aparência
	· gás incolor
	· Densidade
	· 1 kg·m−3, gas
	· Ponto de fusão
	· -117 °C (156 K)
	· Ponto de ebulição
	· -19.3 °C (253.9 K)
	· Solubilidade em água
	· 1 g/ml (20 °C)
Estado de Agregação (CNTP): O formaldeído é um gás incolor extremamente irritante para as mucosas, em condições ambientes. É mais conhecido na forma de solução, cuja concentração pode ser no máximo de 40% em massa, essa solução em água é popularmente conhecida como formol. 
Utilização:
· Produção de resinas ureia-formol, fenol-formol e melamínica
· Matéria-prima para diversos produtos químicos
· Agente esterilizante. V. autoclave
· Agente preservante de produtos cosméticos e de limpeza
· Embalsamação e conservação de cadáveres e peças anatômicas
· Síntese de urotropina.
· Laboratórios
· Adulteração de alimentos (conservante)
Informações sobre o transporte da substância:
· Número ONU: 2209
· Número de risco: 80
· Classe de risco: 8 – Corrosivo
· Nome adequado para embarque: Solução de Formaldeído ( só é transportado em forma de solução)
· Precauções especiais no transporte: Não transportar com produtos alimentícios e produtos químicos oxidantes. Transportar em caminhão com lona (evitar tipo baú e sob alta temperatura)
· Perigos e Efeitos mais Importantes: Produto tóxico por inalação, ingestão e contato com a pele, corrosivo, inflamável.
TRICLORETO DE NITROGÊNIO
(NCl3)
Geometria: Nessa molécula, há átomos de nitrogênio e cloro, os quais apresentam, respectivamente, cinco (por ser da família VA) e sete (por ser da família VIIA) elétrons em suas camadas de valência. Por isso, o nitrogênio é o átomo central, pois necessita realizar o maior número de ligações (três) para atingir o octeto. Cada átomo de cloro realiza uma ligação química com o nitrogênio para atingir o octeto, pois já possui sete elétrons. Como o nitrogênio utiliza apenas três dos seus cinco elétrons de valência, sobra um par de elétrons não ligantes. O nitrogênio possui, então, três nuvens ligantes e uma nuvem não ligante.
Em razão de cada um dos fatores analisados acima, pode-se afirmar que a molécula do Ncl3 apresenta geometria piramidal.
 
Polaridade: O NCl3 é uma molécula polar, pois a soma dos vetores do momento dipolar é diferente de 0. As ligações são covalentes normais.
Nome Químico: tricloreto de nitrogênio 
Nome usual: cloreto de nitrogênio
Propriedades: 
· Massa molar: 120.36 g/mol
· Aparência: líquido oleoso amarelo
· Densidade: 1.635 g/mL, líquido
· Ponto de fusão: -40 °C (233 K)
· Ponto de ebulição: 71 °C (344 K)
· Solubilidade em água: Imiscível
Estado de Agregação (CNTP): 
· O tricloreto de nitrogenio, com temperatura de fusão - 40 graus e temperatura de ebulição de 71 graus, encontrado como um líquido oleoso amarelado na temperatura e pressão ambiente, com odor oriundo.
Utilização: 
· Ele era utilizado, até sua proibição na década de 1940, para o branqueamento de farinhas comerciais, no chamado Processo Agene®. Atualmente, é conhecido como um dos subprodutos tóxicos indesejáveis formados no processo de desinfecção de piscinas. Ele se forma, por exemplo, pela reação do cloro usado nas piscinas com ureia proveniente da urina de nadadores que as utilizam.
Informações sobre o transporte da substância:
	Número ONU: O número ONU do NCl3 em contato com a água o qual forma o NH3 é 1005.
 Número de risco: O número de risco do mesmo é de 268, considerado assim um gás tóxico. O NCl3 não é transportado em sua forma pura mas sim em contado com a água, o qual forma o NH3, mais conhecido como AMÔNIA ANIDRA.
TETRACLORETO DE CARBONO
(CCl4)
Geometria: É um composto orgânico formado por 4 ligações simples covalentes feitas por um átomo de C (Carbono) e quatro de Cl (Cloro), cuja fórmula molecular é CCl4, e apresenta uma geometria tetraédrica. As interações intermoleculares das moléculas de CCl4 são do tipo dipolo instantâneo-dipolo induzido.
Polaridade: Apolar
Nome Químico: Tetracloreto de Carbono ou Tetraclorometano (popularmente é chamado de tetra)
Propriedades: 
· Massa molar: 153.82 g/mol
· Aparência:	Líquido incolor
· Densidade: 1.5842 g/cm3, líquido, 1.831 g.cm-3 at -186 °C (sólido), cm-3 at -80 °C (sólido)
· Ponto de fusão: -22.92 °C (250 K)
· Ponto de ebulição: 76.72 °C (350 K)
· Solubilidade em água: 0.8 g/L at 25 °C
· Log P:	 2.64
· Pressão de vapor: 11.94 kPa at 20 °C
· kH: 365 kJ.mol-1 at 24.8 °C
· Como solvente é bastante adequado para dissolver compostos não polares, gorduras e óleos. 
· O tetracloreto de carbono apresenta alguma volatilidade, liberta um vapor com um cheiro adocicado característico, similar ao tetracloroetileno, cheiro característico da limpeza a seco.
Estado de Agregação (CNTP): 
· O tetracloreto de carbono, com temperatura de fusão a -22.92 °C e temperatura de ebulição a 76.72 °C, é encontrado como um líquido incolor na temperatura e pressão ambiente, com um cheiro adocicado e característico, que pode ser detectado a baixas concentrações.
Utilização: 
· No início do século XX, o tetracloreto de carbono foi amplamente usado como solvente de limpeza a seco, como agente refrigerante e colocado dentro de lâmpadas de lava. Antigamente foi também usado como agente extintor e pesticida.
· Sua utilização como pesticida destinado a eliminar insetos no armazenamento de cereais continuou até ser banido em 1970 nos Estados Unidos.
· Antes do Protocolo de Montreal, grandes quantidades de tetracloreto de carbono eram usadas para a produção de agentes refrigerantes freon, R-11 (triclorofluorometano) e R-12 e R-12 (diclorodifluorometano). Devido ao fato de estes agentes refrigerantes possuírem um elevado coeficiente de depleção de ozônio, foram já eliminados.
· O tetracloreto de carbono é ainda usado na fabricação de agentes refrigerantes menos perigosos e na detecção de neutrinos.
Devido ao fato de ser uma das mais potentes hepatotoxinas (tóxico para o fígado), é muito usado na investigação científica de agentes hepaprotetores.
Informação sobre o transporte da substância:
· Número ONU: 1846 
· Nome apropriado para embarque: Carbon tetrachloride
· Classe de risco: 6.1
· Número de risco: 60
· Grupo de embalagem: II
· Perigo ao meio ambiente: Inflamável
 
