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PLANEJAMENTO FAMILIAR


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PLANEJAMENTO FAMILIAR 
• Informações e meios para o casal determinar quando e quantos filhos desejam ter. Dispõe-se de métodos e técnicas com a 
finalidade de impedir que a relação sexual resulte em gravidez. 
• Aspectos que devem ser considerados durante a escolha do método: 
o Segurança. 
o Custo. 
o Facilidade de uso. 
o Escolha pessoal. 
SEGURANÇA 
• Índice de Pearl: falha do método em 12 meses de uso em 100 usuárias. 
• Segurança teórica x uso real (DIU X ACO). 
 
• O uso teórico é quando o uso do método é rigorosamente controlado nas pesquisas, já o uso real, é feito com estudo com a 
população sem controle, população real. Nota-se que há grande diferença em alguns métodos.
CUSTO X BENEFÍCIO 
• Custo inicial x custo total. 
• Custo x segurança. 
• Custo x reversibilidade. 
• Custo x acesso. 
FACILIDADE DE USO 
• Utilização contínua. 
• Utilização ocasional. 
• Contracepção de emergência. 
 
ESCOLHA PESSOAL 
• Aspectos culturais. 
• Aspectos religiosos. 
• Aspectos locais (acesso). 
• Aspectos familiares (ambiente 
familiar e paridade). 
CLASSIFICAÇÃO OMS 
• Método contraceptivo x condição clínica (critérios de elegibilidade): 
o Categoria 1: uso livre para o quadro. 
o Categoria 2: contraindicação relativa leve. 
o Categoria 3: contraindicação moderada. 
o Categoria 4: contraindicação absoluta. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS 
• Métodos comportamentais: 
o Coito interrompido (4/27). 
o Abstenção periódica – tabela (2 a 5/25). 
o Muco cervical. No período fértil, a mulher libera um muco, que pode ser analisado quando a paciente introduz o polegar e 
indicador dentro da vagina retira a secreção, se ela formar liga, deve-se evitar relações, se não formar, as relações estão 
liberadas, também é um método em desuso. 
o Curva de temperatura basal. Na ovulação a mulher aumenta sua temperatura em 0,5°C. Essa avaliação está em desuso. 
 
• Métodos de barreira: 
o Preservativo masculino (2/16): depende da colocação adequada, da qualidade do produto, é de uso único, colocação e 
remoção deve ser feita com o pênis ereto. O risco eventual é de alergia ao látex. 
o Preservativo feminino: ainda é pouco difundido, necessita dos mesmos cuidados com qualidade do masculino e é de uso 
único também. As desvantagens são: desconforto ao uso, mobilidade no coito, ruidoso, feio, redução de sensibilidade e é 
mais caro. 
o Espermicidas (18/29). 
o Diafragma (6/16): pouco acessível em nosso meio, predispõe vaginites e vaginoses. Não previne DSTs como AIDS, HPV, 
herpes, HVC, HVB entre outras. 
 
