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Resumo Sistema Respiratório

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@cura.radical 
Sistema respiratório 
O sistema respiratório é 
constituído pelo nariz, pela 
faringe, pela laringe, pela traqueia, 
pelos brônquios e pelos pulmões 
Funções 
- Possibilitar as trocas gasosas: 
ingestão de O2 para entregá-lo 
às células corporais e remoção 
do CO2 produzido pelas células 
do corpo; 
- Ajudar a regular o pH do 
sangue; 
- Conter receptores para o 
sentido do olfato, filtrar o ar 
inspirado, produzir sons vocais 
(fonação) e eliminar água e calor. 
Anatomia 
Suas partes podem ser 
classificadas de acordo com sua 
estrutura ou função. 
Estruturalmente, o aparelho 
respiratório é constituído por 
duas partes: (1) O sistema 
respiratório superior inclui o nariz, 
a cavidade nasal, a faringe e 
estruturas associadas; (2) o 
sistema respiratório inferior inclui 
a laringe, a traqueia, os brônquios 
e os pulmões. 
Funcionalmente, o sistema 
respiratório também é formado 
por duas partes. (1) A zona 
condutora consiste em várias 
cavidades e tubos 
interconectados (intrapulmonares 
e extrapulmonares). Estes 
incluem o nariz, a cavidade nasal, 
a faringe, a laringe, a traqueia, os 
brônquios, os bronquíolos e os 
bronquíolos terminais; sua função 
é filtrar, aquecer e umedecer o 
ar e conduzi-lo para os pulmões. 
(2) A zona respiratória consiste 
em tubos e tecidos nos pulmões 
onde ocorrem as trocas gasosas. 
Estes incluem os bronquíolos 
respiratórios, os ductos 
alveolares, os sacos alveolares e 
os alvéolos e são os principais 
locais de trocas gasosas entre o 
ar e o sangue. 
Nariz 
O nariz é um órgão especializado 
no sistema respiratório que 
consiste em uma parte externa 
visível e uma parte interna 
(intracraniana) chamada de 
cavidade nasal. 
A parte externa do nariz é a 
parte visível na face; consiste em 
uma estrutura de suporte 
constituída por osso e cartilagem 
hialina recoberta por músculo e 
pele e revestida por túnica 
mucosa. O frontal, os ossos nasais 
e as maxilas formam a estrutura 
óssea da parte externa do nariz. 
A estrutura cartilaginosa do nariz 
é formada por várias porções de 
cartilagem hialina ligadas entre si 
e a determinados ossos do 
crânio por tecido conjuntivo 
fibroso. Os componentes da 
estrutura cartilaginosa são a 
cartilagem do septo nasal, que 
forma a parte anterior do septo 
nasal; as cartilagens nasais 
acessórias inferiormente aos 
ossos nasais; e as cartilagens 
alares, que formam uma parte 
das paredes das narinas. Como é 
formada por cartilagem hialina 
maleável, a estrutura cartilaginosa 
do nariz é um pouco flexível. Na 
face inferior do nariz estão duas 
aberturas chamadas de narinas. 
 
 
As estruturas internas do nariz 
têm três funções: 
(1) aquecimento, umidificação e 
filtragem do influxo de ar; 
(2) detecção de estímulos 
olfatórios; 
(3) modificação das vibrações da 
fala à medida que elas passam 
pelas grandes e ocas câmaras de 
ressonância. A ressonância se 
refere a prolongar, amplificar ou 
modificar um som pela vibração. 
A cavidade nasal é um espaço 
grande na face anterior do crânio 
que se encontra inferiormente 
ao osso nasal e superiormente à 
cavidade oral; 
Uma estrutura vertical, o septo 
nasal, divide a cavidade nasal nos 
lados direito e esquerdo. A parte 
anterior do septo nasal é 
composta principalmente por 
cartilagem hialina; o restante é 
formado pelos ossos vômer, 
lâmina perpendicular do etmoide, 
maxila e palatinos. 
Anteriormente, a cavidade nasal 
se funde ao nariz; 
posteriormente, comunica-se 
com a faringe por meio de duas 
aberturas chamadas de cóanos. 
Ductos dos seios paranasais (que 
drenam muco) e os ductos 
lacrimonasais (que drenam 
lágrimas) também se abrem na 
cavidade nasal. 
Os seios paranasais são cavidades em 
determinados ossos cranianos e faciais 
revestidos por túnica mucosa que são 
contínuos com o revestimento da 
cavidade nasal. Os ossos do crânio 
que contêm seios paranasais são o 
frontal, o esfenoide, o etmoide e a 
maxila. Além de produzir muco, os 
seios paranasais servem como 
câmaras de ressonância para um som 
ao falar ou cantar. 
 
