Ética: Sartre e a livre escolha

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12/03/2020 AVA UNIVIRTUS
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1. Curso: LICENCIATURA EM FILOSOFIA: SEGUNDA LICENCIATURA - DISTÂNCIA
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ELAINE FRAGA TRANCOZO - RU: 2401303
Nota: 80
PROTOCOLO: 2019102924013032E96509
Disciplina(s):
Ética
Data de início: 29/10/2019 20:33
Prazo máximo entrega: - 
Data de entrega: 29/10/2019 23:20
Atenção. Este gabarito é para uso exclusivo do aluno e não deve ser publicado ou compartilhado em redes
sociais ou grupo de mensagens.
O seu compartilhamento infringe as políticas do Centro Universitário UNINTER e poderá implicar sanções
disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universitário, bem como
responder ações judiciais no âmbito cível e criminal.
Questão 1/5 - Ética
Considere a seguinte citação:
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/pap
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava
javascript: void(0)
https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/aviso/home
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/AvaliacaoUsuario
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/#/ava/chat
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“Sartre, ao adotar a consciência intencional, a exemplo de Husserl, critica a forma como ela havia sido
proposta por este último. Para Jean-Paul Sartre (1905-1980), a concepção idealista e solipsista de Husserl
privaria a consciência de ser entendida como a forma subjetiva pela qual o mundo aparece a nós. Ou seja, a
subjetividade, como também a consciência é tida consiste na existência de um ser no mundo (o ‘em si’
sartreano), este mundo que tem seu sentido preenchido por este ser ‘para-si’ (consciência livre como
possibilidade) que é consciente de si e dos outros também”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MONTEIRO, Ivan L. História da filosofia
contemporânea. Curitiba: Intersaberes, 2015. p. 60.
Considerando essas informações e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a
proposta de Sartre a respeito da livre escolha que é dada ao homem pela consciência, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
A O homem deve culpar os elementos externos, como a sociedade, Deus, o destino ou o outro, por suasescolhas erradas.
B A angústia é fruto de um processo de negação do eu que é livre, e não do fato de o ser humano ter deassumir o risco de suas decisões.
C
A consciência é a possibilidade que o homem tem de, livremente, dar sentido ao mundo, o qual é
desprovido de sentido.
“A consciência é a possibilidade livre que temos de dar sentido ao mundo, que é desprovido de
sentido [...] o mundo é o ‘em-si’, que já está dado em sua contingência e absurdez” (livro-base, p.
169). Nesse sentido, a consciência se remete a realizar ou preencher o sentido do mundo, o qual não
existe sem o sujeito que lhe confere sentido, portanto, não cabe falar em pré-determinismo.
Justamente, a angústia provém da afirmação dessa consciência que se conhece livre, o angustiante é
saber-se livre, pois não há verdade alguma na natureza, não há razão no mundo dado. O homem vem
do nada e para o nada ele tende, eis o absurdo, eis o dado angustiante, porém que permite ser livre.
Todavia, a consciência, que sempre é consciência de algo, me permite me constituir, tendo em vista o
que vou ser, porém não é o outro que me diz, senão eu mesmo que me defino (livro-base, p. 168-169).
“Essa proposta de Sartre de que o homem deve assumir as consequências de seus atos sem atribuir a
culpa a elementos externos, como a sociedade, Deus, o destino ou o outro, faz com que o homem se
angustie, pois o levará sempre a ter de escolher, a exercer sua liberdade e, com isso, assumir todo o
risco de sua decisão” (livro-base, p. 169).
D A consciência expõe o livre pensar como única forma de compreender o mundo, repleto de sentido, apartir da verdade incontestável contida em cada objeto dado pela natureza.
E A consciência diz respeito ao processo de identificação que o eu faz diante do outro, que lhe diz o queser, o que escolher, o que decidir.
Questão 2/5 - Ética
Leia a seguinte citação:
“A clonagem pode ser definida como a produção de indivíduos geneticamente idênticos derivados por
multiplicação assexuada a partir de uma linhagem de células-mãe. A clonagem de embriões pode ser feita
pela transferência nuclear utilizando-se células somáticas, permitindo a produção de elevado número de
indivíduos idênticos”.
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Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EMBRAPA. Clonagem.
<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia45/AG01/arvore/AG01_8_1211200714127.html>. Acesso em 07 jul. 2017.
De acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a clonagem humana, relacione
corretamente cada um dos itens listados a seguir às suas respectivas correspondências:
1. Clonagem
2. Original
3. Clone
4. Clonagem reprodutiva
5. Célula-tronco
( ) Tem a capacidade de se transformar em qualquer outra célula.
( ) Prática que recebeu parecer desfavorável da Unesco.
( ) Uma prática de reprodução que utiliza células chamadas de somáticas.