• Métodos hormonais: 
o Oral: combinados monofásicos, bifásicos, trifásicos e progestagênio puro. O mecanismo de ação é ação em feedback 
negativo no hipotálamo e hipófise resultando na queda de LH e FSH. Ações periféricas secundárias são (relevantes no 
resultado final): alteração do muco cervical, alteração da motilidade tubária e atrofia endometrial (redução na migração 
espermática e nidação). Os principais efeitos colaterais estrogênicos são: náuseas, aumento mamário e mastalgia, retenção 
hídrica e ganho de peso, leucorreia, aumento de miomas, tromboembolismo, AVC, hepatopatias (adenomas e 
hepatocarcinomas). Já os principais efeitos colaterais progestagênicos são: depressão, fadiga, diminuição da libido, acne e 
oleosidade da pele, mastalgia, alteração do perfil lipídico (aumento do LDL e diminuição do HDL) e alteração do 
metabolismo de carboidratos (diabetogênico). 
▪ Combinados: estrogênios (maioria contém Etinilestradiol, com novas formulações apresentando variações – valerato 
de estradiol, estretol e outras em desenvolvimento). 
▪ Progestágenos: derivados 17-OH progesterona (Ciproterona); Derivados 19-nortestosterona (Norestisterona, 
Norgestrel, Gestodene, Desogestrel); Derivados da espironolactona (Drospirenona). 
▪ Os progestagênicos puro são indicados quando se deve evitar efeitos estrogênicos, sendo a principal indicação 
quando a paciente está amamentando. É a escolha após os 40 anos em anticoncepção oral ou em tabagistas 
(principalmente após 35 anos). O uso é contínuo, sem intervalos entre as cartelas. Deve-se ter maior rigor durante o 
uso, principalmente no horário de tomada. 
o Injetável: os combinados são de uso mensais, já os progestagênicos puro são a cada 3 meses. Segue as mesmas indicações 
e complicações dos ACO. Há uma maior dificuldade de controle do uso e do ciclo. A indicação é intolerância digestiva ao 
ACO e usuárias problemáticas de ACO. 
o Implante subdérmico; Anéis vaginais; Adesivo transdérmico; Pílulas vaginais; 
• Métodos definitivos: 
o Laqueadura tubária e vasectomia são irreversíveis, os pacientes estão sujeitos aos riscos cirúrgicos e por isso é essencial o 
esclarecimento objetivo em linguagem acessível para paciente. Sequelas de longo prazo (mulheres = disfunção ovariana 
precoce??). 
• LARC (Long Acting Reversible Contraceptives): Implante e DIU. 
o Dispositivo intrauterino (DIU): 
▪ Atuais: cobre e hormonal. 
▪ Cobre: reação inflamatória endometrial, alteração da motilidade espermática. 
▪ Hormonal: 20ug/dia de Levonorgestrel (Mirena) ou Kyleena 17,5ug/dia de Levonorgestrel – atrofia endometrial, 
muco cervical hostil, possível inibição da ovulação, queda da menstruação em 2/3 usuárias. 
 
DIU – INDICAÇÕES CLASSE I – OMS: 
• Puerpério imediato (intracesárea ou até 48 horas) ou mais 
de 4 semanas. 
• Pós aborto no 1° trimestre (sem complicação). 
• Idade maior que 35 anos. 
• HAS, DM, tromboembolismo, cardiopatia isquêmica, 
cardiopatia valvar (sem complicação), hepatopatia, 
obesidade, epilepsia, dislipidemia, cefaleia, doenças da 
mama. 
• Antecedente de gestação ectópica. 
• Antecedente de DIP (com gestação normal posterior). 
• Adolescência. 
DIU – CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS CLASSES II E III – OMS: 
• Sangramento menstrual aumentado. 
• Puerpério entre 2 e 28 dias. 
• Comportamento de risco para DST. 
• AIDS. 
• Doenças trofoblástica recente (em seguimento pós-molar). 
• Anemia. 
• Miomas uterinos, endometriose, dismenorreia, vaginites. 
• Doenças valvar cardíaca com complicações. 
DIU – CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS CLASSE IV – OMS: 
• Gravidez confirmada ou suspeita. 
• Infecção pós-parto ou aborto recente. 
• DIP atual ou recente (< 3 meses), ou 
de repetição. 
• Cervicite purulenta. 
• Sangramento genital sem causa 
determinada. 
• Tuberculose pélvica. 
• Câncer genital ou pélvico. 
• Anomalias anatômicas da cavidade 
uterina. 
CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA 
• Método clássico: ACO DE 50ug de etinilestradiol e 250ug de levonorgestrel = 2cp de 12/12 horas (Evanor e Neovlar) – método 
de Yuzpe. 
• Uso atual: 750ug de levonorgestrel de 12/12 horas (Postinor e similares). 
• RU-486 (Mifeprostol): abortivo – antiprogestagênico.

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