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A PARCERIA ESCOLA/FAMÍLIA E SOCIEDADE Daiane Rodrigues Lourenço Tutor Externo: Helen Pinto Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI PED 2766 – Prática do Módulo III 14/12/19 RESUMO O presente artigo aborda a parceria escola/família e sociedade, tendo como objetivos verificar e identificar a importância destas parcerias. Serão trazidos teóricos como Dewey (1967), Laureau (1987), Polonia (2009), Zanlorense, Lima (2009), Berlado e Pelozo (2007), Westrupp (2003), Weffort (1995), Pacheco (2014), Vianna (1986), entre outros teóricos, propondo que estas parcerias são de suma importância na formação educacional e social dos educandos. Foi utilizado como metodologia pesquisas em sites especializados em artigos, bem como obras literárias, vídeos de palestras, o que possibilitou maiores informações e dados sobre o tema. Foi realizado também uma pesquisa e estudo de caso de uma escola pública, onde estas parcerias ocorrem atualmente, identificando que uma não vive sem a outra. Despertou a reflexão e reconhecimento sobre a importância do papel quanto futura docente, e consciência quanto ao papel de cidadã, que inspira e desperta indivíduos questionadores e autônomos que possam encontrar soluções aos desafios do cotidiano social. Palavras-chave: Parceria – Práxis - Formação social 1. INTRODUÇÃO Este artigo apresenta considerações sobre o tema A parceria Escola/Família e Sociedade. Este trabalho busca inspiração na interdisciplinaridade por dois aspectos. Primeiramente, referencial teórico que dá suporte às discussões em diferentes campos do saber, especialmente a reflexão acerca do papel como profissional da área da educação e conscientização sobre a participação como cidadã. Em segundo lugar, ainda em estreita relação com o aspecto anterior, a verificação de que o tema A parceria Escola/Família e sociedade vem sendo discutida em uma crescente escala em vários campos: social, educacional e núcleos de formação acadêmica, o que evidencia sua importância e como estas parcerias são necessárias para a formação da sociedade. A motivação para o tema, surgiu; primeiro com as investigações e busca por artigos que abordassem o tema, percebendo assim que muito se discute a respeito da A parceria Escola/Família e Sociedade. Segundo, foi com a recordação da minha participação no Evento: Educar Transforma Porto Alegre 2018, onde o tema central foi: “Aprender em Comunidade”, evidenciando a importância da participação das famílias e da sociedade nas escolas e suas contribuições. Diante deste cenário algumas perguntas surgiram: Como a relação Escola/Família e sociedade pode contribuir para a formação das crianças e adolescentes? Por que é importante a discussão deste tema? Onde está acontecendo esta relação? Entre outros questionamentos dos quais despertou o interesse em pesquisar e verificar alguma escola que de fato esta relação acontece atualmente. Com base nestes questionamentos, este trabalho tem como objetivos verificar e identificar a importância da parceria escola/família e sociedade. Desta forma, o trabalho visa à discussão didática 2 sobre o tema, contribuindo para que outros estudantes e professores se interessem a respeito do assunto, despertando para a reflexão da atuação profissional na educação e também a conscientização da participação enquanto cidadão. Os dados da investigação foram obtidos por meio de pesquisa em sites especializados em publicação de artigos acadêmicos e científicos como os sites: Google Acadêmico, BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações), CAPES. Pesquisa bibliográfica das obras literárias dos principais teóricos citados. Dados e investigações a respeito da escola exemplificada obtida no site da mesma, entrevista com uma colaboradora da escola. Vídeos de palestras e matérias que abordam o assunto da pesquisa disponíveis no canal do You Tube. Os principais autores que serviram como aporte teórico foram: Dewey (1967), Laureau (1987), Polonia (2009), Zanlorense, Lima (2009), Berlado e Pelozo (2007), Westrupp (2003), Weffort (1995), Pacheco (2014), Vianna (1986), entre outros teóricos. Na primeira parte, será apresentada uma breve ideia acerca da A relação escola/família, abordando como esta parceria influencia no desempenho dos educandos, e como a escola pode colaborar com esta parceria. Segunda parte abordará O papel da Escola na Sociedade, apresentando algumas reflexões e teorias a respeito da sua importância na vida escolar dos estudantes e o posicionamento que a escola tem na sociedade que está inserida. E na terceira parte A Práxis destas parcerias, como objeto de estudo citação da práxis da escola Barea. Verificando que estas parcerias acontecem atualmente, vivenciando as contribuições positivas na vida escolar, familiar dos alunos e comunitária da cidade a qual está inserida. Em materiais e métodos, detalhei de forma mais específica como foram desenvolvidas as pesquisas e reflexões sobre o tema a parceria escola/família e sociedade. Principais etapas mais relevantes e meus desafios que contribuíram para as reflexões. Para ilustrar o artigo registro fotográfico de algumas ações da escola Barea. E na conclusão, as considerações finais acerca das investigações diante do tema A Parceria Escola/Família e Sociedade, principais reflexões como esta pesquisa serviu de inspiração para repensar a postura e consciência do desempenho na atuação docente, dentro das escolas, assim como também a participação no âmbito social, no papel como cidadã. