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FP104 ORGANIZAÇÃO E GESTAO DE CENTROS EDUCACIONAIS

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TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
1 
 
 
FP104: ORGANIZAÇÃO E GESTAO DE CENTROS EDUCACIONAIS
 
 
Curso : Mestrado em Educação Formação de Professores 
 
Professor Tutor: Nívea Nuñez 
 
Nome e sobrenome: Rosiane da Conceição Abreu 
 Hildelane Pereira Albuquerque 
 Márcia Gabrielle Carvalho Santiago 
 Rejane Vasconcelos P. da Silva 
 
 
 Código:BEFPMME4373499 
 BRFPMME4333729 
 BRFPMME4374623 
 BRFPMME4392144 
 
Grupo: 2021-06-PT 
Data: 30/06/2022 
 
 
 
 
“GESTÃO DEMOCRATICA: UM DESAFIO NO PROCESSO PEDAGÓGICO, EM 
 DESENVOLVIMENTO NOS CENTROS EDUCACIONAIS.”
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
 
2 
 
 
 
Sumário 
 
Introdução................................................................................................................................3 
 
Características Gerais da Instituição Educativa..................................................................4 
 
Organização dos Centros Educativos..................................................................................5 
 
Considerações Finais...........................................................................................................11 
 
Referências Bibliográficas...................................................................................................12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
 
3 
 
 
 
 GESTÃO DEMOCRATICA: UM DESAFIO NO PROCESSO PEDAGÓGICO, EM 
DESENVOLVIMENTO NOS CENTROS EDUCACIONAIS. 
 
Introdução 
 
As práticas pedagógicas desenvolvidas ao longo do século XX, recebem críticas e definem 
particularidades que também permeiam seus espaços escolares, naturalizando as dinâmicas que 
neles acontecem. Partindo das leituras de Dussel e Caruso (1999), e Costa e Rodrigues (2015), 
encontramos algumas particularidades que instituem a escola como um mecanismo de governo. 
São aspectos observados no trajeto diário da escola a organização e gestão, entre eles, 
encontramos: O fato das crianças permanecerem sentadas e atentas durantes longo período de 
tempo, aspecto ligado a disciplina e o controle do professor em sua sala de sala, Visão da escola 
como espaço necessário de crescimento e integração a controle sociais diversos, Escola como 
modelo e centro de transmissão massiva de cultura, Vinculo do Estado com o controle e direção 
da educação, O trabalho dos docentes convertida em objeto de regulação, ganha força e 
pedagogia, criando-se um campo de estudo pedagógico. Assim, todos esses acontecimentos mais 
relevantes, que marcam as dinâmicas sociais, econômicas, culturais, políticas, ideológicas, dos 
novos tempos, tem impactado diretamente na educação, como trata Dussel e Caruso (1999). 
Contudo, nosso Estudo de Caso, foi pesquisado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. 
Lenilto Alves, uma escola que trabalha com educação Básica do 1º ao 5º Ano do Ensino 
Fundamental, nossa pesquisa visa relatar o tipo de gestão, sua organização escolar e seu 
desempenho pedagógico. É sempre bom diferenciar, o estudo dessa questão, um aspecto 
científico - racional e um aspecto crítico de cunho sócio político. Até porque não é tão difícil para 
os futuros educadores fazerem essa diferenciação entre esses dois pontos de vistas. Visto que 
isso é um modelo mais comum da organização escolar. 
Um segundo aspecto é vê a organização escolar essencialmente como um sistema que reúne 
pessoa, importando a intencionalidade e as interações sociais que acontecem entre elas e o 
contexto social político. A organização escolar não seria uma coisa totalmente objetiva e funcional, 
que é um elemento negro a ser observado, porém uma criação social que é feita pelos professores, 
alunos, pais e integrantes da instituição. 
A gestão escolar é muito importante desde que a escola atenda a exigência da atual sociedade. 
Sendo que um dos grandes desafios para o gestor é envolver a comunidade em busca das suas 
metas para uma educação de qualidade motivar às pessoas para que participe também do 
processo ensino e aprendizagem. 
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
 
4 
 
 
 
