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PPAP CORRIGIDO 14 DE MAIO DE 2022

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17
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP
SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
ANA KAROLINE MARQUES - UP 19203483
SAÍDIA MARQUES OLIVEIRA - UP 19223172
MARIA FRANCISCA DA SILVA ARAUJO - UP 19203447
VANESSA SILVA DA CUNHA LIMA-UP 19221436
DENISE SOUZA DOS SANTOS SILVA - UP 19210023
O REAL PAPEL DA SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO NA ESCOLA E A FAMILIA
PARAGOMINAS - PA
2022
ANA KAROLINE MARQUES - UP 19203483
SAÍDIA MARQUES OLIVEIRA - UP 19223172
MARIA FRANCISCA DA SILVA ARAUJO - UP 19203447
VANESSA SILVA DA CUNHA LIMA- UP 19221436
DENISE SOUZA DOS SANTOS SILVA - UP 19210023
O REAL PAPEL DA SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO NA ESCOLA E A FAMILIA
Projeto e prática de Ação Pedagógica – PPAP apresentado à Universidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para obtenção de nota referente ao curso de graduação em Pedagogia. 
Orientador professora: Msc Carla Daniella Texeira Girard.
PARAGOMINAS - PA
2022
SUMÁRIO
	1 SUPERVISÃO ESCOLAR E A ORIENTAÇÃO VOCACIONAL………………….4
	2 SITUAÇÃO PROBLEMA ....................................................................................5
	3 JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO ...............................................5
	4 PÚBLICO ALVO................................................................................................10
	5 OBJETIVOS.......................................................................................................10
	 5.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................10
	 5.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ...............................................................................10
	6 PERCURSO METODOLÓGICO........................................................................11
	7 RECURSOS.......................................................................................................13
	8 CRONOGRAMA ...............................................................................................13
	9 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL....................................................................15
	REFERÊNCIAS......................................................................................................15
1 SUPERVISÃO ESCOLAR E A ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
 De início é fundamental destacar que o desafio que a escola enfrenta atualmente exige dos profissionais da educação, como é colocado o supervisor, uma competência técnica e política que o habilita a participar da construção da autonomia escolar construída a partir da autonomia garantida pela lei, isso faz com que na discussão do trabalho pedagógico abram-se amplas perspectivas que estimulam e asseguram a participação de todos alunos. (LACERDA e LIMA, 2010)
 O supervisor escolar tem como objetivo de promover a integração e articulação de todo currículo, ao longo do processo educativo se desenvolva de forma sistematizada integrada e articulada do trabalho no conjunto. Dessa forma, relacionando com a orientação vocacional, seu papel é auxiliar os jovens a identificarem qual área ou carreira eles devem seguir. No qual ele terá um trabalho orientador em esclarecer dúvidas, evitando frustrações no futuro. 
 Nas escolas compreendem a importância dessa escolha e tem investido cada vez mais em formas de ajudar nesse processo. Muitas instituições têm profissionais que ajudam nessa orientação ou realizam trabalhos ao longo do ensino médio que ajudam nessa decisão. 
 Portanto, o objetivo da orientação vocacional é contribuir com suas próprias competências e combiná-las com sua personalidade e interesses. Tendo em vista que os jovens já ficam ansiosos e nervosos pela importância dessa decisão, a segurança passada por professores e pais ajudará em uma escolha para o seu futuro.
 Segundo Souza, “é de relevância o fato de que o supervisor escolar atue com visão coletiva, mostrando a importância (que detêm as relações interpessoais) aos professores, alunos e a todos os indivíduos que fazem parte da comunidade escolar. 2017 p.491). Sendo assim, “é importante que tal profissional detenha as habilidades de olhar, ouvir, falar e cuidar. Somente assim, o planejamento será, de fato, coletivo.” (SOUZA, et al, 2017 p.491).
2 SITUAÇÃO-PROBLEMA 
 Assim, é oportuno frisar que a escola o levantamento de vários questionamentos, dentre eles, qual papel desempenhado pelo supervisor no âmbito escolar? Como esse papel pode ser desenvolvido?
 Assim, nessa pesquisa tem-se a preocupação em saber mais sobre o papel do supervisor escolar no contexto educacional atual. Para isso foi levantado vários questionamentos, dentre eles, qual papel desempenhado pelo supervisor no âmbito escolar na relação com a família? Como esse papel pode ser desenvolvido para que beneficie as relações entre professor, aluno e família? Como o supervisor educacional por interferir no processo do ensino e da aprendizagem dos educandos mediantes os problemas existentes no interior da escola? 
 