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. A RELAÇÃO ESCOLA/FAMÍLIA A escola dos tempos atuais sec. XXI vem passando por diversas mudanças se comparada às escolas dos séculos anteriores, tanto no âmbito curricular quanto social, principalmente nos grupos familiares que compõem o quadro escolar. Estas mudanças são reflexo das transformações sociais das quais passamos, influenciadas por diversos aspectos, dentre eles principalmente os avanços na área tecnológica, que mudaram o modo como acontecem as interações e relações entre as pessoas. (ZANLORENSE, LIMA, 2009). As famílias passaram e passam por mudanças constantemente, estão se reorganizando em novas configurações. Não existe um “modelo familiar” tradicional e ideal, existem uma infinidade de modelos familiares, cada qual a sua maneira e particularidade. Entretanto todas elas com traços em comum, um deles sem dúvida é a formação de um lar, cada qual com sua identidade, formadas a partir de um laço afetivo, este que é por tanto outro traço em comum. Neste sentido a escola não pode ser uma ilha cercada por muros, precisa ser um espaço que acolha estas diversidades sociais, gerando uma convivência que compreenda as diferenças de forma 3 justa, democrática e respeitosa. Este pensamento é defendido por Dewey em seu livro Vida e Educação que afirma “A escola deve ser a casa da confraternização de todas essas influências coordenando-as, harmonizando-as, consolidando-as para a formação de inteligências claras, tolerantes e compreensivas” (DEWEY, 1967, P.122). O autor nos desperta a reflexão para compreender que a escola precisa ser um local neutro e acolhedor do ponto de vista com as diversidades sociais, sem julgamentos ou rótulos. Que através da educação seja responsável na formação de uma sociedade justa, empática e tolerante. Esta relação de parceria entre escola e família, deve ser construída com alguns acordos mínimos, estabelecendo um compromisso de bem-estar e educação de qualidade para o educando/filho, tanto na escola quanto em casa. Além disso a escola precisa ter um canal aberto para ouvir e compreender as famílias, para que elas possam expor suas ideias e opiniões, sobretudo levando em conta o bem-estar coletivo. O que infelizmente acontece na maioria das instituições, é que as famílias só são convocadas a comparecer na escolaquando as coisas não vão bem, notas baixas, comportamento ou algo mais pontual. Estas ações acabam afastando as famílias do convívio escolar, quanto na verdade, elas deveriam ser vistas como parceiras fundamentais no processo da construção da educação dos seus filhos, em variados momentos não somente quando as coisas não estão bem. Entretanto para que esta relação de parceria aconteça, a escola precisa conhecer os tipos de famílias que frequentam o ambiente escolar, bem como suas realidades, particularidades, expectativas e perspectivas que desejam para seus filhos. Para que a escola conheça melhor suas famílias, pode adotar por exemplo entrevistas em dois momentos: no ingresso na instituição e no início de um novo ano letivo, com trocas de informações tanto entre família, gestão e professores (que irão acompanhar o aluno) formando uma relação de parceria mútua. Para Laureau (1987), o mais relevante e importante na relação de envolvimento família- escola, seria a qualidade do relacionamento e não quantidade. Ou seja, não é preciso que as famílias estejam 24h dentro da escola, mas a forma como participam e influenciam na construção de um ambiente escolar positivo para seus filhos. Cabe a escola envolver estas famílias também em outros momentos, com pautas que despertem a motivação para a participação em reuniões e eventos na escola, considerando-as como agentes parceiras. Neste sentido Polonia diz que “A família e a escola emergem como duas instituições fundamentais para desencadear os processos evolutivos das pessoas, atuando como propulsores ou inibidores do seu crescimento físico, intelectual e social” (2009, p.11). Tanto Polonia 2009 quanto Laureau 1987 defendem que quando os professores e gestão consideram os pais como parceiros nos processos, eles desenvolvem estratégias de acompanhamento e auxílio aos seus filhos, promovendo uma melhor interação entre os vários níveis curriculares, possibilitando ao aluno desenvolver e potencializar sua aprendizagem. Pois desta forma o educando sente-se amparado, tanto em casa quanto na escola, gerando segurança para enfrentar seus desafios de forma positiva, sabendo que tem suporte de ambos. A importância e a influência da família como agente educativo é inquestionável. Por exemplo, o estabelecimento de um vínculo afetivo saudável entre os pais e seus filhos pode desencadear o desenvolvimento de padrões interacionais positivos e de repertórios salutares para enfrentar as situações cotidianas, o que permite um ajustamento do indivíduo aos diferentes ambientes em que participa, incluindo a própria escola (POLONIA, 2009, p.2). 