Desta maneira observamos que a escola segui, uma Gestão Democrática, com um trabalho 
participativo, visando a participação de todos no processo democrático, na busca de atender as 
necessidades educacionais da comunidade escolar. 
1- CARACTERISTICA GERAIS DA INSTITUIÇÃO EDUCATIVA. 
O Espaço Escolar, e um campo democrático coletivo, onde se busca distribuir o conhecimento, 
com também contribuir de forma efetiva com desenvolvimento integral de todos os alunos. Com 
tudo a Organização escolar, não é um sistema totalmente objetivo e funcional, nem um elemento 
neutro a ser observado, mas uma construção social levada a sério por todos, que fazem parte do 
processo educativo; direção, equipe diretiva, coordenação, professores, alunos, pessoal 
administrativo, merendeiros, apoio pedagógico, apoio de serviços gerais, portaria, enfim todos que 
trabalham em cada instituição de ensino tem seu papel fundamental, para o bom andamento do 
processo Educacional. A nossa Escola Municipal Prof. Lenilto Alves, está localizada no Bairro do 
Jacintinho, parte alta da cidade de Maceió, que atente a várias comunidades e grotas do entorno, 
a escola. Conta com o apoio da associação de Moradores que visa melhoria para todos da 
comunidade, próximo a escola temos a Base Militar comunitária, vários pontos comerciais, igrejas 
de várias denominações, grupos culturais, étnicos e religiosos, os alunos utilizam vários 
transportes para chegarem na escola, temos também mais duas escola bem próxima a nossa 
escola , a Escola Katia Assunção e a Escola Lamenha Lins, que são nossos parceiros nos 
trabalhos desenvolvido em todo ano Letivo, trabalhamos no Regime Democrático, tendo em vista 
que a escola tem eleição para diretor de 3 em 3 anos, pois a gestão trabalha de forma coletiva, 
dentro do contexto ensino e aprendizagem, é feito com a colaboração, a participação e o apoio 
de todos os envolvidos no processo educacional, pensando para atender a comunidade local, 
como fala, Andre, (1991), A gestão escolar trabalha com a elaboração, execução e avaliação dos 
resultados. Um dos grandes desafios da gestão Democrática, é trabalhar envolvendo todos que 
fazem parte do processo, pois buscamos realizar metas, com uma educação de qualidade, com 
nível de aprovação favorável, incentivando a participação de todos respeitando as opiniões, 
sensibilizando a todos, a participar do processo educacional. Como trata Nogueira, (1999) A 
escola, é um espaço privilegiado para efetivação de mudanças, ao envolver a comunidade nas 
questões educativas, ressaltando o importante papel dos gestores neste processo para a 
educação, pois, é através dos gestores que será observado a escola e seus problemas na 
resolução dele neste processo. Com a nossa vivência de gestão Democrática, a gestão da escola 
pública luta pela melhoria da qualidade do ensino, como também no desempenho dos nossos 
educandos, partindo da visão na busca de uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais 
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
 