3 JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO 
 Esse projeto colocou em evidencia a temática sobre supervisão escolar na relação professor, aluno, supervisor e família, no qual parte de uma função ampla vista em diferentes setores da sociedade, mas nesse estudo em especial foi destacado na direção educacional. Em especifico no setor administrativo educacional, onde observou-se que necessita seguir toda regime hierárquico dentro das unidades escolares.
 Na tentativa de reconstruir a origem e constituição do coordenador pedagógico na história da educação brasileira, identificamos sua gênese no campo da supervisão escolar, tanto pelo fato da coordenação do processo educativo ser frequentemente apontada na bibliografia como função do supervisor escolar
 Nesse sentido, foi de grande importância a elaboração desse estudo tendo em vista que a preocupação foi de compreensão a respeito do papel do supervisor no contexto escolar. Sendo assim, o ato de planejar da escola contempla, assim, desde os critérios de organização das crianças em classes ou turmas, a definição de objetivos por série ou ano, bem como o planejar o tempo, espaço e materiais considerados nas diferentes atividades e seus modos de organização.
A supervisão, como atividade de controle e fiscalização, nasceu na empresa com o objetivo de maximizar a produção, promovendo o lucro máximo com o mínimo de tempo. É a partir do modo de produção capitalista que essas funções irão tomar forma, objetivando a racionalização do trabalho e aumento da produtividade. .(PIRES, 2011) Desse modo:
Podemos dizer, então, que o trabalho pedagógico da escola compreende os elementos que organizarão o trabalho didático pedagógico por meio de decisões que o afetarão mais ou menos diretamente (destinação de recursos, distribuição do tempo e do espaço escolar, definição da função social da escola e de seus objetivos educacionais e metas, opção por uma linha de trabalho docente – concepção de ensino, aprendizagem e avaliação –, eleição de objetivos de aprendizagem e conteúdos curriculares, proposição de projetos complementares ou assessórios ao trabalho didático-pedagógico, entre outros)(NADAL, 2008 P.535)
Desenvolve-se uma estrutura que atua como um pano de fundo capaz de aglutinar os diferentes profissionais da escola, desde o diretor até os auxiliares de serviços gerais, em torno de concepções, objetivos e prioridades que devem marcar e ser observados no trabalho de cada um, garantindo uma identidade institucional.(NADAL, 2008)
Dado o peso que ela terá (o de ser uma grande marca que perpassa e marca o trabalho de todos), é fundamental que as decisões em torno dela sejam tomadas também por todos, contemplando a diversidade de crenças, valores e necessidades num movimento de participação democrática, pois apenas desse modo o trabalho pedagógico realmente poderá levar toda a comunidade escolar a atuar de modo identitário,coerente e co-responsável com o que ajudou a decidir. (NADAL, 2008 p.535)
 A gestão democrática é defendida por meio da participação nas instâncias colegiadas da escola – Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil e Conselho de Classe – ao mesmo tempo em que é realizada a denúncia do caráter meramente formal de tais instâncias. (NADAL, 2008)
 Fatores são apontados que dificultam da consolidação da gestão democrática: a cultura escolar, “de poder centralizado na figura do Diretor, dificultando a ampliação nos processos decisórios” (ibid.); a pouca participação da família; o excesso de demandas alheias ao eminentemente pedagógico, lançadas sobre a escola por outros órgãos públicos; a ausência de avaliação institucional; e a violência e depredação sofridas pela escola. (NADAL, 2008)
 Embora a equipe pedagógica (professores pedagogos) não seja definida como equipe de gestão, entendemos que suas competências também são de gestão, pois conduzem processos coletivos. Diferentemente dos diretores, o âmbito de ação central dos pedagogos são as questões pedagógicas que envolvem professores e alunos em torno do currículo e do projeto pedagógico da escola. (NADAL, 2008 P.537)
 A educação é um processo continuo e permanente que exige cada vez mais, dos profissionais da educação um compromisso que atenda as exigências de uma sociedade que está evoluindo rapidamente em todos os setores isso, representa a necessidade da implementação de uma postura renovada envolvendo todos os que compõem a estrutura organizacional de um sistema educacional.(WENDLER, 2015 p.13). Sendo assim:
O conceito de supervisão pedagógica surge recentemente em Portugal, em comparação com outros países, como os Estados Unidos da América. Alarcão e Tavares (2003) referem o ano de 1987 como um marco, sendo a data da primeira edição da sua obra sobre a supervisão da prática pedagógica. Neste país, esta figura foi pensada para fornecer referências ao professor em processo de formação inicial e na interação pedagógica dos professores em contextos letivos (Alarcão, 2001). Desta forma pode entender-se a supervisão pedagógica como um processo de “dinamização e acompanhamento do desenvolvimento qualitativo da organização escolar e dos que nela realizam o seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa, através de aprendizagens individuais e colectivas, incluindo as dos novos agentes” (Alarcão, 2001, p. 120).(SECILIANO, 2016)
 O fato é que se tem reconhecido que as escolas são instituições complexas e na qual estão inseridos alunos de diferentes capacidades, motivações e níveis socioculturais. Desta forma, o papel do supervisor tem evoluído gradualmente, como reflexo de uma melhor compreensão do sistema educativo. (SECILIANO, 2016). Autor menciona ainda que:
O supervisor pedagógico realiza um trabalho contínuo na capacitação dos professores, apresentando alternativas eficazes e adaptadas à realidade que os circunda. Desta forma, o supervisor reforça a autovigilância em cada professor, ativando a produtividade contínua deste, pois “a presença do supervisor na escola impõe o redimensionamento da conduta interna dos professores” (Leal & Henning, 2009, p. 260 SECILIANO, 2016 P.12).
 As mudanças da atualidade levam a que se estabeleça nas organizações uma nova forma de assumir os desafios destas modificações. Para interligar essas transformações com elementos comuns na cultura, é necessário um desenvolvimento organizacional e a nomeação de um agente de mudança. (COLLERERTTE, DELISTE e PERRON 1988; SECILIANO, 2016)
 Considerando que o agente de mudança é o indivíduo que, de forma liberal, no seu contexto, facilita que se implemente um determinado projeto sobre a mudança. Presume-se que o seu funcionamento não é de condição esporádica ou participativa em determinados programas, pertencendo ao sistema ou organização onde está inserido. (SECILIANO, 2016). Dessa forma:
A reflexão no contexto docente revela-se útil para enfrentar as mais diversas questões, uma vez que os processos de reflexão permitem fazer sobressair a consciência, isto é, a capacidade de análise crítica, criativa e construtiva sobre o que se vai observando e experimentando. Este é um ponto de partida que permite aprofundar e aperfeiçoar a prática do docente, de tal modo que, para Schön (1983), o processo de refletir tem uma base construtivista, dentro dos contextos escolares.(SECILIANO, 2016 P.30)
 Para a escola atingir bons resultados na aprendizagem dos educandos, são necessários planejamento, avaliação e aperfeiçoamento das suas próprias ações pedagógicas, a fim de que o processo educacional seja qualitativo. Tais ações são vistas como de responsabilidade do supervisor escolar e devem garantir à escola resultados excelentes, bem como envolver toda a comunidade nas tomadas de decisão que se refiram ao bom andamento da escola, ou seja, a comunidade deve participar do seu Projeto Político-Pedagógico, de forma ativa, demandando seus anseios e perspectivas à gestão da escola.(SOUZA et al, 2017). Assim;
o supervisor escolar tem como objetivo aperfeiçoar o fazer dos educadores que atuam no espaço escolar, identificando suas potencialidades, sua personalidade, suas qualidades, a fim de que cada um contribua para um planejamento pedagógico a partir dentro daquilo que melhor sabe fazer. Essa identificação exige do supervisor escolar uma atualização constante, bem como uma avaliação do seu desempenho profissional.(SOUZA et al, 2017 p.487). 