4 Esta parceria além de ser importante e trazer inúmeros benefícios para a aprendizagem como foi possível verificar até agora, influencia também na formação social. Assim um dos papéis fundamentais e também desafiador da escola é a formação dos futuros cidadãos. A seguir reflexões sobre o papel da escola na sociedade. Suas influências na construção social e ações que promovem a participação de forma positiva da sociedade nas questões escolares. 2.2. O PAPEL DA ESCOLA NA SOCIEDADE Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (BRASIL - ECA, 1990, P.7). É indiscutível que a parceria Escola/Família tem papel fundamental no desempenho escolar e formação social dos educandos, este é um dever de ambos, garantidos por lei. A sociedade também é responsável e contribui nesta educação tanto quanto a escola e a família. Conforme o ECA (1990), a tarefa de educar não é de responsabilidade única da escola, a educação também é tarefa da família e da comunidade, cabe ao Estado a garantia do acesso à educação, porém a tarefa de educar é de toda a sociedade: escola, família e da comunidade. Desta forma, a escola desempenha um papel de suma importância na vida de todas as pessoas, de várias formas como foi visto até o momento deste trabalho. Um deles sem dúvida é a formação e educação para a cidadania. É no ambiente escolar que iniciamos desde o primeiro dia a prática da convivência em grupo, aprendendo a respeitar o multiculturalismo que abrange a sociedade a qual fazemos parte. Na escola é formada uma pequena comunidade, que acolhe diversas pessoas, cada qual com sua identidade, cultura, classe social dentre outras inúmeras diversidades. Cabe a escola tornar esta convivência uma experiência positiva, de cooperação e respeito preparando para a vida social que está além de seus muros. A escola deve assumir a feição de uma comunidade em miniatura, ensinando situações de comunicação de umas a outras pessoas, de cooperação entre elas, e ainda, estar conectada com a vida social em geral, com o trabalho de todas as demais instituições: a família, os centros de recreação e trabalho, as organizações da vida cívica, religiosa, econômica, política (DEWEY, 1967, p. 8). Dewey nos mostra a importância da escola na formação do indivíduo em cidadão, e quando ele nos fala em cooperação conectada com a vida social logo vem a reflexão: Como a escola pode educar para a vida social se a mesma não se relacionar com a sociedade onde está inserida? Este questionamento é respondido nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que diz: A escola, na perspectiva de construção de cidadania, precisa assumir a valorização da cultura de sua própria comunidade e, ao mesmo tempo, buscar ultrapassar seus limites, propiciando às crianças pertencentes aos diferentes grupos sociais o acesso ao saber, tanto no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da cultura brasileira no âmbito nacional e regional como no que faz parte do patrimônio universal da humanidade. (PCN, 1997, p 34). Dessa forma a escola se torna um espaço que acolhe não só as famílias e seus filhos, mas deve “ultrapassar os limites de seus muros” (PACHECO, 2014), envolvendo a comunidade a qual faz parte. 5 Construindo uma relação que valoriza e respeita a diversidade local, ouvindo seus vizinhos e até mesmo abrindo suas portas para eles. As ações da escola devem levar em consideração também as necessidades e anseios da comunidade, pois estas necessidades fazem parte do contexto social de seus alunos e interferem diretamente em seu desenvolvimento e crescimento social. O envolvimento da comunidade vizinha auxilia “...no processo educativo de modo ativo e frequente” (VIANNA, 1986, p. 84), quando a sociedade vizinha passa a frequentar a escola, há um pertencimento e valorização do espaço, influenciando de forma positiva os educandos. Vários são os estudos realizados demonstrando que as comunidades tem interesse em participar ativamente nas escolas locais. Entretanto algumas escolas não estão disponíveis para ouvir nem acolher sua comunidade, o que infelizmente acaba sendo um prejuízo para todos. Um outro ponto relevante, é a importância da escola se perceber como agente integrante da comunidade, criar um laço recíproco de convivência social. Desta forma a sociedade reconhece a importância que a instituição local possui, seus indivíduos se sentem pertencentes e motivados a cuidar e preservar a escola, afinal ela é parte integrante de suas vidas. Portanto estas três parcerias, Escola/Família/Sociedade, estão inter-relacionadas de forma intrínseca contribuindo de muitas formas, no desenvolvimento educativo, na construção da identidade, na formação social, dentre outras contribuições para os educandos. Mas e a práxis destas parcerias? Elas existem ou são teorias utópicas? Onde podemos encontra-las atualmente? Na sequencia o exemplo da escola pública Baréa, onde estas parceriasacontecem. Serão abordados alguns exemplos de estratégias da gestão escolar, que contribuíram para a formação de uma rede de apoiadores, envolvendo não só as famílias, mas a comunidade local, influenciando de forma positiva no desenvolvimento educacional de seus alunos. 