 
 
As paredes laterais da cavidade 
nasal são formadas pelos ossos 
etmoide, maxila, lacrimal, palatino 
e concha nasal inferior; o 
etmoide também forma o teto 
do nariz. Os palatinos e os 
processos palatinos da maxila, 
que juntos constituem o palato 
duro, formam o assoalho da 
cavidade nasal. 
As estruturas ósseas e 
cartilagíneas do nariz ajudam a 
manter o vestíbulo do nariz e a 
cavidade nasal pérvios, ou seja, 
desobstruídos. A cavidade nasal 
está dividida em uma parte 
respiratória inferior maior e um 
parte olfatória superior menor. 
A região respiratória é revestida 
por epitélio colunar 
pseudoestratificado ciliado com 
diversas células caliciformes, que 
é frequentemente chamada de 
epitélio respiratório. A parte 
anterior da cavidade nasal logo 
no interior das narinas, chamada 
de vestíbulo do nariz, é 
circundada por cartilagem; a 
parte superior da cavidade nasal 
é circundada por osso 
 
Quando o ar entra pelas narinas, 
passa primeiro pelo vestíbulo do 
nariz, que é revestido por pele 
contendo pelos grossos que 
filtram grandes partículas de 
poeira. Três conchas formadas 
por projeções das conchas nasais 
superior, média e inferior se 
estendem de cada parede lateral 
da cavidade nasal. Perto de 
alcançar o septo nasal, as 
conchas se subdividem em cada 
lado da cavidade nasal em várias 
estruturas semelhantes a 
cavernas – os meatos nasais 
superior, médio e inferior. 
Túnicas mucosas revestem a 
cavidade nasal e suas conchas. O 
arranjo das conchas e meatos 
aumenta a área de superfície da 
cavidade nasal e evita a 
desidratação por aprisionamento 
de gotículas de água durante a 
expiração. 
 
Conforme o ar inspirado circula 
pelas conchas e meatos, é 
aquecido pelo sangue nos 
capilares. 
O muco secretado pelas células 
caliciformes umedece o ar e 
retém as partículas de poeira. A 
drenagem do ducto lacrimonasal 
também ajuda a umedecer o ar 
e às vezes é assistida por 
secreções dos seios paranasais. 
Os cílios movem o muco e as 
partículas de poeira retidas em 
direção à faringe, onde podem 
ser engolidas ou cuspidas, 
removendo assim as partículas 
do sistema respiratório. 
As células receptoras olfatórias, 
as células de sustentação e as 
células basais se encontram na 
região respiratória, que está 
perto da concha nasal superior e 
septo adjacente. Essas células 
formam o epitélio olfatório. Este 
contém cílios, mas não há células 
caliciformes. 
Faringe 
É um tubo em forma de funil 
com aproximadamente 13 cm de 
comprimento que começa nos 
cóanos e se estende para o nível 
da cartilagem cricóidea, a 
cartilagem mais inferior da laringe. 
A faringe encontra-se 
discretamente posterior às 
cavidades nasal e oral, superior à 
laringe, e imediatamente anterior 
às vértebras cervicais. Sua 
parede é constituída por 
músculos esqueléticos e é 
revestida por túnica mucosa. 
Músculos esqueléticos relaxados 
ajudam a manter a faringe 
patente. A contração dos 
músculos esqueléticos auxilia na 
deglutição. A faringe atua como 
uma passagem para o ar e 
comida, fornece uma câmara de 
ressonância para os sons da fala 
e abriga as tonsilas, que 
participam das reações 
imunológicas contra invasores 
estranhos. 
A faringe pode ser dividida em 
três regiões anatômicas: 
(1) nasofaringe; 
(2) orofaringe; 
(3) laringofaringe. 
A parte superior da faringe, 
chamada de parte nasal da 
faringe, encontra-se posterior à 
cavidade nasal e se estende até 
o palato mole. O palato mole, que 
forma a porção posterior do céu 
da boca, é uma partição 
muscular em forma de arco 
entre as partes nasal e oral da 
faringe que é revestida por 
túnica mucosa. Há cinco 
aberturas na sua parede: dois 
cóanos, dois óstios que 
conduzem às tubas auditivas e a 
abertura paraa parte oral da 
faringe. A parede posterior 
também contém a tonsila 
faríngea. Por meio dos cóanos, a 
parte nasal da faringe recebe o 
ar da cavidade nasal, juntamente 
com o muco com pó. A parte 
nasal da faringe é revestida por 
epitélio colunar 
pseudoestratificado ciliado, e os 
cílios movem o muco para baixo 
em direção à parte mais inferior 
da faringe. A parte nasal da 
faringe também troca pequenos 
volumes de ar com as tubas 
auditivas para equalizar a pressão 
do ar entre a orelha média e a 
atmosfera. 
A porção intermédia da faringe, a 
parte oral da faringe, encontra-se 
posterior à cavidade oral e se 
estende desde o palato mole 
inferiormente até o nível do 
hioide. Ela tem apenas uma 
abertura para ela, a fauce, a 
abertura da boca. Esta porção da 
faringe tem funções respiratórias 
e digestórias, servindo como uma 
via comum para o ar, a comida e 
a bebida. Como a parte oral da 
faringe está sujeita à abrasão por 
partículas de alimentos, é 
revestida por epitélio escamoso 
estratificado não queratinizado. 
Dois pares de tonsilas, as tonsilas 
palatina e lingual, são encontradas 
na parte oral da faringe. 
 