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fraterna. Em nosso Município, temos estudos específicos, para gestores, pois passamos por um 
Curso Específico para Formação de Gestores, é um curso muito importante para quem, deseja 
ser Gestor, é um desafio para o nosso sistema de ensino da educação básica. Ao longo, deste 
processo de estudo saímos do curso com uma visão maior sobre gestão, melhoria curricular, 
desenvolvimento dos vários métodos pedagógicos de ensino, com novas técnicas no trajeto da 
formação continuada para gestor, no período de 3 anos, em um trabalho em conjuntocom todos 
da escola a equipe diretiva, agente administrativo, professores, coordenadores, apoio pedagógico, 
equipe técnica, assistente social, psicólogo e todos da comunidade escola desenvolvem um 
trabalho em conjunto. Desta maneira, que segue o trabalho em nosso município, um modelo de 
Gestão Democrática, colaborativa com a dinâmica de distribuição de atividades, realizadas por 
todos em seus setores, integrantes no processo educacional, onde todos se encontram e 
trabalham interligados e articulados para que possamos atingir os objetivos e as metas 
estabelecidas pela gestão. Com tudo, uma gestão Democrática, trabalha com a participação de 
todos, na construção coletivo processo pedagógico, na organização escolar e no desenvolvimento 
do ensino aprendizagem, na busca da melhoria da qualidade do ensino e desenvolvendo do 
melhor conhecimento do aluno. Desta maneira, A gestão Democrática, tem a função de interagir 
com todos os setores da escola, para a realização das ações pedagógicas, culturais e sociais da 
escola, envolvendo todos os componentes do processo educativo, nossa escola atente a 
comunidade nos três turnos, com uma gestão democrática, baseada na participação de todos, 
com responsabilidade em seus setores, seguindo todas as orientações determinada pela 
Secretária Municipal de Educação. 
2- ORGANIZAÇÃO DOS CENTROS EDUCATIVOS 
A evolução de gestão deu-se em terrenos férteis, que contribuíram para um rico 
desenvolvimento conceitual, técnico e instrumental. Casassús (1998),identifica sete modelos ou 
Marcos conceituais de gestão: Normativo, prospectivo, estratégico, situacional, qualidade 
total, reengenharia e comunicacional. Para Luna (2007), são modelos cujas bases teóricas se 
encontram ainda em construção, pois são relativamente recentes seus estudos. 
 
Modelo Normativo 
No Modelo Normativo, seu impacto no âmbito educativo expressa a tendência ao crescimento 
quantitativo do sistema. E se expressa aqui uma visão linear do futuro, imaginado como único e 
certo, onde “O planejamento, então, consiste na aplicação de técnicas de projeção de presente 
até o futuro”. Cassassús (1998,p.7). 
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
 
6 
 
 
 
Modelo Prospectivo 
No Modelo prospectivo, “Também intervêm as imagens do futuro que se imprimem no presente 
e que, consequentemente, o orientam. Dessa maneira, o futuro é previsível através da construção 
de cenários” Casassús, (1998, p.7). 
Modelo Estratégico 
No Modelo estratégico, A construção de qualquer futuro exige normas que permitam planejar 
sua realização. Segundo Casassús (1998,p.8) as ditas normas permitem relacionar a organização 
com seu entorno. “ Mas, a estratégia possui tanto um caráter estratégico (normas) quanto técnico 
(meio para atingir o que se deseja). A gestão estratégica consiste na capacidade de articular os 
recursos que possui uma organização (humana, técnicos, materiais e financeiros)’’. 
Modelo Situacional 
No Modelo Situacional, reconhece não só o antagonismo dos interesses dos atores na 
sociedade, mas além do tema da viabilidade política se expõe o da viabilidade técnica, no trajeto 
até o objetivo ou futuro desejado Casassús, (1998,p.9). 
Modelo de Qualidade Total 
No Modelo de Qualidade Total, como consequência de implementação do modelo estratégico 
de planejamento inicia nos anos de 1990, a busca da qualidade total para a educação, Vázquez 
(et al., 2010). Assim, os resultados do processo educativo começam a ocupar o centro da atenção 
em termos de qualidade Casassús, (1998). Surgi as novas necessidades de evidenciar os 
resultados educativos, fazê-los mais transparentes, promovem o desenvolvimento dos sistemas 
encarregados de medir e avaliar a qualidade dos processos educativos. Casassús, (1998), 
Vázquez (et al.,2010). 
Modelo de Reengenharia 
 No Modelo de Reengenharia, se o modelo de qualidade total se enfoca na melhoria do que 
existe, na busca de sua limpeza e a diminuição dos desperdícios, a reengenharia se propõe a uma 
reformulação funcional e um redesenho radical dos processos educativos com via para obter um 
desempenho com melhorias impactantes Casassús, (1998). Proposta na década de noventa, 
parte do reconhecimento do caráter transformador dos contextos a partir de três aspectos de 
mudanças. 
Modelo Comunicacional 
No Modelo Comunicacional, nestas, os atos de fala constituem seus referentes de orientação. 
A partir desta perspectiva, “o redesenho organizacional supõe o manejo de destrezas 
comunicacionais no sentido de processos de comunicação que facilitam ou impedem que ocorram 
as ações desejadas. A gestão aparece como desenvolvimento de compromissos de ação obtidos 
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7 
 