2.3. A PRÁXIS DESTAS PARCERIAS, ESCOLA BARÉA A respeito da práxis das parcerias e formas de participação da Escola/Família/Sociedade o prof. Pacheco é sempre muito enfático em suas palavras em seu livro Aprender em Comunidade diz que: Participar não consiste apenas em intervir em reuniões, ou em pertencer a uma associação de pais e mestres. É preciso que os muros das escolas sejam derrubados, que catracas e câmeras de vigilância sejam desativadas, para dar lugar a amplos espaços de fraterna vizinhança, para que as novas gerações aprendam no contexto das suas comunidades. (PACHECO, 2014, p.34). Para o prof. Pacheco é preciso “romper os muros”, envolver a comunidade nas ações escolares de forma fraterna. Esta práxis já é realidade em algumas escolas. Dentre elas principalmente a idealizada e coordenada por ele em 1976 em Portugal, a Escola da Ponte que além de seu currículo inovador (baseado na autonomia e capacidade dos estudantes), contou com a participação e envolvimento de pais e comunidade local para a construção e renovação de espaços de aprendizagens diferenciados. Esta escola tem servido de inspiração e exemplo para algumas escolas brasileiras que buscam inovar sua pedagogia. Atualmente o prof. Pacheco reside no Brasil, onde participa e auxilia estas escolas. Uma destas escolas que conta e tem seu apoio é a escola Baréa, que é o meu objeto de estudos deste capítulo. 2.3.1 A Escola Baréa 6 A Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom José Baréa fundada em 1958 (conhecida como Escola Baréa), localiza-se as margens da BR 101, Km 18 na Comunidade de Santo Anjo da Guarda, no Município de Três Cachoeiras, RS. É uma escola de tempo integral que conta com aproximadamente 136 alunos, abrangendo as séries iniciais. Em 2017 iniciou o processo de mudanças e reformulação em seu PPP (Projeto Político Pedagógico) contando com a ajuda e participação do prof. Pacheco, da equipe pedagógica, das famílias, da comunidade e apoio e parceria de diversos ramos da comunidade local, entre empresas, associações e voluntários. Recentemente a escola alcançou o primeiro lugar no ranking como melhor Escola de Tempo Integral, entre as 96 Escolas da mesma modalidade de todo o Estado do Rio Grande do Sul, servindo inclusive como modelo de escola integral para as demais. A Secretaria Estadual de Educação avaliou o conhecimento de estudantes dos 2º, 5º e 9º ano das 96 Escolas de Tempo Integral. A escola Baréa foi o destaque, por conta do desempenho dos seus estudantes principalmente, os alunos do 2º ano, que obtiveram a classificação mais alta dentre todas as escolas. Segundo a educadora, e também uma das colaboradoras que apoiam as mudanças da escola, Liége Frainer Barbosa "Isso diz muito, porque são alunos que vieram do 1º ano, então estão desde o início dentro dessa proposta". Em apenas um ano foi possível verificar que estas parcerias tem influenciado positivamente no desenvolvimento educacional destas crianças. A Escola conta com uma rede grande de pessoas e instituições locais, que participam, apoiam não só nas decisões, mas estão engajados em projetos, dentre outras ações. Fazem parte desta rede apoiadora instituições como: Pastoral da Criança, Associação de Moradores, Coopergesa, Secretaria Municipal de Educação, entre outras. Sem estas parcerias a escola não conseguiria, realizar tudo sozinha, apenas com os recursos que são repassados pelo governo do Estado. Assim, além dos espaços da comunidade, como Clube de Mães, Associação Desportiva e ginásio da Igreja Católica, que são utilizados para ministrar aulas, oficinas e eventos, a escola conta com um grupo de voluntários que realizam diversos trabalhos, desde assessoria jurídica, limpeza, construção e até algumas oficinas, dentre elas: Permacultura, Programação e Internet das Coisas, Arteterapia 1 e 2, Nutrição, Violão e Voz, Xadrez, contam com a parceria da ONG Centro Ecológico, do curso da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da equipe técnica da Associação de Moradores de Santo Anjo da Guarda e da Prefeitura Municipal de Três Cachoeiras. Há professoras voluntárias que semanalmente orientam grupos de estudantes nas áreas de leitura, escrita e matemática. Um grupo grande das famílias dos alunos, cerca de 40%, estão diretamente envolvidos em todas as decisões e ações escolares de seus filhos. Segundo a coordenadora pedagógica Adriane Lipert Bittencourt relatou que: “É