A parte inferior da faringe, a 
parte laríngea da faringe começa 
no nível do hioide. Em sua 
extremidade inferior, se abre no 
esôfago (tubo alimentar) 
posteriormente e na laringe 
(pregas vocais) anteriormente. 
Como a parte oral da faringe, a 
parte laríngea da faringe é tanto 
uma via respiratória quanto 
digestória e é revestida por 
epitélio escamoso estratificado 
não queratinizado. 
Laringe 
Laringe é uma pequena conexão 
entre a parte laríngea da faringe 
e a traqueia. Encontra-se na linha 
média do pescoço anteriormente 
ao esôfago e às vértebras 
cervicais IV a VI. 
A parede da laringe é composta 
por nove fragmentos de 
cartilagem 
Três ocorrem isoladamente: 
➢ Cartilagem tireóidea; 
➢ Epiglote 
➢ Cartilagem cricóidea 
 
Três ocorrem em pares: 
➢ Cartilagens aritenóidea; 
➢ Cuneiforme; 
➢ Corniculada. 
Os músculos extrínsecos da 
laringe conectam as cartilagens a 
outras estruturas na garganta; os 
músculos intrínsecos conectam 
as cartilagens entre si. A cavidade 
da laringe é o espaço que se 
estende desde a entrada da 
laringe até a margem inferior da 
cartilagem cricóidea. 
A parte da cavidade da laringe 
acima das pregas vestibulares 
(cordas vocais falsas) é chamada 
de vestíbulo da laringe. A parte 
da cavidade da laringe abaixo das 
pregas vocais é chamada de 
cavidade infraglótica. 
A cartilagem tireóidea (pomo de 
Adão) consiste em duas lâminas 
fundidas de cartilagem hialina que 
formam a parede anterior da 
laringe e conferem a ela um 
formato triangular. 
A epiglote é um segmento 
grande de cartilagem elástica em 
forma de folha. se move para 
cima e para baixo como um 
alçapão. Durante a deglutição, a 
faringe e a laringe se movem 
para cima. A elevação da faringe 
amplia-a para receber alimentos 
ou bebidas; a elevação da laringe 
faz com que a epiglote se mova 
para baixo e cubra a glote, 
fechando-a. 
A glote é composta por um par 
de pregas de túnica mucosa, as 
pregas vocais (cordas vocais 
verdadeiras) na laringe, e o 
espaço entre elas é chamado de 
rima da glote. 
 
 
 
 
A cartilagem cricóidea é um anel 
de cartilagem hialina que forma a 
parede inferior da laringe. 
O par de cartilagens aritenóideas 
são segmentos triangulares 
formados principalmente por 
cartilagem hialina localizados na 
margem posterior superior da 
cartilagem cricóidea. 
O par de cartilagens corniculadas, 
peças em forma de chifre de 
cartilagem elástica, está localizado 
no ápice de cada cartilagem 
aritenóidea. 
O par de cartilagens cuneiformes, 
cartilagens elásticas em forma de 
taco anteriores às cartilagens 
corniculadas, apoia as pregas 
vocais e as faces laterais da 
epiglote. 
A túnica mucosa da laringe forma 
dois pares de pregas um par 
superior chamado de pregas 
vestibulares (cordas vocais falsas) 
e um par inferior chamado de 
pregas vocais (cordas vocais 
verdadeiras). O espaço entre as 
pregas vestibulares é conhecido 
como rima do vestíbulo. O 
ventrículo da laringe é uma 
expansão lateral da parte média 
da cavidade da laringe inferior às 
pregas vestibulares e superior às 
pregas vocais. Embora as pregas 
vestibulares não atuem na 
produção da voz, têm outras 
funções importantes. Quando elas 
estão unidas, atuam no prender a 
respiração contra a pressão na 
cavidade torácica, como pode 
ocorrer quando uma pessoa faz 
força para levantar um objeto 
pesado. 
As pregas vocais são as 
principais estruturas envolvidas na 
produção da voz. 
O ar que passa pela laringe vibra 
as pregas e produz som 
(fonação) pela criação de ondas 
de som na coluna de ar na 
faringe, no nariz e na boca. A 
variação do tom do som está 
relacionada com a tensão nas 
pregas vocais. Quanto maior a 
pressão do ar, mais alto o som 
produzido pela vibração das 
pregas vocais. 
 
