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Ana Luiza Cardoso – Pediatria 
ALEITAMENTO MATERNO 
FASES DO LEITE MATERNO 
o Colostro (3º - 5 ºd) 
- Aspecto mais amarelado; rico em vit A; rico em 
proteínas (IgA e albumina); rico em eletrólitos 
o Leite maduro (a partir do 10º dia) 
- Mais lactose e gordura 
o Durante a mamada: 
- Leite anterior: ralo e doce, com predomínio de 
proteínas do soro e lactose 
- Leite posterior: mais gordura à saciedade 
o Aleitamento materno exclusivo: quando a criança 
recebe somente leite materno 
o Aleitamento materno predominante: quando o 
lactente recebe, além do leite materno, água ou bebidas à 
base de água, como sucos de frutas ou chás, mas não recebe 
outro leite. 
o Aleitamento materno complementado: quando a 
criança recebe, além do leite materno, qualquer alimento 
sólido ou semissólido com a finalidade de complementá-lo, e 
não de substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, 
além do leite materno, outro tipo de leite, mas este não é 
considerado alimento complementar. 
o Aleitamento materno misto ou parcial: quando a 
criança recebe leite materno e outros tipos de leite. 
 
POSIÇÃO: 
o Bom apoio; 
o Cabeça e tronco no mesmo eixo 
o Corpo próximo ao da mae 
o Rosto de frente para a mama 
PEGA: 
o Boca bem aberta 
o Lábio inferior evertido 
o Aréola mais visível acima da boca 
o Queixo toca a mama 
SINAIS DE TÉCNICA INCORRETA: 
o Bochechas do bebê encovadas durante a sucção; 
o Ruídos da língua; 
o Mama muito esticada ou deformada durante a 
mamada; 
o Dor à amamentação. 
CONTRAINDICAÇÕES 
- Absolutas: 
o HIV 
o HTLV 
o Lactente que possui galactosemia 
- Situações Especiais 
o TUBERCULOSE 
- a mãe bacilífera deve amamentar com a utilização 
de máscara em ambiente arejado. Deve ser administrada 
medicação profilática (quimioprofilaxia primária) ao recém-
nascido (isoniazida ou rifampicina) e a vacinação com BCG não 
é feita inicialmente. Com três meses de vida, realiza-se o teste 
tuberculínico, para avaliar a possibilidade de infecção e 
adoecimento. Se o teste tuberculínico for não reator, o 
lactente não foi infectado, logo se interrompe o uso da 
quimioprofilaxia e vacina-se a criança com BCG. Se o teste 
tuberculínico for reator (≥ 5 mm), deve-se procurar por sinais 
de adoecimento, pois a criança, muito provavelmente, foi 
infectada. Se assintomática, o uso de isoniazida deve 
continuar por mais três meses ou da rifampicina por mais um 
mês e ser suspenso com seis meses de vida. 
o CMV 
- O citomegalovírus passa através do leite materno e 
pode infectar a criança durante a amamentação. Entretanto, 
como a infecção é assintomática e não deixa sequelas em 
recém-nascidos a termo, não há contraindicação ao 
aleitamento materno para esta população 
o HEPATITE B 
- não é contraindicado se a mãe é HbsAg positivo, 
uma vez que o maior risco de transmissão é intraparto. A 
conduta será a vacinação anti-hepatite B e aplicação de 
imunoglobulina específica nas primeiras 12 horas para o 
recém-nascido. 
o HEPATITE C 
- só deve ser preocupante se a mãe estiver na fase 
aguda; a criança deve ser amamentada, mas deve receber 
imunoglobulina humana padrão (0,02 a 0,04 ml/kg IM). A 
hepatite C não é uma contraindicação absoluta, pois o vírus 
não é transmitido pelo leite, mas sim por eventuais lesões 
sangrante 
o SARAMPO 
- A SBP indica que a amamentação é permitida após 
o isolamento da mãe nos primeiros quatro dias de doença. No 
período, o lactente recebe o leite materno ordenhado cru e 
também tem indicação de receber a imunoglobulina, se menor 
que seis meses 
o HERPES 
- está contraindicada apenas quando as vesículas 
herpéticas estiverem localizadas na mama 
o CHAGAS 
- O aleitamento será suspenso apenas na fase aguda 
da doença (alta parasitemia) OU se houver lesões sangrantes 
na pele do mamilo. 
o HANSENÍASE 
- Se a mãe está sob tratamento adequado, não existe 
qualquer contraindicação à amamentação, apenas ela deverá 
seguir orientações gerais como cuidado às secreções nasais, 
contato pele a pele e higiene de mãos. Apenas em uma 
situação o aleitamento materno deve ser adiado 
temporariamente: mães com hanseníase virchowiana (em que 
a transmissão do bacilo também pode acontecer pelo leite 
materno) não tratadas, ou tratadas com tempo inferior a três 
meses com sulfona ou três semanas com rifampicina não 
devem amamentar seus bebês até que o tratamento tenha 
completado o período mínimo necessário para controle da 
infecção. A vacinação está recomendada logo após o 
nascimento. 
Medicações de uso materno que contraindicam 
amamentação 
o Amiodarona 
o Anti-neoplasicos 
o Imunossupressores 
o Radiofármacos 
o Linezolida e Ganciclovir 
Ana Luiza Cardoso – Pediatria

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