 
 
de conversações para a ação”. Casassús, (1998,p12). Este modelo coloca a comunicação como 
uma função estratégica de uma organização assumida como um todo. Consequentemente, com 
o uso da comunicação se quebra a estrutura clássica persuasiva para estabelecer vínculos com o 
entorno imediato e seus atores. Villalobos (et al., 2008). A gestão a partir deste o modelo 
comunicacional, deverá envolver tanto a gestão estratégia, quanto a cultura, a identidade e a 
imagem corporativa. Com tudo a atividade educacional está intimamente ligada aos 
acontecimentos que moldam a sociedade. No Brasil, temos duas correntes que são: Tendências 
Pedagógicas Liberais e Progressistas; cada uma dessas correntes possuem pormenores que 
valorizam determinados cenários para a formação intelectual do indivíduo. A Corrente Liberal, 
prepara o aluno para o desenvolvimento das suas aptidões com vista no papel social que ele irá 
desempenhar futuramente; Já a Corrente Progressista prepara o aluno para desempenhar um 
papel socio- político ativo na sociedade, partindo da análise crítica da realidade social vivida pelo 
indivíduo. Na construção de uma gestão democrática na escola pública, entendemos que um novo 
modelo de abertura para a comunidade também é assegurado, legalmente, na Carta 
Constitucional de 1998, “Gestão democrática do ensino público, na forma da lei”, através do Art. 
206, Inciso VI. É garantido, também, na LDB, Lei 9.394/96, nos artigos 14 e 15, que destacam a 
autonomia institucional como importante forma de flexibilização da estrutura administrativa e 
pedagógica. 
Em síntese, os documentos oficiais da atualidade apontam regularmente para a necessidade 
de participação dos profissionais da educação e membros da comunidade tanto na administração 
escolar como na elaboração do Projeto Político Pedagógico de cada instituição. Analisando sob 
uma perspectiva histórica, o modelo de gestão da escola e os mecanismos de participação da 
comunidade atualmente, novas formas de trabalho, carregada de velhas concepções, mascaradas 
e maquiadas de supostas inovações, tendo a velha lógica do mercado como único determinante. 
Isso porque, as políticas educacionais, expressando o modelo assumido pelo Estado, 
operacionalizam-se, no interior da escola, a partir de determinadas formas de gestão. Hoje a 
escola necessita de uma visão nova, visão estratégica, sobretudo uma visão de futuro com 
sugestões, propostas de reformas estruturais e predial, que visam apresentar novos modelos para 
aumentar a eficiência e a eficácia do sistema de ensino, de maneira a superar as velhas 
concepções. 
Como dizem especialistas e educadores em educação: Paulo Freire, Emília Ferreiro, Carl 
Rogers são proposições que convergem para novos modelos de organização do ensino público, 
calcados em formas mais flexíveis, demonstrando as possibilidades de efetivar um processo 
democrático através da participação da comunidade escolar na gestão escolar com eficácia. 
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8 
 
 
 