importante dizer que nem todas as famílias participam da escola, existe um grupo muito participativo que nós definimos assim sendo em torno de 40%, depois tem um grupo que participa quase nada que seria um grupo que não é muito pequeno, e um grupo intermediário que eles oscilam. Mas na verdade não há uma participação de 100% dos pais na escola. Isso é bem difícil. O que podemos dizer que o grupo que participa, há uma participação com muita qualidade”. A escola conta também com a colaboração de voluntários individuais, pessoas que se somaram ao projeto porque acreditam na proposta da escola, mesmo sem ter algum familiar matriculado lá. Estas relações de parcerias foram construídas a partir do momento que a escola rompeu seus muros, com uma gestão escolar democrática e planejamento estratégico para buscar o apoio na construção e elaboração de seu PPP. Sua proposta pedagógica atual é composta pelo currículo objetivo, que são os conteúdos curriculares nacionais obrigatórios e pelo currículo subjetivo, que diz 7 respeito aos seis valores escolhidos por sua rede de apoiadores, que são: honestidade, cooperação, respeito, responsabilidade, perseverança e afetividade. A consolidação de uma gestão escolar de cunho democrático participativo requer competência cognitiva e afetiva, respaldada na internalização de valores, hábitos, atitudes e conhecimentos. Para o desenvolvimento de atitudes coletivas, é importante cultivar o espírito de coesão, a partir da formação da equipe escolar, em torno de objetivos comuns. (Freitas 2000, p. 52) 2.3.2 Como foi possível e como aconteceram estas parcerias? Para envolver e formar sua rede de apoio, a gestão escolar convocou os familiares de seus alunos, para discutirem as novas medidas de reformulação do currículo escolar, infelizmente na primeira reunião não houve comparecimento de muitos pais. Então juntamente com sua equipe pedagógica, desenvolveram um questionário com algumas perguntas a respeito das expectativas que as famílias almejavam para seus filhos na escola. Como a participação das famílias não havia sido total no primeiro convite devido a alguns argumentos como: falta de tempo, horário incompatível, deslocamento, dentre outros argumentos. A gestão da escola adotou uma nova estratégia, entrou em contato com as famílias para agendar uma entrevista que poderia ser realizada na escola ou nas residências conforme disposição de cada família. A equipe pedagógica foi dividida em grupos, alguns realizavam as entrevistas na escola, nos horários agendados, e outros foram designados e encaminhados até as residências conforme a disposição da família. Beraldo e Pelozo (2007) afirmam que é preciso conscientizar os pais de seus direitos de participação na escola, através de um planejamento estratégico, é possível programar as reuniões para horários adequados e também realizá-las em locais confortáveis para as famílias. Westrupp (2003) ressalta que, para que ocorra uma real participação da comunidade escolar, no processo decisivo pedagógico administrativo da escola, é necessário preparação e organização por parte de professores,funcionários e gestores escolares, bem como o estabelecimento de um clima organizacional favorável ao recebimento de críticas e sugestões por parte da comunidade, pois se não houver um canal de abertura para aceitação das propostas e críticas apresentadas, de nada valerá a proposição de implantação de um sistema de gestão participativa. Por isso, segundo a autora, é importante que os participantes do processo saibam que não basta exercer a crítica, é preciso propor soluções. Algumas das soluções e projetos da Escola Baréa são discutidos através do canal de comunicação criado que leva o nome de: “Comunidade Educadora”. É mais uma iniciativa que a escola juntamente com seus parceiros e apoiadores, desenvolveram para traçar estratégias, e objetivos para envolver a participação da sociedade e arrecadação de verbas para a construção de espaços, tanto na escola quanto para a comunidade. Atualmente o grupo atua e aposta em 3 principais projetos de longo prazo: 1) Reestruturação Curricular da Escola Baréa; 2) Implantação do Tempo e da Formação humana Integral na Escola Baréa e 3) Construção de uma Creche Comunitária para as crianças menores de 5 anos, (que já está em funcionamento). Além destes 3 projetos que beneficiarão toda a comunidade, o grupo também está engajado atualmente na arrecadação de fundos e voluntários para um outro projeto, a construção do novo refeitório da escola. Contam com estratégias como: uma “vaquinha virtual” que eles divulgam na página da rede social da escola, compartilham vídeos feitos com os relatos de seus alunos e parceiros, que explicam sobre o projeto e sua importância para a 8 comunidade escolar, elaboram outros vídeos com fotos que demonstram como estão as etapas do processo de construção e o que falta ser construído, desta forma prestam contas de como e onde estão sendo empregadas as doações arrecadadas. Quando questionei a coordenadora pedagógica Adriane