( ) Indivíduo que possui o mesmo patrimônio genético.
( ) Indivíduo doador.
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 20.0
A 1 – 2 – 3 – 5 – 4
B 3 – 2 – 1 – 5 – 4
C
5 – 4 – 1 – 3 – 2
Você acertou!
A sequência correta é 5 – 4 – 1 – 3 – 2. 1. Clonagem: É considerada uma prática de reprodução que
utiliza células chamadas de somáticas. 2. Original: Os indivíduos resultantes deste processo [a
clonagem] terão as mesmas características genéticas cromossômicas do indivíduo doador, ou também
denominado original. 3. Clone: A palavra clone é utilizada para identificar indivíduos que possuem o
mesmo patrimônio genético (são geneticamente iguais). 4. Clonagem reprodutiva: A Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), com a adoção, em 1997, da sua
Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos, apresentou um parecer
desfavorável à prática, afirmando que ela fere a dignidade humana, pois pode servir a fins de uma
eugenia racista. 5. Células-tronco: Podemos definir essas células como aquelas que têm a capacidade
de se transformar em qualquer outra célula do corpo (livro-base, p. 216–219).
D 2 – 1 – 4 – 3 – 5
E 4 – 3 – 2 – 5 – 1
Questão 3/5 - Ética
Atente para a seguinte citação
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“[...] o comportamento dos seres humanos apresenta diferenças que a ética, desprezando o fato de que tais
diferenças são determinadas, classifica como ‘boas’ ou ‘más’. Enquanto essas inegáveis diferenças não
forem removidas, a obediência às elevadas exigências éticas acarreta prejuízos aos objetivos da civilização,
por incentivar o ser mau”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREUD, S. Mal-estar na civilização.
<http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2012/12/obras-completas-de-sigmund-freud-23.html>. Acesso em 07 jul. 2017.
 Considerando o dado fragmento de texto e de acordo comos conteúdos do livro-base Fundamentos da
ética sobre a ética de Freud e a maneira de abordarmos a filosofia moral, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
A
Comumente pensamos a ética como a maneira encontrada pela humanidade para justificar a vigência
dos valores morais recorrentes na sociedade.
Você acertou!
“É comum pensarmos na ética como uma forma que os seres humanos encontraram de tentar
justificar os valores morais vigentes na sociedade” (livro-base, p. 157). A ética, sob a perspectiva do
pensamento e Freud, realmente é inovadora, mas não por causa da não valoração dos costumes, que
permanece a mesma, a saber, como sendo aquilo que serve de referência para a vivência social. O
inconsciente não determina a moralidade, pelo contrário, o moral é estabelecido de forma consciente,
porém a ineficácia em cumprir o estabelecido moralmente traz ao inconsciente a ruptura constante
com a tradição em forma de culpa (pela ineficácia ou ingerência em cumprir com o tradicional).
Tradição que não quer permitir a mudança. A ética pensada a partir de Freud não admite a razão
consciente (à moda dos gregos), mas sim que nosso agir é fruto, em muitos casos, de nossos desejos e
impulsos mais obscuros, inclusive para nós mesmos (livro-base, p.157-159).
B Freud considera que o consciente, ou seja, a razão, determina a vontade dos seres humanos demaneira mais eficiente que o inconsciente.
C Para Freud, a moralidade é uma regra que se submete apenas ao inconsciente das pessoas.
D Na visão de Freud, a razão, de forma mais eficiente que o inconsciente, domina a postura ética do serhumano por meio de valores tidos como universais.
E Assim como os gregos fizeram, também Freud toma a razão como principal fonte para disciplinar osimpulsos e praticar ações éticas.
Questão 4/5 - Ética
Leia o seguinte fragmento de texto:
“A natureza do mal deve [...] ser encontrada no conceito absolutamente contrário ao conceito de Deus como
ser, ou seja, no não-ser. O mal fica, portanto, destituído de toda substancialidade. Ele seria apenas a privação
do bem. Não existem, como queriam os maniqueus, dois princípios igualmente poderosos a reger o mundo,
mas tão-somente um: Deus, infinitamente bom. Deus é a bondade absoluta e o homem é o réprobo miserável
condenado à danação eterna e só recuperável mediante a graça divina”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PESANHA, José A. M. Santo Agostinho: Vida
e obra. In: AGOSTINHO, S. Os pensadores: Agostinho. 2ª ed. p. 5-33. São Paulo: Abril Cultural, 1980. p. 25.
Conforme os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a ética de Agostinho de Hipona e a sua
concepção de erro moral ou do agir mal, denominado pecado, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
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A O pecado é o amor de Deus pelas criaturas que ele criou para não serem iguais.