 
Traqueia 
A traqueia é uma via tubular para 
o ar com aproximadamente 12 
cm de comprimento e 2,5 cm 
de diâmetro. Está localizada 
anteriormente ao esôfago e se 
estende desde a laringe até a 
margem superior da vértebra 
TV, onde se divide em brônquios 
primários direito e esquerdo. 
As camadas da parede da 
traqueia, da profunda à 
superficial, são a (1) túnica 
mucosa, (2) tela submucosa, (3) 
cartilagem hialina e (4) túnica 
adventícia (composta de tecido 
conjuntivo areolar). 
A túnica mucosa da traqueia 
consiste em uma camada de 
epitélio colunar 
pseudoestratificado ciliado e uma 
camada subjacente de lâmina 
própria que contém fibras 
elásticas e reticulares. Ela oferece 
a mesma proteção contra poeira 
que a túnica que reveste a 
cavidade nasal e a laringe. A tela 
submucosa consiste em tecido 
conjuntivo areolar que contém 
glândulas seromucosas e seus 
ductos. 
 
Os 16 a 20 anéis horizontais 
incompletos de cartilagem hialina 
se assemelham à letra C, estão 
empilhados uns sobre os outros 
e estão ligados por tecido 
conjuntivo denso. A parte aberta 
de cada anel de cartilagem em 
formato de C está voltada 
posteriormente em direção ao 
esôfago e é cruzada por uma 
membrana fibromuscular. Nessa 
membrana estão fibras 
musculares lisas transversais – 
chamadas músculo traqueal – e 
tecido conjuntivo elástico, que 
possibilita que o diâmetro da 
traqueia mude sutilmente durante 
a inspiração e a expiração; isso é 
importante para manter o fluxo 
de ar eficiente. Os sólidos anéis 
de cartilagem em formato de C 
fornecem um suporte 
semirrígido para manter a 
desobstrução de modo que a 
parede traqueal não colapse para 
dentro (especialmente durante a 
inspiração) obstruindo a 
passagem de ar. A túnica 
adventícia da traqueia é 
composta por tecido conjuntivo 
areolar que une a traqueia aos 
tecidos circunvizinhos. 
Brônquios 
Na margem superior da vértebra 
TV, a traqueia se divide em um 
brônquio principal direito, que vai 
para o pulmão direito, e um 
brônquio principal esquerdo, que 
vai para o pulmão esquerdo. 
O brônquio principal direito é 
mais vertical, mais curto e mais 
largo do que o esquerdo. Como 
resultado, um objeto aspirado 
tem maior probabilidade de 
entrar e se alojar no brônquio 
principal direito do que no 
esquerdo. Tal como a traqueia, 
os brônquios principais contêm 
anéis incompletos de cartilagem 
e são revestidos por epitélio 
colunar pseudoestratificado ciliado. 
No ponto em que a traqueia se 
divide em brônquios principais 
direito e esquerdo – Carina. A 
túnica mucosa da carina é uma 
das áreas mais sensíveis de toda 
a laringe e traqueia para 
desencadear um reflexo da tosse. 
Ao entrar nos pulmões, o 
brônquio principal se divide 
formando brônquios menores – 
os brônquios lobares, uma para 
cada lobo do pulmão. (O pulmão 
direito tem três lobos, o pulmão 
esquerdo tem dois.) Os brônquioslobares continuam ramificando-se, 
formando brônquios ainda 
menores, chamados brônquios 
segmentares, que irrigam 
segmentos broncopulmonares 
específicos dentro dos lobos. Os 
brônquios segmentares então se 
dividem em bronquíolos. Os 
bronquíolos também se 
ramificam repetidamente e o 
menor dos ramos ramifica-se em 
tubos ainda menores chamados 
bronquíolos terminais. 
Estes bronquíolos contêm células 
exócrinas bronquiolares, células 
colunares não ciliadas intercaladas 
entre as células epiteliais. As 
células exócrinas bronquiolares 
podem proteger contra os 
efeitos nocivos de toxinas 
inaladas e substâncias 
cancerígenas, produzem 
surfactante e funcionam como 
célulastronco, que dão origem a 
várias células do epitélio. 
Os bronquíolos terminais 
representam o fim da zona de 
condução do sistema respiratório. 
Esta extensa ramificação da 
traqueia até os bronquíolos 
terminais se assemelha a uma 
árvore invertida e é comumente 
chamada árvore bronquial. 
 