Lipert Bittencourt: como foi possível envolver a escola nas ações da comunidade e que a comunidade também participe da escola? relata que: “Isso só é possível quando a escola participa desta comunidade, quando ela também é algo, faz parte de um movimento que existe na comunidade. Agente tem aqui eventos, que fazemos em parceria com as outras entidades que dão muito certo. Isso faz com que a escola seja viva, ativa e que a comunidade esteja ali atuando junto com ela, por que percebem que ela não é algo a parte, ela está dentro da comunidade e participa ativamente com as outras atividades que a comunidade executa... A nossa escola é muito respeitada dentro da comunidade por que ela se coloca junto naquilo que a comunidade precisa.” [...] a escola que se abre à participação dos cidadãos não educa apenas às crianças que estão na escola. A escola cria comunidade e ajuda a educar o cidadão que participa da escola, a escola passa a ser um agente institucional fundamental do processo da organização da sociedade civil (WEFFORT, 1995, p. 99). Portanto o envolvimento dos alunos nas divulgações dos projetos, tem sido uma oportunidade do exercício pleno da cidadania, pois convidam, incentivam e mobilizam a participação de todos os agentes que compõem a comunidade: Escola, Família, Sociedade, Educandos e Entidades locais (instituições, empresas, grupos e ongs entre outros). Desta forma todos tem se comprometido a contribuir como podem nos projetos, melhorando a qualidade do ensino de suas crianças e jovens como foi verificado no desempenho escolar. Sem dúvidas a Escola Baréa merece o título de escola modelo, servindo de inspiração e motivação para que outras escolas desenvolvam e adotem novas estratégias de acolhida ás famílias e comunidade, em prol de uma educação como diria Pacheco “fraterna para além de seus muros”, ainda segundo o autor em várias de suas falas nas palestras defende que: “escolas não são edifícios, escolas são pessoas, as pessoas são os seus valores que se transformam em princípios de ação... a escola precisa de três valores fundamentais: autonomia, responsabilidade social e a solidariedade”. Em vista de todos os aspectos apresentados, a participação em conjunto (Família, Escola e Sociedade) é fundamental para o processo de desenvolvimento e progresso social de todos os indivíduos envolvidos. Pois gera crescimento em vários âmbitos, ajudando principalmente na educação, conscientização e formação de cidadãos mais autônomos, que serão capazes de construir uma sociedade com mais equidade e fraterna. 3. MATERIAIS E MÉTODOS O ponto de partida e motivação para o tema A parceria Escola/Família e Sociedade, surgiu após a reflexão: “No próximo ano meu filho entra na escola fundamental, como será minha relação com a escola e o meu papel social?”. Diante deste cenário outras perguntas surgiram: Como a relação Escola/Família e sociedade pode contribuir para a formação das crianças e adolescentes? Por que é importante a discussão deste tema? Onde está acontecendo esta relação? Entre outros questionamentos dos quais despertou o interesse em pesquisar e verificar alguma escola que de fato esta relação acontece atualmente. Recordei então da realização do fórum em maio de 2018, Educar Transforma Porto Alegre 2018 do qual eu participei. O tema central das discussões foi: Construindo Comunidades de Aprendizagem. Com a participação especial do Professor José Pacheco (idealizador da escola da Ponte em Portugal). Muito foi falado a respeito da Importância da participação das famílias nas 9 escolas e como envolver e engajar a comunidade local também. Neste fórum havia a participação de algumas escolas que mudaram suas estratégias pedagógicas a partir de uma gestão mais democrática e participativa. Estas escolas relataram suas experiências, a cerca de como faziam para envolver e motivar suas famílias e a comunidade para participarem de forma ativa nas ações e decisões mais relevantes de sua escola. Também expuseram as contribuições no desempenho escolar de seus alunos e os progressos que tiveram e tem em sua localidade. Iniciei minhas pesquisas para aprofundamento do tema A parceria Escola/Família e Sociedade nos principais sites especializados em artigos acadêmicos como: Google Acadêmico, Periódicos CAPES, BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações). Nestes sites encontrei vários artigos relevantes que abordavam alguns dos tópicos de meus questionamentos e tema. Fui selecionando alguns dos quais estavam mais próximos de meus questionamentos e interesse a partir do título e iniciei a leitura deles. Conforme fazia as leituras me identificava com alguns autores que eram citados. Estes artigos auxiliaram como fontes norteadoras para a construção e elaboração estrutural do meu artigo bem como inspiração para aprofundamento teórico. Assisti alguns documentários, entrevistas e vídeos de palestras que abordassem o tema A parceria Escola/Família e Sociedade, e constatei que muito se discute a respeito, o que me fez refletir