B O vício é sinônimo de pecado e equivale a seguir a Deus em seus preceitos de amor peloconhecimento.
C
O pecado é sinônimo de vício e se refere a uma ação contra Deus ou a uma ação que lhe cause ofensa.
Você acertou!
“[...] o vício, [...] tem o sentido de pecado (ação contra Deus ou que lhe causaria ofensa)” (livro-base,
p. 100). Com base na cosmovisão religiosa, Agostinho centra sua argumentação sobre o pecado no
mito da criação divina, na qual o pecado é tentativa de o homem querer ser igual a Deus; e, por 
desobediência do homem frente às normas de Deus, o homem busca conhecimento do bem e do mal.
O arrependimento e a tentativa de retomar aquela primeira relação com Deus, faz com que o homem
(mesmo errando às vezes) busca agir da melhor forma possível. Como Deus criou o homem livre e,
ainda mais agora que este último detém conhecimento, então somente ele pode ser responsabilizado e
culpado por seus atos (livro-base, p. 99-104).
D A santidade, por contrariar o pecado, não admite a possibilidade de o homem errar, de pecar.
E Se Deus fez o homem, e este pode agir errado, então, a culpa pelo erro, pelo pecado, é de Deus.
Questão 5/5 - Ética
Atente para a seguinte citação:
“Tive ao menos o gosto de lutar pela fraude contra a vossa lei, já que o não podia pela força, a fim de imitar,
sendo cativo, uma falsa liberdade, praticando impunemente, por uma tenebrosa semelhança de onipotência, o
que me não era lícito? Eis-me ‘aquele escravo que, fugindo a seu senhor, seguiu uma sombra!’. Ó podridão,
ó monstro da vida e abismo da morte!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AGOSTINHO, S. Confissões. Trad. de J.
Oliveira Santos e A. A. de Pina. In: AGOSTINHO, S. Os pensadores: Agostinho. 2ª ed. p. 33-348. São Paulo: Abril Cultural,
1980. p. 63.
Considerando essa citação e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a
liberdade na ética agostiniana, é correto afirmar que:
Nota: 20.0
A Ser livre, para Agostinho, é fazer o que se deseja segundo as verdadeiras emoções e vontade.
B
Para Agostinho, ser livre é servir a Deus de modo fiel, de forma incontestável.
Você acertou!
“Para Agostinho, [...] a liberdade do homem é o serviço fiel (fé incontestável) a Deus” (livro-base, p
103). Portanto, ser livre é servir a Deus de modo inconteste. Todavia, o dom da fé que permite a
liberdade de seguir a vontade divina é um atributo concedido aos escolhidos, não é de livre escolha
humana. Junto a isso, faz-se necessário compreender que a vontade humana que provém do corpo é
rechaçada como produtora de más ações, não se serve a Deus por meio do corpo. “A noção
agostiniana de corpo baseia-se na noção platônica, a saber, a de que o corpo é a fonte dos erros e se
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opõe à capacidade da alma de escolher por meio do livre-arbítrio. A vontade é corpórea. Em
agostinho, trata-se de um impulso que nos inclina às paixões pecaminosas do corpo. Assim, a alma é
o espaço em que habita a fé do homem, permitindo ao indivíduo a compreensão dos auspícios divinos
e dando-lhe condição para agir segundo a virtude. Dessa forma, institui-se a hierarquia entre a fé e a
razão, com parcialidade inconteste para a primeira, permitindo-nos a interpretação – quase unilateral
– do lema agostiniano: ‘crer para compreender e compreender para crer’” (livro-base, p. 103). Em
última instância, a fé que antecede a razão é condição do bom emprego do livre-arbítrio, mas ela só é
concedida aos escolhidos por Deus. “Agostinho, como numa espécie de catarse, entende que não é o
homem que escolhe uma vivência de acordo com o que Deus quer, mas é Deus que concebe aos seus
escolhidos (predestinados) o dom da fé e, com esse dom, os indivíduos podem escolher praticar atos
que respondam adequadamente ao bem supremo (por serem livres para entender e agir)” (livro-base,
p. 103,104).
C Para Agostinho, o homem escolhe ter ou não o dom da fé, e, assim, é ele que escolhe viver de acordocom o que Deus quer.
D O corpo é um meio de se colocar a serviço de Deus e, assim como a alma, tem a capacidade deescolher por meio do livre-arbítrio.
E A razão que precede a fé, na ética de Agostinho, serve de apoio ao livre-arbítrio.
Orientações para realização da avaliação.
Dicas da coordenação:
Tempo máximo: 0 
Deseja iniciar a prova agora?
NÃO SIM, quero iniciar
Para realizar essa avaliação é necessária a autorização do polo através da geração do token.
Caso você esteja no polo, solicite o token para esta avaliação.
RU
Senha
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