 Todo esse processo requer do supervisor uma vivência do contexto histórico-social no qual a escola está inserida, bem como o conhecimento sobre quais são seus níveis e modalidades de aprendizagem. Outrossim, é necessário conhecer quais são os fundamentos teóricos que sustentam o ensino e a aprendizagem na escola e quais os princípios que norteiam a prática da escola em que atua. Ademais, o supervisor escolar deve compartilhar as práticas pedagógicas com aqueles que são atingidos por elas. Toda a comunidade escolar precisa estar inserida no poder decisório dessas práticas, a fim de que o planejamento seja, de fato, participativo. Assim, a autonomia da instituição também deve ser visada de forma a envolver a comunidade.(SOUZA et al, 2017).Primordialmente;
, há que se explicitar que não é necessário tratar da crise na escola, visto que todos a percebem e dela falam. O planejamento participativo surge como uma 
alternativa a essa crise. É o ato de antever o futuro, reduzir riscos, ou seja, é o planejamento de ações em si. O planejamento é a base para se ter poder de agir e assim, maiores são as condições de intervir no futuro. O planejamento é uma das mais importantes ferramentas de comunicação e articulação de interesses. Existem diferentes formas de fazer um planejamento. As principais são: diagnóstico (estudo da realidade); análise de riscos/viabilidades; plano (narração escrita aliada ao orçamento para execução das ações); proposta ou carta-consulta; plano de ação; planos e relatórios de monitorias e relatório de avaliação. Há a necessidade de fazer-se a gerência dos projetos de planejamento. A elaboração de um conjunto de atividades delimitadas no tempo, com orçamento específico, buscando gerar um produto ou um serviço inovador, fora da rotina é uma ação essencial para o gerenciamento..(SOUZA, et al, 2017 p.489).
 As características da supervisão escolar que foram construída historicamente calcada em um ensino extremamente tradicional em que o aluno e um recipiente que deve receber o conhecimento já digerido pelo professor e este deve ser autoridade máxima dentro de sala de aula, tendo uma relação hierarquizada com coordenadores e diretores, estando restrito a suas funções de ensino que eram aqueles considerados dentro da sala de aula.(ROSARIO, 2010). Autor comenta ainda que:
A supervisão, agora, era educadora, ou seja supervisor como educador passando e dar conta de que a verdade não pronta e depositada em suas mão para que fosse distribuída , que se poderiamconhece la por intermédio do supervisor. Porém, com a mudança na visão de que tudo deve ser feito por níveis hierárquicos extremamente imóveis, a supervisão foi percebendo, enfim que sua tarefa não era transmitir uma mensagem pronta e acabada, mas reunir os educadores para que eles pudessem elaborar sua própria mensagem e com ela tentar mudar para melhor a vida de todas as pessoas a quem a mensagem pudesse ser apresentada.(ROSARIO, 2010 p.28)
 Assim, é possível destacar quer os níveis hierárquicos são importantes e necessários de serem respeitados dentro da estrutura escolar. Para assim, haver uma relação conjunta que venha beneficiar o bom desenvolvimento da unidade escolar.
 O planejamento da escola contempla, assim, desde os critérios de organização das crianças em classes ou turmas, a definição de objetivos por série ou ano, bem como o planejamento do tempo, espaço e materiais considerados nas diferentes atividades e seus modos de organização: hora de sala de aula, brincadeiras livres, hora da refeição, saídas didáticas, atividades permanentes, sequências didáticas, atividades de sistematização, projetos etc. Um outro aspecto, muitas vezes negligenciado, é a participação dos pais/ comunidade no planejamento escolar. Não se pode esquecer que são suas histórias, suas profissões, seus modos de entender e agir no mundo que constituem a identidade das crianças, nossos estudantes na escola. (NERY, 2007)
 As atividades discutidas a seguir levam em conta algumas possibilidades de integração/articulação entre as áreas do conhecimento, não só como processo de trabalho do (a) professor (a), na sala de aula, como da própria escola, como coletividade. Selecionamos quatro modalidades que podem contribuir bastante para a organização do tempo pedagógico: atividade permanente, sequências didáticas, projetos e atividades de sistematização. Ressalte-se, já de início que, no texto Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo da reflexão, há um instrumento sugerido, denominado diários de classe ampliado. (NERY, 2007)
 A metodologia dessa pesquisa foi realizada mediante um levantamento bibliográfico de textos referentes a temáticas pesquisados em sites e artigos acadêmicos e revistas. 
 4 PÚBLICO ALVO
 