sobre a importância e relevância destas parcerias em nosso cotidiano docente e social. Separei alguns autores que achei mais relevantes e suas citações. Achei importante e necessário, pesquisar e ler a fonte real das citações. Fiz a leitura do capítulo inteiro da citação que me identifiquei para poder verificar se havia contexto nas ideias dos autores com as minhas. Desta forma pude conhecer alguns teóricos que eu não conhecia e reconhecer e recordar os que já estudei em outras disciplinas do curso. Pude desta forma ter maior propriedade para a formulação de meus textos e organização de minhas ideias. A próxima etapa foi a pesquisa e recordação do Fórum Educar Transforma Porto Alegre 2018. Iniciei fazendo a leitura do livro: Aprender em Comunidade do Prof. José Pacheco, do qual ele defende suas ideias como se estivesse enviando cartas a vários destinatários ilustres. O livrome despertou a refletir ainda mais, tanto meu desempenho na profissão de educadora quanto no papel de cidadã. Após as reflexões, leituras, pesquisas e anotações elaborei meus objetivos específicos e iniciei meus textos, montagem e formatação do trabalho conforme as normas pré-estabelecidas. Quando terminei a primeira parte da introdução e primeiros capítulos da fundamentação teórica, fui pesquisar a respeito da Escola Dom José Baréa, uma das escolas que estavam presentes no fórum, do qual foi minha maior inspiração e objeto de estudo para verificar a práxis destas parcerias. Entrei em contato com a escola primeiro através da página da rede social da mesma, explicando meu interesse em saber mais a respeito da escola, infelizmente não tive retorno por este canal. Entretanto nesta página consegui várias informações importantes a respeito da escola, verificando a forma como são feitas as campanhas de divulgação das ações que realizam para envolver a comunidade, as famílias, os alunos e equipe pedagógica. Continuei minhas pesquisas sobre a escola, e achei uma matéria na página de uma ONG local (umas das parceiras da escola), que falava a respeito da escola e suas ações. Esta matéria foi a principal norteadora para a elaboração e desenvolvimento das ideias sobre a escola e seus parceiros. Após tentei mais uma vez contato com a escola desta vez enviei um e-mail mais detalhado sobre minha pesquisa e meu interesse, solicitando uma entrevista com a gestão da escola, novamente não tive retorno algum. Continuei minhas pesquisas e consegui o contato da Coordenadora da escola Adriane Lipert Bittencourt, que prontamente respondeu as minhas mensagens, enviando inclusive seu contato telefônico. Através de mensagens de texto e voz, realizei uma entrevista com um pequeno 10 questionário com algumas perguntas sobre a escola e suas parcerias, bem como a visão que escola tinha dela mesma e visão de 2 alunos também sobre o envolvimento de suas famílias na escola e o como eles viam a escola na sociedade. Esta entrevista foi muito importante e rica, não só por aprofundar a práxis da escola em questão, mas por ter um relato vivo destas relações expondo também não só o lado positivo, mas as dificuldades que a escola enfrenta para manter viva estas parcerias. Já na parte de finalização revisei e reli todo meu artigo, desta forma retomei minhas ideias, ajustei melhor algumas falas contextualizando o trabalho. Baseada na retomada das ideias desenvolvi minhas considerações finais. 4. CONCLUSÃO Considero que os objetivos de verificação e identificação foram alcançados. Pois através das pesquisas foi possível verificar a importância que o tema A parceria Escola/Família e Sociedade, desempenha na vida escolar dos educandos, reconhecer que é um assunto que muito tem sido discutido atualmente em várias áreas, como social, educacional e até mesmo política. Ao pesquisar uma escola que realiza a práxis destas parcerias, pude identificar que é possível existir estas relações. Que existem desafios a serem superados, que é um trabalho constante e que também exige muito planejamento estratégico da gestão escolar, para que estas parcerias continuem vivas e ativas na escola. Com a pesquisa teórica, pude verificar que este é um tema discutido por variados autores, que defendem e comprovam a importância destas parcerias na vida escolar dos educandos e em sua formação social. Desta forma despertou meu interesse em aprofundar mais a respeito do tema A parceria Escola/Família e Sociedade, e direcionei minhas pesquisas não só no campo dos livros mas busquei palestras, entrevistas, matérias em revistas de educação que abordassem o tema atualmente para compreender melhor como são as discussões deste tema, o que também a sociedade pensa a respeito. Ao observar e procurar uma escola que servisse como meu objeto de estudos e verificação da práxis destas parcerias, pude constatar que exigem muitas competências da gestão escolar. Que a escola precisa ter um canal aberto para acolher suas famílias. Esta acolhida requer planejamento estratégico, com ações que mantenham viva as participações destas parcerias