 
 
Pulmões 
Os pulmões são órgãos cônicos 
pareados na cavidade torácica, 
são separados um do outro pelo 
coração e por outras estruturas 
do mediastino, que dividem a 
cavidade torácica em duas 
câmaras anatomicamente 
distintas. 
Cada pulmão é fechado e 
protegido por uma túnica serosa 
de camada dupla chamada pleura. 
A camada superficial, chamada de 
pleura parietal, reveste a parede 
da cavidade torácica; a camada 
profunda, a pleura visceral, 
recobre os pulmões 
propriamente ditos Entre a 
pleura visceral e a pleura parietal 
há um pequeno espaço, a 
cavidade pleural, que contém um 
pequeno volume de líquido 
lubrificante que é secretado pelas 
membranas. Este líquido pleural 
reduz o atrito entre as 
membranas, o que lhes possibilita 
deslizar facilmente uma sobre a 
outra durante a respiração. O 
líquido pleural também faz com 
que as duas membranas adiram 
uma à outra um fenômeno 
chamado de tensão superficial. 
Cavidades pleurais separadas 
circundam os pulmões esquerdo 
e direito. 
Os pulmões se estendem desde 
o diafragma até a região 
discretamente superior às 
clavículas e encontra-se contra as 
costelas anterior e 
posteriormente. A larga parte 
inferior do pulmão, a base, é 
côncava e se encaixa sobre a 
zona convexa do diafragma. A 
parte superior estreita do pulmão 
é o ápice. A superfície do 
pulmão apoiada sobre as 
costelas, a face costal, coincide 
com a curvatura arredondada das 
costelas. A face mediastinal 
(medial) de cada pulmão contém 
uma região, o hilo do pulmão, 
por meio da qual os brônquios, 
os vasos sanguíneos pulmonares, 
os vasos 
linfáticos e os nervos entram e 
saem (Figura 23.9E). Estas 
estruturas são mantidas unidas 
pela pleura e tecido conjuntivo e 
constituem a raiz do pulmão. 
Medialmente, o pulmão esquerdo 
também contém uma 
concavidade, a incisura cardíaca, 
em que o vértice do coração se 
encontra. Em razão do espaço 
ocupado pelo coração, o pulmão 
esquerdo é aproximadamente 
10% menor do que o pulmão 
direito. 
Embora o pulmão direito seja 
mais espesso e mais largo, é 
também um pouco mais curto 
do que o pulmão esquerdo, 
porque o diafragma é maior no 
lado direito, acomodando o fígado 
que se encontra inferiormente a 
ele. 
Uma ou duas fissuras dividem 
cada pulmão em lobos. Ambos 
os pulmões têm uma fissura 
oblíqua, que se estende inferior e 
anteriormente; o pulmão direito 
tem também uma fissura, a 
fissura horizontal do pulmão 
direito. A fissura oblíqua no 
pulmão esquerdo separa o lobo 
superior do lobo inferior. No 
pulmão direito, a parte superior 
da fissura oblíqua separa o lobo 
superior do lobo inferior; a parte 
inferior da fissura oblíqua separa 
o lobo inferior do lobo médio, 
que é limitado superiormente 
pela fissura horizontal. Cada lobo 
recebe seu próprio brônquio 
lobar. Assim, o brônquio principal 
direito dá origem a três 
brônquios lobares chamados 
brônquios lobares superior, médio 
e inferior; o brônquio principal 
esquerdo dá origem aos 
brônquios lobares superior e 
inferior. No pulmão, os brônquios 
lobares dão origem aos 
brônquios segmentares, que são 
constantes tanto em origem 
quanto em distribuição – existem 
10 brônquios segmentares em 
cada pulmão. O segmento de 
tecido pulmonar que cada 
brônquio segmentar supre é 
chamado segmento 
broncopulmonar 
Cada segmento broncopulmonar 
dos pulmões tem muitos 
pequenos compartimentos, 
chamados lóbulos; cada lóbulo é 
envolvido por tecido conjuntivo 
elástico e contém um vaso 
linfático, uma arteríola, uma 
vênula e uma ramificação de um 
bronquíolo terminal. Os 
bronquíolos terminais subdividem-
se em ramos microscópicos 
chamados bronquíolos 
respiratórios. Eles também tem 
alvéolos ramificando-se de suas 
paredes. Os alvéolos participam 
das trocas gasosas; portanto, os 
bronquíolos respiratórios iniciam a 
zona respiratória do sistema 
respiratório. Conforme os 
bronquíolos respiratórios 
penetram mais profundamente 
nos pulmões, o revestimento 
epitelial passa de cúbico simples 
para escamoso simples. Os 
bronquíolos respiratórios por sua 
vez se subdividem em vários (2 
a 11) ductos alveolares, que 
consistem em epitélio escamoso 
simples. As vias respiratórias da 
traqueia aos ductos alveolares 
contêm aproximadamente 25 
ordens de ramificação; a 
ramificação da traqueia em 
brônquios primários é chamada 
de ramificação de primeira 
ordem; aquela dos brônquios 
principais em brônquios lobares é 
chamada ramificação de segunda 
ordem, e assim por diante até os 
ductos alveolares. 
 
