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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA 
RELATÓRIO PIM I 
SANTA MERCEDES/2021 
Nº. NOME RA 
01 Robson dos Santos Pereira 2119499 
02 Adriano José Vicentini Perozzo 2112114 
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RESUMO 
O projeto integrado multidisciplinar I do curso de Gestão do Agronegócio aborda o 
levantamento de informações da Empresa Suzano Papel e Celulose S.A, que atua 
no ramo empresarial de papel e celulose e relaciona dados relevantes sobre sua 
fundação, constituição, história, ramo de atividade, características administrativas, 
tecnologias utilizadas e formas de comunicação. 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Pretende-se com este trabalho analisar a estrutura administrativa da Empresa 
Suzano Papel e Celulose S.A, baseando-nos nas disciplinas aplicadas durante o 
primeiro semestre do curso, para demonstrar o grau de aproveitamento que foi 
obtido, e ao mesmo tempo, ampliar os conhecimentos através da pesquisa. 
A empresa analisada é natural do Brasil, considerada uma das maiores 
produtoras verticalmente integradas de papel e celulose de eucalipto da América 
Latina, possuindo prestigio, credibilidade e uma forte tradição desde 1924 até hoje, 
atuando no ramo de papel e celulose de eucalipto no mercado nacional e 
internacional. Possuindo marcas de papeis, celulose e papelão entre outras também 
conhecidas e usadas no Brasil e no mundo. 
O grupo nos forneceu para esta pesquisa além das informações básicas, o 
quadro funcional e a perspectiva que cada um dos profissionais atuantes e meta que 
eles esperam para o futuro, já que cada um deles trabalha em um ramo de 
atividades diversificadas, independentemente de seu cargo, função ou posição. 
Ao final, o leitor conhecerá de maneira pormenorizada a empresa 
apresentada e as particularidades do produto estudado, em âmbito nacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 
De acordo com Bateman e Snell (1998), a partir da Revolução Industrial, as 
empresas cresceram e se tornaram mais complexas, aperfeiçoamentos menores em 
táticas administrativas produziram aumentos avassaladores na quantidade e 
qualidade da produção. 
 
1.1. TEORIA CIENTÍFICA DA ADMINISTRAÇÃO 
A administração científica baseia-se na aplicação do método científico na 
administração com o intuito de garantir a melhor relação de custo-benefício aos 
sistemas produtivos. 
Com o surgimento das máquinas e da linha de produção, as organizações 
passaram a buscar formas eficientes de controle e produção. 
 No contexto de aumentar a produtividade do trabalho, surge o método de 
administração científica de Frederick Winslow Taylor, que se tornaria mundialmente 
conhecido como taylorismo. 
Para Taylor, o grande entrave das técnicas administrativas existentes 
consistia no desconhecimento, pela gerência e pelos trabalhadores, dos métodos 
ótimos de trabalho. A busca dos métodos ótimos seria efetivada pela gerência, por 
meio de experimentações sistemáticas de tempos e movimentos. Uma vez 
descobertos, os métodos seriam repassados aos trabalhadores, que se 
transformavam em executores de tarefas predefinidas. 
 
1.2. TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
O grande precursor da teoria clássica da administração foi o francês Henri 
Fayol, seguido pelo americano F. W. Mooney e o inglês Lyndall Urwick. Eles 
estudaram e sistematizaram as experiências bem-sucedidas nas organizações, sua 
crença é de que a administração é um processo de planejamento, organização, 
direção, coordenação e controle. São deles as bases técnicas e modernas de 
administração. 
Durante a segunda Revolução Industrial, no ano de 1916, o engenheiro Henri 
Fayol, nascido em Constantinopla (atual Istambul, Turquia) e naturalizado francês, 
enunciou a proposta da doutrina administrativa, que passou a ser denominada 
Administração Clássica. Na ocasião, a intenção era: Facilitar a gerência de 
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empresas, sejam industriais, militares ou de qualquer índole. Seus princípios, suas 
regras e seus processos devem, pois, corresponder tanto às necessidades do 
exército como as da indústria (FAYOL,1990). 
 
1.3. TEORIA DA BUROCRACIA 
Segundo Chiavenato (1999), na década de 40, havia muitas críticas tanto à 
Teoria Clássica (proposta por Fayol), quanto à Teoria das Relações Humanas 
(Mayo), pois não eram sólidas e nem abrangentes, e não ofereciam nenhuma 
orientação ao administrador. 
 