Nesse sentido, deve ser incentivada a construção de um Projeto Político Pedagógico de forma 
a assegurar o envolvimento dos órgãos de decisão colegiada, principalmente da comunidade 
escolar, representantesde sala e as várias ações que serão contidas em nosso trabalho, nessa 
construção de forma coletiva. Nessa perspectiva, com a participação da comunidade, o processo 
escolar, terá grande fortalecimento na discussão sobre direitos e deveres no processo 
educacional. 
Muitos estudiosos da educação, como SAVIANI, LIBÂNEO, PAULO FREIRE, apontam a 
promoção da participação da comunidade escolar como necessária para a efetivação da educação 
democrática no âmbito educacional. A gestão participativa é um exercício democrático e um direito 
de cidadania, por isso implica deveres e responsabilidades. Assim, pode-se afirmar que o diretor 
ou gestor sozinho não conseguirá colocar em prática a gestão democrática, já que para que ela 
aconteça é necessário o empenho e a participação de todos que fazem parte do contexto escolar; 
para que a gestão verdadeiramente democrática se efetive é necessário adotar alguns 
mecanismos como: autonomia que consiste na ampliação no espaço de decisão, voltada para o 
fortalecimento da escola como organização social, comprometida com a sociedade, tendo como 
objetivo a melhoria da qualidade do ensino. E outros mecanismos como eleição de diretores, a 
ação do Projeto Político Pedagógico, o regimento e conselho escolar, a organização curricular, os 
recursos financeiros e o papel do gestor mediante as ações na escola. 
 Com tudo, a parceria entre a comunidade onde está inserida, a participação de pais na Escola, 
sem perder de vista a importância de junto com a Secretaria de Educação, tentar reverter esses 
problemas e para tentar solucionar essas dificuldades participativas e descentralizadas de 
administração dos recursos e das responsabilidades no campo educacional. 
Em nossas pesquisas, de acordo com os textos lidos de GADOTTI, SANTOS, LAKATOS e 
Heloísa LUCK, vimos, que a partir da década de 80 e principalmente atualmente, tem havido 
grande preocupação em relação aos processos de escolha de diretores escolares nos municípios 
e Estados brasileiros, o que vem estimulando um permanente questionamento sobre o papel da 
escola pública. 
Segundo Lück (2010, pg. 21), Uma forma de conceituar gestão, é vê-la como um processo de 
mobilização da competência e da energia de pessoas coletivamente organizadas para que, por 
sua participação ativa e competente, promovam a realização, o mais plenamente possível, dos 
objetivos de sua unidade de trabalho, no caso, os objetivos educacionais. 
O entendimento do conceito de gestão, portanto, por assentar-se sobre a maximização dos 
processos sociais como força e ímpeto para a promoção de mudanças, já pressupõe, em si, a 
ideia de participação, isto é, do trabalho associado e cooperativo de pessoas na análise de 
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
 
9 
 
 
 
situações, na tomada de decisão sobre seu encaminhamento e na ação sobre elas, em 
conjunto, a partir de objetivos, organizacionais, entendidos e abraçados por todos. 
O conceito de gestão, portanto, parte do pressuposto de que o êxito de uma organização social 
depende da mobilização da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho 
associado, mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva. Esta, 
aliás, é condição fundamental para que a educação se processe de forma efetiva no interior da 
escola, tendo em vista a complexidade e a importância de seus objetivos e processos’’. Luck, 
(2010, pg. 21). 
Entende-se que o trabalho educacional, por sua natureza, demanda um esforço compartilhado, 
realizado a partir de um trabalho coletivo e integrado dos membros de todos os segmentos das 
unidades de trabalho envolvidos. Todavia, Luck (2010), deixa claro que a participação, portanto, 
não é discussão, nem mera expressão de aval a decisões. É pelo compromisso e em nome da 
construção de uma sociedade democrática e da promoção de maior envolvimento das pessoas 
nas organizações sociais em que atuam com as quais se relacionam, favorece-se da realização 
de atividades que possibilitem e condicionem a participação. 
De acordo com Luck (2010), essas atividades, portanto, são previstas com um triplo 
objetivo: a) o de promover a construção coletiva das organizações, b) o de possibilitar a 
aprendizagem de habilidades de participação efetiva e concomitantemente, c) o de 
desenvolver o potencial de autonomia das pessoas e instituições. Daí a sua importância não 
apenas para a gestão educacional democrática, tal como proposta em lei, mas como condição 
para a vivência e aprendizagem democrática de todos os seus participantes, e em especial, seus 
alunos. Destaca Luck (2010), que a democracia efetiva da educação é promovida não apenas 
pela democratização da gestão da educação, conforme definido pela Constituição e pela Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96). 
O fundamental dessa democratização é o processo educacional e o ambiente escolar serem 
marcados pela mais alta qualidade, a fim de que todos os que buscam a educação desenvolvam 
os conhecimentos, as habilidades e as atitudes necessários para que possam participar de modo 
efetivo e consciente, da construção do tecido da sociedade, com qualidade de vida e 
desenvolvendo condições para o exercício da cidadania. 
Também expõe que há toda uma legislação educacional, definida pelos espaços parlamentares 
competentes, influenciados pelos movimentos sociais organizados, que pode ser acionada para 
favorecer a gestão democrática da escola básica e existência de Conselhos Escolares atuantes e 
participativos. Entre os princípios que devem nortear a educação escolar, segundo Luck (2010), 
contidos na nossa Carta Magna – a Constituição de 1988 –, em seu art. 206, assumidos no art. 3º 
TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 
 