 
 
 
 
 
Alvéolos 
Em torno da circunferência dos 
ductos alveolares estão diversos 
alvéolos e sacos alveolares. Um 
alvéolo é uma evaginação em 
formato de taça revestida por 
epitélio escamoso simples e 
apoiada por uma membrana basal 
fina e elástica; um saco alveolar é 
constituído por dois ou mais 
alvéolos que compartilham uma 
abertura comum. As paredes dos 
alvéolos são formadas por dois 
tipos de células epiteliais 
alveolares. 
 As células alveolares do tipo I 
(epiteliais escamosas pulmonares), 
mais numerosas, são células 
epiteliais escamosas simples que 
formam um revestimento quase 
contínuo da parede alveolar. As 
células alveolares do tipo II, 
também chamadas células 
septais, existem em menor 
número e são encontradas entre 
as células alveolares do tipo I. As 
finas células alveolares do tipo I 
são os principais locais de trocas 
gasosas. As células alveolares do 
tipo II, células epiteliais 
arredondadas ou cúbicas com 
superfícies livres contendo 
microvilosidades, secretam líquido 
alveolar, o que mantém úmida a 
superfície entre as células e o ar. 
Incluído no líquido alveolar está o 
surfactante, uma complexa 
mistura de fosfolipídios e 
lipoproteínas. O surfactante reduz 
a tensão superficial do líquido 
alveolar, o que diminui a 
tendência de colabamento dos 
alvéolos e, assim, mantém a sua 
perviedade. 
Associados à parede alveolar 
estão os macrófagos alveolares, 
que removem partículas finas de 
poeira e outros detritos dos 
espaços alveolares. Também são 
encontrados fibroblastos, que 
produzem fibras reticulares e 
elásticas. Subjacente à camada 
de células alveolares do tipo I 
está uma membrana basal 
elástica. Na face externa dos 
alvéolos, as arteríolas e vênulas 
do lóbulo se dispersam em uma 
rede de capilares sanguíneos que 
consistem em uma camada única 
de células endoteliais e 
membrana basal. 
A troca de O2 e CO2 entre os 
alvéolos nos pulmões e o sangue 
se dá por difusão através das 
paredes alveolares e capilares, 
que juntos formam a membrana 
respiratória. Estendendo-se do 
alvéolo ao plasma sanguíneo, a 
membrana respiratória é 
composta por quatro camadas 
 
➢ Uma camada de células alveolares 
dos tipos I e II, e macrófagos 
alveolares associados que 
constituem a parede alveolar.➢ Uma membrana basal epitelial 
subjacente à parede alveolar. 
 
➢ Uma membrana basal capilar que 
muitas vezes está fundida à 
membrana basal epitelial. 
 
➢ O endotélio capilar. 
 
Apesar de ter várias camadas, a 
membrana respiratória é muito 
fina – tem somente 0,5 µm de 
espessura, aproximadamente 1/16 
do diâmetro de um eritrócito – 
para possibilitar a rápida difusão 
dos gases. Estima-se que os 
pulmões contenham 300 milhões 
de alvéolos, proporcionando uma 
imensa área de superfície de 70 
m2 para as trocas gasosas. 
 
 
 
 
 
 
Ventilação Pulmonar 
O processo de troca gasosa no 
corpo, chamado de respiração, 
tem três passos básicos: 
- A ventilação pulmonar, ou 
respiração, é a inspiração 
(inalação) e expiração (exalação) 
do ar e envolve a troca de ar 
entre a atmosfera e os alvéolos 
dos pulmões. 
Na ventilação pulmonar, o ar flui 
entre a atmosfera e os alvéolos 
dos pulmões em decorrência das 
diferenças de pressão alternadas 
produzidas pela contração e pelo 
relaxamento dos músculos 
respiratórios. A taxa de fluxo de 
ar e o esforço necessário para a 
respiração também são 
influenciados pela tensão 
superficial alveolar, complacência 
dos pulmões e resistência das 
vias respiratórias. 
- A respiração externa 
(pulmonar) é a troca de gases 
entre os alvéolos dos pulmões e 
o sangue nos capilares 
pulmonares através da 
membrana respiratória. Neste 
processo, o sangue capilar 
pulmonar ganha O2 e perde 
CO2. 
- Respiração interna (tecidual) é a 
troca de gases entre o sangue 
nos capilares sistêmicos e as 
células teciduais. Nesta etapa, o 
sangue perde O2 e ganha CO2. 
Dentro das células, as reações 
metabólicas que consomem O2 
e liberam CO2 durante a 
produção de ATP são 
denominadas respiração celular. 
Mudanças de pressão 
durante a ventilação 
pulmonar 
O ar se move para dentro dos 
pulmões quando a pressão de ar 
intrapulmonar é menor do que 
na atmosfera. O ar se move para 
fora dos pulmões quando a 
pressão de ar intrapulmonar é 
maior do que a pressão do ar na 
atmosfera. 
Inspiração 
Pouco antes de cada inspiração, 
a pressão do ar dentro dos 
pulmões é igual à pressão do ar 
na atmosfera, que ao nível do 
mar é de aproximadamente 760 
milímetros de mercúrio (mmHg), 
ou 1 atmosfera (atm). Para o ar 
fluir para os pulmões, a pressão 
intra-alveolar tem de se tornar 
mais baixa do que a pressão 
atmosférica. Esta condição é 
alcançada aumentando o 
tamanho dos pulmões. 
O primeiro passo na expansão 
dos pulmões durante a inspiração 
tranquila normal envolve a 
contração do principal músculo 
inspiratório, o diafragma, com a 
resistência dos intercostais 
externos 
 