E voltado para as crianças do Ensino Fundamental I 
5 OBJETIVO 
5.1 OBJETIVO GERAL
Refletir as medidas na relação entre escola e família em favor do desenvolvimento do ensino e da aprendizagem dos alunos do ensino fundamental I. 
 
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS  
· Realizar encontros além das reuniões mensais, com finalidade em debate sobre as dificuldades dos alunos em relação as disciplinas.
· Discutir sobre estratégias entre professor, aluno e a família com a finalidade de suprir as dificuldades vividas pelos alunos na escola.
· Promover a parceria entre família e escola nas datas comemorativas, cuja a finalidade é a participação de ambos no processo de aprendizagem dos filhos. 
6 PERCURSO METODOLÓGICO
Inicialmente é de extrema necessidade de encontros entre os pais dos alunos seja eles quinzenalmente ou mensalmente com a proposta de debate sobre as dificuldades vividas pelos alunos. Assim, os próximos momentos serão direcionados pelo coordenador da escola, juntamente com o professor, e com os alunos que se encontram com muitas dificuldades na aprendizagem.
Sendo assim, o projeto tem como intuito fortalecer a relação ente escola e família se trata de um projeto interdisciplinar que buscar por meio da construção de um livro proporcionar aos envolvidos, um processo de interação educativa entre escola, aluno e família. 
 