10 
 
 
 
da Lei n. 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB), consta, explicitamente, 
a “gestão democrática do ensino público, na forma da Lei e da legislação dos sistemas de ensino” 
(inciso VIII do art. 3º da LDB). Trata-se de enfrentar o desafio de constituir uma gestão democrática 
que contribua efetivamente para o processo de construção de uma cidadania emancipadora, o 
que requer autonomia, participação, criação coletiva dos níveis de decisão e posicionamentos 
críticos que combatam a ideia burocrática de hierarquia. 
 Para tanto, é fundamental que a escola tenha a sua “filosofia político-pedagógica norteadora”, 
resultante, como já mencionado, de uma análise crítica da realidade nacional e local e expressa 
em um projeto político pedagógico que a caracterize em sua singularidade, permitindo um 
acompanhamento e avaliação contínuos por parte de todos os participantes das comunidades 
escolar (estudantes, pais, professores, funcionários e direção) e local (entidade e organizações da 
sociedade civil identificadas com o projeto da Escola). “Luck, (2010, pg. 21)”. A autonomia da 
escola para experienciar uma gestão participativa também está prevista no art. 17 da LDB, que 
afirma: “Os sistemas de ensino assegurarão as unidades escolares públicas de educação básica 
que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão 
financeira observada as normas gerais de direito financeiro público”. A LDB é mais precisa ainda, 
nesse sentido, no seu art. 14, quando afirma que: Os sistemas de ensino definiram as normas da 
gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades, 
conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração 
do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos 
escolares ou equivalentes. Segundo Luck (2010), cabe lembrar, ainda, a existência do Plano 
Nacional de Educação (PNE), aprovado como Lei n.10172, de 9 de janeiro de 2001. Esse Plano 
estabelece objetivos e prioridades que devem orientar as políticas públicas de educação no 
período de dez anos. Dentre os seus objetivos, destaca-se ademocratização da gestão do ensino 
público, salientando-se, mais uma vez, a participação dos profissionais da educação na 
elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em 
conselhos escolares ou equivalentes, bem como a descentralização da gestão educacional, com 
fortalecimento da autonomia da escola e garantia de participação da sociedade na gestão da 
escola e da educação. A tramitação da LDB e do PNE na Câmara dos Deputados e no Senado 
Federal foi objeto de disputa de interesses contraditórios dos grupos sociais organizados. Apesar 
das restrições as propostas resultantes do Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, a LDB 
e o PNE são instrumentos que dão respaldo legal as políticas concretas de fortalecimento da 
gestão democrática das escolas públicas. O importante, então, é utilizar esses instrumentos 
segundo uma visão de mundo compromissada com a construção de uma educação básica 
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11 
 
 
 