 
O músculo mais importante da 
inspiração é o diafragma, um 
músculo esquelético em formato 
de cúpula que forma o assoalho 
da cavidade torácica. 
A contração do diafragma faz 
com que ele se achate, 
abaixando a sua cúpula. Isto 
aumenta o diâmetro vertical da 
cavidade torácica. 
A contração do diafragma é 
responsável por 
aproximadamente 75% do ar 
que entra nos pulmões durante a 
respiração tranquila. 
Os próximos músculos mais 
importantes à inspiração são os 
intercostais externos. Quando 
estes músculos se contraem, 
eles elevam as costelas. Como 
resultado, há aumento nos 
diâmetros anteroposterior e 
lateral da cavidade torácica. A 
contração dos intercostais 
externos é responsável por 
aproximadamente 25% do ar 
que entra nos pulmões durante a 
respiração tranquila normal. 
Durante inspirações profundas e 
forçadas, os músculos acessórios 
da inspiração também atuam no 
aumento do tamanho da 
cavidade torácica. 
Os músculos são assim 
chamados porque têm pouca 
contribuição, se é que têm 
alguma, durante a inspiração 
tranquila normal, mas durante o 
exercício ou ventilação forçada 
podem se contrair 
vigorosamente. Os músculos 
acessórios da inspiração incluem 
os músculos 
esternocleidomastóideos, que 
elevam o esterno; os músculos 
escalenos, que elevam as duas 
primeiras costelas; e o músculo 
peitoral menor, que eleva as 
costelas III a V. Como tanto a 
inspiração tranquila normal quanto 
a inspiração durante o exercício 
ou ventilação forçada envolvem 
a contração muscular, o 
processo de inspiração é dito 
ativo. 
Expiração 
É também decorrente de um 
gradiente de pressão, mas neste 
caso o gradiente é no sentido 
oposto: a pressão nos pulmões é 
maior do que a pressão 
atmosférica. A expiração normal 
durante a respiração tranquila, ao 
contrário da inspiração, é um 
processo passivo, pois não há 
contrações musculares 
envolvidas. Em vez disso, a 
expiração resulta da retração 
elástica da parede torácica e dos 
pulmões, sendo que ambos têm 
uma tendência natural de 
retornar à posição inicial depois 
de terem sido distendidos. Duas 
forças dirigidas para dentro 
contribuem para a retração 
elástica: (1) a retração das fibras 
elásticas que foram distendidas 
durante a inspiração e (2) a força 
para dentro da tensão superficial 
decorrente da película de líquido 
alveolar. 
A expiração começa quando a 
musculatura inspiratória relaxa. À 
medida que o diafragma relaxa, 
sua cúpula se move 
superiormente, graças a sua 
elasticidade. Conforme os 
músculos intercostais externos 
relaxam, as costelas são 
deprimidas. Estes movimentos 
reduzem os diâmetros vertical, 
lateral e anteroposterior da 
cavidade torácica, o que diminui o 
volume do pulmão. Por sua vez, 
a pressão alveolar aumenta. O ar 
então flui da área de pressão 
mais elevada nos alvéolos para a 
área de pressão mais baixa na 
atmosfera. 
A expiração torna-se ativa 
apenas durante a respiração 
forçada, como ocorre ao tocar 
um instrumento de sopro ou 
durante o exercício. Nestes 
momentos, os músculos 
expiratórios abdominais e 
intercostais internos se contraem, 
o que aumenta a pressão nas 
regiões abdominal e torácica. A 
contração dos músculos 
abdominais move as costelas 
inferiores para baixo e comprime 
as vísceras abdominais, forçando 
assim o diafragma superiormente. 
A contração dos músculos 
intercostais internos, que se 
estendem inferior e 
posteriormente entre costelas 
adjacentes, puxa as costelas 
inferiormente. Embora a pressão 
pleural seja sempre menor do 
que a pressão alveolar, pode 
exceder brevemente a pressão 
atmosférica durante uma 
expiração forçada, como durante 
a tosse. 
OBS: 
Outros três fatores afetam a taxa de 
fluxo de ar e a facilidade da ventilação 
pulmonar: 
- A tensão superficial do líquido 
alveolar; 
- A complacência dos pulmões; 
- A resistência das vias respiratórias. 
Volumes e capacidades 
pulmonares 
 
➢ Volumes 
 
• Volume Corrente (VC) - É a 
quantidade de ar que entra nos 
pulmões na inspiração ou a 
quantidade de ar que sai dos 
pulmões na expiração, esse valor 
é, em média, de 500 mL. 
 