familiar e também a buscar envolver a comunidade na escola. Identifiquei que outro ponto decisivo para que a parceria Escola/Sociedade aconteça é em questão a maneira como a escola se coloca na sociedade e seu papel. Quando a escola se mostra um agente ativo desta sociedade, que entende que ela não é somente um espaço físico que transmite conteúdos, estas parcerias são mais abrangentes. A sociedade passa a reconhecer que a escola é importante, e indispensável. Esta comunidade que reconhece a escola como um parceiro dela, e acontece uma relação de pertencimento de ambas, o que além de contribuir no desenvolvimento local contribui de uma maneira significativa despertando um sentimento de pertencimento. Acredito que este trabalho possa despertar o interesse em outros acadêmicos ou mesmos profissionais da área da pedagogia, contribuindo no processo de formação de novos conhecimentos e servindo de fonte de inspiração para novas discussões e reflexões diante do papel da atuação na docência. Pela observação dos aspectos analisados, refleti que muitos são os desafios que envolvem a parceria escola/família e sociedade, requer competências múltiplas e posicionamento. No aspecto diante da gestão escolar, é preciso planejamento estratégico, acolhida das famílias, ter um canal aberto 11 para saber ouvir as opiniões e questionamentos, compreendendo que nem todas as famílias estarão envolvidas diretamente nas ações propostas, mas que, entretanto, as parcerias estabelecidas são mais relevantes quando são de qualidade e não quantidade. Outro aspecto que constatei diz respeito do papel que a escola possui. Este é muito importante, não só na transmissão dos conteúdos objetivos, mas principalmente no desenvolvimento dos conteúdos ocultos ou subjetivos, que estes devem estar inter-relacionados com as ações que a escola desenvolve. Desta forma contribuindo para a formação e valorização dos educandos como futuros cidadãos autônomos e conscientes de seu papel na sociedade. Em vista dos argumentos apresentados refleti sobre a importância de nosso papel como educadores. É necessário termos consciência que cada educando tem um potencial e que nós como educadores precisamos ajudar no desenvolvimento deste potencial. É preciso estarmos atento com um olhar sensível as diversas realidades de nossos educandos e que se apresentam no contexto escolar. Nós como educadores precisamos desenvolver estratégias que eduza o melhor em cada educando, ajudando a entender qual seu papel na sociedade e como ele pode contribuir de forma autônoma na solução dos desafios sociais. Para que possamos eduzir nossos alunos, é preciso que tenhamos posicionamento social, sermos fonte de inspiração na transformação social, compreender qual o nosso papel na sociedade, muito além de educadores somos atores ativos na sociedade. Com isso surgem novos questionamentos: Como seremos fonte de inspiração para nossos educandos? De que forma estamos contribuindo na comunidade que fazemos parte? 5. REFERÊNCIAS DEWEY, John. Vida e educação. 6ª Ed.Trad. Anísio Teixeira; São Paulo: Melhoramentos, 1967. BERALDO, Fernando e PELOZO, Rita de Cássia Borguetti. A gestão participativa na escola: tendências e perspectivas. Revista Científica Eletrônica de Pedagogia – Ano V – Número 10 – Julho de 2007. Disponível em < http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/SU3onzBiYiLUhza_2013-6-28-15- 24-32.pdf >. Acesso em 18 de Nov. 2019. BEZERRA, Zedeki Fiel, Sena, Fernanda Alves, Dantas, Osmarina Maria dos Santos, Cavalcante, Alden Rodrigues, Nakayama, Luiza, Santana, André Ribeiro. Comunidade e escola: reflexões sobre uma integração necessária. Educar em Revista [Internet].2010; (37):279-291. Recuperado de: http://portal.amelica.org/ameli/jatsRepo/155015821016 LAREAU, Annette. Social class differences in family-school relationships: the importance of cultural capital. Sociology of Education, 60, 73-85. 1987. ONG, Centro Ecológico, http://m.centroecologico.org.br/noticias/1061 >acessado em 25 de Out. 2019. POLONIA, Ana da Costa. Em busca de uma compreensão das relações entre família e escola. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/pee/v9n2/v9n2a12 >. Acesso em 24 Out. 2019. PCN, Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf >. 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Escola, participação e representação formal. Petrópolis: Vozes, 1995. WESTRUPP, Marlene Feuser. Gestão escolar participativa: novos cenários de competência participativa. (Dissertação de Mestrado). 2003. Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Educação. ZANLORENSE, Maria Joselia; LIMA, Michelle Fernandes. O perfil do professor nos parâmetros em ação. Anais IX Congresso Nacional de Educação EDUCERE – III Encontro Sul Brasileiro de Psicopedagogia. Temática – Políticas e práticas educativas: desafios da aprendizagem. PUCPR, out.2009. https://www.youtube.com/watch?v=a5Ua7Xq9I6Y&t=812s https://www.youtube.com/watch?v=F4vYJijj53Y&t=928s
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