realmente cidadã. Como gestoras, pretendemos atuar como articuladoras e mediadoras dos 
segmentos internos e externos, em favor do desenvolvimento da escola, favorecendo o processo 
democrático por meio da criação de mecanismos que contribuam para a construção de uma 
sociedade mais justa e humanitária. 
A gestão democrática busca desenvolver um trabalho coletivo que possibilite a aproximação da 
comunidade ao convívio escolar, com a oferta do acesso à cultura, à tecnologia, à informação, 
para gerar consciências críticas, transformadoras, criadoras e democráticas. Nessa direção 
acreditamos que a Sociedade pressupõe uma convivência e atividade conjunta do homem, 
ordenada ou organizada conscientemente, como também partilha interesses entre os membros 
direcionados a um objetivo comum, ou seja, um grupo de pessoas com interesses comuns, que 
se organizam em torno de uma atividade, obedecendo a determinadas normas e regulamentos. 
Os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos os recursos necessários para atender às suas 
necessidades, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, 
em seu artigo 59, como também, avançar na questão do atendimento aos educandos com 
necessidades especiais, assegurando-lhes uma educação de qualidade. 
Sabemos que a educação é um “direito de todos” e acima de tudo, um ato de amor que contribui 
no despertar da consciência crítica e que desafia os protagonistas a assumirem seu destino, 
individual e coletivo. O gestor enquanto mediador de conflitos é aquele que avalia as pessoas, 
levando em consideração o conhecimento, a capacidade e o desejo de cada um, sendo referencial 
e dando exemplo, através de sua postura, comprometimento e ética, estimulando, demonstrando 
e verbalizando o sucesso de sua equipe e delegando responsabilidades de acordo com as 
habilidades e competências de cada pessoa. Com escuta das partes, o fortalecimento das 
pessoas envolvidas como parte da solução dos problemas, muda totalmente a forma de análise e 
de solução e aponta o caminho para a construção do respeito nas relações de trabalho baseadas 
nos conceitos do direito da cidadania para todos. Essa mediação pode acontecer por meio do 
diálogo constante, da investigação dos problemas, da busca de solução com participação dos 
segmentos da comunidade escolar e da criação de mecanismos mútuos de motivação no cotidiano 
escolar. 
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A instituição educacional deve ser um local prazeroso, democrático e agradável, principalmente 
humano, que o foco seja o ensino de qualidade e na direção de gestores competentes, 
compromissados com a aprendizagem dos educandos, tendo consideração e respeito as ideias 
da comunidade. Desta forma, devemos opinar continuamente a prática pedagógica 
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12 
 
 
 
simultaneamente com a proposta elaborada pois temos uma escola que está em constante 
elaboração e em mudança. E que cada um cumpra com seu papel, no geral buscando o sucesso 
em educação. 
Logo torna-se essencial quanto aceitável a construção de um projeto para a educação que leve 
em conta as necessidades, características e cultura do local. Dessa maneira, poderemos construir 
uma gestão democrática, em que os responsáveis envolvidos possam manifestar suas 
necessidades compartilhar seus saberes e mostrar comprometimento e participação na 
construção de opções que permitem as mudanças necessárias buscando respostas para uma 
qualidade educacional por meio da parceria com os que fazem a educação acontecer no cotidiano 
da escola. 
No trabalho, tivemos a oportunidade de estudar que o gestor escolar, executa várias tarefas no 
ambiente da organização da gestão da escola, necessitando que ele tenha aptidão múltiplas para 
desenvolver seu papel, além do dever do cargo que lhe requer e necessita ter a postura de um 
líder para que na prática aconteça como planejado. Sua comunicação deve ser aberta a conversa 
e através dele desenvolver uma relação mútuo de confiança. Concluímos, que a escola aparece 
como, um espaço complexo onde se entrelaçam dinâmicas diversas, se articulam fixações, 
mudanças, tradição/inovação, Repetição/criação, história/futuro, produção/construção de histórias 
pessoais, de práticas, experiências, vivencias, saberes, individuais e coletivos de sempre 
povoados de outros; espaço de relação de poder, Espaço de implicação e compromisso ético. É 
importante observar que, em cada momento histórico, a escola tem sido olhar “como...”Poderia 
parecer até ingênuo e cômodo , designar a escola a possibilidade de se ligar a alguma coisa, por 
exemplo, a escola é como a segunda casa, como uma família, como uma empresa, como uma 
organização, e assim por diante. Bem como a evolução dos modelos de gestão está matizado 
pelas mudanças nos contextos sociais e econômicos, interpretados primeiramente, nos setores 
empresariais, depois nos campos particulares em seguindo, na gestão pública, incluindo o campo 
educacional que é o nosso tema. 
A educação funde e atravessa os cimentos sobre os quais as pessoas projetaram a 
individualidade e a condição social, sem haver exclusão. Não importa quão difícil possa ser. “ A 
educação tem sempre que salvar uma coluna onde antes se olhava um caminho plano, ela tem 
que dar um pulo onde antes, ao parecer, poderia se limitar a um passo”, Vygotsky, (1995 ,p.150) 
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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