1º SEMESTRE 
Desse modo, com o intuito de agregar todos esses momentos importantes, serão feitas atividades em sala de aula, juntamente com os conteúdos históricos referentes às datas comemorativas. Diante disso, será sugerido que os pais e os alunos, inicialmente preencham as informações da família no início do livro com os dados pessoais de cada componente familiar, e seguidamente, escrevam uma pequena história sobre a qualidade de cada mulher da família e contem para o aluno o que a páscoa representa para elas. E para fazer alusão ao dia da família na escola, será solicitado que se possível as mulheres juntamente com as crianças exponham em sala de aula as atividades propostas.
Esse período também agrega datas importantes para a vivência dos alunos, bem como oportuniza momentos de interação família e escola. As datas em destaque para esse período são: Dia das mães, Festa junina e meio ambiente. O mês de maio é um mês que dedica para as mães em quase todos os setores da sociedade, e na escola essa festa se estende as atividades em sala de aula, por isso, além das atividades em sala, será solicitado que as mães contem para seus filhos como foi o período em que descobriu que seria mãe, e também deverá apresentar algum objeto que represente esse momento, bem como mostrar e explicar para que servem os documentos retirados na infância (carteira de acompanhamento, Certidão de Nascimento, carteira de vacina e etc.). A atividade de registro será o antes o depois da criança, suas características quando era bebê e suas características atuais.
 É válido ressaltar que a festa junina, também proporciona a escola um momento importante de diálogo, aproximação, entre aluno, pai e escola, uma vez esse período será destinado à organização de apresentações juninas no dia da culminância.
Dia dos Pais, Dia do Estudante e Dia do Folclore. É corriqueiro que no início das aulas seja solicitado que as crianças contem sobre suas férias, mas para esse projeto será solicitado com antecedência que o pai e o aluno, construam em suas férias momentos juntos, e que registres por meio de vídeos, estes momentos ficam a critério do pai e do aluno, e pode ser um momento “de férias” que considerem importante, esse vídeo será exposto no dia de comemoração ao dia dos pais, e como atividade registrada será solicitado que os pais escrevam no livro sobre como é a experiência de ser pai e que eles desejam para seus filhos. E para fazer alusão ao dia do folclore será solicitado que registrem no livro histórias folclóricas – lendas, fatos, e etc- assim será solicitado que o aluno busque pessoas com mais idade, podendo ser seus avós, tios ou até vizinhos, essas pessoas contarão a história e os alunos poderão registrar por meio de vídeos, áudios e desenhos.
2º SEMESTRE
Esse período é composto por datas que são comemoradas a nível nacional. Sendo elas: Dia do Irmão, Dia da Independência do Brasil, Dia Mundial da Alfabetização e Dia da Árvore, Dia das Crianças e Dia do Professor. Esse período inicia com momento regado de afetos, o dia do irmão, para celebrar esse dia será solicitado que os irmãos desenhem os momentos em que eles mais gostam de fazer juntos. Nesse mês no qual evidência a alfabetização será solicitado que a família leia com a criança, e envie os áudios para os professores, os livros serão escolhidos pelos alunos, mas os pais podem fazer suas sugestões. E como atividade para o dia da árvore será realizado na escola uma palestra explicando a importância das árvores para o mundo, e também será oferecido oficinas de adubação de plantas, manuseio de mudas e sementes.
O dia das crianças é um momento importante para escola, pois é o dia em que a escola festeja o direito de ser criança, assim como atividade para esse dia será solicitado que registrem no livro quantas crianças tem na família acrescentando suas características, para confraternizar essa data será feito uma culminância envolvendo muitas brincadeiras.
Para a finalização desse projeto será realizado uma reunião para explicar sobre a festa da família, próxima ao fim do ano letivo. E também será explicado sobre a o dia da Consciência Negra, que vai irá abordar o tema “Na família também tem diferenças”. O mês de novembro será destinado para falar de conscientização, inclusão, discriminação, racismo, violência e etc, por isso, será fornecido para os pais palestras formativas e para fazer alusão aodia da Consciência Negra será solicitado que os pais retirem fotos do rosto dos familiares, para que no dia seja montado um painel com as fotos.
Já o mês do natal será regado de atividades realizadas em sala de aula, mas será solicitado que os alunos e os familiares registrem seu livro quais símbolos utilizam em sua casa para fazer alusão ao tempo natalino e o que esse objeto representa. Diante disso será solicitado que a família faça um vídeo coletivo ou individual falando mensagens sobre o natal. Para a culminância desse projeto será realizado a festa da família.
7 RECURSOS
 Ao decorrer de todo o ano letivo serão utilizados diversos instrumentos e materiais pedagógicos necessários para o processo de supervisão educacional, no qual parte do processo de orientação e acompanhamento diário sobre as atividades escolares desenvolvidas em sala aula. Dessa forma, destaca-se os seguintes materiais a serem utilizados:
· Papel 40kl
· Cola
· E.V.A
· Caixa de som
· Computador
· TNT
· Balão
· Lápis de cor
· Caneta colorida
· Lápis
· Papel crepom
· Papel A4
· Funcionários da escola
· Comunidade escolar.
8 CRONOGRAMA
O tempo estipulado é necessário porque se tornará uma ferramenta eficaz para a instituição escolar, uma vez que as etapas contemplam a necessidade de se buscar uma educação de qualidade. Tendo em vista que as datas serão pensadas em especial as datas comemorativas sequenciadas das datas que forem necessárias para que desenvolver cada atividade.
	PERÍODO: 12 MESES
	ATIVIDADES
	1º BIMESTRE
	2º BIMESTRE
	3º BIMESTRE
	4º BIMESTRE
	Reunião quinzenalmente
	X
	