Os proponentes da abordagem de Relações Humanas alegavam que 
os administradores deveriam enfatizar primeiramente o bem-estar, a 
motivação e a comunicação dos empregados. Eles acreditavam que 
as necessidades sociais tinham precedência sobre as necessidades 
econômicas (BATEMAN; SNELL, 1998, p. 53). 
 
Para os autores, Weber acreditava que as estruturas burocráticas pudessem 
eliminar a variabilidade de resultados numa organização em que os administradores 
possuíssem diferentes habilidades, experiências e objetivos. Weber recomendava 
que os cargos fossem padronizados de modo que mudanças de pessoal não 
desintegrassem a organização. 
“De acordo com Weber, as burocracias são especialmente importantes 
porque permitem que grandes organizações desempenhem as muitas atividades 
rotineiras e necessárias a sua sobrevivência” (BATEMAN; SNELL, 1998, p. 55). 
 
1.4. DESCRIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO 
 
 DENOMINAÇÃO E FORMA DE CONSTITUIÇÃO 
A estrutura desta Companhia é baseada no Modelo de Excelência de Gestão 
adotado nos critérios da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e no Modelo de 
Prevenção ao meio ambiente adotado pela organização, criando o Instituto 
Ecofutura de Responsabilidade Socioambiental se baseando no Instituto Ethos, que 
privilegia a transparência e compromisso com os avanços sociais que permeiam o 
relacionamento com o governo e a sociedade e se revelam em vários aspectos. 
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Em 2009, passou a integrar também o Fórum Amazônia Sustentável, 
organização cuja missão é a de mobilizar segmentos sociais e promover a 
cooperação para articular ações visando a uma Amazônia justa e sustentável que 
mostra os esforços das empresas em conciliar o sucesso econômico com impactos 
ambientais. Ainda em 2009 tiveram sua versão internacional, o World Business 
Council for Sustainable Development (WBCSD), foi o Conselho Empresarial 
Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que tem como desafio criar 
condições no meio empresarial para que haja uma relação harmoniosa entre as três 
dimensões da sustentabilidade da empresa: econômica, social e ambiental. 
 
 DADOS E FATOS RELEVANTES DA ORGANIZAÇÃO 
A empresa foi fundada por Leon Feffer em 1924, considerada de base 
florestal, posicionada como a segunda maior produtora global de celulose de 
eucalipto, uma das dez maiores do mercado, além de líder regional de papel, atua 
em dois mercados distintos: produz celulose de mercado que é vendido para 
empresas de 31 países, e papel, vendido para 86 países, cujo profólio inclui quatro 
linhas de produtos: não revestidos, CUT size ou papeis para escritório, revestidos e 
papelão. 
 
 PORTE DA EMPRESA 
A Companhia Suzano Papel e Celulose é um grupo considerado de grande 
porte, pois abrangendo alguns estados do Brasil e outros países, sua sede 
administrativa está localizada na cidade de São Paulo – SP, com cinco unidades 
industriais espalhadas no país. No exterior, possui três escritórios regionais, 
instalados nos Estados Unidos, na Suíça e na China, além de duas subsidiárias: a 
Sun Paper, na Inglaterra, e a Stenfar, na Argentina. 
 
 NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 
A empresa dispõe atualmente de 18 mil colaboradores distribuídos no Brasil 
(incluindo as empresas prestadoras de serviços no total de 150 empresas) e 162 
profissionais no exterior, no Brasil possuindo regime de três turnos fixos, com 
revezamento em turnos administrativos. 
 
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 PRINCIPAL PRODUTO 
Dentre os diversos produtos produzidos dentroda Companhia, vem o Papel 
(Report, entre outras marcas), que abastece o mercado local (Brasil) e é exportado 
para o Exterior, considerado o mais consumido para as empresas do ramo que 
adotam, o papel e a celulose. 
 
 CONCORRENTES DA ORGANIZAÇÃO 
A Companhia Suzano respeita seus concorrentes e busca superá-los pela 
oferta de melhores produtos, serviços, preços e condições adequadas aos clientes, 
não cabendo à empresa em geral denegrir de forma escrita ou verbal a competência 
ou outras características de seus concorrentes. 
 
2. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
A comunicação é um dos principais elementos para o bom andamento de 
uma instituição; é uma área-chave em que deve prevalecer a qualidade das 
informações, e o fluxo deve ser livre. Na prática, a comunicação corporativa ou 
comunicação empresarial serve para nomear os processos de comunicação de uma 
empresa e seus stakeholders, envolvendo todos os grupos de pessoas com quem 
se relaciona, desde colaboradores até investidores. 
Veja esse comentário de Matos (2014, p. 20): 
 
A comunica ão empresarial uma verdadeira guerra com muitas 
frentes de batalha: a frente de batalha voltada para mostrar que a 
empresa tem uma relação de respeito com a natureza, visando 
sobretudo a sua preservação (se você quiser, pode chamar de frente 
de batalha ecológica); a frente de batalha para manter e conquistar 
novos consumidores; a frente de batalha da comunicação interna, 
dirigida para os imensos exércitos de trabalhadores engravatados e 
de uniformes que constituem os recursos humanos das empresas 
modernas; a frente de batalha das complicadas relações da empresa 
com os governos e os políticos, ou seja, o lobby empresarial. E a 
grande frente de batalha da propaganda e da promoção de produtos. 
 
2.1. Comunicação interna 
Uma vez que a cultura organizacional é semiaberta, neste âmbito o 
departamento pessoal interage diretamente, repassando as informações deliberadas 
pela área estratégica ou legal aos colaboradores, utilizando os seguintes recursos: 
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 Quadro de avisos; 
 Telefones; 
 E-mails; e 
 Aplicativo de mensagem (WhatsApp). 
 
2.2. Comunicação externa 
A área comercial utiliza um recurso de Gestão de Relacionamento com o 
cliente para analisa-los e replica as informações aos representantes de venda, que 
promovem de forma simplificada (banners, e-mails) a divulgação dos produtos e 
serviços em feiras especificas ou de forma presencial (visitas) junto aos clientes. 
 
3. TÉCNICAS DE INFORMÁTICA 
 
3.1. Equipamentos 
A empresa utiliza microcomputadores do tipo PC, baseados em 
processadores Intel de diversos modelos, quantidade variável de memória RAM e 
armazenamento em disco. Todos utilizam monitores de cristal líquido de 18,5”, 
teclados em português brasileiro e mouse. 
No ambiente administrativo, a empresa conta com uma impressora 
multifuncional de sua propriedade e ainda outras duas impressoras de médio porte. 
 
3.2. Rede de computadores e internet 
A internet está disponível na rede através de um roteador com balanceamento 
de carga, ou seja, duas conexões de internet são ligadas no equipamento que 
determina a divisão de carga das informações entre as conexões, evitando assim 
lentidão ou indisponibilidade da rede. 
A segurança da rede interna é determinada por um firewall que bloqueia 
qualquer tentativa de invasão vinda da internet (externa) e limita o tipo de conteúdo 
que os colaboradores podem acessar. 
 
 
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3.3. Armazenamento de dados e segurança dos arquivos 
O servidor é responsável pelo armazenamento de todos os arquivos utilizados 
pelos usuários e seus e-mails. 
Um sistema de antivírus garante que nenhum vírus de computador possa 
causar danos aos arquivos dos usuários e um sistema de backup noturno faz a 
compactação dos dados e envia uma cópia dos arquivos para uma unidade de 
armazenamento remota, garantindo que mesmo em situações externas, as 
informações permaneçam sempre seguras. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Pretende-se com esta obra, dentro dos temas abordados, mostrar as 
características detalhadas da empresa selecionada, para que todos possam 
entender e visualizar a metodologia e abordagem da empresa nestes assuntos. 
Conseguimos ilustrar com riqueza de detalhes, um descritivo satisfatório que 
esclarece qual a forma de trabalho da empresa. 
Entende-se que a empresa desenvolve suas atividades focadas no 
crescimento continuo dos seus colaboradores e consequentemente no da 
organização de modo geral, através das melhores técnicas de desenvolvimento e 
tecnologias em vigor. Mantem sua responsabilidade social e voluntária interna e 
externa, aplicando técnicas e treinamentos motivacionais. 
Essas atividades são consideradas parte da responsabilidade da empresa 
com o País e são estrutura das e organizadas de modo a obter o máximo de retorno 
possível em relação aos recursos empregados e ao tempo dos profissionais 
envolvidos. 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração: construindo vantagem competitiva. 
1. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
 
CHIAVENATO, I. Teoria geral da Administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 
1999. 
 
MATOS, G. G. Comunicação empresarial sem complicação: como facilitar a 
comunicação na empresa, pela via da cultura e do diálogo. Barueri: Manole, 
2014. 
 
 QUEM SOMOS. Suzano, 2021. Disponível em: 
<http://www.suzano.com.br/portal/suzano-papel-e-celulose/quem-somos.htm>. 
Acesso em: março/2021. 
http://www.suzano.com.br/portal/suzano-papel-e-celulose/quem-somos.htm