• A ventilação minuto (VM) – o 
volume total de ar inspirado e 
expirado a cada minuto – é dada 
pela frequência respiratória 
multiplicada pelo volume 
corrente: 
VM = 12 ciclos/min × 500 
ml/respiração = 6 l/min 
• Em um adulto típico, 
aproximadamente 70% do 
volume corrente (350 ml) 
alcança efetivamente a zona 
respiratória do sistema 
respiratório – bronquíolos 
respiratórios, ductos alveolares, 
sacos alveolares e alvéolos – e 
participa na respiração externa. 
Os outros 30% (150 ml) 
permanecem nas vias 
respiratórias de condução do 
nariz, faringe, laringe, traqueia, 
brônquios, bronquíolos e 
bronquíolos terminais. 
Coletivamente, as vias 
respiratórias de condução com ar 
que não é submetido à troca 
respiratória são conhecidas como 
espaço morto anatômico 
• Taxa de ventilação alveolar é o 
volume de ar por minuto que 
efetivamente alcança a zona 
respiratória. No exemplo dado, a 
taxa de ventilação alveolar seria 
de: 
350 ml/respiração × 12 incursões 
respiratórias/min = 4.200 ml/min.• Volume de Reserva Inspiratório 
(VRI) - É a quantidade de ar que 
pode ser inspirada sobre e além 
do volume corrente normal, esse 
volume equivale a 1500 mL. 
• Volume de Reserva Expiratório 
(VRE) - É a quantidade extra de 
ar que pode ser expirado sobre 
e além do volume corrente 
normal, esse volume equivale até 
2500 mL. 
• Volume Residual (VR) - É a 
quantidade de ar que ainda 
permanece nos pulmões após 
uma expiração forçada, esse 
volume é em torno de 1500 mL 
e só pode ser medido através da 
pletismografia. 
 
➢ Capacidades 
 
• As capacidades pulmonares 
correspondem a soma de dois 
ou mais volumes pulmonares. 
• Capacidade Vital – É a soma 
do volume corrente, volume de 
reserva inspiratório e volume de 
reserva expiratório, equivalendo a 
aproximadamente 4500 mL. 
• Capacidade Inspiratória - É a 
soma dos volumes corrente mais 
o volume de reserva inspiratório, 
equivalendo a aproximadamente 
2000 mL. 
• Capacidade Pulmonar Total – É 
a soma de todos os volumes, ou 
seja, o volume corrente, volume 
de reserva inspiratório, volume 
de reserva expiratório e o 
volume residual, equivalendo a 
aproximadamente 6000 mL. 
• Capacidade Residual Funcional - 
É a soma do volume corrente 
mais o volume de reserva 
expiratório, esse valor equivale a 
3000 mL. 
 
Trocas gasosas 
A respiração externa ou troca 
gasosa pulmonar é a difusão do 
O2 do ar nos alvéolos 
pulmonares 
para o sangue dos capilares 
pulmonares e a difusão do CO2 
na direção oposta. 
A respiração externa nos 
pulmões converte o sangue 
venoso (discretamente depletado 
de O2) que vem do lado direito 
do coração em sangue 
oxigenado (saturado com O2) 
que retorna para o lado 
esquerdo do coração 
A troca de O2 e CO2 entre os 
capilares sistêmicos e as células 
teciduais é chamada de 
respiração interna ou trocas 
gasosas sistêmicas. Conforme o 
O2 deixa a corrente sanguínea, o 
sangue oxigenado é convertido 
em sangue venoso. Ao contrário 
da respiração externa, que 
ocorre somente nos pulmões, a 
respiração interna ocorre nos 
tecidos de todo o corpo. 
 
 
Controle da respiração 
• Área de ritmicidade medular no 
bulbo. 
 
 
 
• Área pneumotáxica. 
Localizada na parte superior da 
ponte, transmite impulsos 
inibitórios para a área inspiratória. 
A principal função dela é desligar 
a área inspiratória antes que os 
pulmões fiquem muito cheios de 
ar. Esses impulsos têm, então, a 
finalidade de diminuir a duração 
da inspiração, enquanto a área 
pneumotáxica estiver mais ativa, 
a frequência da respiração será 
mais rápida. 
• Área apnêustica 
A área apnêustica está localizada 
na parte inferior da ponte, essa 
área vai enviar sinais ativando e 
prolongando a inspiração, 
resultando em uma inspiração 
longa e intensa. Quando a área 
pneumotáxica está ativa, os sinais 
da área apnêustica são anulados.

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