	
	
	Preenchimento dos dados 
	X
	
	
	
	Primeira semana de aula
	X
	
	
	
	Exposição do dia da mulher 
	X
	
	
	
	História de vida da mulher e relato sobre a gestação 
	
	X
	
	
	Apresentação junina 
	
	X
	
	
	Festa dos pais e exposição de vídeos 
	
	
	X
	
	Escrita do Relato de experiência 
	
	
	X
	
	Contação de história, desenho, vídeos sobre as lendas 
	
	
	X
	
	Desenho sobre o dia do irmão 
	
	
	
	X
	Contação de história 
	
	
	
	X
	Palestra sobre o dia da árvore 
	
	
	
	X
	Festa do dia das crianças 
	
	
	
	X
	Montagem de mural 
	
	
	
	X
	Relatos sobre o natal 
	
	
	
	X
	Vídeo em família 
	
	
	
	X
9 AVALIAÇÃO PRODUTO FINAL
 
No que se refere ao processo de avaliação ocorrerá de maneira continua e processual ao decorrer de todo ano letivo, em relação as disciplinas e os conteúdos trabalhados bem como engajamento dos alunos e de suas famílias nas datas comemorativa.
Dessa forma, é importante destacar que envolvimento das crianças com a aprendizagem proposta nas atividades solicitadas, bem como se a família consegue compreender a sua importância para a construção da aprendizagem de seu/sua filho, assim possam acompanhar eles durante todo ano letivo.
Será nas ações realizadas conforme o cronograma estabelecido, a partir disso será possível compreender que cada etapa, haverá o planejamento por parte dos supervisores, assim como também pelos professores, cada reunião será debatidas estratégias de ensino que possam melhorar o processo do ensino e aprendizagem dos alunos com apoio de suas famílias. 
É fundamental que haja o envolvimento e boa vontade em participação e olhar amplo no desenvolvimento dos seus filhos, essa ação necessita ser de forma conjunta a relação escola e família ao decorrer de todo ano letivo, mediante os encontros pedagógicos ocorridos ao decorrer de todo ano. 
 Nessa perspectiva, são necessários o compromisso e a participação por ambas as partes em prol do desenvolvimento dos alunos e que as responsabilidades sejam divididas em ambas as partes.
REFERÊNCIAS
ALVES, Andreia Patrícia Folgado, A supervisão pedagógica e reflexibilidade docente. Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Supervisão Pedagógica (2º ciclo de estudos, UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências Sociais e Humanas. Disponível em: ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/2595/1/Dissertação%20Andreia%20Alves.pdf. Acesso em 14 de Maio de 2022.
SICLIANO, Florencia Beatriz Aranda, Reflexão sobre o papel do supervisor pedagógico no contexto da educação pré escolar. Estudo de caso de uma supervisora pedagógica. Provas destinadas à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação, Especialização em Supervisão Pedagógica.
LACERDA, Emily Pereira, LIMA, Walderlene Souza, Supervisão escolar. Publicado em 10 de outubro de 2010. Web artigos, Disponível em: www.webartigos.com/artigos/supervisao-escolar/49292/?msclkid=5250d48fd15e11ec9cdb850dc129aac1. Acesso em 11 de Maio de 2022.
NERY, Alfredina, modalidades organizativas do trabalho pedagógico: uma possibilidade, in: BEAUCHAMP, Janete, PAGEL, Sandra Denise, NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do, Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade / organização. –Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007. 135 p. : 
NADAL, Beatriz Gomes, a gestão do trabalho pedagógico no contexto das politicas paranaenses,2008, disponível em: 654_777 (bruc.com.br). Acesso em 08 de janeiro de 2022.
PIRES, Ennia Débora Passos Braga, BISPO, Vanderlei Pinheiro, SALERNO, Soraia Kfouri, gestão do trabalho Pedagógico: o lugar da coordenação pedagógica, UNOPAR Cient., Ciênc. Human. Educ., Londrina, v. 12, n. 1, p. 13-22, Jun. 2011.
SOUZA, Bibiana Barbosa de. Desafios da supervisão escolar: o papel do supervisor escolar no planejamento participativo-escolar. Conjectura: Filos. Educ., Caxias do Sul, v. 22, n. 3, p. 482-499, set./dez. 2017.
ROSARIIO, Julia Maria moira de, supervisão escolar e gestão democrática: escola como prestadora de serviços ou como instituição formadora de cidadãos, Rio de Janeiro, 2010. Monografia a universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em administração e supervisão escolar.
WENDLER, Rosimeri Ferreira, Supervisor Escolar: o Articulador do processo pedagógico, Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educação curso de Pós Graduação a Distancia especialização lato sensu em gestão educacional. Sobradinho, RS, 2015

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