· Observação:
· Classificação
Com base nas Recomendações para o Transporte de Produtos Perigososdas Nações Unidas (7ª edição revista, 1991), a classificação utilizada para os produtos considerados perigosos é feita tendo como critério o tipo de risco que apresentam.
São 9 (nove) as classes:
Classe 1 – EXPLOSIVOS
Classe 2 – GASES, com as seguintes subclasses:
Subclasse 2.1 – Gases inflamáveis;
Subclasse 2.2 – Gases não-inflamáveis, não-tóxicos;
Subclasse 2.3 – Gases tóxicos.
Classe 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Classe 4 – Esta classe se subdivide em:
Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis;
Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas a combustão espontânea;
Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
Classe 5 – Esta classe se subdivide em:
Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes;
Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos.
Classe 6 – Esta classe se subdivide em:
Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas (venenosas);
Subclasse 6.2 – Substâncias infectantes.
Classe 7 – MATERIAIS RADIOATIVOS
Classe 8 – CORROSIVOS
Classe 9 – SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS
O transporte de produtos perigosos deve atender às exigências prescritas para a classe ou subclasse apropriada, considerando os respectivos riscos e critérios de classificação.
Os produtos que, eventualmente, não se enquadrarem em nenhum dos critérios pré-estabelecidos, mas apresentem algum tipo de risco abrangido pela Convenção da Basiléia, devem ser transportados como pertencentes à Classe 9.
· Rótulo de Risco e Painel de Segurança
Como uma das medidas de segurança, temos a obrigatoriedade da identificação da carga com o número de risco e o painel de segurança.
O número indica o tipo e a intensidade do risco. É formado de 2 ou 3 algarismos ordenado pela ordem de importância da esquerda (risco principal) para direita (risco subsidiário). 
2 Desprendimento de gás devido à pressão ou à reação química;
3 Inflamabilidade de líquidos (vapores) e gases ou líquido sujeito a auto aquecimento;
4 Inflamabilidade de sólidos ou sólido sujeito a auto aquecimento;
5 Efeito oxidante (intensifica o fogo);
6 Toxicidade ou risco de infecção;
7 Radioatividade;
8 Corrosividade;
9 Risco de violenta reação espontânea;
X A substância reage perigosamente com água (utilizado como prefixo do código numérico).
A repetição de um número indica, em geral, um aumento da intensidade daquele risco específico.
Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado por um único algarismo, este será seguido por zero.
As combinações de algarismos a seguir têm, entretanto, um significado especial: 22, 323, 333, 362, 382, 423, 44, 446, 462, 482, 539, 606, 623, 642, 823, 842 e 90, conforme o anexo 3 da Resolução nº420/04 da ANTT.
O painel de segurança é retangular, com dimensões de 30×40 cm, uma borda de cor preta de 1 cm, tem fundo na cor laranja e duas linhas com números em preto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Ácido Clorídrico. Usos e aplicações do ácido clorídrico. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/Acido-cloridrico.htm. Acesso em: 05/10/2019.
Ácido clorídrico – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: Acesso em: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_clor%C3%ADdrico. 05/10/2019.
FISPQ Ácido Clorídrico - Perigos, cuidados e EPIs. Disponível em: https://cmcenter.com.br/pt-br/fispq/fispq-acido-cloridrico/. Acesso em: 05/10/2019.
Dióxido de enxofre - SO2 - Química – InfoEscola. Disponível em: https://www.infoescola.com/compostos-quimicos/dioxido-de-enxofre/. Acesso em: 05/10/2019.
Dióxido de enxofre – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%B3xido_de_enxofre. Acesso em: 05/10/2019.
Fispq dióxido enxofre - trigasbrasil.com. Disponível em: http://trigasbrasil.com/fispq/fispq_dioxido_enxofre.pdf. Acesso em: 05/10/2019.
Tricloreto de nitrogênio – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tricloreto_de_nitrog%C3%AAnio. Acesso em: 05/10/2019.
Metanal – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Metanal. Acesso em: 05/10/2019.
Número ONU e número de risco no transporte de produtos. Disponível em: https://www.engquimicasantossp.com.br/2016/10/numero-onu-risco-transporte-perigosos.html. Acesso em: 05/10/2019.
Tetracloreto de carbono – Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tetracloreto_de_carbono. Acesso em: 05/10/2019.
CETESB - Emergencias Quimica – Produtos. Disponível em: https://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?consulta=TETRACLORETO%20DE%20CARBONO. Acesso em: 05/10/2019.

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